Curso Básico de Astrologia - IPA

Preliminares Históricas

Há séculos as estrelas contemplam os homens das alturas do firmamento, como vigias iluminadas pelas eternas fontes de seu destino; e, da mesma forma que naquele dia em que recebeu de seu Criador os olhos para poder contemplá–las, o homem eleva sua vista até eles, apesar dessa visão embargar–lhe as profundezas da alma. Nem os descobrimentos da Ciência, que aspira a criar em laboratório, homens artificiais, nem a Técnica que às vezes perturba a paz terrena, nem a indiferença dos incultos, nem a crítica dos séculos conseguirem e tampouco conseguirão dissuadir o homem desta visão inegável do mundo, como jamais ele, homem, desistira de buscar nela e origem de seu ser.

Eis porque o homem da Antiguidade, entre temeroso e admirado, iniciou a adoração dos astros (astrolatria). E, em consequência de observação direta, constatou que alguns se distinguiam dos outros por terem movimento (isto visto por observação visual). Daí a primeira verificação de que alguns eram fixos e outros eram errantes ou móveis (estrelas e planetas). Certamente foi nesta ocasião que se firmou a crença do papel decisivo que os astros desempenham na vida humana, isso porque os observadores mais perspicazes, depois de longos anos, notarem que certas posições astrais se repetiam simultaneamente com acontecimentos mundanos, como já haviam observado no passado. Eis porque a astrologia, como todas as demais ciências, passou de início por aquele processo de misto de religiosidade e ciência. Mais uma vez se prova que o homem, diante do desconhecido, se prosterna em atitude de adoração ou foge desabaladamente. E somente com a maturidade é que ele estuda a fenomenologia e suas leis regentes. Graças a um processo depurativo natural, com o passar do tempo, o sentimento místico se converte num elemento científico consciente. Em suma, o processo de transformação e que traça sua rota do Crer ao Saber.

O fato de se reconhecer essa remotíssima origem não implica, porém, como querem alguns afoitos, implicitamente a ideia de que a astrologia é oriunda de misticismo sem base, desviada da realidade e nascida do atraso e da superstição.

Ao que parece, cada povo que a conheceu lhe deu caminhos mais ou menos científicos, auferindo daí, segundo os métodos aplicados, menor ou maior vantagem. Modernamente, busca–se, através de outros nomes subsidiários mais adequados, demonstrar que pouco ou quase nada daquela astrologia permanece nos dias de hoje: cosmobiologia (ciência empírica, estritamente indutiva, que extrai as leis de procedimentos experimentais, destinados a buscar as posições astronômicas comuns e um conjunto de dados psicológicos. Por exemplo: aptidão para Medicina, etc.); cosmopatologia (estuda as enfermidades que o nato possa sofrer em sua existência, conforme as correspondências astronômicas); psicologia astral ou caracterológica, ou seja, dissecação do caráter individual através de correspondências astronômicas universais, e outras divisões que são designativas de trabalhos astrológicos modernos.

A antiga astrologia, e especialmente a dos caldeus, tinha um caráter puramente profético. Era o conhecimento baseado nos resultados de contemplação direta dos astros e seus movimentos. O fator principal da astrologia caldaica era a Intuição. Servia aos reis, dentro de uma filosofia religiosa que muitas vezes era destinada a garantir, através de misticismo, a posição dos monarcas.

Era praticada exclusivamente pelos sacerdotes, que costumavam interpretar os fenômenos celestes com fins políticos e de dominação religiosa, o que implicava numa “certa adaptação” da interpretação. O pensamento religioso é tão marcante no inconsciente coletivo, que até mesmo nos dias de hoje, encontram–se pessoas que se escandalizam diante do fato de um astrólogo ser profissional ou dedicar–se a pesquisas científicas, desconhecendo evidentemente que essa fobia está enraizada no pensamento arcaico. É importante salientar que tanto os caldeus como os povos primitivos, devido ao caráter religioso que reputavam a astrologia, ignoravam as provas estatísticas de que hoje nos valemos, graças às facilidades de comunicação internacionais.

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Arquétipos de Jung

C.G. Jung (renomado psicólogo suíço) sustenta que o inconsciente humano se encontra por assim dizer estratificado em diversas zonas. As mais superficiais correspondem ao inconsciente individual enquanto as profundas constituem o inconsciente Coletivo. Afirma Jung que a formação do primeiro se dá em consequência da unilateralidade do desenvolvimento pessoal, em virtude do qual os materiais que deixaram de ser úteis ou interessantes vão se desvanecendo progressivamente da zona consciente. Todavia, Jung dá mais importância ao inconsciente ancestral ou coletivo que ao pessoal.

De conformidade com seu pensamento cada um de nós, por mais que enriqueça sua personalidade é apenas uma mostra das infinitas possibilidades que alberga em seu ser e que em parte, não lhe pertence individualmente, visto se acharem na parte mais profunda do inconsciente, constituindo o que ele denomina “psique objetiva”. Não obstante, através dos sonhos, fantasias, devaneios e em certos momentos de êxtase, de “revelação ou visão”, quase alucinatória, é possível que o sujeito sinta ou perceba a mensagem dessa psique objetiva, aparecendo então ante ela, em diversas formas, um ou mais de seus Arquétipos. São eles centros de força ou nos dinâmicos de inconsciente coletivo, no qual ocupam, de acordo com sua antiguidade e origem, posições diversas. Jung os qualifica de várias formas, chamando–os principalmente de “presenças eternas ou imagens arcaicas”, que podem não chegar a serem percebidas pelo conhecimento.

O primeiro arquétipo, Jung denomina “a sombra”; é nosso irmão oculto e também a invisível cauda de sáurio que todo homem arrasta atrás de si, constituído a parte inferior e menos recomendável de sua individualidade, sendo o conjunto de nossas reações primárias procedente de nossa filogenia selvagem. E assim Jung determina os arquétipos “Ânima e Ânimus”, “Impessoais ou Mandálicos”, etc., e principalmente o arquétipo do “Saber” (noético). E este se encontra intimamente ligado com a história da astrologia, porquanto estando mais profundamente situado que os anteriores, simboliza o conhecimento ou saber acumulado no curso dos séculos pré–históricos. Apresenta–se frequentemente sob a imagem do “velho mago” ou, “adivinho” com indumentárias de professor, profeta, astrólogo, sábio, ou, às vezes, caudilho e mesmo velho barbudo. Para as mulheres apresenta–se como alma mater, sob a aparência da deusa da fertilidade, pitonisa, sacerdotisa, vestal, etc. Jung considera este arquétipo como sendo exemplo, modelo do que chama “personalidade mana”, capazes de proporcionar ao indivíduo uma confiança em seu próprio saber que lhe permita se liberar da influência de seus genitores, sentindo–se seguro e onipotente.

Dá a entender em diversas passagens de seus trabalhos, que este arquétipo é responsável pelo tremendo grau de convicção que adquirem às vezes em qualquer de nós, algumas intuições e crenças que nos parecem evidentes, apesar de nunca chegarmos a saber de onde emergiram.

Das experiências efetuadas com analisados num plano mais profundo do inconsciente observou que esses clientes que jamais haviam estudado hermetismo, bramanismo, iantrismo, etc… desenharam naturalmente símbolos mandálicos, alquímicos, astrológicos, etc…cuja comum característica era a de se apresentarem visualmente agrupados em tétradas ou adotavam formas correspondentes ao denominado “círculo ou anel mágico” das religiões primitivas. Terminou por dizer que os arquétipos impessoais ou mandálicos representam um fato psíquico autônomo, conhecido por manifestações que tendem em qualquer lugar a repetir–se identicamente, parecendo uma espécie de núcleo atômico cuja íntima estrutura e significado desconhecemos. Afirma ainda que o grande prestígio, que nas diversas civilizações têm o número 4 e seus múltiplos (8, 12, 16, etc….) deve–se a que expressa conscientemente o equilíbrio do mesmo, que por sua vez constitui o centro de gravidade de todo o aparelho psíquico. Por isso o homem “projeta” em sua concepção tetrádica do mundo sua própria imagem íntima. E cita como exemplos os 4 pontos cardeais, os 4 elementos (fogo, terra, ar e água), as 4 valências do carbono, as 4 pontas da cruz, etc…E se essas imagens se conservaram intactas através dos séculos é porque são a expressão de forças psíquicas e espirituais profundamente arraigadas no âmago de nosso ser.

É claro que considerados como símbolos do microcosmos (universo humano), os fatores celestes se interpretem de um modo simbólico. É um fato que toda interpretação astrológica repousa sobre as chaves analógicas planetárias e zodiacais. Como exemplo poderíamos citar o Sol: astrologicamente simboliza a Autoridade, seja familiar, intelectual, profissional, social ou espiritual, podendo ser: o pai, o professor, o marido, o patrão, o chefe, as autoridades constituídas, etc. Poderia constituir ofensa para os menos avisados ao verem classificados sob o domínio de planeta Marte personagens tão diferentes desde o ponto de vista lógico como são os assassinos, açougueiros, militares, cirurgiões, etc.

A resposta de que a astrologia é uma verdadeira ciência baseada em fatos da psique humana foi dada pela psicanálise cuja contribuição para a ressurreição da astrologia é inegável. Assim sendo, podemos ver que Freud ao descobrir que o ser humano reage de um modo análogo no plano afetivo seja como pais, educadores, patrões, autoridades etc… (simbolizados astrologicamente pelo sol), não foi senão a confirmação de uma assertiva astrológica secular, o que vem provar que os intérpretes do simbolismo astrológico não são tão inconsequentes, como desejam alguns pseudossábios. Para corroborar podemos verificar que as profissões simbolizadas por Marte foram também provadas pela psicanálise que nos mostrou que essas personagens que (picam carne) se diferenciam somente pelo nível de escolaridade e correspondem analogicamente ao mesmo estado de desenvolvimento instintivo, produto afetivo do estado “sádico oral”. Exemplos deste e de outros tipos já provados pelas ciências modernas, poderemos observar durante o desenvolvimento de nosso curso. Um exemplo clássico podemos observar no círculo vicioso entre máfia e assassinatos em restaurantes = sádico na 8ª casa ou Escorpião e oral na 2ª casa ou Touro, o eixo de gravitação do problema.

Para dizer a verdade, até o começo deste século, os astrólogos menos instruídos ignoravam sobre o que se baseava esse simbolismo astrológico em função do homem. Esses astrólogos faziam um ato de fé e consideravam essas classificações clássicas como leis que não podiam e nem admitiam discussão. Porém as mais diversas disciplinas descobriram quase que simultaneamente no microcosmos (homem) o simbolismo psicológico. Como exemplo citamos: na psicologia infantil (Piaget, Claperède, Künkel, Buhler, Stern, etc); na antropologia: (Malinowski, Ruth Benedict, Frobenius, Margaret Mead; Kardiner, Fromm, Seligman, Griaule, etc) e principalmente na psicanálise: (Freud, Jung, Adler, Silberer, Jones, Rank, Kronfeld, etc). Imediatamente o simbolismo se revelou como uma patente realidade interior, um conteúdo estrutural da vida fazendo o pensamento simbólico aparecer como inerente à alma humana. Ex. As bandeiras dos países, dos clubes, etc; os símbolos de firmas, etc. Em suma, constitui um processo vital fundamental (o pensamento simbólico) pois se encontra em todas as manifestações psíquicas: é a língua mater do instinto, o verbo do indivíduo inconsciente, o vocabulário com que se expressa a vida afetiva, o sentimento em cada um de nós. O selvagem, a criança, o neurótico, o adulto, o enamorado, o artista, o poeta, o místico, o técnico, o cientista, etc. Todos se expressam pela linguagem analógica e liberam os símbolos de seu inconsciente. E isto é um fato definitivo que confirma em essência a psicologia astral. Os sábios dos primórdios leram realmente no céu, o que se passava neles próprios.

As chaves simbólicas que a psicanálise descobriu no interior do homem são aquelas que os antigos astrólogos (filósofos do universo) decifraram nas figuras celestes.

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Um Zodíaco Primitivo

Hugo Obermaier numa cova do vale do rio Susfana, na vertente sul do monte Atlas, encontrou um desenho que o ilustre antropólogo alemão Leo Frobenius atribuiu uma idade de cerca de 10.000 anos a.C.; é a representação mais antiga que se conhece dos símbolos do Zodíaco.

A forma em que cada um dos doze grupos (múltiplo de 4) de estrelas da faixa zodiacal está simbolizada, abriu amplos horizontes e teoria de Jung sobre o pensamento arcaico.

Entre outras coisas, a constelação de Peixes se representava por uma cruz. Como se sabe o peixe é considerado o símbolo do cristianismo que conquistou o mundo sob o signo da cruz. Por precessão equinocial no início do cristianismo o Sol se encontrava entrando na constelação de Peixes.

Até hoje a mitra dos bispos tem a forma de uma cabeça de peixe e no Novo Testamento há inúmeras referências aos peixes. Vê–se também a multiplicação dos peixes feita por Jesus, que podemos simbolizar por uma cruz caída (na verdade um X) que até hoje é o símbolo matemático de multiplicação.

Podemos correlacionar o simbolismo primitivo e cabalístico do planeta Júpiter onde é usada uma cruz, o que é mais uma confirmação, já que Júpiter é considerado planeta regente do signo de Peixes (e também Netuno).

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Hermes Trismegisto

Hermes, segundo a tradição: instrutor de Abraão bíblico.

Em face de desconhecimento do alvorecer de astrologia científica, já que os dados históricos são parcos, podemos considerar Hermes como seu pai, pois sua sabedoria é tão profunda que até hoje seus princípios (princípios herméticos), expostos em sua obra mestra Caibalion, a ciência não conseguiu alterar uma vírgula sequer, mas muito ao contrário, só fez por comprová–los. Seus princípios são:

• Princípio do Mentalismo;
• Princípio da Correspondência;
• Princípio da Vibração;
• Princípio da Polaridade;
• Princípio do Ritmo;
• Princípio de Causa e Efeito;
• Princípio de Gênero.

Em breves palavras esses princípios afirmam o seguinte:

1. “O Todo é mente; O universo é mental”.
2. “O que o que está em cima é como o que está embaixo é o que está embaixo é como o que está em cima”.
3. “Nada está parado; tudo se move; tudo vibra”.
4. “Tudo é duplo; tudo tem polos; tudo tem o seu oposto : igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades, todos os paradoxos podem ser reconciliados”.
5. “Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação”.
6. “Toda causa tem seu efeito; todo efeito tem sua causa; tudo acontece de acordo com a lei; o acaso é simplesmente um nome dado a uma lei não reconhecida; muitos planos de causalidade; porém nada escapa à lei”.
7. O gênero está em tudo; tudo tem seu princípio masculino e seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos”. Os princípios acima relacionados se envolvem intimamente com a técnica e com a interpretação astrológicas. Todavia comentaremos somente aqueles que mais diretamente dizem respeito ao presente curso básico.

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Princípio da Correspondência

Este princípio é a base fundamental da astrologia científica. O que se passa no macrocosmo é idêntico ao que se passa no microcosmo esse princípio foi desenvolvido e interpretado pelo filósofo Plotino em sua quarta Enéada. Segundo ele, “a ação dos astros não é de uma força natural nem muito menos de vontade. Para compreender esse tipo de ação deve–se saber primeiramente que o mundo é como um ser vivente dotado de uma alma única”. Esta cosmologia vitalista, salvo algumas correções, dá a solução.

Dentro de um ser vivo a ação de uma parte sobre a outra não depende de sua maior ou menor proximidade senão de sua similitude; bodas as partes semelhantes por longe que estejam entre si respondem naturalmente a uma mesma influência, que se propaga de uma a outra. Nenhum ser pode viver como se estivesse só; posto que é uma parte do universo, não termina em si mesmo, senão no todo, de que forma parte.

Assim, nenhuma das partes pode comportar–se como se estivesse isolada, senão unicamente segundo o papel que tem dentro da vida total do universo. Isto é como se fosse uma dança, faz com que cada membro corresponda e se ordene aos demais; não existindo ação de uma das partes sobre as outras; só as une a intenção global do bailarino, que se realiza de um modo total, sem querer separadamente cada um de seus gestos. Assim também as figuras dos astros não são outra coisa que atitudes de certas partes do ser vivo (universo), e a estas atitudes correspondem, segundo uma regra necessária, as de outras partes, convidando–nos a meditar que o homem é um pequeno mundo ou microcosmo, semelhante ao grande mundo ou macrocosmo.

O Cosmos é uma espécie de ser imenso, onde a totalidade de suas partes estão em conexão, submetidas às mesmas leis de organização e funcionamento de maneira análoga. Neste conjunto de leis universais a energia que anima os corpos celestes é da mesma natureza da que anima os homens.

Esse princípio hermético adquire toda a sua significação em nosso século, ao comprovar–se analogias entre o mundo infinitamente pequeno do átomo e o infinitamente grande astronômico. Todos hoje em dia sabem que o átomo é uma miniatura do sistema planetário. Nele os elétrons, prótons e nêutrons formam sistemas atômicos e os átomos formam moléculas. A célula viva, unidade básica do homem, contém todos os corpos simples do universo e está animada de todas as formas de energia existentes na natureza: cinética, térmica, elétrica, magnética, radioativa. O homem se encontra no meio do caminho que vai do átomo ao sistema solar, participando dos ritmos da vida universal.

Observemos as figuras 1, 2 e 3. A primeira representa uma rotação terrestre sobre seu próprio eixo que sabemos levar 24 horas; portanto nosso planeta para percorrer uma trajetória de 360 graus (360º), fê–lo em 24 horas. A figura 2 representa a Lua, nosso satélite, que faz sua translação em aproximadamente 28 dias. O que também é uma trajetória de 360 graus, porém em outra escala (a circunferência descrita pela Terra é menor do que a descrita por seu satélite em seu movimento orbital, porém ambos percorrem uma circunferência de 360º). A figura 3 representa a translação da Terra, o que, já salta aos olhos, também é uma circunferência de 360º porém em escala diferente.

Concluímos que, em cada um dos casos, um giro corresponde a 4 fases (lembre–se dos arquétipos de Jung), a saber:

Terra (rotação) ... aurora meio–dia ... crepúsculo   ... meia–noite
Lua             ... nova            ... crescente    ... cheia minguante
Terra (transl)  ... primavera       ... verão outono ... inverno

A escala 1:4 é universal e podemos citar uma infinidade de exemplos, como:

infância ... juventude ... maturidade ... velhice
oriente  ... sul       ... ocidente   ... norte
quente   ... seco      ... úmido      ... frio
ar       ... fogo      ... água       ... terra

…e assim por diante

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Princípio da Vibração

Encerra a verdade eterna de que tudo está em movimento, tudo vibra, nada está parado. Os cientistas, que nos séculos passados; estiveram afastados das escolas herméticas, ignoravam os movimentos dos corpos celestes (ex.: acreditavam que a Terra estivesse fixa, e o Sol em movimento em torno dela); na realidade, posteriormente, a Lei de Hermes (Lei da Vibração) foi confirmada e, hoje em dia, sabe–se que não apenas a Terra gira em torno de si mesma (rotação), mas, provou também que o que chamamos de Matéria e Energia, é simplesmente gama de movimento vibratório. Todas as partículas da matéria estão em movimento circular desde o diminuto átomo até os gigantescos sistemas solares. Os planetas giram sobre seus próprios eixos, caminham em revolução orbital em torno de um sol, e estes se movem da mesma forma em Órbitas de pontos no espaço. Os átomos são compostos de elétrons, nêutrons e prótons, que também estão em rápido movimento, girando um ao redor do outro, manifestando um modo acelerado de vibração. Este princípio é de tamanha importância que os filósofos herméticos afirmavam “…aquele que compreende o princípio da vibração alcançou o cetro do poder”.

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Princípio da Polaridade

De acordo com este princípio a tese e a antítese são idênticas em natureza, porém diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau; os pares dos opostos podem ser reconciliados; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; toda verdade é meio falsa; há dois lados em tudo; tudo é duplo; os opostos da mesma natureza buscam a simbiótica fusão; e quando se encontram originam a modalidade central de vibração, o ponto equilibrante. Exemplos: calor e frio, luz e sombra, forte e fraco, branco e preto, sabedoria e ignorância, positivo e negativo, amor e ódio, deus e diabo, oriente e ocidente, norte e sul, bem e mal, coragem e medo, etc.

Na ciência astrológica o técnico da escola utilizando–se deste princípio, dirige o cliente ao caminho da vitória. Exemplo: um cliente “X”, que apresente um caráter criminoso (e isto é muito comum na astrologia prática) na vocação profissional daremos as seguintes opções: se economicamente praticável: indicaremos a cirurgia; caso contrário: indicaremos a profissão de açougueiro, fazendo assim uma transferência da potencialidade agressiva para o bem comum, mudando, nada mais nada menos, que a polaridade e transformando o destrutivo em construtivo, e isto faz com que o astrólogo cumpra sua missão. Esclarecemos desde já que a astrologia científica não se satisfaz com a simples constatação do problema, mas apresenta a solução extirpadora, estabelecendo, o necessário equilíbrio psíquico ou somático. Exemplo: se psíquico, dá–se o caminho a seguir; se somático, indica–se o médico a consultar.

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As Possibilidades da astrologia Moderna

A moderna astrologia ou Cosmopsicologia tem o indiscutível direito de jactar–se de haver ajudado a milhares de pessoas em momentos críticos. E isto graças às excelentes estatísticas organizadas pelos grandes centros de pesquisa mundiais. Para se ter uma ideia bastaria citar que para o aperfeiçoamento interpretativo de uma determinada indicação astrológica são necessárias, sem exagero, cerca de 500 observações meticulosas. Por exemplo, as estatísticas de Sementowsky Kurilo – (professor de história da Universidade de Roma) são o resultado de 2.500 observações feitas na Rússia, Alemanha e Itália. Os Centros de Pesquisas Astrológicas Europeus e Americanos, diuturnamente buscam, para aperfeiçoar e determinar novas indicações, dentro evidentemente da vida moderna. E todo esse morigerar incessante em que resulta? É evidente que em benefícios incontáveis para aqueles que deles queiram usufruir sejam indústrias, organizações comerciais, banqueiros, enfim todo aquele que desejar gozar dos benefícios e das facilidades propiciadas por essa excelente ciência. Nos Estados Unidos os homens de negócio comumente recorrem à astrologia. No Brasil são tão poucos relativamente os que recorrem a ela que poderíamos dizer que praticamente nenhum homem de negócio o faz. Vejamos seu valor na vida moderna.

Na Educação

Sente–se que o mundo de hoje parece querer explodir por si só. A mocidade não se ajusta, rebela–se contra a autoridade, os pais em particular. Pela psicologia moderna nós sabemos que esse desajuste é necessidade de algo que eles não sabem definir, mas que numa análise mais profunda nós podemos determinar que se trata justamente de um desequilíbrio entre a individualidade e a personalidade. E como ocorrem esses desequilíbrios?

Quando você insiste com seu filho para que ele seja um médico ou advogado, como o senhor, muitas vezes, está iniciando um seriíssimo desequilíbrio psicológico em seu filho. As maneiras são múltiplas e variadas, mas sempre desencadeiam aquele negativismo que se vê posteriormente na explosão do jovem por algo que ele não entende e não define. Pela Cosmopsicologia podemos verificar desde a mais tenra idade, e se desejar, quais são as indicações do caráter, suas condições necessárias para satisfazer o “eu” do indivíduo. E nisto tem–se de marcar um ponto a favor da astrologia científica que supera qualquer outra, pois praticamente “prevê as intenções do caráter (no caso de uma criança) e neste caso não há possibilidade de qualquer teste de vocação profissional.

Na Vida Sentimental

Já dissemos que pela Cosmopsicologia se pode dissecar o caráter em todos os sentidos. Salta aos olhos por tanto a conclusão do que essa maravilhosa ciência pode fazer (e tem feito para milhares de pessoas) em favor de todos nós, na comparação de temas para fins matrimoniais. Podem ser determinados todos os pontos superáveis ou não, particularidades que na maior parte das vezes os próprios nubentes não enxergam.

Imagine o valor dessa possibilidade de evitar os conflitos que destroem desapiedadamente milhares de casamentos. Nas relações, podemos selecionar os amigos, estabelecendo uma política de vida menos desastrosa com relação às amizades.

No Comércio e na Indústria

Observamos que de um modo geral todo ramo de negócio, seja indústria ou comércio, seja outro qualquer, sofre temporadas de sucesso e depois épocas de retração que aparentam até um total declínio. Mas isto é muito natural, mesmo porque o próprio ser humano em seu “modus vivendi” passa por esses altos e baixos (Lei do Ritmo). Isto é da vida. A Cosmopsicologia também determina essas variações, localizando as épocas tanto passadas como futuras. E como o faz também nas passadas, prova, indubitavelmente seu valor, pois as vantagens de se saber o “livre trânsito” pode acarretar lucros incontáveis.

Na Guerra

No Brasil, onde a astrologia moderna não é ainda conhecida, já que o que se conhece, o que se ouve dizer dessa ciência não é senão baboseiras e mais baboseiras incríveis, não se pode mesmo entrar pelas infinitas possibilidades de uso da ciência de Hermes. Mas podemos, sem qualquer compromisso, ao menos citar certos fatos do mundo moderno. Por exemplo, na guerra dos 6 dias entre Israel e o mundo árabe. Dirá o leitor que é pura coincidência, mas o fato é que Israel somente tomou a iniciativa do combate, quando as posições planetárias lhes favoreciam e indicavam perigo total para a aviação árabe. Resultado: Israel destruiu completamente a Força Aérea Árabe em poucas horas. Avançou sem muita resistência e fez tomada de territórios. Teriam eles observado pela astrologia? É coincidência? Não responderemos pois temos observado seguidas “coincidências” em suas relações de paz ou guerra. Mas podemos citar, e isto foi admitido publicamente pela Inglaterra e é notório. Na Segunda Grande Guerra, Hitler estava empregando uma equipe de astrólogos e levava uma tremenda vantagem contra seus inimigos. O Governo de Sua Majestade então empregou o conhecido astrólogo húngaro Luís de Wohl, para saber quais suas fraquezas. Desde então anulou–se a vantagem nazista e a guerra tomou outro curso.

Na Medicina

É mais um extraordinário campo de pesquisa que permanece a desafiar a argúcia de tantos quantos homens de espírito estejam a perquirir a Natureza. Hoje em dia, já encontramos médicos que procuram a astrologia para informações complementares ao exercício de sua profissão. No estágio em que se encontra a Cosmopsicologia, já é motivo de satisfação saber–se que alguns poucos facultativos se utilizam de tremendo campo de ação astrológico. Hoje em dia temos até cursos especializados para médicos e, portanto, é lícito prever–se um surto de desenvolvimento nesse setor. Mas é incrível que ainda a generalidade das pessoas se negue a, ao menos, ouvir uma explicação e demonstração das possibilidades da Cosmopsicologia na vida moderna. E note que dizemos demonstração, o que evidencia não ser algo difuso ou metafísico, mas sim uma apresentação palpável, material. Mas tudo indica que certos indivíduos se condicionam de tal forma a certo conhecimento padronizado, que seus espíritos ficam tolhidos a análise de tal maneira que os torna impermeáveis a qualquer outro conhecimento que não seja aquele tido e havido como padrão. Se bem que esse estado de espírito não seja privilégio de nossa época, mas ainda causa espécie esse trogloditismo intelectual que ainda grassa o espírito humano, particularmente na era espacial, quando o homem se vê no portal do espaço eterno.

Descrevemos aqui algumas das infinitas aplicações da astrologia científica, a fim de esclarecermos devidamente o estudante quanto ao seu uso. Entretanto é comum observar–se um certo receio injustificado por parte de algumas pessoas, que julgam gaiatamente poder a Cosmopsicologia impedir o cumprimento das Leis Universais. Daí uma verdadeira fobia do futuro. Temem conhecer o que lhes possa reservar o porvir. Busquemos, portanto, novamente na Sabedoria de Hermes a resposta para esta espécie de medo. Hermes diz que o verdadeiro sábio, conhecendo a natureza do Universo, emprega a Lei contra as leis, o superior contra o inferior e transmuta aquilo que é desagradável no agradável, e, deste modo triunfa. É mister, ter–se em mente que a Transmutação não é uma denegação presunçosa, mas, é unicamente, a arma ofensiva do Mestre. Com o desenvolver do curso, o estudante ao começar e executar trabalhos astrológicos, encontrará, como nós, essas pessoas que pensam que vamos interferir com o Destino, o Carma, etc. É preciso que se tenha em mente e se argumente com elas quando o Governo faz campanha profilática e acaba com determinada doença eles não julgam que o mesmo esteja interferindo com o Carma, o Destino, etc. Porque pensar, então que a astrologia interferia, se as ações são semelhantes? O próprio Hermes afirmou que o Conhecimento é como a riqueza, destinado ao uso. A lei do uso é universal. A posse do conhecimento sem ser acompanhada de uma manifestação ou expressão em ação é como o amontoamento de metais preciosos: é antinatural.

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O Alfabeto Astrológico

Como vimos anteriormente os símbolos astrológicos não são criações arbitrárias de um indivíduo, mas inerentes a alma humana. O alfabeto astrológico compõe–se de 28 símbolos a saber:

Planetas(*)

Signos (*)

(*) Neste trecho, preferimos por manter os desenhos originais na explicação da simbologia dos Planetas e Signos, porém a seguir utilizaremos símbolos clássicos em melhor definição.

As Variações Simbólicas

O estudante deverá ter em mente que os símbolos clássicos são os mais indicados e aconselhamos seu uso. Todavia, inserimos as variações a fim de familiarizarmos o estudante com símbolos que poderão encontrar em obras estrangeiras. Não nos compete aqui discutir o motivo que leva alguns autores a modificar os símbolos universais, porém é um fato indiscutível e, por outro lado, condenável, já que tais variações surgem de nacionalismos que não condizem com o caráter científico e universal da astrologia Científica.

Terra

⊕

O planeta Terra está simbolizado por um círculo encimado por um traço vertical cortado por duas barras horizontais e paralelas. O verdadeiro símbolo da Terra é um círculo encimado por uma cruz vertical. Entretanto, fizemos esta modificação, considerando que sendo o zodíaco circular, a sua apresentação poderá facilmente ser confundida com o símbolo de Vênus, gerando uma interpretação falsa num horóscopo. Isto facilmente poderá ser evitado se usado o símbolo por nós indicado. Alguns autores também usam como símbolo da Terra, que provoca confusões, com o ponto de fortuna.

Lilith

No sistema astronômico de Pitágoras, do ponto de vista astrológico, interessa especialmente a afirmação da existência de uma anti–Terra; um satélite invisível de nosso planeta, pois que segundo o astrônomo grego, para cumprir o giro em torno do próprio eixo a Terra emprega o mesmo tempo de revolução em torno do foco universal, assim que a anti–Terra permanece sempre visível na região polar e invisível nas demais. Esta teoria deu origem à Lua Negra ou Lilith, que alguns astrólogos tomam em consideração em seus cálculos, particularmente com relação à vida sexual (há necessidade de efemérides especiais). O material sobre o assunto é por demais escasso e as correspondências desse misterioso satélite devem ser tomadas com a máxima reserva e prudência. Ainda mais pelo fato de existir duas efemérides diferentes de Lilith, sendo uma delas a de um asteroide.

Fortuna e Morte

Ao lado dos planetas que são corpos no espaço, a moderna astrologia depois de inúmeras experiências estatísticas restabeleceu como importantes no cálculo horoscópico, os pontos sensitivos de Fortuna e Morte, que eram computados pelos antigos astrólogos. O ponto de Fortuna, ou simplesmente Fortuna, é o ponto do horóscopo para onde convergem os raios da Lua e do Sol, o qual seria ocupado pela Lua se o Sol se achasse exatamente no oriente. Chamam–no também horóscopo lunar e bom gênio, visto se opor ou favorecer a fortuna monetária e a sorte das riquezas. O ponto de morte é baseado no cálculo da relação de distância entre Marte e Saturno e ascendente no círculo Zodiacal, tendo uma ação especial com relação a morte prematura e diversos tipos de morte.

Cabeça e Cauda do Dragão

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A cabeça do dragão é o nó ascendente ou setentrional da Lua; a cauda, o nó descendente ou meridional da Lua. Os nós são pontos da órbita de um planeta ao cruzar a eclíptica ou caminho do Sol (caminho aparente).

Simbolismo Planetário

Em astrologia chamamos planetas a todos os corpos que se movimentam com maior velocidade no espaço. Nesta classificação, também denominamos planetas o Sol e a Lua, por simples questão de denominação. Esta consideração é feita internacionalmente.

As três figuras básicas do simbolismo planetário são:

O círculo: simboliza o espírito; ... O semicírculo: simboliza a alma; ... A cruz: simboliza o corpo ou matéria física.

Sol

O símbolo do Sol é um círculo com um ponto central. Representa o íntimo do homem, seu EU superior, denotando o espírito divino.

Lua

Representa a alma com suas faculdades de percepção, imaginação e sensibilidade.

Mercúrio

Esse símbolo é um conjunto dos três básicos, na seguinte ordem: alma sobre o espírito e corpo físico, o que não representa ainda a perfeição humana, pois a alma se encontra sobre o espírito, que é o princípio diretor.

Vênus

As forças superiores simbolizadas pelo círculo venceram a matéria.

Marte

A princípio era simbolizado por uma cruz inclinada sobre o círculo, expressando o domínio dos instintos e impulsos materiais sobre o espírito.

Júpiter

O semicírculo sobre a cruz indica que a alma com todas as suas qualidades se elevou sobre o corpo ou matéria.

Saturno

O inverso de Júpiter. A cruz sobre a alma, assinalando que o corpo ou matéria com sua solidez e peso entravaram os impulsos da alma.

Urano

Dois semicírculos, a cruz e um círculo. Significa que as duas almas, a divina e a humana, estão interpenetradas no corpo, para chegar ao espírito.

Netuno

O semicírculo horizontalmente sobre a cruz simboliza a alma em atitude de recepção das forças.

Plutão

O poder equilibrado. O espírito dominando a alma e a matéria, estando além do bem e do mal.

Terra

A cruz sobre o círculo indicando a preponderância da matéria sobre o espírito.

Lilith (*)

Seu símbolo semelhante a uma âncora indica a nossa natureza submergida (aberrações sexuais). (*) Não há referências em alta definição para Lilith (Lua Negra), sendo utilizado novo formato a Lua com a cruz para baixo, vide abaixo:

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Simbolismo nos Signos

Os sábios do passado estudando a energia universal num curso d’água, que na época lhes era mais familiar, (as cidades se localizavam sempre as margens de rios), observaram o seguinte: potencial ou capacidade possível, a intensidade, a força e a quantidade, que caracterizam os três fatores da dinâmica que, por outro lado, possuem as seguintes propriedades particulares:

1. A pressão normal da quantidade do fluxo líquido;
2. A pressão, no caso de aceleração, em face dos declives da corrente;
3. A pressão violenta como consequência da formação de redemoinhos.

Então, baseados nesta observação, passemos a estudar os signos:

Áries

Representa o curso da onda que consta de: elevação, cúspide e depressão.

Touro

Representa a roda do moinho, permitindo ao homem utilizar o potencial hidráulico.

Gêmeos

Representa a água canalizada, ou seja, a utilização da velocidade pela canalização.

Câncer

Representa a elevação da água. Os círculos são os cubos da água. O primeiro enche–se ao ser imerso na corrente e o segundo dá de si a água contida. Quando tiramos água de uma corrente, imergimos a concha contra a corrente, para que se encha rapidamente. Depois utilizamos a quantidade conseguida. Câncer simboliza esses dois movimentos, isto é a obtenção e o uso da água.

Leão

É o símbolo do redemoinho, formado no meio da corrente e o potencial do vórtice.

Virgem

Representa a diminuição da velocidade de corrente por causa de obstáculos, sob a superfície. Representa também a água represada o estancamento do líquido que sob a pressão da corrente tende a voltar à superfície mediante o movimento retrógrado.

Libra

Representa o equilíbrio hidráulico em tubos comunicantes.

Escorpião

Representa o potencial do volume líquido, a pressão de uma corrente, e a flecha à direita indica a direção da pressão.

Sagitário

Indica a velocidade da corrente e sua direção.

Capricórnio

Representa uma queda d’água, a cascata, o salto d’água.

Aquário

Sendo o signo que segue o Capricórnio, representa o aumento da velocidade depois da queda, isto é, o potencial acelerado por algum declive.

Peixes

Mudança de velocidade devido à mudança de direção da corrente. Assim sendo, podemos até mesmo afirmar que o Zodíaco primitivo examinado do ponto de vista histórico evolutivo é um esquema do mundo de ordem matemática e físico, residindo na justa interpretação dos ideogramas das provas cabais. Desta forma o homem primitivo sintetizou no curso d’água as doze modificações da energia universal.

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Questionário I

1. É a astrologia oriunda do misticismo?
2. Responda qual a sua origem.
3. Qual a diferença entre a astrologia caldaica e a moderna?
4. O que vem a ser “inconsciente coletivo”?
5. Que são arquétipos?
6. Cite dois arquétipos.
7. Cite exemplos da importância do número quatro.
8. A psicologia desmente ou confirma a astrologia? Por quê?
9. É importante o simbolismo?
10. Qual o seu papel em relação aos países e organizações em geral?
11. De quando data o mais antigo Zodíaco?
12. Quem é considerado o pai da astrologia científica?
13. Por quê?
14. Cite os princípios herméticos.
15. Explane o princípio da correspondência.
16. Cite exemplos que não constem da apostila.
17. Explane o princípio da vibração e dê exemplos.
18. Explane o da polaridade.
19. Quais as possibilidades da astrologia moderna?
20. Pode ela ser empregada em sua profissão? Como?

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Conceitos Preliminares Astronômicos

Pela geografia elementar sabemos que a Terra é um globo suspenso no espaço, dentro de um outro infinitamente maior: a esfera celeste. A primeira observação do céu mostra–nos de uma maneira a abóbada azulada com o Sol durante os dias claros e às vezes com a Lua. No período noturno essa abóbada aparece obscura porém semeada de pontos brilhantes. O Sol, a Lua e os demais corpos celestes observáveis a olho nó ou com auxílio de telescópio recebem o nome geral de astros. Uma primeira classificação em Fixos e Errantes compreende entre os primeiros os que por estarem muito longe de nós conservam suas posições relativas no céu (Estrelas Fixas), e os segundo os Astros Errantes que recebem este nome porque basta observá–los num espaço de tempo relativamente curto para nos darmos conta de que sua posição com relação aos fixos varia sensivelmente.

A classe mais numerosa entre os astros fixos é formada pelas estrelas, que são distinguidas pelo fato de não apresentarem diâmetro aparente mesmo observadas pelos mais potentes telescópios. Suas posições relativas permanecem sensivelmente variáveis e sua luz é afetada por mudança de tonalidade e intensidade de origem atmosférica que recebem o nome de cintilar. As nebulosas planetárias também se contam em outra classe de astros fixos. As nebulosas amorfas entre as quais se encontra a de Órion aparece a simples vista, como tênues nuvens luminosas. As nebulosas espirais, das quais a nossa Via Láctea é um exemplo, são tão numerosas que chegam a formar enxames e ninhos de nebulosas. Os cúmulos estelares, globulares abertos ou fechados apresentam enormes aglomerações de estrelas.

O grupo de astros errantes constituem o que poderíamos chamar de nossa família sideral. Além do astro central e de nosso satélite (Lua), que com sua doce luz guia nossos passos noturnos, encontramos os planetas: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão e a Terra. Os satélites dos planetas, os asteroides situados entre Marte e Júpiter, os enigmáticos cometas, meteoritos, bólidos e aerólitos completam o conjunto dos Astros Errantes.

Chamam–se astros, portanto, todos os corpos que brilham no firmamento. Podemos classificá–los em dois grupos: o dos condensados e dos gasosos. São Astros Condensados: as estrelas, os planetas, os cometas e os satélites; são gasosos: As Nebulosas.

Estrelas:– são astros luminosos aparentemente fixos na abóbada celeste e sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação.

Planetas:– são astros opacos que giram em torno de um sol, do qual recebem luz e calor. Ao contrário das estrelas possuem luz serena e tranquila.

**Cometas:– são astros que giram ao redor do Sol (em nosso sistema), descrevendo órbitas alongadíssimas que os torna diferentes dos planetas, dos quais diferem também pela forma e composição.

Satélites:– são astros que giram ao redor de planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol (em nosso sistema).

Nebulosas:– são manchas esbranquiçadas, que se encontram espalhadas em diferentes partes da abóbada celeste.

Coordenadas Terrestres e Celestes

Coordenadas Terrestres: São o conjunto de linhas imaginárias marcadas sobre a superfície terrestre e que tem por finalidade a perfeita localização dos acidentes geográficos ou posições na face da Terra.

Essas linhas são na realidade, círculos os quais podem ser: Máximos (meridianos e equador) e Menores ou Mínimos (paralelos).

Círculo Máximo:– é o círculo, na superfície da esfera, cujo plano passa por seu centro. O círculo máximo divide a esfera em duas partes iguais: Fig. (pág. anterior)

Círculo Mínimo ou Menor:– é o círculo, na superfície da esfera, cujo plano não passa por seu centro. Fig. (pág. anterior)

Equador:– é um círculo máximo, marcado na face da Terra a igual distância dos polos e que a divide em duas partes iguais, que são: Hemisfério Norte ou Setentrional e Hemisfério Sul ou Meridional. Paralelos ao Equador, são marcados 180 outros círculos menores: 90 no hemisfério norte e 90 no hemisfério sul. No mesmo hemisfério os paralelos são todos desiguais, diminuindo de tamanho à medida que se aproximam dos polos. Fig.2

Meridianos:– são semicírculos máximos limitados pelos polos. Muito embora tenhamos tantos meridianos quantos se queira, são usados apenas 360. Qualquer um desses meridianos divide a Terra em dois hemisférios: Hemisfério Oriental e Hemisfério Ocidental. Assim como o equador serve de origem para contagem dos paralelos, localizados ao norte ou ao sul, por convenção internacional, da mesma forma estabeleceu–se um dos 360 meridianos como ponto 0, o qual foi denominado meridional inicial ou de Greenwich, visto passar perto do observatório do mesmo nome, situado nos arredores de Londres. Se tomarmos este meridiano como referência encontraremos à sua direita o Hemisfério Ocidental e a sua esquerda o Hemisfério Oriental, cada um deles com 180 meridianos. Fig. 1

Cada posição na esfera possui suas coordenadas, ou seja, as distâncias desse local ao equador (latitude) e ao meridiano inicial (longitude), ambas contadas em graus, com suas subdivisões: grau–minuto–segundo. Lembremo–nos que 1° (um grau) é igual a 60’ (sessenta minutos); 1’ (um minuto) é igual a 60s (sessenta segundos).

Latitude:– é a distância em graus, medida sobre meridiano, a partir do equador até o paralelo de um ponto qualquer. O vértice desse ângulo é considerado no centro da esfera. A latitude pode ser Norte ou Sul e varia de 0º (zero grau) a 90º (noventa graus). Indicamos sempre, na prática, abreviadamente: Lat X° norte ou sul.

Longitude:– é a menor distância angular, medida sobre o equador, entre o primeiro meridiano (Greenwich) e o meridiano que passa por um ponto qualquer, considerando–se como vértice do ângulo o centro da esfera. A longitude é medida de 0° a 180º para Este ou Oeste, do meridiano de Greenwich. A longitude é denominada W quando estiver a oeste do meridiano de Greenwich e E, quando estiver a este do mesmo meridiano. Indicamos abreviadamente: Long Yº W ou E.

É claro que todos os pontos situados sobre o mesmo paralelo têm a mesma latitude, enquanto que todos os pontos situados sobre o mesmo meridiano têm a mesma longitude. Todos os pontos situados sobre o equador tem a mesma latitude de 0º (zero grau), como terão 0° (zero grau) de longitude todos os que se situam sobre o meridiano inicial ou de Greenwich.

Nada de Novo Sob o Sol

Por mais sensacionais que sejam os conhecimentos obtidos pela Astronomia moderna, através de sua aparelhagem técnico–científica, seria absurdo crer que todos esses conhecimentos sejam produtos da técnica moderna. Grande parte desses conhecimentos e, especialmente a essencial, era conhecida dos antigos sábios. Com o tempo, porém se foram perdendo, assim como se perderam outros conhecimentos científicos (da medicina, da matemática, da química, etc), por idênticas razões.

Como primeiro fator responsável por isso, podemos citar o método de ensino empregado na antiguidade, que, através de sociedades fechadas ou secretas (escolas de iniciação), circunscrevia o conhecimento a um determinado grupo de pessoas, que, na generalidade, fazia parte da alta sociedade de então. Hoje, através de Universidades democráticas, onde qualquer pessoa de qualquer classe social tem possibilidade de frequentar e diplomar–se, o conhecimento tornou–se uma aquisição possível e universal. Desse método antigo resultou que, por deficiência do sistema, foi gerado uma espécie de egoísmo que trancou definitiva e decisivamente, que tiveram de ser redescobertos através de métodos modernos, nos últimos séculos. A maior prova disso são os postulados de Hermes Trismegisto que encerram em seu íntimo o conhecimento moderno, sem feri–lo numa vírgula. Podemos citar ainda o Brahmagupta (tratado astronômico dos Vedas que compõe o “Jyotish”); escrito mais ou menos 3.100 a.C., entre as várias matérias tratadas, afirmava:

1. o movimento planetário heliocêntrico, de nosso sistema;
2. a obliquidade da eclíptica;
3. a forma esférica da Terra;
4. a Luz refletida da Lua;
5. a revolução diária da Terra em seu eixo;
6. a presença das estrelas fixas na via láctea;
7. a Lei da Gravidade;

Poderíamos citar ainda uma infinidade de fatores científicos que somente chegaram ao conhecimento do mundo ocidental depois de Copérnico e Newton. Os números árabes, indispensáveis à alta matemática, chegaram a nós por intermédio dos árabes da Índia. Corroborando estas assertivas, temos que a estrutura atômica da matéria já era bem conhecida dos antigos hindus (naturais do Hindustão). Aulukia, também chamado Kanada (o comedor de átomos), nascido há mais ou menos 2.800 anos, foi um dos maiores propagandistas da filosofia “Vaisesika” (da raiz sânscrita vivesas, o mesmo que individualidade atômica).

Um resumo de Vaisesika diz o seguinte:

1. a moderna teoria atômica;
2. o movimento das agulhas para o magneto;
3. a circulação da água nas plantas;
4. akasha ou éter, inerte e sem estrutura como base para transmitir as energias sutis;
5. o fogo solar como a causa de todas as outras formas de calor;
6. o calor como causa do câmbio molecular;
7. a Lei de gravitação é causada pela qualidade inerente nos átomos da Terra para dar–lhes poder atrativo ou de empuxo!
8. a natureza cinética de toda a energia; a causação está sempre enraizada num gasto de energia ou numa redistribuição do movimento;
9. dissolução universal, através da desintegração atômica;
10. a radiação dos raios do calor e luz, nas infinitas partículas enviadas em todas as direções com inconcebível velocidade (a moderna teoria dos raios cósmicos, que o célebre físico brasileiro César Lates, está estudando presentemente na cidade de Campinas, neste Estado).
11. a relatividade do tempo e do espaço;

Vaisesika determina a origem do mundo ao que chama “a nu”, que deve ser traduzido por “uncut” (grego), ou seja, o Indivisível, eterno em sua natureza, ou seja, em suas ultérrimas peculiaridades. Esses átomos foram vistos como cativos de um incessante movimento vibratório. Não nos cabe aqui discutir como a Física moderna encara essas afirmações, porquanto isso não é campo e tampouco afeta a estrutura da astrologia.

A analogia de que o átomo é um sistema solar em miniatura (Lei de Hermes o que está embaixo é como o que está em cima), não é nova, pois os antigos filósofos vaisésicos reduziram o tempo ao seu ultérrimo conceito matemático, descrevendo a mais pequena (menor) unidade de tempo (chamada kala), como o período tomado por um átomo para recorrer sua própria unidade de espaço. Maiores informações sobre o assunto poderão ser encontradas na revista East–West, de fevereiro a abril de 1934, e também nos livros “História da Química Hindu”, do Dr. P. C. Ray e “A Ciência Positiva dos Antigos Hindus”, do Dr. B. N. Seal.

As preliminares acima descritas demonstram claramente que, no caso da astrologia matemática, os iniciadores não partiram de conceitos místicos, mas, essencialmente, de conhecimento verdadeiramente científico.

Antes de continuarmos a explanar estas preliminares, cumpre–nos salientar que as mesmas estão sendo inseridas neste curso, a fim de fornecer aos nossos alunos o suficiente alicerce de argumentação científica e histórica para habilitá–los a qualquer discussão com pessoas que apreciam denegrir a astrologia científica, sem qualquer conhecimento fundamental da matéria.

Aproveitamos esta lição para abordar o voo Terra–Lua, pela Apolo 11. Ao pisarem o solo lunar, os astronautas iniciaram um formidável processo da renovação e de reavaliação de valores éticos, religiosos e sociais, tão grande que, conforme o próprio estudante avaliará, sulcará uma nova moral humana, revolucionando um sem número de escolas espiritualistas e científicas que terão que rever suas afirmações inexoravelmente. As religiões já se movimentam para modificar suas afirmações centenárias, reavaliando seus conceitos filosóficos e até mesmo, em alguns casos, conceitos teológicos. A segurança psicológica que os chamados “Mestres” do ocultismo e da religião implantavam na estrutura psico mental do homem começa a cair por Terra como o desmoronamento de uma enorme fortificação apodrecida e gasta, visto que algumas escolas filosóficas (cujos Mestres se diziam enviados do absoluto, portanto infalíveis) afirmavam categoricamente que o homem nunca chegaria a Lua, porque o espaço é curvo, etc., outros afiançavam que os Russos chegariam primeiro, pois a Bíblia afirma isso, e ainda outros diziam que a Lua é um satélite habitado por uma antiga raça, cujos componentes são principalmente mulheres, etc.. etc., começam a ser desmentidos pelos fatos, libertando assim os homens de uma porção de condicionamentos estúpidos e nada construtivos.

Certas teorias científicas soçobram diante dos fatos e à medida que as análises se sucedem em Cabo Kennedy, elas passam a fazer parte do passado. Diante do esboroamento desse castelo de afirmações, em que pé fica a grande ciência de Hermes? Porventura a astrologia foi desmentida? Astrologicamente qual seria nossa posição diante desse fato novo?

A ciência astrológica afirma, desde os primórdios, que a Lua está domiciliada no signo de Câncer (a aula sobre os domicílios será dada oportunamente, dentro da sequência do curso). Câncer é o signo que os antigos e também nós representamos por caranguejo. Ora todos sabemos que o mencionado crustáceo anda para trás. Quem assistiu pela televisão lembrará que os astronautas logo de início observaram que Era mais fácil andar para trás que sentiam um impulso de andar para trás. Coincidência? A astrologia também afirma que a Lua governa o passado, as cores indiferentes, etc. Graças às análises que estão sendo efetuadas e as que ainda o serão, depois de novas viagens, os cientistas determinarão, com certeza, a idade real da Terra e conhecerão o nosso passado. As rochas lunares não possuem cores definidas, inclusive tem sido um problema para classificá–las. É coincidência?

Para aceitarmos tantas coincidências dos antigos astrólogos e astrônomos, citemos o caso da pirâmide de Kheops, considerada uma das sete maravilhas do mundo com sua altura de 150 metros e sua base que abarca uma superfície de 5 hectares, não existe construção que possa ser comparada com ela e até hoje engenheiros e arquitetos se perguntam, de que meios se valeram os antigos sábios egípcios para construí–la.

Quando os sábios que formavam parte da expedição organizada em tempos de Napoleão Bonaparte, começaram a verificar a triangulação do Egito, a Pirâmide de Kheops lhes serviu de ponto de partida para estabelecer um meridiano central, e qual foi o assombro ao verificarem que prolongado as linhas diagonais do maravilhoso monumento, se delimitava exatamente o Delta formado na desembocadura do Nilo, e que o meridiano piramidal cortava a região déltica em setores rigorosamente iguais.

Que recursos teriam empregado os geômetras faraônicos? Na era moderna o planeta foi recorrido em todas as direções e os técnicos se puseram de acordo para determinar um meridiano, ponto de partida de todas as longitudes. Depois de muitas vacilações escolheram o meridiano de Paris, que a Inglaterra não tardou em substituir pelo de Greenwich, mas as escolhas não foram perfeitas, pois o meridiano Ideal foi o estabelecido pelos sábios egípcios na Grande Pirâmide de (linha norte–sul), pois é o que passe por maior número de Terras e o menor de mares; o que se transforma em exclusivamente oceânico a partir do estreito de Bering, o que é mais estupendo ainda, é que se calcularmos exatamente a extensão das Terras que o homem pode habitar, conclui–se que o meridiano da pirâmide as divide em porções rigorosamente proporcionais. Multiplicando–se a altura da pirâmide por um milhão, resulta na distância entre a Terra e o Sol, isto é 148.208.000 Km., o que difere somente de um milhão de km da medida oficial obtida com os mais modernos métodos. Considerando–se que o erro (pelo menos até agora apurado pela ciência), é de 0,7 %, ou seja, pouco mais de três segundos luz, o que nada significa em se tratando das enormes dimensões cósmicas. Efetuando novas medidas, o famoso astrônomo Clarcke calculou o diâmetro polar da Terra em 6.356.521 metros. Dividindo esta medida por 10 milhões, obteremos a medida da base da pirâmide, isto é 0,635651. Ainda mais: multiplicando–se a medida básica por 100 milhões obteremos com uma aproximação que não poderia ser superada pelos mais modernos instrumentos a distância que a Terra percorre em 24 horas. Poderíamos citar ainda, uma porção de dados extraordinários da Grande Pirâmide, inclusive aquele dos seus quatro lados que mediam primitivamente 232,805m cada, que multiplicados

232,805 x 4 = 931,22m

Dividamos agora está magnitude pelo duplo da altura que possuía a pirâmide na época de sua construção, ou seja, 148,208.

Ou seja, o grau de aproximação que se chegou para comparar as duas quantidades incomensuráveis entre si, do diâmetro e da circunferência, valor geométrico importantíssimo cujo descobrimento os homens desde longa data consagraram seus mais incansáveis esforços.

Considerando estes simples dados, você ainda os consideraria como coincidência?

Como indicar um ponto na Esfera

Para indicarmos um ponto na esfera usamos, como já foi dito, duas indicações: a latitude e a longitude do ponto desejado. Por exemplo: a capital de São Paulo. Consultando um mapa, obteremos a latitude de 23º31’ sul e a longitude de 46°31’ oeste de Greenwich; diremos então que São Paulo está a 23° 31’ Lat S e 46°31’ Long W.

Trópicos

A partir do equador, a 23° 27’ norte, encontramos um paralelo, que é internacionalmente conhecido como Trópico De Câncer. Da mesma forma, que a 23° 27’ a partir do Polo Norte, temos o Círculo Polar Ártico. Também contados 23º27’, a partir do equador em latitude sul, temos o Trópico De Capricórnio, assim como contados os mesmos graus a partir do Polo Sul, encontraremos o Círculo Polar Antártico.

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Fusos Horários

O movimento de rotação da Terra é feito de oeste para leste, que origina o dia e a noite. Para dar uma volta completa em torno do seu próprio eixo, nosso planeta gasta 24 horas. Disso resulta a variação de hora nas diferentes regiões da superfície da Terra. Como já vimos, temos 360 meridianos principais, os quais gastam 24 horas para passarem diante do Sol. Daí observamos que se em 24 horas passam 360 meridianos, numa hora (360 24 = 15) passarão 15 meridianos.

Esse espaço de 15 meridianos ou quinze graus, que gasta uma hora para passar diante de Sol, chama–se Fuso Horário. Pode–se definir o fuso como sendo o espaço de 15º (quinze graus) percorridos pelo Sol numa hora, em sua marcha aparente. Em consequência, existem traçados sobre a face da Terra 24 fusos horários ou 24 horas diferentes. É claro que num determinado fuso horário estarão situados todas aquelas Terras compreendidas no espaço de 15º (quinze graus), quer estejam no hemisfério sul quer no norte. Em face da Terra girar de oeste para este, a hora aumenta para este e diminui para oeste. Exemplo: quando em Londres são 12:00 horas, em São Paulo são 09:00 horas.

Em Astronomia distinguem–se três espécies de tempo: o Tempo Verdadeiro ou Aparente, o Tempo Médio e o Tempo Sideral. Tempo Verdadeiro:– e marcado pelo movimento diurno do Sol. O dia verdadeiro decorre entre duas passagens consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano, e começa num determinado lugar, quando o Astro Rei passa pelo meridiano superior desse lugar. Desde 1º de janeiro de 1.925, porém as principais efemérides astronômicas começaram a ser calculadas tomando por base a hora civil decorrendo daí a necessidade, por ser mais cômodo de modificar a definição anterior fazendo agora o dia verdadeiro principiar por ocasião da passagem do Sol pelo meridiano inferior (efemérides calculadas para 0 hora (zero hora). A hora verdadeira e então o ângulo horário do Sol verdadeiro com o acréscimo de 12 horas.

Como sabemos o Sol verdadeiro move–se em sua órbita aparente com velocidade variável e o plano dessa é inclinado sobre o do Equador; razão pela qual os dias verdadeiros não têm todos a mesma duração, e, portanto, o tempo verdadeiro não pode servir para uma medida precisa do tempo.

Tempo Médio:– o tempo médio é medido pelo movimento de um Sol imaginário que se move uniformemente no Equador celeste e cuja posição pode ser referida a cada instante à do Sol verdadeiro ou às das estrelas.

A diferença entre a ascensão reta do Sol verdadeiro e a do Sol médio denomina–se equação do tempo. Um dia médio decorre entre duas passagens consecutivas do Sol médio pelo mesmo meridiano.

Os astrônomos costumavam marcar o seu início num lugar determinado quando o Sol médio atravessava o meridiano superior desse lugar (meio–dia), e a hora, contada a partir desse momento, chamava–se Hora Média Astronômica.

Para utilização do público fazia–se, porém, o dia começar 12 horas antes (zero hora do dia), havendo assim o dia médio civil ou simplesmente dia civil, no qual as horas eram contadas a partir da passagem do Sol médio pelo meridiano inferior do lugar. Muitos ainda empregam o modo de contagem de 0 a 12 distinguindo–se as horas com as indicações AM e PM (antes do meio–dia e depois do meio–dia), que equivale a duas contagens consecutivas de 12 horas, uma a partir da passagem inferior e a outra iniciando na culminação superior do Sol pelo meridiano local.

Desde 1º de janeiro de 1925 e, em virtude da modificação introduzida, nas mais importantes efemérides, os astrônomos foram abandonando o uso da hora média astronômica hoje raramente empregada. Para as necessidades da Astronomia e da Navegação empregamos hoje, a hora civil contada de O a 24 horas, a partir da passagem do Sol medido pelo meridiano inferior.

A hora média civil ou hora civil é o ângulo horário do Sol médio mais 12 horas.

Se houver necessidade de empregarmos a hora média contada à antiga maneira, ou seja, a partir da passagem superior do Sol médio e conveniente que a designemos por Hora Média Astronômica, para evitar possíveis confusões.

Faz–se isso ainda mais necessário, visto que o Nautical Almanac Of Greenwich e demais publicações inglesas persistem em chamar a hora civil acima definida, Mean Time ou hora média sem outra designação complementar.

A fim de fixar universalmente as datas, em todos os pontos do globo, tomou–se como base o meridiano de Greenwich. O movimento diurno dos astros e particularmente daqueles que definem as diferentes espécies de tempo, realiza–se de este para oeste (aparente), isto é, no sentido contrário ao da rotação da Terra. Neste fato se baseiam as convenções adotadas para regularização das datas. O plano do meridiano de Greenwich divide a Terra em dois hemisférios leste e oeste. Qualquer astro real ou fictício, no seu movimento diurno, aparente da esfera celeste, parece vir do hemisfério este para oeste. Para facilidade de linguagem convém adotarmos a noção de Sol civil, astro fictício, cujo ângulo horário é por definição o tempo civil local. O dia civil decorre entre duas culminações superiores sucessivas do Sol civil.

Tomemos como ponto de referência o começo de um certo dia em Greenwich, determinado pela respectiva culminação superior do Sol civil; como por exemplo o dia 15 de novembro. Quando esse dia começa em Greenwich, já é dia 15 de novembro em todo o hemisfério leste e até o bordo oriental do meridiano antípoda de Greenwich, ao passo que ainda é dia 14 de novembro em todo o hemisfério oeste, até o bordo ocidental do mesmo meridiano antípoda; neste último a data? em rigor é sempre ambígua e qualquer opção deve pressupor uma convenção local.

Enquanto o Sol civil percorre os sucessivos meridianos de oeste, o dia 15 de novembro vai, ipso facto, tendo início nesses meridianos. No momento em que o astro fictício atinge o meridiano antípoda, é dia 15 de novembro sobre toda a face da Terra, mas nesse mesmo instante começa o dia 16 de novembro no bordo oriental do meridiano crítico. A nova data recém–começada vai se estendendo em seguida aos meridianos sucessivos do hemisfério leste, de: 12h – 11h – 10h – 9h, até chegar a Greenwich. Nessa ocasião, todo o hemisfério leste marcará dia 16 e todo o oeste ainda dia 15. Voltamos assim às condições iniciais e um ciclo análogo se reproduz. Qualquer data começa na face da Terra, quando no Rio de Janeiro ainda são 9h (tempo legal da data anterior). As convenções precedentes sobre a contagem das datas explicam a necessidade, bem conhecida dos navegantes, de avançar a data de um dia quando atravessam o meridiano antípoda de Greenwich, viajando de leste para oeste, e a necessidade de a recuar de um dia, quando fazem a travessia de oeste para leste. Só com essa medida é que se pode chegar a qualquer ponto sem a surpresa de encontrar no local uma data diferente daquela que se traz a bordo. Nessas regiões antípodas do globo, partindo–se de um ponto num certo dia, pode acontecer chegar–se ao termo da viagem na véspera desse mesmo dia; o que nada tem de absurdo porque as datas são relativas.

Linha Convencional da mudança de data

Esta linha acompanha de perto o antimeridiano de Greenwich, apresentando as seguintes inflexões: deixando a oeste a Ilha de Wrangel, deixa ao largo a costa da Rússia Asiática e passa pelo meio do Estreito de Bhering; em seguida entre as ilhas Komandorski a leste de Kamchatka e as ilhas Aleucianas. A linha curva–se em seguida para sudeste, ao largo das ilhas Aleucianas para atingir a latitude 48°. No Antimeridiano de Greenwich, que segue até o paralelo de 5° S. Curva–se em seguida para sudeste para atingir aos 15° 30’ S o meridiano de 172º 30’ W que segue até o paralelo de 45º 30’. Dirige–se então para o ponto situado aos 51º 30’ S e daí segue o antimeridiano.

Diferença de hora entre dois lugares – Longitudes

A lei que institui o uso da hora legal baseada no sistema de fusos horários com o meridiano de Greenwich, como fundamental, determina que as longitudes devem ser referidas a esse meridiano. Por convenção universalmente adotada, as longitudes são contadas positivamente para oeste e negativamente para leste. As horas astronômicas de lugares situados em meridianos diferentes, são necessariamente diferentes. A convenção dos fusos horários que a maior parte dos países civilizados adotou veio proporcionar justamente a unificação das horas em regiões de considerável extensão geográfica. Esse sistema, chamado das horas legais, consiste em dividir a Terra em 24 fusos, tendo como meridiano central o de Greenwich.

Hora Legal no Brasil

Até 1.913, cada localidade brasileira contava as horas segundo o movimento aparente do sol, ao atingir a culminação. Esse processo, porém, causava o problema de diferirem as horas, segundo as posições das diferentes localidades. Todavia, em 18 de junho de 1.913 foi fixado no regulamento para execução da hora legal no Brasil, de acordo com o sistema dos fusos, procurando a melhor uniformização distributiva da hora em todo o território nacional, mediante uma conveniente marcação dos limites horários. A hora legal no Brasil, em vigor desde 1° de janeiro de 1.914, é a mesma no Rio de Janeiro (fuso de –3 horas), exceto nos Estados do Amazonas e Mato Grosso; bem como em parte do Estado do Pará no Acre, e no Arquipélago de Fernando de Noronha e Ilha de Trindade. a) O Amazonas foi dividido em duas partes por uma linha (círculo máximo) que, partindo de Tabatinga, vai a Porto Acre. A leste desta linha a hora legal é dada pelo fuso de –4 horas, a sesta pelo –5 horas; as duas cidades citadas ficaram incluídas na parte de leste –4 horas. b) Em Mato Grosso a hora legal é dada pelo de –4 horas. c) No Pará, a hora legal é a mesma do Rio, exceto na parte delimitada por uma linha que, partindo de Monte Crevaux, na fronteira com a Guiana Francesa, vai seguindo pelo rio Pecuari até o Jari, pelo álveo deste até o Amazonas e ao sul, pelo leito do Xingu até entrar no Estado de Mato Grosso; em toda esta parte do Estado a hora legal e a do fuso de –4 horas. d) No Acre a hora legal é dada pelo fuso de –5 horas e no Arquipélago de Fernando de Noronha e ilha de Trindade pelo fuso –2 horas.

Esfera Celeste

Observando a fig. 1 concluímos que uma reta traçada por “C” (Centro da Terra), toca a superfície em dois pontos: o polo norte (PN) e o polo sul (PS). Assim sendo, a determinada linha pn/ps constitui o eixo da Terra. Se prolongarmos essa reta até tocar os pontos de intersecção do globo celeste, teremos os pontos PN e ou polos celestes, que determinarão o Eixo do Mundo. Temos então que o eixo do mundo é a linha em torno da qual parece girar a esfera celeste.

Tracemos um plano perpendicular ao eixo do mundo, passando pelo centro da esfera celeste. Determinaremos a divisão da esfera celeste em duas partes ou hemisférios: Hemisfério Norte e Hemisfério Sul. Ao plano que divide a esfera celeste em duas partes iguais chamaremos de Equador Celeste, que na realidade é uma projeção no espaço do equador terrestre.

Os planos paralelos ao equador e que não passam pelo centro da esfera, são chamados Paralelos Celestes. A cada um deles corresponde um paralelo terrestre, que dista do plano do equador o mesmo número de graus do seu correspondente celeste.

Círculos Horários ou Círculos de Reclinação:– São círculos máximos perpendiculares ao equador. São móveis porque os imaginamos traçados na esfera celeste e está se supõe com movimento de rotação. O círculo horário que passa pelos pontos Áries, ou ponto vernal, e Libra chame–se de “coluro equatorial dos equinócios”. O perpendicular a este: “coluro equatorial dos solstícios”, passando por Câncer e Capricórnio.

Meridianos Celestes:– São círculos máximos e fixos perpendiculares ao equador. Cada um divide a esfera celeste em Hemisfério Oriental e Hemisfério Ocidental. O horizonte racional divide cada meridiano em “meridiano superior” e “meridiano inferior”. (Horizonte racional astronômico ou verdadeiro e o plano da esfera celeste que passa pelo centro da Terra e é perpendicular à vertical do lugar de observação, isto é, a direção da gravidade no ponto em que o observador se encontra). Eclíptica, Via Solis, O Caminho do Sol:– O caminho aparente do Sol, ou a órbita que descreve em redor da Terra; ou a órbita da Terra vista do Sol. É o círculo máximo da esfera celeste que forma com o equador um ângulo de 23° 27’ (vinte e três graus e vinte e sete minutos). O plano da eclíptica é o plano da órbita da Terra, prolongada até a esfera celeste. A eclíptica divide a esfera celeste em hemisfério superior ou Boreal e hemisfério inferior ou Austral. O diâmetro da esfera celeste perpendicular ao centro do plano da eclíptica é o “Eixo da Eclíptica”. As suas extremidades são o “polo norte da eclíptica” e o “polo sul da eclíptica”.

Obliquidade da Eclíptica:– é o ângulo que a eclíptica forma com o equador, (que é igual a 23° 27’).

Pontos Equinociais:– são pontos em que a eclíptica corta o equador; são os pontos Áries e Libra, sendo que Áries também é chamado Ponto Vernal.

Linha dos Equinócios:– é a interseção do plano da eclíptica com o plano do equador.

Linha dos Solstícios:– é a linha perpendicular à linha dos equinócios.

Tempo Sideral

É o método de computar o tempo, baseado no período transcorrido entre dois passos sucessivos de alguma estrela particular, ou pelo movimento diurno do ponto vernal ou equinocial 0° Áries. É o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do ponto vernal pelo meridiano de um mesmo lugar. Marca o tempo exato de uma revolução da Terra sobre seu próprio eixo. Hora sideral, portanto, é o ângulo horário do ponto vernal. Esclareçamos esta questão que oferece muita confusão na mente dos estudantes. A cada rotação da Terra sobre seu eixo, ela avança aproximadamente 12 (um grau) em sua trajetória no equador celeste. Como sabemos o equador faz parte do plano da esfera celeste, que por sua vez é dividida em 24 círculos horários (também chamados círculos de declinação), e exemplo dos 24 fusos horários na esfera terrestre. Observemos o desenho:

Para definirmos com perfeição este assunto, devemos admitir a existência real do movimento diurno e aparente e adotarmos como unidade fundamental o tempo em que a esfera celeste executa uma rotação completa em volta da Terra (para melhor entendimento consideraremos a Terra sem movimento no espaço, e consequentemente a esfera celeste em movimento em torno de nosso planeta). Observemos a figura “1”, onde temos a Terra parada com o zênite ou meridiano superior de um lugar qualquer. Tomemos como ponto fixo na esfera celeste o chamado ponto Áries, ou ponto vernal ou ainda, equinócio de primavera do hemisfério norte, ou seja, a posição que ocupa o centro do Sol no dia 21 de março, quando este centro atravessa o equador celeste. Num lugar qualquer da Terra o dia sideral começa quando o ponto Áries passa pelo meridiano superior do lugar. Se admitimos a realidade do movimento diurno aparente e por conseguinte a imobilidade da Terra, haveremos de considerar os meridianos dos distintos lugares como planos fixos no espaço que o ponto Áries atravessa sucessivamente. A partir do ponto Áries a hora sideral é 0h00m0s. (zero hora, zero minuto e zero segundo de tempo sideral). A partir daí, o ponto vernal percorre o equador com uma velocidade constante e regressa ao meridiano quando completar 24 horas de tempo sideral; portanto será uma hora de tempo sideral quando haja percorrido um arco de 15° (quinze graus), desde o instante de seu passo pelo meridiano superior desse lugar; serão duas horas quando percorrer 30° e assim por diante até que em 24 horas tenha percorrido 360° Observemos agora a fig. “2”. Se tomarmos por base ainda a rotação da esfera celeste a que o Sol em sua marcha aparente avança 1° (um grau) por dia em longitude eclíptica de oeste para este ou seja em movimento contraditório ao da esfera celeste, quando o centro do Sol passar pelo meridiano do lugar pela segunda vez consecutivamente terá completado um dia solar e esse dia será 4 minutos mais longo que um dia sideral, visto que ao passar novamente pelo, meridiano o Sol terá avançado 1° o que equivale a 4 minutos de tempo.

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Hora Local

Recordemo–nos que a hora legal é dada pelos fusos horários adotados pelos governos. Observe o capítulo sobre a hora legal do Brasil. Hora local ou verdadeira e determinada pela passagem do Sol verdadeiro pelo meridiano do lugar.

Como transformar Hora Legal em Hora Local

Em astrologia usamos somente a hora local. No entanto, o consulente fornece sempre a hora legal, o que obriga o Astrólogo a transformar a hora legal em local. Para essa transformação, usamos um Atlas ou um mapa comum e determinamos a longitude da cidade do nato. Para esse fim recomendamos a compra de um Atlas. Conhecida a longitude, com uma simples multiplicação dos graus redondos por 4’ e dos minutos por 4”, o produto em minutos dividimos por 60’ e teremos a diferença horária verdadeira em horas e minutos entre um determinado lugar e Greenwich. Por exemplo, a cidade de São Paulo tem a longitude de 46° 31’ W. O fuso horário de São Paulo é de –3 horas. Multipliquemos 46° x 4’ = 184’ e 31’ x 4” = 124” Temos que cada 60” = 1’, logo 124” = 2’ e 04”. Então somamos aos 184’ mais 2’ e obteremos 186’. Os restantes 04” desprezaremos pois somente nos interessamos por minutos completos. Teremos então 186’: 60’ = 3h06m que é a diferença horária verdadeira entre São Paulo e Greenwich. Vejamos a cidade do Rio de Janeiro. A longitude é de 43° 15’ W. Multipliquemos:

Como os segundos longitudinais completam 1 minuto de tempo, somaremos aos 172’, logo teremos 173’. Para encontrarmos a diferença horária (portanto em horas) faremos:

173' 60' = 2h53m que é a diferença horária verdadeira entre Rio de Janeiro e Greenwich.

Encontrada a diferença horária e sabendo–se o fuso adotado para a cidade, faremos o seguinte cálculo: Para longitudes a oeste de Greenwich acrescentamos o fuso horário e subtraímos a diferença horária verdadeira. No caso de São Paulo, se recebermos a hora de 14h00m como hora do nascimento, então faremos os seguintes cálculos:

No caso de uma cidade a Este de Greenwich, teremos então que subtrair o fuso e acrescentar a diferença horária. Para a cidade de Roma, cuja longitude é 12° 28’ E, teremos que a diferença horária é de 00h49’. Dada a hora de 5 horas legal, teremos que:

Recomendamos que seja consultada a hora vigente em todos os países através do “Almanaque Náutico ” da Marinha do Brasil. Estas horas deverão ser adicionadas HMG para a obtenção da Hora Legal ou subtraídas da hora legal para obtenção de HMG.

Hora de Verão

Empregada pelos governos com o objetivo de economizar energia durante o Verão, consiste no aumento de uma hora (em alguns casos 2 h) nos relógios, a partir da Hora Legal. Este sistema vem provocando uma verdadeira calamidade nas regras horárias universais. Verifique sempre se houve ou não Horário de Verão (*), e não esquecendo de subtrair sempre 1 ou 2 horas, se for o caso, antes de começar seus cálculos, caso contrário levantará um Horóscopo completamente falso.

(*) Consulte Wikipédia com horários de verão no Brasil

Horário de Verão nos outros Países

Com relação aos horários de verão para os outros países, o melhor a fazer é solicitar uma relação dos critérios horários observados nas várias épocas de suas existências em suas respectivas embaixadas ou consulados. Adoção da Hora Legal ou de Greenwich pelos diversos Países: Diversos países adotaram o horário de verão, como a lista é grande, recomendamos sempre utilizar fontes seguras, um exemplo: site Dados Mundiais

Astrônomos Astrólogos?

Muito ao contrário do que se pensa, nem todos os astrônomos são inimigos da astrologia, e poderemos citar alguns casos do mundo contemporâneo:

O astrônomo Charles Nordmann, do Observatório de Paris ao escrever no “Le Matin” afirmou “Desde hoje podemos considerar como certo, como estabelecido, que em certos aspectos as longínquas estrelas têm uma ação sobre nossa vida, incomparavelmente mais ativa que a do Sol, a astrologia liberada de algumas práticas absurdas do passado, encontrando de novo, mais privado que nunca, sua ideia mestra das influências astrais, vai renascer e renovar–se sobre bases sólidas e positivas. E com ela vamos indagar e encontrar nas constelações e estrelas inacessíveis os misteriosos fios que regem nosso destino”.

M. L. Filippoff, astrônomo do Observatório da Argélia declarou: “Tivemos a oportunidade de comprovar por nós mesmos, em certos horóscopos erigidos segundo as regras da astrologia tradicional, uma correlação bastante surpreendente entre a interpretação dos temas e a realidade para considerar admissível a hipótese da influência astral no sentido mais amplo da palavra. É muito possível que o encontro destas duas ciências, a astrologia e a astronomia, se produza e forme num futuro mais ou menos próximo, uma ciência nova e antiga ao mesmo tempo, que seria a astrosofia de amanhã… O homem, este microcosmo dos antigos, cujas células estão constituídas por todos os elementos que brilham no Sol e nas estrelas, esta por sua mesma natureza, em afinidade com o universo estelar e é susceptível, como tal, de receber as emanações cósmicas e de responder a elas”.

Albert Einstein, físico e astrônomo afirmou: “A astrologia é uma ciência em si; eu aprendi muito com ela. Os acontecimentos físicos mostram a potência das estrelas sobre o nosso comportamento humano; a astrologia, por seu lado, marca os acontecimentos, por isso ela é uma espécie de elixir da vida para a sociedade”.

Voltando um pouco ao passado podemos com segurança a afirmar que Nicolau Copérnico, o sábio astrônomo que demonstrou a realidade do sistema Heliocêntrico no mundo ocidental, foi a vida toda simpatizante da ciência astrológica, conforme os documentados estudos do professor L. A. Birkenmejer, da Universidade de Cracóvia.

O que transmitimos até aqui pode ser confirmado na obra “Defensa e Ilustracion de la astrologia” de André Barbault, e na sua fonte, nos trabalhos de M. Wilhelm Knappich, diretor da biblioteca de Viena em sua magnífica e imparcial pesquisa sobre a história da astrologia.

Medida do Tempo

O dia, e o ano são as unidades convencionais de medida do tempo.

Há três espécies de dia e quatro espécies de ano:

Ainda mais precisamente poderíamos incluir o mês conforme as várias revoluções lunares que nos dariam o mês sideral, o trópico e o sinódico.

Dia:– Dia é o tempo gasto pela Terra ao descrever um movimento de rotação em torno de seu eixo.

Três são os dias: Sideral, Solar Verdadeiro e Solar Médio.

Dia Sideral:– é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas de uma estrela pelo mesmo meridiano. Consta de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos.

Dia Solar Verdadeiro:– é o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do Sol pelo mesmo meridiano. Pelo fato deste movimento não ser uniforme, resulta que os dias solares não são rigorosamente iguais entre si, razão pela qual o dia solar não pode ser tomado como unidade de tempo, ele é maior do que o dia sideral, excedendo–o, desigualmente, conforme as épocas do ano. Não é possível pois tomar como unidade de tempo o dia sideral, pois este se efetiva pela passagem de uma estrela por um meridiano, fato que não se observa com facilidade; tampouco o dia solar verdadeiro poderia servir, dada a sua desigualdade. Gerou–se então a necessidade de se criar uma medida de tempo em que não se desprezasse o Sol, como nosso grande regulador de atividades. Foi criado então o dia solar médio, que mais não é que a média entre os dias solares verdadeiros de um ano.

Dia Solar Médio:– É o intervalo de tempo que decorre entre duas passagens consecutivas do Sol médio pelo meridiano. O Sol médio é um Sol fictício que percorre o equador com movimento uniforme, ao mesmo tempo em que o Sol verdadeiro descreve a eclíptica. No entanto, nos equinócios o Sol verdadeiro e o médio se encontrarão. O dia solar médio é sempre maior que o dia sideral, e em relação ao dia solar verdadeiro, ele se adianta ou se atrasa, mas a diferença máxima não chega a 17 minutos. Os dias solares médios são rigorosamente iguais e se dividem em 24 horas, sendo cada hora divisível por 60 minutos e cada minuto divisível por 60 segundos.

A passagem do Sol verdadeiro pelo meridiano estabelece, logicamente, o meio–dia; quando da passagem do Sol médio (que é um Sol imaginário) pelo meridiano, temos o meio–dia médio. No entanto – como ele é um astro fictício, claro está que não é possível observar o meio–dia médio. Mas podemos ver o meio–dia verdadeiro, já que este é determinado pela passagem do Sol verdadeiro. Podemos no entanto, calcular o meio–dia médio juntando ou subtraindo do meio–dia verdadeiro um certo número de minutos, operação esta que tem o nome de Equação do Tempo, que pode ser positiva ou negativa, conforme o Sol verdadeiro passe pelo meridiano antes ou depois do Sol médio.

A equação do tempo será nula quatro vezes por ano, quando então o meio–dia verdadeiro coincidirá com o meio–dia médio; isto se verificará nos seguintes dias: 16 de abril, 14 de junho, 1° de setembro e 25 de dezembro. Fora destas datas haverá sempre uma diferença maior ou menor entre o tempo médio e o tempo verdadeiro, e que, no entanto, não ultrapassará 16 1/2 minutos. A maior diferença se verifica no dia 3 de novembro.

Ano:– É o tempo que transcorre entre dois passos sucessivos do Sol por um ponto determinado de sua órbita; segundo sua base o ano toma diferentes nomes e sua duração tem pequenas variações devido à falta de estabilidade absoluta dos planos fundamentais. Distinguimos três espécies de ano:

Ano Sideral:– É o tempo empregado pelo Sol em coincidir duas vezes – consecutivas com um mesmo ponto da elipse, ou em percorrer exatamente 360°, cujo equivalente em dias médios é: 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 10 segundos.

Ano Trópico:– É o intervalo transcorrido entre dois passos consecutivos do Sol pelo ponto vernal, ou ponto Áries, ou equinócio de primavera do hemisfério norte. É menor que o ano sideral, em face da precessão dos equinócios que faz com que o ponto vernal retrograde 50”,2 (cinquenta segundos e dois décimos) por ano, assim que o Sol encontra o ponto Áries ou vernal antes de descrever uma circunferência completa, fazendo o ano trópico equivalente a 360° – 50”,2 – 359° 59’ 9”,8. Em dias médios o ano trópico vale 365 dias, 5 horas 48 minutos e 47 segundos e a diferença entre o ano sideral e o trópico é de 20m23s.

Ano Anomalístico:– É o tempo que transcorre entre dois passos consecutivos do Sol pelo perigeu. É mais longo que o ano sideral porque o perigeu tem um movimento anual em sentido direto, de 11”,.7 aproximadamente. Equivale em dias médios a 365 dias, 6h, 13m e 50s.

Ano Civil:– É o conjunto de dias compreendidos entre 1° de janeiro a 31 de dezembro. Classificam–se em comum, quando composto de 365 dias bissexto, quando consta de 366 dias, o que ocorre de quatro em quatro anos.

No estudo da astrologia é de fundamental importância o conhecimento dos calendários. Com frequência a maior parte dos astrólogos aceitam sem reservas uma data de nascimento para fazerem os cálculos, incorrendo em gravíssimos erros astronômicos, visto levantarem posições planetárias com o calendário gregoriano, quando muitos possuem até hoje datas de nascimento em calendário juliano e mesmo outros.

Embora nos países cristãos o calendário gregoriano esteja adotado a muito, em outros foi aceito a pouco tempo, tendo alguns que até hoje não o adotaram.

Para o historiador o dia exato é importante, porém para o astrólogo a hora do dia, do mês, do ano, exatos, além de importantes são essenciais.

E é por isso que solicitamos aos nossos caros alunos que não desprezem este assunto.

Calendários

Calendário é o sistema de calcular e recordar o tempo em que ocorrem os eventos; a coordenação dos dias, semanas e meses do ano, de conformidade com os ciclos em que estão baseados.

É o conjunto de regras empregadas em fazer concordar o ano civil com o ano trópico.

Não sendo este igual ao número inteiro de dias, a concordância absoluta é impossível, sendo por isso necessário somar ou subtrair de tempos em tempos um ou mais dias do ano civil.

A principal finalidade do calendário é a de estabelecer o acordo entre as datas e as estações.

A data se refere sempre a um fato memorável que marca o início de uma era.

A era é o ponto de partida para contagem dos anos, e como todos os povos não escolheram o mesmo fato para o início da contagem do tempo é claro que existem várias eras e vários calendários.

A era cristã é a mais empregada, e tem sido adotada por quase todos os povos civilizados, tendo começado na convencionada data do nascimento de Cristo, no ano zero.

Além desta temos a era romana, que começava no ano 753 a.C., data que marca a fundação de Roma; e a era muçulmana, que teve início no dia 16 de Julho de 622 d.C., o dia seguinte ao da Hégira, ou seja o que assinalou a fuga de Maomé de Meca para Medina, depois de uma tentativa de assassinato. Ainda hoje há os que adotam outros pontos de partida, como os judeus que contam do ano 3761 a.C. ano tradicional da criação (suposto por eles), e os positivistas cujo calendário se compõe de treze meses de quatro semanas cada um, que foi estabelecido em 1849 pelo filósofo e matemático francês Auguste Comte fundador do positivismo. A parte mais importante dos calendários é a fixação do número de dias que devem constituir o ano civil.

Fundamentalmente o tempo se computa pela rotação da Terra sobre o seu eixo, tomando por base o curso aparente do Sol no movimento diurno, o que constitui o dia, pela revolução da lua em torno da Terra, o mês, e pela revolução da Terra ao redor do Sol, o ano. Em astrologia as complexidades devidas à diversidade de calendários constitui um grande problema. O dia é universal como unidade de tempo, porém agrupar dias em meses, e meses num ano, e mantê–los acordes com o universo e as estações oferece sérias dificuldades. Um estudo dos diversos calendários será o meio mais fácil para apreciarmos esta matéria, e não devem constituir motivo de desalento para o estudante, as aparentes dificuldades.

Os calendários dividem–se em: Solares, Lunares e Luni–Solares.

Os calendários Juliano e Gregoriano são regulados pelo Sol; o muçulmano pela Lua; o Judeu juntamente com o grego antigo, o hindu e o chinês são luni–solares.

Calendário Egípcio

Foi do povo egípcio que partiram as primeiras manifestações a respeito deste assunto.

O ano dos egípcios constava a princípio de 360 dias com 12 meses de 30 dias cada um. Mais tarde, observaram eles que no fim de dezoito anos a primavera havia tomado o lugar do verão, visto que havia em cada ano um atraso de 5 dias e 6 horas. Ao observarem até corrigiram o erro e estabeleceram o ano de 365 dias. Com o correr do tempo concluíram que era imperioso acrescentar 6 horas, e como não queriam alterar o estabelecido, organizaram para eles o chamado ano real, composto de 365 dias e 6 horas. Esta última modificação ficou válida somente para os sacerdotes, já que o povo continuou a regular–se pelo ano de 365 dias, chamado ano vago porque no decorrer do tempo começou em diferentes estações.

Somente depois da batalha de Actium, travada no ano 31 a.C., com a vitória dos romanos sobre os egípcios e que o ano popular ou vago passou a ter de 4 em 4 anos mais um dia.

Calendário Grego Antigo

Constava de 354 dias, divididos em 12 meses, tendo cada um alternadamente 29 e 30 dias, tendo sido posteriormente modificado para 360 dias e depois para 365, por meio de meses intercalados.

Depois das observações efetuadas por Hiparco, que deu ao ano trópico o valor de 365 dias e 1/4 foi necessário juntar a cada ano mais 11 dias e 6 horas. A fim de sanar o inconveniente deste número fracionário, a intercalação era feita em cada período de 8 anos, com três meses de 30 dias, distribuídos pelo terceiro, quinto e oitavo ano de cada um daqueles períodos; e, assim, cada período de 8 anos era constituído de 5 de 354 dias e 3 de 384.

Calendário Israelita

O ano dos judeus ou israelitas consta de 12 ou 13 meses lunares. Sendo formado de 12 meses é um ano comum; de 13 o ano Embolísmico, resultando este da intercalação de 7 meses no ciclo de 19 anos, o que é feito para estabelecer a concordância com o curso do Sol, visto que este calendário regula–se ao mesmo tempo pelos cursos da Lua e do Sol. Os sete meses são acrescentados respectivamente no terceiro, sexto, oitavo, décimo primeiro, décimo quarto, décimo sétimo e décimo nono do ciclo.

O ano comum composto de 12 meses tem 30 dias cada; o embolísmico 29, recebendo o 13° mês o nome de Veador. Assim sendo os anos comuns contém respectivamente 353, 354 ou 355 dias, sendo embolísmicos os de 383, 384 ou 385 dias. O ano de 1969 corresponde a 5730 do calendário israelita.

Calendário Muçulmano

O ano muçulmano consta geralmente de 354 dias divididos em 12 meses, que alternadamente possuem 30 e 29 dias cada um. O ano de 355 dias é o chamado ano abundante, e tem o último mês de 30 dias em vez de 29

Calendário Hindu

É um dos primitivos calendários luni–solares, cujo ano está dividido em 12 meses. Apresenta a particularidade de ter intercalado um mês, inserido depois de cada mês onde ocorrem duas lunações, o que se verifica em períodos de quase três anos. O ano começa perto de 11 de abril (em nosso calendário) e se divide nos meses seguintes: Bajaj, Jet, Asar, Sarawan, Badon, Asin ou Kuar, Kartik, Aghan, Pus, Mag, Palgun e Chait.

O fato de iniciar–se a 11 de abril se deve a que os hindus regem–se pelo Zodíaco natural e nesta data o Sol ocupa o 0° da constelação de Áries.

A astrologia hindu é baseada no Zodíaco natural ou de constelações, cujo ponto base é a estrela Revati, ou ponto zero da constelação de Áries. Esta astrologia, seus efeitos, suas virtudes ou deméritos serão cuidadosamente estudados em nosso curso superior.

Calendário Chinês

Trata–se de um calendário luni–solar meio arbitrário, no qual o ano começa com a primeira lua nova, depois de haver entrado o Sol em Aquário. Consta de 12 meses com um mês intercalado a cada 30 meses. O mês se divide em três partes: Data do ano 2.697 a.C. Para o nosso calendário o ano de 1.950 corresponde a 4.647 do calendário chinês.

Calendário Romano

Para os romanos, ao tempo de Rômulo, o ano constava de 304 dias, divididos em dez meses, sendo seis de 30 dias e quatro de 31. Março era o primeiro mês do ano, seguido por abril, maio, junho, quintilis, sextilis, setembro, outubro, novembro e dezembro. Em virtude de ser um calendário que não correspondia nem com o movimento da Lua nem com o do Sol, resultou que houve um tempo em que o frio chegava na época indicada para verão e vice–versa. Havia necessidade portanto de fazer um acerto com um acréscimo de dias, de forma a não haver desarmonia entre as épocas fixadas e as estações.

Numa Pompílio, sucessor de Rômulo, para resolver a questão alterou esse calendário. Criou então mais dois meses (janeiro e fevereiro) e deu ao ano 355 dias, distribuídos em doze meses, de acordo com a ordem já estabelecida, de forma que fevereiro ficou sendo o último mês do ano.

Assim mesmo não se resolveu o caso satisfatoriamente, já que o ano trópico excedia o civil em 10 dias e 1/4, ocorrendo grande desacordo entre eles. Criaram então um mês suplementar de 11 dias, denominado Mercedinus. Com este mês suplementar de 11 dias o ano passou a ter 366 dias, o que significa que o ano trópico passou a ser menor que o civil, provocando um adiantamento no equinócio de primavera, em vez de atrasar–se em relação às datas.

Em consequência disso, uma nova modificação se tornou imperiosa. O mês suplementar passou a ter um número de dias que variava de acordo com as necessidades, o que provocou a mais completa anarquia, Júlio César então reformou o calendário criando o hoje conhecido como Calendário Juliano, nome este dado em homenagem a seu criador

Calendário Juliano

Criado em 46 a.C. é até hoje base do calendário das nações civilizadas, César colocou a seu serviço o famoso astrônomo Sosigenes (egípcio), que admitia ser o ano trópico exatamente de 365 dias e 1/4. Desta forma recomendou ele que se acrescentasse um dia de quatro em quatro anos, de maneira que o ano comum seria de 365 dias e de quatro em quatro anos o ano teria 366 dias. Foi mantida a divisão do ano em 12 meses, mas aumentaram o número de dias de alguns meses para completar 365, já que na época anterior o ano possuía 355 dias.

O aumento de dez dias foi distribuído da seguinte forma: dois dias a mais nos meses de janeiro, agosto e dezembro; um dia a mais nos meses de abril, junho, setembro e novembro. E estabeleceu que nos anos de 366 dias, o dia a ser acrescentado fosse no mês de fevereiro, que era o último e o mais curto do ano, sendo consagrado à expiação das faltas cometidas durante o ano e ao culto dos deuses infernais.

Os romanos dividiam o mês em três partes: calendas, nonas e idos, que caiam respectivamente nos dias 1, 5 e 13 de cada mês, exceto nos meses de março, maio, julho e outubro, quando as nonas eram deslocadas para o dia 8 e os idos para o dia 15. Estas eram as partes de referência para os dias, por exemplo: em vez de 27 de novembro, diziam: 4° antes das calendas de dezembro; em vez de 28, diziam 3° antes das calendas de dezembro; em vez de 29 diziam 2° antes das calendas de dezembro, etc. Por isto César mandou colocar o dia complementar entre 23 e 24 de fevereiro, ou na expressão da época, entre o sétimo e o sexto dia para as calendas de março, e não querendo alterar a ordem dos outros dias, fez com que fosse contado duas vezes o dia sexto, e daí a palavra Bissexto, dada a este dia e depois a todos os anos que contém 366 dias.

Quando César reformou o calendário, já havia entre o ano trópico e o ano civil uma diferença de 90 dias, que foi juntada ao ano em curso (46 a.C.) completando um ano de 445 dias, dividido em 15 Meses, e que foi chamado o ano da confusão. Estabelecida a reforma foi decretado que a partir do ano seguinte os anos seriam divididos em 12 meses de 30 ou 31 dias, como o nosso atual, e que fevereiro não seria alterado no número de dias e que janeiro passaria a ser o primeiro mês em substituição a março, por esta razão o quinto mês deixou de ser o quintilis, o sexto, sextilis, o sétimo, setembro, o oitavo, outubro (oitubro), o nono, novembro e o décimo, dezembro.

Posteriormente, mudaram o quinto e sexto meses para julho (em homenagem a Julius) e agosto (em homenagem a Augustus). Marco Antônio decretou a mudança do nome de quinto para julho (Julius) em homenagem a César, perpetuando assim sua memória. Escolheu este mês por ser o de nascimento do grande general. A outra mudança de sextilis para Augustus foi decretada pelo senado, em homenagem a Augustus, primeiro imperador de Roma, pelos serviços prestados à pátria. Ordenou também que Augustus tivesse 31 dias, igual a Julius, a fim de não estabelecer uma diferença, provocando com isso dois meses seguidos de 31 dias, tendo sido desfalcado o mês de fevereiro.

Eis porque o mês de fevereiro foi reduzido para 28 dias, exceto nos anos bissextos. A isso devemos a irregular distribuição dos meses de 30 e 31 dias e o famoso verso que os antigos recitavam a fim de recordar quais os meses de 30 dias:

...     30 dias tem novembro        ...
...   com abril, junho e setembro   ...

Calendário Gregoriano

O ano trópico é um pouco mais curto que o ano juliano, pois a duração atual é de 365d 5h48m45s, 8= 365d. 242217, e diminui de meio segundo por século. Tem–se por conseguinte:

Disto resulta que em cada 400 anos o calendário juliano atrasa de três dias aproximadamente em comparação com o ano trópico. Se se deseja que o ano conserve o seu caráter solar, isto é, que as estações tenham lugar sempre à mesma época do ano, e, em particular, que o equinócio de primavera caia nas proximidades de 21 de março, é necessário corrigir o calendário juliano.

O Concílio de Nicéia, reunido no ano de 325, fixou a data de 21 de março porque, naquela época, era efetivamente esta a data média do equinócio de primavera.

A reforma gregoriana, ordenada em 1582 pelo Papa Gregório XIII, teve por escopo principal restabelecer o acordo entre o calendário e o movimento do Sol. Nesta época havia transcorrido desde o Concílio de Nicéia: 1582 – 325 = 1257 anos = 12,57 séculos, e o atraso do calendário juliano era de:

Para sanar o atraso do calendário juliano e para – manter perpetuamente a coincidência entre o ano civil e o trópico, o Papa efetuou a reforma, tomando as duas determinações seguintes:

1. – supressão de 10 dias do calendário, de modo que o 4 de outubro – de 1582, fosse seguido pelo dia 15 de outubro;
2. – que os anos seculares 1700, 1800, 1900, 2000, etc. somente sejam bissextos de quatro em quatro, isto é, aqueles cujos às centenas sejam divisíveis por quatro (17, 18, 19, 20, etc) Assim o ano de 1600 foi bissexto por ordem papal, porém não o foram os – de 1700, 1800, 1900, e o será o ano 2.000. Dos anos seculares seguintes serão bissextos Unicamente os anos de 2400, 2800, 3200, etc.

Por consequência destas regras, 400 anos gregorianos possuem:

e a duração do ano médio gregoriano é de:

enquanto que a duração do ano trópico ó de: 365d 5h48m45s, isto é… 26 segundos menos, chegando a valer o erro de um dia ao cabo de:

Essa extraordinária exatidão no valor médio da duração do ano, unida a uma grande simplicidade, fazem do calendário gregoriano uma obra mestra do ponto de vista astronômico.

O novo calendário foi adotado imediatamente em todos os países católicos, porém os estados protestantes, os cismáticos e os povos orientais tardaram em seguir–lhes o exemplo.

Vamos relacionar abaixo, as datas de adoças do novo calendário pelos diversos países, sendo que alguns deles já não existem hoje em dia:

Com o correr do tempo a diferença entre o calendário Juliano e o Gregoriano vai se acentuando, e como para fins astronômicos e mesmo astrológicos, muitas vezes temos a necessidade de utilizar as datas equivalentes nos dois calendários, daremos abaixo a relação entre os mesmos no decorrer dos séculos:

Com relação às datas “a.C.” onde usamos o sinal (–).

O calendário Juliano pode ser prolongado tanto para frente como para trás nos cálculos astronômicos. E no caso de necessitarmos converter o antigo calendário Romano, em primeiro lugar transformaremos o dia Romano em dia Juliano, e finalmente em dia Gregoriano.

Como exemplo de transformação, observem o seguinte:

O dia Juliano 19 de dezembro de 1905 é o dia Gregoriano 12 de janeiro de 1906

O dia Juliano 12 de janeiro de 1906 é o dia Gregoriano 14 de janeiro de 1906

E assim por diante, de conformidade com a correspondência em dias, relacionada nas páginas anteriores. A fim de evitar ao máximo, as possibilidades de erros no cômputo e verificação dos calendários, relacionamos abaixo, os anos em que o calendário Juliano estabelecido por César Augusto, esteve alterado ou calculado com diferença de dias pelos pontífices Romanos:

Como exemplo para maior entendimento da tabela, tomemos o ano 14 a.C., que por causa do erro dos pontífices, o dia 12 de janeiro corresponde na verdade em dias Julianos verdadeiros a 4 de janeiro. Vemos que a diferença é de 3 dias, e desta forma durante todo esse ano deveremos acrescentar 3 dias às datas requeridas, a fim de computarmos o dia astronômico com exatidão. E reciprocamente, deveremos tirar 3 dias do 4 de janeiro de 14 a.C. verdadeiro para chegarmos ao calendário errôneo. Para mais esclarecimentos sobre Calendários aconselhamos o estudo do tratado de Hemerologia de Ullysse Bouchet (em francês).

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Cronologia

A cronologia é a arte de verificar ou de encontrar as datas. Tanto para usos civis como para o cálculo de tábuas astronômicas, se emprega sempre o calendário gregoriano desde 15 de outubro de 1582 (5 de outubro do calendário juliano). Para as datas anteriores, emprega–se o calendário juliano para trás quanto se queira.

O ano I de nossa era é o 46 da reforma juliana e, para os usos civis, chamamos os anos anteriores a 1 a.C., 2 a.C., 3 a.C., etc. Porém o ano 1 da reforma juliana (708 da fundação de Roma e 46 a.C.), foi o ano da confusão e o ano seguinte (45 a.C. foi o primeiro ano bissexto. Entre os anos 45 e I a.C. mediaram

11 x 4 = 44 anos.

e, portanto o ano I a.C. foi também bissexto, resultando disto que não são divisíveis por 4 os anos bissextos anteriores a Cristo.

Para usos astronômicos convém que a regra relativa aos anos bissextos assim como as fórmulas para o cálculo das datas sejam válidas para os anos anteriores à era Cristã e, por isto se convencionou a correspondência seguinte:

Assim que, para passarmos de ano antes de Cristo, para ano astronômico, mudamos o signo e diminuímos uma unidade no número correspondente.

Exemplo:

O ano civil 1413 a.C. é o ano astronômico 1413–1= –1412 que é bissexto porque 12 é divisível por 4. Para expressarmos corretamente o número de dias transcorridos entre duas datas muito afastadas uma da outra, empregamos o período Juliano estabelecido por Escalígero.

Esse período é formado por:

28 x 19 x 15 = 7980 anos

Tendo sido fixado seu início a 1° de janeiro ao meio–dia de tempo universal do ano 4713 a.C., ou seja o ano astronômico – 4712, e seu término a 31 de 3257.

Assim que, o 1° de janeiro de 1947, estilo antigo, é o dia

365,25 x (z;712 + + 1947) = 2 432 199,75

ou seja 2 4300 do período Escalígero, e o primeiro de janeiro de 1947, estilo novo, é o dia.

2 432 200 – 13 = 2 432 187 do mesmo período.

Deste modo podemos expressar as datas em dias julianos e com números positivos, podendo–se em caso necessário prolongar o período de Escalígero nos dois sentidos.

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O Zodíaco

O Sol descreve aparentemente na esfera celeste uma curva plana chamada eclíptica; essa curva de um círculo máximo da esfera celeste e sua obliquidade com relação ao equador e aproximadamente de 23° 27’.

O zodíaco é uma faixa da esfera celeste de 16 graus de largura, limitada por dois círculos menores paralelos eclíptica, de latitude boreal +8° e de latitude austral–8°, respectivamente.

Nesta faixa se movem os principais planetas de nosso sistema solar que com exceção de Plutão, não chegam a ultrapassar os 8° (Embora classicamente a extensão de latitude seja de 8°, deveria ser atualizada para 9°, em face das latitudes de Marte e Vênus, que muitas vezes chegam a quase 9° lat. Aproveitamos aqui para levantar a questão de Plutão…, seria este planeta de nosso sistema planetário? Se é porque sua latitude chega como neste ano de 1969 a mais de 15°? A resposta para isto, provavelmente o futuro nos dará.

Signos Do Zodíaco:– Os antigos dividiam o zodíaco em 12 regiões de igual extensão, correspondendo, portanto a cada uma delas, uma extensão de 30° no sentido das longitudes.

Conservou–se esta divisão em 12 regiões ou signos do zodíaco, de 30° de amplitude separadas por círculos máximos que passam pelos polos da eclíptica, e até hoje são designadas pelos nomes e símbolos das constelações que ocupavam há 1.472 anos as regiões do céu correspondentes.

Partindo do ponto vernal e percorrendo a eclíptica em sentido direto se encontram sucessivamente os 12 signos na seguinte ordem:

Signos	Posição na Eclíptica
Áries ou Carneiro	De 0º a 30º
Taurus ou Touro	30º a 60º
Gemini ou Gêmeos	60º a 90º
Câncer	90º a 120º
Leo ou Leão	120º a 150º
Virgo ou Virgem	150º a 180º
Libra ou Balança	180º a 210º
Scorpio ou Escorpião	210º a 240°
Sagitarius ou Sagitário	240º a 270º
Capricornus ou Capricórnio	270º a 300º
Aquarius ou Aquário	300º a 330º
Pisces ou Peixes	330º a 360º

Há muitos séculos atrás, os signos do zodíaco se projetavam sobre as constelações do mesmo nome, porém, em vista da precessão dos equinócios o ponto vernal retrógrada 50”, 26 por ano, de modo que em 1.473 anos percorreu 20° 33’ 02” em sentido retrógrado e está colocado atualmente na constelação de Peixes.

Sem embargo seguimos chamando 0° Áries o ponto vernal visto que a astrologia ocidental desde épocas remotas se baseia no zodíaco simbólico ou intelectual.

Zodíaco Simbólico ou Intelectual

O sistema astrológico que denominamos Ocidental, é usado desde o antigo Egito e está fundamentado nos 360° eclípticos a partir do equinócio de primavera do hemisfério norte, e nada mais é do que a repartição da órbita da Terra em torno do Sol em 12 setores de 30° cada um, este zodíaco.

O caminho efetuado pela Terra em seu giro heliocêntrico é marcante para nós terrestres, pois é o causador das 4 estações do ano e seria estúpido acreditar que as estações não afetam em nada o ser humano. Perguntaríamos se as pessoas sentem as mesmas reações psicossomáticas tanto no inverno como no verão? Se as plantas nascem igualmente em todas as estações do ano? Se a irradiação solar é idêntica em todos os dias do ano? Se os animais observam os mesmos hábitos nas quatro estações? Se os povos vestem as mesmas roupas nas 4 estações? Se nossas emoções com o impulso genético são igualmente intensos no verão como no inverno? E uma infinidade de outras perguntas que fariam meditar os leigos em astrologia.

Desde épocas imemoriais nossa astrologia conta o zodíaco a partir do equinócio de primavera do hemisfério norte, pois – um novo ciclo solar se inicia.

Ptolomeu em suas obras escreveu sobre este sistema astrológico, reunindo obras e observações mais antigas do que a época de coincidência dos dois zodíacos, o que nos leva a concluir que mesmo antes de Ptolomeu e outros o zodíaco astrológico partia do ponto vernal.

Aqueles que estudaram os 7 princípios de Hermes Trismegistro certamente já concluíram que a órbita da Terra em torno do Sol, ou seja, o zodíaco astrológico, idêntico em seus efeitos ao zodíaco de constelações (O que está embaixo é como o que está em cima) mudando somente a escala, Pois como vamos exemplificar agora os fenômenos das quatro estações são idênticos em qualquer rotação de – 360°, pois

Um dia, uma rotação da Terra sobre si mesma; equivalente a–360°

4 Estações: Aurora – meio–dia – Crepúsculo – Meia Noite

Um mês Lunar: uma revolução da Lua em torno da Terra, 360°

4 Estações: Lua Nova – Lua Crescente – Lua Cheia – Lua Minguante

Um Ano: uma revolução da Terra em torno Sol, 360° de longitude

4 Estações: Primavera – Verão – Outono – Inverno

E naturalmente um ciclo precessional de 26.000 anos, 360°percorridos também apresenta 4 estações.

Como vemos os três principais reguladores do tempo na Terra (o dia = uma rotação; o mês = una revolução lunar; o ano = uma translação da Terra) em seus 360° apresentam os mesmos fenômenos com uma simples diferença de escala:

O dia – uma estação dura seis horas
Revolução Lunar – uma estação dura sete dias
O ano – uma estação dura três meses

Solicitamos aos nossos alunos que meditem bastante nessas relações magistrais, porque os frutos não se farão esperar. Não tem como a primeira estação nos três casos (aurora, lua nova e primavera) são idênticas, marcando o despertar da energia; façam o mesmo com a segunda estação: dia, crescente e verão, vejam se é possível negar a intensidade de luz e calor que os caracteriza façam o mesmo com a terceira e quarta etapas e contestem se for possível a identidade delas. Por acaso o inverno não é o minguante da energia solar, que no movimento diurno corresponde ao período de 24hs às 6hs da manhã.

Os antigos sábios ao estabelecerem o zodíaco simbólico, assim o fizeram baseado nas 12 modificações da energia universal, que de 90° em 90° sofre uma alteração capital, apresentando menores alterações de 30° em 30°. Em qualquer obra séria de astronomia o aluno poderá comprovar e, inclusive nas mais antigas que o que designamos signos, são arcos da eclíptica, contados a partir do ponto vernal ou equinócio de primavera do hemisfério norte.

Aqui os nossos caros estudantes podem parar e meditar se os astrônomos que combatem a astrologia o fazem com alguma base. A astrologia ocidental nunca se baseou no zodíaco de constelações, e todas as definições e estatísticas existentes, estão apoiadas em observações sistemáticas e comparativas, nos 12 arcos de 30° cada um, a partir do ponto vernal boreal que por questões de denominação e correspondência entre os dois zodíacos conserva os mesmos nomes.

Os nossos alunos poderiam perguntar então por que aqui no hemisfério sul o zodíaco começa na entrada da primavera ou ponto vernal norte, quando para nós essa época corresponde ao equinócio de outono, e para isso vamos dar os devidos esclarecimentos.

Somos obrigados a tomar por base o zodíaco boreal pelas seguintes razões:

1. – O norte é magnético.
2. – O sistema solar arrastado pelo Sol caminha para o ponto chama do ápex, em direção norte
3. – Os países que dominam o mundo desde os primórdios se encontram no hemisfério norte,
4. – Quase todos os grandes homens, 99%,nasceram no hemisfério norte,
5. – As raças que habitam o hemisfério sul, 99,9% são oriundas do hemisfério norte;
6. – O hemisfério sul é chamado oceânico por ter apenas 30% das Terras emersas, enquanto que o hemisfério norte é chamado continental, porque a maior parte das Terras emersas, 70%, se localizam nele.
7. – Como consequência e 6ª razão, 90% da população do globo vive no hemisfério norte
8. – Provavelmente pelos motivos acima, as antiquíssimas tradições orientais, denominam o norte de cabeça (comando) e o sul de “patala”, os pés (os que seguem o comando da cabeça).
9. – Qualquer astrólogo de gabarito sabe, que os signos são 6, transformando–se em 12 por polaridade, de acordo com antiquíssimas tradições, assim, tanto no norte como no sul, quando analisamos o signo de Touro o fazemos tomando em consideração também os elementos do signo de escorpião, qualquer um pode comprovar isto, estudando os efeitos de qualquer planeta nos dois signos opostos.

Assim, que cada um começo a meditar sobre cada uma das 9 razões e veja quanta resposta a várias inquirições. Por exemplo: Em vista do exposto, um horóscopo de pessoa nascida no hemisfério norte, é muito mais forte tanto para o bem como para o mal, como vocês podem verificar meditando sobre a 4ª razão.

Se o hemisfério sul é oceânico, 70%, logo deverá ser o passivo, pois a água é o maior indicador de passividade que conhecemos.

As tradições que afirmam que o norte é a cabeça ou comando ficam totalmente comprovadas com a 3ª razão, pois os países que comandam o mundo, há milênios se encontram no hemisfério norte.

Os 90% da população do globo, habitando o hemisfério norte, logicamente ao receberem os influxos planetários em seus corpos psique e mente, formarão uma enorme pressão mental, carregando os insignificantes 10%. Meditem um pouco sobre a moda, os costumes, as inovações, os movimentos culturais e etc, como são imitados imediatamente aqui no sul.

Pensem um pouco na questão das raças que habitam o hemisfério sul; nos fios invisíveis que as ligam às suas raízes no outro hemisfério.

Para que nossos alunos entendam melhor as bases do zodíaco astrológico, vamos enumerar a seguir a correlação entre os signos e as estações.

Primavera

• 1° signo Áries – início da estação, signo cardeal
• 2° signo Touro – meio da estação, signo fixo
• 3° signo Gêmeos – fim da estação, signo comum

Verão

• 1° signo Câncer – início da estação, signo cardeal
• 2° signo Leão – meio da estação, signo fixo
• 3° signo Virgem – fim da estação, signo comum

Outono

• 1° signo Libra – início da estação, signo cardeal
• 2° signo Escorpião – meio da estação, signo fixo
• 3° signo Sagitário – fim da estação, signo comum

Inverno

• 1° signo Capricórnio – início da estação, signo cardeal
• 2° signo Aquário – meio da estação, signo fixo
• 3° signo Peixes – fim da estação, signo comum 12 signos.

Como pode ser observado, os signos cardeais ou móveis são os iniciadores de uma estação, por isso sua tônica é a iniciativa. Os signos fixos estão no meio da estação, por isso sua tônica é a estabilidade, estabilidade do clima.

Os signos comuns estão no fim da estação, por isso sua tônica é a instabilidade, instabilidade do clima, pois já começa a sentir a interferência do próximo a entrar.

E assim, com base nos fenômenos cósmicos a classificação em signos cardeais, fixos e comuns não é uma fantasia, bem pelo contrário vem desmentir aquelas falsas afirmativas de que a astrologia deve ser aceita sem que se conheça suas bases.

Zodíaco Natural

As constelações são grupos de estrelas que, ligadas por linhas imaginárias, formam diferentes figuras nos mapas celestes. São aproximadamente 90 subdivisões do céu que receberam seus nomes em sua maior parte, de acordo com um esquema traçado, entre as principais estrelas da área.

Não existe nenhuma linha definida de demarcação entre as diversas constelações contíguas. Doze delas estão situadas ao longo da eclíptica e são conhecidas como constelações zodiacais, estas como as outras não possuem uma longitude uniforme de 30° cada uma, sendo algumas maiores e outras menores que 30°, o que vem provar ainda mais que a astrologia nunca se baseou nas constelações.

Mesmo a astrologia hindu que se orienta pelo zodíaco de constelações (o ano hindu começa a 11 de abril, 0° de Áries para eles) toma por base uma estrela para iniciar a contagem do seu zodíaco, ou seja a estrela Revati. Talvez os hindus estejam certos e o verdadeiro zodíaco constelacional ou natural se início na citada estrela, pois mesmo o astrônomos não sabem onde se inicia 0° Áries nas constelações, e como a Índia possui os mais remotos vestígios da civilização ariana seria conveniente estudar suas indicações.

Para um entendimento completo deste ponto, vamos estudar agora as Variações dos Planos Fundamentais, pois se em nosso sistema apenas existisse o Sol e a Terra nosso globo giraria num plano invariável ao redor do centro da gravidade do sistema que coincide sensivelmente com o centro do Sol. Porém além do Sol e da Terra temos os demais planetas e por causa de suas atrações recíprocas a curva descrita pela Terra não é rigorosamente plana.

Por outro lado a Terra não é totalmente esférica e as atrações do Sol e da Lua agem de uma maneira desigual sobre a protuberância equatorial de nosso planeta impondo–lhe um balanceio que faz variar as posições da eclíptica e do equador com relação às estrelas, e com o correr do tempo com relação às constelações.

Existem duas classes de variações:

1. – As Seculares que são sensivelmente proporcionais ao tempo e aumentam de século em século. Tais são a precessão dos equinócios e o giro da linha das apsides.

2. – As Variações Periódicas como a Nutação que se processa num período relativamente curto, e a variação da obliquidade da eclíptica que se faz num período bastante longo.

Precessão dos Equinócios

O ponto vernal boreal ou Artes retrógrada sobre a eclíptica 50”, 26 por ano, fazendo com que o equinócio de primavera no hemisfério norte, ou, de outono no sul, aconteçam nos anos sucessivos, antes do que ocorreria se o ponto Áries permanecesse fixo; assim que a precessão de longitude, acontece por que o eixo da Terra não é fixo, fazendo com que os polos celestes (projeção dos terrestres) sigam uma trajetória circular, completando um ciclo em aproximadamente 26.000 anos. A causa de tudo isto é o empuxo gravitacional do Sol e Lua sobre a protuberância equatorial da Terra.

Como resultado deste movimento a longitude eclíptica das estrelas vai aumentando gradualmente com o tempo por que o ponto zero de referência não permanece estacionário.

Assim, a importância que damos à Polaris como estrelas Polar não é mais do que uma distinção temporária, pois no ano 3.000 a.C. a estrela Polar era a Alfa Draconis; no ano 14.000 de nossa era, a estrela Polar será a Vega, ou seja, a alfa da constelação da Lira, se bem que esta estrela se encontrará bem mais afastada do polo do que está a Polaris na atualidade.

Vide figura abaixo, nela sendo “E” a eclíptica e Áries a posição do ponto vernal no ano corrente, este ponto ocupará a posição, “Áries¹” no ano seguinte.

Assim a diferença entre Áries e Áries¹ é de 50”, 26.

Observem agora a figura abaixo, notem a caminhada precessional do polo nas diversas áreas.

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Variação da Obliquidade

A variação da obliquidade da eclíptica é um movimento oscilatório de período muito longo, produzido pela ação perturbadora dos demais planetas. E de conformidade com a mecânica celeste está demonstrado que sua amplitude não passará de 1° 21’ e que a obliquidade da eclíptica oscilará de 22° 15” a 24° 55’. A variação anual é de 0”,48 quantidade insignificante.

Nutação

O eixo de rotação da Terra possui, além da precessão lenta e regular, um pequeno movimento de cabeceio, chamado “Nutação”, produzido principalmente por alterações na posição da órbita da lua. Em virtude da nutação, o ponto vernal “Áries” descreve uma elipse ao redor de sua posição média, num período de 18 anos e 2/3 que coincide com o período de rotação dos nós da Lua. Dessa forma a nutação é uma pequena elipse com eixos de 18” e 14” de arco, aproximadamente.

Na figura abaixo damos uma ideia dos movimentos de precessão e nutação combinados.

Giro da linha das Apsides

As apsides são as duas extremidades, ou seja, os dois pontos de máxima e mínima distância respectivamente, de um corpo celeste ao centro que o atrai. Quando indicamos o centro de atração implica o de digamos o Sol, o ponto de mínima distância é chamado de periélio e o de máxima, distância de afélio. O diâmetro que passa pelas apsides chama–se “linha das apsides”.

Se o centro de atração implicado é a Terra, como no caso da Lua que gira em torno, o ponto mais próximo se chama perigeu e o mais distante apogeu, vide abaixo:

A linha das apsides gira em sentido direto no plano da eclíptica e descreve por ano um ângulo de 11”, 5.

Além das variações indicadas, temos A Variação da Excentricidade da Órbita Terrestre que oscila entre 0,003 e 0,020 num período de +/– 80.000 anos.

Está decrescendo há 16.000 anos, sendo atualmente igual a 0,0168; terá seu mínimo valor dentro de 24.000 anos, e causará uma quase circularidade na órbita da Terra.

Com as explicações concernentes às variações dos planos fundamentais, cremos ter dado uma boa noção das diferenças fundamentais entre o Zodíaco Intelectual e Natural.

Além da influência dos signos zodiacais a astrologia toma em consideração as várias estrelas fixas, cuja ação nos prognósticos, têm sido confirmada pela experiência estatística de muitos séculos, para tal, usamos tabelas astronômicas especiais, onde situamos a posição em longitude ou ascensão reta de qualquer uma das estrelas com a devida correção anual sendo está para o astrólogo a principal utilidade do zodíaco constelacional.

As grandes eras cósmicas

O zodíaco de constelações tem uma outra utilidade para os astrólogos, ou seja, a de determinar as grandes eras cósmicas.

Toda vez que se inicia o ano astrológico, no equinócio de primavera boreal, a 21 de março, estando o Sol no ponto de interseção do equador celeste com a eclíptica, o Sol estará numa posição no zodíaco natural, que varia de ano para ano, pois como vimos anteriormente, as estrelas avançam em longitude em face da precessão do ponto vernal que é de 50”, 26 por ano. Assim sendo, em 72 anos a diferença do ponto vernal com seu anterior ponto de referência no zodíaco será de 1º 00’ 19”.

Em sequência à progressão acima, em +/– 2.160 anos terá havido um deslocamento de 30º na posição do ponto vernal com relação às constelações, ou seja, um signo do zodíaco constelacional.

Em +/– 25.920 anos terá havido um deslocamento de 360º, ou um ciclo precessional completo, já que nesse espaço de tempo o ponto vernal apontou para todas as constelações zodiacais.

Para melhor esclarecimento chamamos a atenção para o fato de o Sol a cada 72 anos se colocar a 1° menos, em direção contrária à ordem dos signos do zodíaco.

Exemplo:

Ordem de progressão anual do Sol, no zodíaco simbólico:

Ordem de posição do Sol, a cada 72 anos com relação ao zodíaco natural ou de constelações, por ocasião do equinócio de primavera boreal.

Esta diferença entre a direção do Sol anual e do precessional, deu origem aos dois primitivos símbolos da Suástica, da seguinte forma:

Suástica simbolizadora do movimento anual do Sol ao percorrer os signos do zodíaco simbólico ciclo de 365 dias e 1/4 em direção contrária aos ponteiros do relógio.
Suástica simbolizadora do movimento precessional do Sol pelas constelações zodiacais, ciclo de 25.920 anos em direção idêntica à dos ponteiros do relógio.

Esses dois símbolos são antiquíssimos, o que vem a provar mais uma vez que os antigos sábios já conheciam a precessão dos equinócios. Ao ciclo de 25.920 anos chamamos, Grande Ano Heliacal, chamado ainda pelos hindus de Manvantara, e a cada 2.160 anos, tempo que o Sol leva para atravessar um signo, denominamos “Era”.

Na atualidade por exemplo, estamos atravessando os últimos 10º da era de Piscis, quase no alvorecer da era de “Aquário” – pois o Sol precessional estará a 21 de março de 1970 a 20° 33’ 02” da constelação de Peixes, ou seja, para trás do ponto inicial de zodíaco natural, cujo ponto base é a estrela Revati.

Com o apoio dos cálculos astronômicos fundamentados na tradição astrológica da Índia, que se antecipou a todas as descobertas astronômicas do ocidente, podemos afiançar que a era de Aquário, com a posição do Sol a 0° da constelação de Aquário acontecerá no ano 2.658 aproximadamente, e se já começamos a sentir os efeitos da nova era aquariana, deve ao fato de que o Sol atinge uma órbita de influência de +/– 12°, estando portanto incluindo em seus efeitos atuais os 2º do início precessional de aquário.

Os antigos sábios e sacerdotes, plenamente cientificados da influência das eras no desenvolvimento e evolução dos povos, estabeleceram os fundamentos educativos e religiosos com base no signo constelacional, em cuja posição o Sol se encontrava no equinócio de primavera, assim que, de conformidade com os fundamentos acima o início das diversas eras se processou da seguinte forma:

Anos      Início da era de
10.302 aC               Leão
8.142 aC                Câncer
5.982 aC                Gêmeos
3.822 aC                Taurus
1.662 aC                Áries
dC 0.498                Peixes (atual)
dC 2.658                Aquário (a entrar)
dC 4.818                Capricórnio (futura)

O zodíaco é a memória da natureza, e os ciclos precessionais são a base da evolução, de modo que podemos ler com perfeição a história da humanidade passada, presente e futura, bem como interpretar todas as obras antigas que foram escritas em caráter simbólico (ex: Gênesis de Moisés, e outros livros bíblicos, as obras de Virgílio, Homero, o Ramayana, o livro de Enoch, e uma infinidade de obras antigas de cunho sacerdotal) bem como a interpretação correta das inscrições rupestres.

As eras no zodíaco precessional marcam o nascimento, apogeu e morte das raças, nações e religiões. De um modo geral, uma estação do Grande Ano Heliacal (3 signos), marca o nascimento, ascensão e morte de uma raça raiz. Sendo o Grande Ano Heliacal de +/– 25.920 anos, uma estação tem uma duração aproximada de 6.480 anos, seguindo esse raciocínio podemos concluir que e época Ariana com o predomínio da raça ariana se iniciou a +/– 1.662 a.C. e irá até o ano 4.818 +/–, incluindo nessa precessão os signos constelacionais de Áries, Peixes e Aquário. Já, na próxima estação, que incluirá os signos de Capricórnio, Sagitário e Escorpião, teremos o advento da 6ª raça raiz. No período anterior à época ariana, a humanidade passou pela evolução e decadência da raça Atlante sob a estação precessional de Câncer, Gêmeos e Touro.

Para melhor entendimento dos efeitos das grandes eras cósmicas, vamos fazer um breve bosquejo histórico das eras, remotas, presente e futura.

Embora tenhamos que fazer este relato em forma cronológica, pela ordem dos signos, chamamos a atenção dos estudantes para não perderem de vista a polaridade dos signos:

Capricórnio     com         Câncer
Sagitário       com         Gêmeos
Escorpião       com         Touro
Libra           com         Áries
Virgem          com         Peixes
Leão            com         Aquário

Era de Capricórnio

• 21.102 a 18.942 a.C.
• 4.818 a 6.978 d.C.

Infelizmente os fazedores de zodíacos, atualmente deturparam o símbolo de capricórnio, que na sua origem como pode ser comprovado ao consultar–se obras mais antigas, e mesmo as mais sérias da atualidade, tem a parte dianteira de cabra e a traseira de peixe. No zodíaco egípcio (Pai do nosso) vemos Anúbis sujeitando a uma corda, uma cabra com traseira de peixe.

Este símbolo meio peixe, meio mamífero, simboliza o período remoto da evolução, quando se processou a transição de peixe a anfíbio e mamífero. Transição da vida marítima para a terrestre. As datas acima se referem às duas mais próximas passagens precessionais, a passada +/– 20.000 anos a.C. e a futura d.C. à direita.

Observem a polaridade astrológica de Capricórnio signo da Terra, oposto a Câncer signo da água, marcando um eixo de evolução, da água para a Terra, fato este acontecido a milhões de anos, sob a égide de Capricórnio, quando alvoreceu a vida na Terra.

Era de Sagitário

• 18.942 a 16.782 a.C.
• 6.978 a 9.138 d.C.

Num período remoto, quando o Sol precessional transitava pelo signo constelacional de Sagitário, simbolizado por um centauro, metade homem, metade cavalo, a vida evoluiu do estado animal para o estado humano.

Por polaridade, Sagitário oposto a Gêmeos que simboliza a meninice, indicam a infância do homem. O arco e flecha do signo de Sagitário, indicam que nesse período o homem ainda selvagem vivia da caça e pesca. Neste período encontramos as raízes da mitologia grega.

Era de Escorpião

16.782 a 14.622 a.C. 6.978 a 11.298 d.C.

Este signo constelacional está, simbolizado, seja por uma águia, uma serpente, ou mais acertadamente um escorpião que são emblemas da astúcia, da perspicácia, e da sabedoria; a era do alvorecer da inteligência, do conhecimento do bem e do mal. Na Bíblia, que é um livro simbólico, indica o período de Adão e Eva, quando a tentação da serpente, ou seja, a experiência do sexo para a humanidade infantil da era anterior, o que fez com que os homens se equiparassem aos Deuses conhecendo o bem e o mal, criando seres à sua imagem e semelhança.

Esses seres mais sábios que ensinaram a humanidade infantil o despertar do sexo e da inteligência foram chamados homens serpentes ou nagas, e foram a origem das tradições posteriores que identificaram os sábios com a serpente. Representa também a época do terror quando o homem se defrontava com os monstros pré–históricos.

Era de Libra

• 14.622 a 12.462 a.C.
• 11.298 a 13.458 d.C.

Neste período da evolução sob a regência de Libra, signo do ar e da voz, a humanidade da época começou a balbuciar as primeiras sílabas, a emitir os primeiros sons articulados e a desenvolver a razão propriamente dita. Os primeiros rudimentos de arte começaram a surgir das mãos do artista pré–histórico, cujos vestígios são ainda hoje os achados arqueológicos da “Vênus Steatopígea” (Deusa do amor e da fecundidade, da idade da pedra) cultuada pelos primitivos homens e até hoje no norte do Amazonas.

Nesta era, os homens começaram a formar os primeiros agrupamentos de colaboração e associação de esforços e ideias, embora de forma muito rudimentar.

Despertavam também no homem desta época as primeiras percepções de causa e efeito de responsabilidade e justiça.

Era de Virgem

• 12.462 a 10.302 a.C.
• 3.458 a 15.618 d.C.

Nesta era surgiu o culto primitivo que depois deu origem a adoração da Deusa Ísis e outras virgens.

Os primeiros rudimentos de agricultura apareceram, sendo provável que, pela primeira vez, brotou o trigo do seio da mãe Terra.

Lembremos que Ísis é a deusa da fertilidade da Terra. É provável que nesta época a mente humana despertou o princípio das faculdades de comparação e análise

Era de Leão

• 10.302 a 8.142 a.C.
• 15.618 a 17.778 d.C.

Leão, trono do Sol, contém a chave suprema da criação. É um signo de realeza e majestade que muito bem simbolizam o criador. É um signo solene e nesta era surgiram os primeiros Reis Divinos, o que aconteceu no período final da raça Lemuriana, aquela que precedeu a Atlante.

Leão é considerado o coração do universo e habitat do fogo sagrado que anima e alegra nossas vidas, ao contrário da Lua, simboliza o sorriso e o entusiasmo vital. Foi nesta época que surgiu o costume que persiste até hoje, de comemorar com solenidades e pompas determinados assuntos e principalmente a entronização dos regentes (Sol).

Este período foi caracterizado também pela religião que teve como totem um leão, cujos vestígios se espalham pelo mundo todo e principalmente em nosso imenso e querido Brasil.

O nosso vale do Paraíba, por exemplo, é um verdadeiro volume de proto–história americana, estendido ao longo do percurso do rio. A serra da Mantiqueira, os morros, às margens que fecham o leito do rio, estão ornadas com imagens gravadas nas pedras, ou riscadas em seixos, convidando os observadores a meditar sobre nossa proto–história.

Na cidade de Queluz, às margens do histórico Paraibana saída da cidade à beira da estrada de ferro em direção ao Rio de Janeiro, vemos à esquerda do rio, uma série de enormes ofídios, jacarés, a espreitar a margem fluvial fronteira; à direita do rio enfileiram–se alguns leões; atrás destes jazem estendidas no campo, numerosas figuras que representam combatentes caídos; entre eles aparece o sumo pontífice tendo acima de si a figura truculenta de um leão que ali simboliza o totem do sacerdote do fogo, inimigo do sumo pontífice (ou sacerdote da água) cujos totens são os ofídios, jacarés e etc. Na margem direita predominam os leões e na esquerda os ofídios, como a se defrontar, pois representam os poderes do fogo e da água, em luta naquela ocasião, pois a era de Leão que é um signo do fogo estava terminando e já alvorecia a idade de Câncer um signo da água, e como em todo período de transição, é confuso e a rivalidade sacerdotal imperavam, até que, como sempre, os representantes da era entrante venciam a parada e se tornavam os novos instrutores religiosos e políticos da nova era.

Nas inscrições rupestres (itacoatiaras) espalhadas em todos os rincões do Brasil, vemos também esfinges de leões com faces humanas.

No fim da era de Leão e início de Câncer, apareceu a raça atlante que deveria reinar por uma estação precessional, ou seja, até o fim da era de Touro.

Era de Câncer

• 8.142 a 5.982 a.C.
• 17:778 a 19.938 d.C.

Segundo uma antiquíssima tradição, uma das passagens precessionais do Sol pelo signo de Câncer, correspondeu a época em que o homem vivia numa atmosfera aquosa, visto que a Terra estava coberta de densa névoa. Os habitantes eram os nibelungos ou filhos da névoa, que nessa época eram muito mais alma do que corpo, pois a água em todo simbolismo astrológico indica a “alma” junto com suas faculdades de emoção e sensação. O signo oposto, Capricórnio, um signo da Terra simboliza o ideal da Alma (água) a ser atingido, ou seja, a posse de um corpo objetivo e material (Terra).

Uma outra passagem precessional do Sol por Câncer a mais próxima passada, marcou o aparecimento da Raça Atlante que habitava o continente Atlante, que já existia bem antes, situado entre a Euráfrica e América, tendo desaparecido primeiro a parte norte e depois a parte sul, em consequência de catástrofe natural, cujos restos ainda são os Açores. A localização exata da Atlântida é motivo de uma expedição científica, que em nossos dias, encontra–se em trabalho, pesquisando, expendendo uma verba de cerca de meio milhão de dólares financiada por um “pool” de universidades norte–americanas. (*)

(*) Lembramos que esse curso foi escrito há mais de 50 anos, e relata o que acontecia na época.

A raça atlante naturalmente habitou o continente atlante, muito embora a migração fosse bastante acentuada, razão porque deixaram vestígios incontestáveis de sua presença, nos demais continentes existentes até então.

Como exemplos desses vestígios podemos citar: a “cadeia” de Sóis peregrinos (Sol com os pés) encontrada em todas as civilizações arcaicas. Cadeia de esqueletos acocorados pintados de vermelho (na posição do feto), símbolo atlante da ressurreição, e ainda as cadeias de perfis aquilinos, urnas fisionômicas e pirâmides, barbas em ponta, turbantes, construção de templos com cinco e sete Terraços, e números sagrados, que completam as “cadeias” de migrações dos Atlantes, e que o bom senso indica fazerem parte de um tronco único que se deslocou partindo de um centro comum em movimento centrífugo, centro esse que só poderia estar entre a Euráfrica e América, pois essas “cadeias” estão espalhadas entre os sumerianos, egípcios, incas, caldeus, pré–incas, cromagnons, índios da América do Sul e Norte, bárbaros e povos da América Central.

Um achado importantíssimo que confirma a existência da Atlântida é o “Disco de Phaistos”, placa redonda de barro cozido com 2 cm de espessura com uma circunferência de 10 cm, encontrado na costa sul da ilha de Creta. O “Disco de Phaistos” tem a forma de uma espiral decorada com ideogramas (os Atlantes conservavam os seus textos em espirais com o desenho começando do meio. A razão desse uso de espirais, hoje é sobejamente confirmada pela observação das ciências oficiais, que confirmam a realidade dos movimentos espiralados de todo o Universo. Senão vejamos: a Terra não é totalmente redonda, como se supunha, mas um tipo de para, ou soja, espiralada; o movimento do sistema solar, em direção ao Ápex, também é um movimento espiralado, e etc. Importante acentuar que os sábios caldeus e muito antes, os de Tiahuanacu, tinham percebido que a abóbada celeste era uma elipse aberta, ou seja uma espiral em forma de parafuso, e representavam seus conhecimentos em desenhos e gravações nas pedras. Também o famoso ovo cosmogônico sugere a forma espiralada da trajetória estelar, razão pela qual muitos dos formidáveis monólitos híbero–celtas, como também os encontrados no Amazonas pelo arqueólogo francês Marcel F. Homet tem um formato elipsóide e são orientados cuidadosamente na direção das constelações).

No disco de Phaistos, a espiral está dividida em dois períodos:

o primeiro com dezoito fases com motivos astrológicos e religiosos, simbolizando a vida na Atlântida. Nas três últimas fases os ideogramas indicam claramente uma partida precipitada aconselhada ao príncipe pela observação celeste; na última, o cataclisma anunciado pelos sacerdotes ou sábios da época, encerrando–se assim a primeira época histórica.

O segundo período com doze fases indica um novo surto de desenvolvimento, símbolos de possibilidades aviatórias e no fim, de acordo com a indicação anterior dos sábios, a catástrofe ou grande inundação, conforme os “sinais do céu”.

Na impossibilidade de detalhar o assunto, que é por natureza, apaixonante, recomendamos àqueles que se interessarem pelo mesmo, a obra “Os Filhos Do Sol”, de Marcel F. Homet. A importância do disco é enorme visto que se casa perfeitamente com a obra “A História da Destruição da Atlântida, segundo a tradição dos sacerdotes egípcios do Sais”, escrita por Platão, com as tradições do oriente sobre o assunto confirmados por Manethon e Heródoto, historiadores egípcio e grego, e finalmente, pelo código Troano, papiro maia, procedente de Yucatán, que diz o seguinte:

“No ano de Kan do Muluc, décimo primeiro do mês de Zac, houve um espantoso tremor de Terra, que durou sem interrupção até o treze de Cheun. O país das colinas, de Terras do país de Mu, foi sacrificado. Alçado por duas vezes, desapareceu numa noite, depois de sofrer constantes sacudidas como consequência dos fogos subterrâneos. Isso causou o levantamento das Terras várias vezes, até que por fim a superfície cedeu e dez países ou tribos foram tragados pelo mar, e dispersados. Fundiram–se com sessenta e quatro milhões de habitantes, oito mil e sessenta anos antes que este documento fosse escrito”.

Este relato foi corroborado por Cortez que ao interrogar os sacerdotes astecas de Montezuma sobre o mesmo, disseram–lhe que se referia a Terra mãe, a Atlântida, situado ao Oriente.

As antigas tradições sobre o assunto dizem que no primeiro grande cataclisma quase todo o continente atlante desapareceu, sobrando a Ilha de Poseidonis que submergiu na segunda convulsão telúrica. A primeira deve ter acontecido na passagem precessional de Leão para Câncer e a segunda na transição Câncer–Gêmeos. A primeira há mais ou menos 10.000 anos e a segunda perto de 8.000 anos, se contarmos de 1970 para trás.

Os vestígios da era de Câncer ainda podem ser visto, como a esfinge egípcia ou Harmakis, que de conformidade com a tradição remota foi o monumento comemorativo da primeira colônia atlante no Delta egípcio, construído na passagem precessional Leão–Câncer, pois seu busto de mulher (Câncer) se funde com um corpo de Leão (Leo).

O signo de Câncer é feminino é governado pela Lua, fazendo com que sua tônica se imprimisse na antiga civilização egípcia através do matriarcado.

Além de tudo, o signo de câncer rege a geração e a fecundação, e as famílias com uma enormidade de filhos, abundantes na Bíblia, bem como a grande irrigação “povoamento” que se processou em toda Terra, como atestam as “itacoatiarar” aqui no Brasil e outras inscrições rupestres espalhadas pelo mundo, aconteceram sob a égide deste signo precessional.

Para melhor ilustração de nossos alunos sobre o assunto faremos uma ligeira excursão pelo nosso imenso e querido solo pátrio, já que o mesmo é um dos maiores (senão o maior) depositários de provas proto–históricas.

A Toponímia nos legou o nome de vários arcaicos. As estátuas de Vila Velha no Paraná assinalam lugares sagrados dos nossos primeiros povoadores com seus altares e templo abertos para melhor intercâmbio com o céu.

A Toponímia pátria, fala–nos em excursões povoadoras, em encontros hostis com inimigos; recorda–nos lutas titânicas entre os nossos povoadores e o vidente negro, e do leão ou deus do Fogo.

Se nos utilizarmos da língua dos Sumérios, povo que não era conhecido pelos antigos, pois começamos a saber desse povo depois das numerosas descobertas e escavações modernas, decifraremos a proto–história das Américas, como vamos atestar através de alguns exemplos entre os rios e localidades brasileiras, visto que tal língua se assemelha muitíssimo com o nosso tupi–guarani e além do mais, existem muitos pontos de contato entre os Sumérios e os primitivos habitantes da América os traços físicos, as artes, e religião ou culto especial do Sol e da Lua tendo como deus supremo o do vento e das tempestades (Tupan, o trovão entre os nossos aborígines) e mais uma infinidade de coincidências, o que nos prova que o povoamento do globo foi efetuado como já dissemos, por um povo hoje desaparecido os Atlantes).

Por exemplo:

• Amazonas, lê–se, “Rios (as) onde batalhou (sun) o sumo sacerdote (mah) do povoamento (a)” ou então “Rios (as) onde as mulheres (em) em cavalos (mat) combatem (sun)”.
• Marajó, lê–se: “Templo (hu–jo) do profeta (me) da irrigação (ra)”
• Rio Branco, nas suas cabeceiras “Uraricuera” lê–se: “Ele fora (kuera) campo de ação (ri) do Vidente (u) da irrigação (ra)”.
• Pará, lê–se: “Irrigação ou povoamento (ra) do Sumo Sacerdote (pa)”.
• Tapajós, lê–se: “Curso d’água (hu) onde falava e mandava (te) o Sumo Sacerdote (pa)”.
• Xingú, Lê–se: Combate (shin) dos Soldados (gu).
• Curupá, lê–se: “O Sumo Sacerdote (pa) fugiu (ru) dos soldados (gu)”.
• Goiás, lê–se: “Partilha das Terras (haz) aos soldados (gu).
• Tamandaré, lê–se: “Poderoso (ta) dominador (man) das crescidas (dar) águas (é)” Ou, o que superou as grandes águas do dilúvio.
• Copacabana, lê–se: “Lugar (e) onde (an) o inimigo (kab) do Sacerdote (pa) oferecia sacrifícios (ku)”.
• Tupi, lê–se “Geração (u) dos gravadores ou gravados nas rochas (tup)”.
• Parahiba, significa: “Região (ba) de cova (hu) do Sumo Sacerdote (pa) de povoamento (ra)”.

Gostaríamos de nos estender neste assunto apaixonante, todavia não poderemos fazê–lo sem desviarmos do nosso curso, assim que sugerimos aos nossos caros alunos para que se interessem pelo mesmo, pois obteriam importantíssimos conhecimentos, seja de astrologia precessional, proto–história pátria e Atlântida.

Antes de encerrarmos este assunto, queremos esclarecer aos interessados, que os nomes indígenas de rios e localidades do Brasil se formos decifrando em sequência desde o norte até o sul do Brasil, contarão a história do povoamento de nossa Terra como um fiel livro. E cumpra–nos salientar que temos um monumento gravado no estado de Paraíba, ou seja a pedra do Ingá, repleta de inscrições que se enquadram na época Sumero–Akádica da literatura babilônica, com a história completa do povoamento da América, por parte do Sumo Sacerdote. Como seu próprio nome indica “despojos” (ga) do deus das chuvas (im) é o túmulo do Grande Sacerdote Atlante que povoou as Américas, corroborando o exposto lembramos que o estado onde a mesma se encontra.

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Questionário III

1. Qual a duração do ano médio gregoriano?
2. Qual a diferença em segundos entre o ano Gregoriano e o trópico?
3. Quantos dias deveremos somar ao calendário juliano no século 15, para transformá–lo em gregoriano?
4. Qual foi o primeiro ano bissexto?
5. O que é zodíaco?
6. Qual a largura em graus do zodíaco?
7. Por que deveria ser aumentada?
8. O que são signos do zodíaco?
9. Qual a posição na eclíptica, em graus, do signo de Capricórnio?
10. Onde começa o zodíaco intelectual?
11. Por que um dia é igual a um ano?
12. Qual a estação do dia que corresponde ao outono?
13. Quanto dura uma estação lunar?
14. Em qual zodíaco estão baseadas as estatísticas e pesquisas da astrologia ocidental?
15. Cite a principal razão a seu ver, de nos dirigirmos pelo zodíaco simbólico do hemisfério norte?
16. Por que Leão é um signo fixo?
17. Por que os signos cardeais dão iniciativa?
18. Onde se situa o zodíaco natural?
19. Sabem os astrônomos, com certeza, onde se inicia 0º Áries nas constelações?
20. Quanto retrógrada por ano o ponto vernal?
21. Cite sem detalhes, quais as variações dos planos fundamentais.
22. Qual das duas estão certas?

• O afélio se dá quando a Terra está mais perto do Sol.
• O perigeu se dá quando a Lua está mais próxima da Terra.

23. Quantos anos dura uma era precessional?

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Era de Gêmeos

• 5.902 a 3.822 a.C.
• 19.938 a 22.098 d.C.

O ciclo precessional de Gêmeos nos legou a tradição dos reis gêmeos, com paridade de poderes, através do duplo trono tanto no Egito como na China, já que inclusive a tradição chinesa afirma que os primeiros Reis foram dois irmãos ou gêmeos (Gêmeos), ou seja, Fo–Hi e Niu–Kua, os quais eram representados como duas serpentes entrelaçadas, símbolo este utilizado até hoje para representar o comércio, a contabilidade, a medicina e a sabedoria, atributos do planeta Mercúrio, regente do signo de Gêmeos.

No Egito encontramos o mesmo símbolo através de dois grandes animais com os pescoços entrelaçados formando o caduceu de Mercúrio, cujo equilíbrio é mantido por parte de duas figuras humanas, que sujeitam os animais através de cordas amarradas em seus pescoços, cada um dos homens puxa a corda para o seu lado mantendo a harmonia do símbolo. Foi com base nesse símbolo aparecido na era de Gêmeos que o tempo nos legou o ideograma do planeta Mercúrio que ainda mantém as características de duas serpentes entrelaçadas.

Na Bíblia, o ciclo de Gêmeos é simbolizado pelos dois irmãos “Caim e Abel” cuja história relata de maneira simbólica os acontecimentos daquela época.

O acontecimento mais extraordinário da era de Gêmeos foi o advento do mais sábio (provavelmente) de todos os homens aparecidos até hoje na Terra, ou seja, Hermes–Thoth ou Hermes Trismegisto, o três vezes grande. Foi rei, legislador e sacerdote; canta–se que deu aos egípcios o conhecimento da música, arquitetura, aritmética, geografia, agricultura, astronomia, ginástica e outras disciplinas, além de escrever 42 livros, entre os quais o “Caibalion”; já comentado no início do curso; o “asclepius sive natura deorum dilogus”; “Pimander” um arcaico tratado sobre gênesis, natureza e divindade; “astrologia” como indicadora do resultado e tratamento das enfermidades físicas, anímicas e psicológicas, com “Revolutionibus Nativitatum”; “Ginástica”; a “Tábua de Esmeraldas” com ensinamentos transcendentes para a superação funcional e cósmica do ser humano; “O livro de Enoch Etíope” encontrado por Bruce e Ruppel na Abissínia, o qual é um compêndio da história da 3ª, 4ª e 5ª raças, e transformações geológicas e astronômicas, incluindo previsões para os nossos tempos (este livro não deve ser confundido com o livro de Enoch Hebreu).

Hermes Trismegistro é o verdadeiro Pai das Ciências Físicas. Foi o criador dos números, da escrita (como afirma a ciência descoberta 4.000 a.C.), geometria, com uma infinidade de outras coisas. Em plena era de Gêmeos (signo que rege a inteligência, a sabedoria e o conhecimento) houve um excepcional desenvolvimento do espírito criador, e o homem fez de 10 a 15 descobertas de importância transcendental para a civilização; seja na revolução urbana, metalurgia, escrita e outras de natureza sociocultural. O grande arqueólogo V. Gordon Childe afirmou: “Em período algum da história, até os dias de Galileu, o progresso no conhecimento foi tão rápido, ou tão frequentes as descobertas de longo alcance” (rapidez e mobilidade são características do signo de Gêmeos).

Neste período o homem:

• Aprendeu a utilizar–se da força dos animais, a princípio como bestas de carga e depois como elementos de tração;
• Inventou a roda, fabricando carros de duas a quatro rodas, que substituíram os trenós anteriormente usados;
• Usou a força do vento (Gêmeos signo do ar) para enfunar as velas dos seus barcos, suplementando o uso dos remos, e ainda descobriu o leme;
• Fabricou adobes e depois tijolos que lhe permitiram a realização de uma arquitetura monumental;
• Aperfeiçoou a cerâmica, e horizontalizando a roda recém–inventada manufaturou–a com auxílio da roda de oleiro, que foi o primeiro torno, criando destarte a mais antiga indústria mecanizada;
• Promoveu a irrigação artificial dos campos, o que, dada a natureza coletiva dos empreendimentos (canais, barragens, etc.) exigiu o aparecimento do poder político e a consequente reestruturação social;
• Ideou, descobriu e utilizou o arado, que paulatinamente substituiu a primitiva enxada;
• Descobriu o processo biológico da fermentação, aplicando–o na fabricação do pão e das bebidas alcoólicas como o vinho de tâmaras e de uvas, e da cerveja da qual surgiram 19 tipos diversos na Suméria;
• Utilizou o princípio do arco e da abóbada na arquitetura;
• Empregou pela 1ª vez certos processos químicos como a arte de vidrar a cerâmica (azulejos), a fabricação de pigmentos e tintas, a salga e a depuração para preservação dos alimentos em várias épocas e lugares;
• Criou e praticou a técnica de fruticultura, enxertia a polinização artificial que dava maior fixação ao solo, visto tratar–se de culturas permanentes como a das tamareiras na Mesopotâmia e Egito.

Na esfera sacerdotal surgiu a comunidade dos “Shemsuhor”, ou seja, os servidores de Hórus, que no panteon egípcio se identifica muito com Thot–Hermes. O distintivo dessa comunidade era arpão, símbolo do signo complementar ou oposto “Sagitário”, usado até hoje no simbolismo zodiacal.

Cumpre salientar que o Calendário Solar, baseado no curso do Sol em relação à estrela Sírius, foi inventado perto do ano 4236, no Egito, em plena era de Gêmeos. Sugerimos aos nossos alunos que leiam a história de Mercúrio na mitologia grega, pois a mesma é uma alegoria sobre a vida de Hermes Trismegistro.

Era de Touro

• 3.822 a 1.662 a.C.
• 22.098 a 24.258 d.C.

Na era de Touro houve o desenvolvimento das artes e o esplendor do antigo Egito.

Grandes progressos na arte representativa, e a utilização do Cobre (metal de Vênus regente do signo de Touro).

Grande cultura pastoril e início da agricultura propriamente dita.

Predomínio absoluto do culto do Boi Ápis, preto ou com uma mancha branca na testa, que era sacrificado, e embalsamado aos 25 anos, e da deusa Hathor, representada por uma vaca.

Em todo o mundo, nessa época a casta sacerdotal impôs o touro como totem, com a adoração da vaca sagrada, seja no Egito, na Índia e entre os nórdicos, vestígios dessa época ainda são notados até hoje na Índia, onde a vaca ainda é sagrada. Na ilha de Creta, entre os Assírios, Babilônios, Caldeus e na tradição mazdeísta Persa, também podemos encontrar os traços desta passagem precessional.

Era comum em quase todos os lugares as esfinges de touros com rostos humanos. No mito de “Europa”, neta de Poseidonis encontramos uma indicação mitológica dessa era, o mesmo acontecendo com a história de “IO”.

O mito de “IO” diz o seguinte: “Júpiter” apaixonou–se por essa princesa; e para evitar o furor de Juno, ciumenta dessa intriga, cobriu–a com uma nuvem e mudou–a em vaca. Juno suspeitando um mistério, impressionou–se com a beleza do animal e pediu–o a Júpiter. Evitando despertar suspeitas, Júpiter cedeu e Juno entregou aos cuidados de Argos de cem olhos. Logo após, Mercúrio matou Argos e libertou IO.

Juno irritada enviou uma Fúria para perseguir a infeliz princesa, que ficou tão perturbada que atravessou o mar a nado, foi a Ilíria, passou o monte Hemus chegou a Cítia e ao país dos Cimérios; depois de ter errado em muitos países, parou às margens do Nilo onde Júpiter lhe restituiu a primeira forma, depois de ter abrandado Juno.

Foi no Egito que a era de touro teve seu apogeu, às margens do Nilo, onde repousa a arte eterna, a arquitetura por excelência, as pinturas inalteráveis, os hinos belíssimos, junto com incontáveis maravilhas. Foi no Egito que a era do Touro Celestial se revestiu de imortalidade.

O principal marco da Era de Touro foi a construção da grande pirâmide de Keops, acontecido em 2.789 a.C… A grande pirâmide até hoje é motivo de admiração e espanto, seja no sentido arquitetônico, seja no matemático e astronômico.

Um antigo manuscrito copta existente em Oxford, diz que na Grande Pirâmide se encontram contidas todas as artes e ciências para aquele capaz de compreender. A construção desse grande monumento nessa época esplendorosa não se deu somente por causa da era de Touro, e sim, por que encerrava a estação precessional que incluía: Câncer, Gêmeos e Touro.

Era de Áries

• 1.662 a.C. a 498 a.C.

O advento da era de Áries teve um importantíssimo significado para a história do mundo e suas civilizações. Áries é um signo do fogo, governado pelo planeta Marte.

Nas proximidades de 1.400 a.C. houve o desenvolvimento da metalurgia do ferro, metal governado por Áries e Marte, difundindo–se o seu uso.

Ao iniciar–se esta era, realizaram–se grandes transformações na história da civilização, devido a impactos de larga envergadura, sofridos por povos históricos e proto–históricos, por parte de povos pré e proto–históricos, em face de vastos deslocamentos de povos (Áries signo Cardeal ou Móvel).

Em 1.675 a.C. os Icsos, (chamados de “Reis pastores”, por terem chegado ao Egito com seus rebanhos) invadiram o país do Nilo e o dominaram, pois chegaram com armas de ferro, carros de guerra e cavalos, desconhecidos dos egípcios. Logo após, Amhosis I e a seguir Thutmosis I, libertaram o Egito dos Icsos, porém sua influência ariana, impulsionou o advento do ciclo de Áries no Egito, deixando marcas profundas.

Assim que, as divindades locais ostentavam a característica de um carneiro, as esfinges à margem das estradas apareciam com a cabeça e cornos retorcidos do cordeiro. Predomínio do culto e do sacerdócio de Amon, divindade com cabeça e chifres de cordeiro.

Perto de 1.500 a.C. os árias invadiram a Índia, tendo a frente o lendário Rama, que usava o carneiro como totem. Próximo a essa mesma época, Moisés (usando chifres de carneiro na cabeça) escapou com os israelitas do cativeiro egípcio. Na mitologia grega a era de Áries é simbolizada pela lenda dos Argonautas que sob a liderança de Jason conquistaram o tosão de ouro (pele de carneiro de ouro).

Vários fatos importantes marcaram a era de Áries, entre os quais; a fundação do reino de Israel pelo Rei Davi no ano 1.030 a.C. A penetração dos etruscos e latinos na Itália em 900 a.C.; A fundação de Roma por Rômulo e Remo em 753 a.C.; o nascimento de vários filósofos, cujos pensamentos até hoje norteiam o íntimo das diversas filosofias e religiões (Áries governa a cabeça): em 604 a.C. nasce Lao–Tsé na China, o fundador do Taoísmo; em 594 a.C. Sólon legisla em Atenas; em 567 a.C. perto do Himalaia nasceu Gautama Buda,“o iluminado”; em 551 a.C. nasce Confúcio, grande filósofo Chinês; em 469 a.C. nasce Sócrates em Atenas; em 427 a.C. nasce Platão ; e em 384 a.C. nasce Aristóteles, cujos pensamentos influíram no espírito científico, até meados da era de Piscis.

O Império Romano atuou sob a égide do signo do Carneiro, razão pela qual sua queda se verificou em 476 d.C., já que em 498 d.C. deu–se o início matemático ou astronômico da era de Peixes.

Na era de Áries, tanto Rama na Índia, como Zoroastro na Pérsia preconizaram e praticaram a religião do fogo solar, visto que, astrologicamente, o Sol se exalta em Áries.

Era de Peixes

• 498 a 2.658 d.C.

A principal característica da entrada da Era de Peixes foi a queda do Império Romano, em 476 d.C.

É extremamente curioso observar que a história chama as épocas anteriores a 476 d.C. de “Idade Antiga”, como se os historiadores desconfiassem de que mais ou menos nessa época se findava uma era e se iniciava uma outra. É provável que os mesmos conhecessem astrologia cíclica.

Peixes, signo da água, governado por Júpiter e Netuno deixou influências tão visíveis na história que só mesmo um cego não perceberia sua influência.

Nesta era, apareceu o Cristianismo, um pouco antes da entrada matemática ou astronômica no zodíaco constelacional, pois como já afirmamos, 12° (doze graus) antes do início de um signo, já sentimos sua influência, em face da fusão dos campos magnéticos dos dois signos, e por causa da órbita de ação do Sol.

Investigações modernas chegaram a conclusão de que o nascimento de Jesus Cristo ou o início do cristianismo se deu no ano 4 a.C. mediante a revisão do calendário; portanto 502 anos antes do início matemático de Peixes o que corresponde a mais ou menos 7° (sete graus).

Não resta dúvida que o cristianismo teria que nascer bem antes, a fim de solapar as bases e fazer desmoronar o Império Romano, pois sua antecipação se casou perfeitamente com o tempo cronológico necessário a liquidação do Império Romano até o início da era de Peixes propriamente dita.

Foi devido à influência deste signo precessional que a religião cristã se relacionou e ainda se relaciona com a água e os peixes. A maioria dos discípulos de Jesus era formada de humildes pescadores. Até hoje o Papa ostenta no dedo o anel do pescador, como símbolo de sua autoridade.

No batismo usa–se água salgada, uma alusão à água do mar, onde vivem os peixes. Até hoje a mitra dos bispos tem a forma da cabeça de um peixe. O signo oposto a Virgem, é simbolizado por uma virgem com uma espiga de trigo, e Jesus, alimentou a multidão faminta com peixes e pão (Peixes–Virgem).

O Peixe era o símbolo secreto de reconhecimento entre os cristãos.

A Igreja Católica na quaresma só permite o uso da carne de peixe, ao contrário da carne de vaca, carneiro, etc., visto que o peixe é o totem desta era.

No cristianismo o sexo foi considerado como um pecado ou tabu, visto que os peixes, símbolo totêmico desta era, processam sua reprodução sem contato sexual. Este também é um dos motivos da pregação e do voto de castidade. A concepção imaculada de Maria se estriba nisto.

Nesta era, sob a égide do signo aquático de Peixes, tivemos o esplendor da navegação marítima e o aproveitamento de todo potencial hidráulico do mundo.

O petróleo, (um líquido) como combustível propulsor da atual civilização.

O apogeu da era de peixes se verificou por ocasião das grandes descobertas de novas Terras, empreendida pelos navegadores.

No terreno social a influência de Peixes trouxe o sacrifício, o martírio e a penitência da religião predominante; o comunismo e o socialismo (Peixes), em oposição aberta ao capitalismo ou democracia (Virgem); as leis de assistência social; as leis trabalhistas; a virgindade como base para a realização do matrimônio (Peixes–Virgem) e mais uma infinidade de acontecimentos que não poderão fazer parte das presentes lições.

Era de Aquário

• 2.658 a 4.818 d.C.

Aquário é um signo do ar, governado por Saturno e Urano, e tem regência sobre a eletricidade, aeronáutica, astrologia, as técnicas modernas, as reformas, o progresso, o futurismo, os inventos e descobertas, ciências espaciais, ciência nuclear, o humanitarismo (Aquário é um signo humano), a esperança e o otimismo, a intuição, a independência, a originalidade, a amizade, e etc.

Embora o início matemático da era de Aquário aconteça no ano 2.658, mais uma vez reprisamos que 12° (doze graus) antes os dois campos magnéticos se fundem.

Como em março de 1970 a posição do ponto vernal estará a 20º 33’ 02” da constelação de Peixes, se voltarmos atrás, a cada 72 anos 1º, veremos que aproximadamente em 1789, a posição do ponto vernal se encontrava a 18° de Peixes, portanto a 12º do início de Aquário.

Em 15 de outubro de 1783 pela primeira vez, subiu um homem num balão; sendo o primeiro marco da navegação espacial.

Em 1789, a revolução francesa, base de todas as transformações político–sociais atuais, explode, e são proclamados os direitos do homem (Aquário signo humano). Daí por diante, as lutas pela independência se multiplicam; a partir de 1809 na América espanhola. Em 1848 Marx e Engels publicaram a declaração de suas doutrinas revolucionárias. Em 1888 a Princesa Isabel assina a “Lei Áurea” abolindo a escravidão no Brasil.

Em 1895, Roentgen descobre os Raios–X. A 7 de Novembro de 1917 após a revolução, implantou–se a ditadura do proletariado na Rússia. A descoberta do radium em 1898, foi o maior acontecimento científico da aurora do século XX, pois destruiu os alicerces da física antiga e criou uma nova ciência, e como consequência até os filósofos tiveram que reformular suas teorias. A desintegração atômica em 1945. Descobre–se em 1781 o planeta Urano e em 1930, Plutão.

A teoria da relatividade de Einstein, o automóvel, o avião, os computadores eletrônicos, o cinema, o dínamo elétrico, a escrita para cegos, o helicóptero, a iluminação elétrica, a locomotiva a vapor, o motor a explosão, a pilha elétrica, o radar, as teorias atômica e da evolução das espécies, as vitaminas e etc., atestam de maneira insofismável, que as influências cíclicas da era de Aquário já estão sendo sentidas nela humanidade, dentro dos últimos 10º da era de Peixes.

Porém, todas essas descobertas ainda correspondem ao final do ciclo de Peixes, pois os graus que separam os dois signos, Peixes–Aquário, possuem uma extraordinária semelhança em seus efeitos e tudo que estamos vendo e vivendo, é produto de uma influência conjugada.

Na era de Aquário propriamente dita a ciência envereda por um caminho completamente novo. Os aviões e foguetes atuais são extremamente rudimentares, se compararmos com os veículos e sistemas de propulsão espaciais que aparecerão na nova era.

Nessa era, o homem atravessará o espaço, e o intercâmbio interplanetário será uma coisa corriqueira.

É provável que o homem venha a se utilizar de energia cósmica (raios cósmicos?). Quando entrarmos em cheio na era de Aquário, todas as coroas terão caído por Terra, e não haverá um rei sequer governando.

O mundo viverá em comunidade, com o desaparecimento das fronteiras. Haverá um governo mundial.

Um só padrão monetário e uma língua universal dominarão a Terra.

A dieta vegetariana, ou a ausência de alimentos animais se fará patente na nova era.

Todavia cumpre–nos salientar que só as mentes infantis e utópicas, eivadas de caráter messiânico, é que podem afirmar que na era de Aquário só haverá delícias. Como todo signo, Aquário também tem seu lado negativo e de acordo com a lei da polaridade de Hermes, aparecerão muitas doenças nervosas, filosofias utópicas e excêntricas, estranhas aberrações sexuais por causa do excesso de liberdade, originalidade mórbida (como já podemos perceber em algumas manifestações da juventude atual), libertinagem sob a capa da liberdade, falta de regras, inadaptabilidade, fanatismo, individualismo excessivo, etc.

Contudo não resta a menor dúvida de que haverá maiores esperanças e otimismo do que nesta era; maiores reformas surgirão em todas as leis e conceitos, progresso contínuo e modificações repentinas nas ciências, um humanismo mais honesto, proliferação de clubes, sociedades, cooperativas e sindicatos, pois o homem viverá muito mais em sociedade; inconvencionalismo no amor; maior justiça social e liquidação de uma vez por todas do governo dos países por um só homem.

Ayanamsha

Como os nossos caros alunos podem ter observado, estabelecemos em 498 depois de Cristo, o início da era de Peixes, ou seja, a época em que os dois zodíacos coincidiam.

Se os dois estavam situados no mesmo plano fundamental, é lógico que por ocasião do equinócio de primavera boreal, o Sol estava colocado exatamente a 0º tanto do signo de Áries, quanto da constelação de Peixes (não esqueça que Áries no sentido direto e Peixes no retrógrado).

Para estabelecermos a época em que os dois zodíacos coincidiam, tivemos que estudar a astrologia Hindu ou “Jyotish”, que se anteciparam as principais descobertas astronômicas do ocidente.

Assim sendo, de acordo com os pais da astrologia Hindu:

Varahamihira, Nârada, Garga e Parâshara, os dois zodíacos coincidiam no ano 3.600 de Kali Yuga ou idade negra. Varahamihira em seu Samhita, comenta a precessão dos equinócios e diz que em seus dias o período do verão coincidia com o primeiro grau de Katakam (Câncer do zodíaco natural hindu), e o inverno com o 1º de Makaram (Capricórnio do zodíaco natural hindu), enquanto baseado em Parâshara e outros afirma que numa outra época o Verão coincidia com a metade da constelação de Leão, e sabemos que esses outros viveram cerca de 1.080 anos antes do Tempo de Mihira (416 a 572 d.C.).

Assim sendo, de acordo com o “Jyotish Shâstra”, a Kali Yuga começou em Fevereiro, 3.102 a.C. Se os dois zodíacos coincidiam no ano 3.600 da Kali Yuga, teremos que 3.600 – 3.102 anos = 498 d.C. que é a média de limitação do período prescrito por Mihira. Os hindus iniciam a contagem do zodíaco natural por uma estrela de nome Revati, sistema este utilizado por eles há milhares de anos, e destarte essa estrela é considerada o ponto zero da constelação do Áries.

Até hoje os astrônomos não sabem e nem podem saber onde se inicia uma constelação, apenas delimitam o espaço compreendido entre suas principais estrelas, e como consequência somos obrigados a recorrer à sabedoria dos antigos hindus, pois enquanto estávamos engatinhando em astronomia, os mesmos já calculavam a precessão dos equinócios e utilizavam do sistema heliocêntrico, sabiam que a Terra era redonda, que a luz da Lua era refletida, que a Terra girava em torno de um eixo, que tudo que se passa no espaço–tempo fica gravado no Éter ou “Akasha” (mais do que provado hoje em dia em face de programas da televisão de 3 a 10 anos passados aparecerem no vídeo em plena madrugada, na América do Norte e do Sul, e ainda pela máquina fotográfica especial que fixa a imagem de uma pessoa tirando a fotografia 15 minutos depois de a pessoa ter se retirado, e ainda pelas provas estatísticas da astrologia moderna, já que o tema astrológico de nascimento atua por toda a vida).

Assim, de conformidade com a astrologia hindu, começamos a contar o zodíaco natural ou de constelações, de trinta em trinta graus a partir da estrela Revati. Não é difícil localizá–la, ao consultarmos qualquer planisfério celeste, ela será notada na posição eclíptica que corresponde ao dia 11 de abril.

Chamamos a atenção de nossos caros alunos que insistimos em deixar bem claros todos os pontos até agora abordados sobre os zodíacos, por causa da ignorância de certos astrônomos impulsivos, que se metem a falar contra a astrologia sem conhecer o mínimo de seus fundamentos, assustando os principiantes e gerando uma grande confusão em seus íntimos, o que nos obrigou a incluir esta matéria que deveria fazer parte do curso superior, a fim de fornecer elementos essenciais aos nossos alunos, para que façam desmoronar o enorme arsenal de mentiras e argumentos estúpidos de que se valem os inimigos desta ciência divina.

Tempos atrás, os inimigos da astrologia tentaram destruí–la, firmando que o sistema heliocêntrico tinha posto um ponto final nesta ciência, sem dar atenção às cartas de Galileu a seu discípulo Paolo Dino às quais afirmava: “O sistema heliocêntrico não poderá abalar em nada os fundamentos da astrologia”.

Galileo assim o afirmava, porque havia estudado astrologia e tinha consciência e responsabilidade do que estava falando. Como esse argumento com o tempo se tornou obsoleto e inútil, pois nada tinha a ver com os fundamentos da astrologia, começaram a tomar outra iniciativa de ataque, a qual se resume na também antiga fórmula de que “a astrologia não pode funcionar por que o zodíaco mudou, em face da variação dos planos fundamentais (precessão dos equinócios, etc.)”.

Esta outra fórmula de ataque também terá vida curta se os investigadores da astrologia moderna tiverem um pouco de bom senso e estudarem o assunto que viemos abordando até aqui, ou seja, os efeitos do zodíaco natural e do intelectual, bem como suas bases na ciência astrológica.

Ao levantarmos um tema astrológico, tomamos em consideração 3 zodíacos (aqui no ocidente).

1. – O zodíaco natural ou de constelações, onde além de computarmos o efeito das estrelas fixas sobre o nato, incluímos os efeitos das grandes eras precessionais.

2. – O zodíaco intelectual, simbólico ou a divisão da eclíptica ou órbita da Terra que por lei de correspondência é idêntico ao 1°, sofrendo apenas uma diferença de escala. Neste zodíaco, estudamos as características essenciais e a vida interna do nato com suas potencialidades, já que o caminho da Terra (Órbita) fixa o próprio caminho do homem (seu dependente).

3. – O zodíaco terrestre, ou as 12 divisões da Terra, a partir do horizonte oriental, que é idêntico aos outros numa escala ainda menor e que influência no sentido mundano, ainda mais do que os outros dois (são as casas terrestres, e seu estudo faz parte do curso básico).

Qualquer um dos três isolados produz efeitos que podem ser confirmados pela observação e estatística, porém usamos os três conjugados, superpostos, para aumentar a precisão dos prognósticos e porque os três se completam dentro da harmonia universal. Cada um com sua função dentro do plano arquetípico.

Além da influência dos planetas nos três zodíacos temos os aspectos interplanetários, tão potentes em seus efeitos que Kepler chegou a afirmar: “Se um dia eu tivesse que me desfazer de tudo que aprendi de astrologia, seria obrigado a conservar os aspectos” (somente os cegos não percebem a influência dos aspectos, não falamos aqui da cegueira física). Voltando ao assunto abordado no princípio, onde vimos que no ano 498 d.C. os dois zodíacos coincidiam, e tomando por base a precessão dos equinócios que é de 50”, 26 por ano, ensinaremos a encontrar a posição do ponto vernal com relação às constelações, para qualquer época, presente, passada e futura, e com isso todos saberão encontrar com facilidade a verdadeira posição de qualquer era cósmica. A este cálculo os hindus dão o nome de “período de Ayanamsha” e se efetua da seguinte forma: Para qualquer ano requerido, procede–se da mesma forma.

Digamos para o ano de 1970.

Do ano subtrai–se 498, e obtém–se dessa forma o período de Ayanamsha.

Multiplica–se o período de Ayanamsha por 50”,26 (cinquenta segundos e vinte seis centésimos).

Transforma–se tudo em graus, minutos, segundos, e teremos a quantidade exata de graus, que o ponto vernal está afastado da estrela Revati, ou 0º da constelação de Áries.

Continuando o exemplo:

Assim, em 1970, por ocasião do equinócio teremos 20º 33’ 02” de distância da estrela Revati.

Ao multiplicar os 26 centésimos por 1472, não esqueça de dividir o resultado por 100, para ter a quantidade em segundos.

Com os resultados acima obtidos chegamos à conclusão de que em 1970 estaremos a 20º 33’ 02” dentro da era de Peixes, portanto a 9º 26’ 58” do início matemático ou astronômico da era de Aquário, que deverá ocorrer a partir do ano 2.658.

Para maior esclarecimento, damos abaixo a sequência do cálculo:

Em sequência, somamos o resultado todo em segundos e dividimos por 60.

O sistema de cálculo do período de Ayanamsha pode ser utilizado para qualquer data passada, presente e futura, podendo–se estabelecer a posição exata do ponto vernal para determinação das eras.

Em face do exposto, a situação atual do zodíaco intelectual ante o natural é a seguinte:

Como pode ser observado pela ilustração, os dois zodíacos são computados e utilizados no cálculo astrológico, e se a astrologia tem sido alvo de ataques por parte dos astrônomos menos avisados, deve–se à falta de conhecimento dos mesmos e a incrível mediocridade e falta de cultura da maior parte das pessoas que se dizem “Astrólogos”, que sem possuírem a necessária instrução e qualificação, tem causado maiores males a astrologia do que os inimigos propriamente ditos.

As qualidades primitivas dos Elementos

A teoria ancestral das quatro qualidades primitivas dos elementos sempre teve aplicação básica na astrologia prática. Em grande parte dos filósofos antigos encontramos este sistema de pensamento que foi aperfeiçoado por Aristóteles e sua escola, e utilizada por Empédocles e Platão bem como por todos os seguidores de Hermes.

Esta teoria antiga, parte da ideia de que a primeira emanação do absoluto ou Todo, cria dois pares antagônicos, ou seja, quatro adversários, cujas propriedades intrínsecas se expressam nos termos: Quente, Frio, Seco e Úmido.

Cada dois destes adversários, ao se unirem formam um elemento, ou seja, Fogo, Terra, Ar e Água; estes elementos, por sua vez, se combinam e se transformam, e a causa determinante destas composições e transformações se baseia nas leis universais da atração e repulsão.

A filosofia dos quatro elementos consiste então, numa definição geral das forças naturais e indica, em última análise, o processo evolutivo das formas viventes.

A geração das forças se processa através de um participante dinâmico positivo ou masculino e outro plástico passivo ou feminino. Os opostos são complementares e se compensam mutuamente.

Ao princípio superativo chamamos Quente, ao mais negativo chamamos Úmido. E como, pela lei da polaridade de Hermes sabemos que tudo tem dois polos, tudo tem seu par de opostos, apareceram os princípios, Frio como oposto de Quente, e Seco como adversário do Úmido.

Assim, Quente e Frio, são os mais enérgicos e ativo Masculinos, e Úmido e Seco, os mais passivos e negativo femininos. Cumpre salientar que Quente é mais enérgico do que Frio sendo o primeiro ativo com relação ao último, e Úmido ainda mais passivo do que Seco.

Desta forma teremos:

++   Quente  – positivo–positivo
––   Úmido   – negativo–negativo
–+   Frio    – positivo–negativo
–+   Seco    – negativo–positivo

Como sabemos, as manifestações sensíveis no mundo dos fenômenos jamais se apresentarão em forma pura, e que uma existência isolada ou incondicional dos quatro fatores é impossível, assim cada um deles colocar–se–á em antagonismo com outro de ordem complementar, dando como resultado a manifestação de quatro elementos de segunda ordem.

Estes quatro elementos de segunda ordem para serem gerados requerem que o primitivo essencial tenha uma qualidade em comum com o seu complemento, o que facilitará a combinação, devendo se excluir da combinação todos aqueles elementos diametralmente opostos entre si.

Isto tudo dá uma multiplicidade de variações o que produz os elementos de 2ª ordem, da seguinte forma:

Quente + Seco = Fogo              Frio   + Úmido = Água
Frio   + Seco = Terra             Quente + Úmido = Ar

Da composição e transformação, surgem os movimentos elementais e deles nascem os corpos. Dos elementos combinados surge uma mescla ou temperamento, assim como das notas musicais combinadas tiramos uma melodia.

Cada um dos elementos primitivos possui sua tônica intrínseca, que nos traz chaves magistrais de correspondência:

Quente:– Calor, mobilidade, expansão e dispersão, movimento centrífugo, excitação, estímulo, impulso, inclinando a afetuosidade e a vontade apaixonada e ao esquentamento.

Seco:– Tensão, rigidez, endurecimento e inclinando a decisão, precisão, rigor e obstinação, sendo repentino, abrupto, quebradiço, inflexível e irritadiço.

Frio:– Adesão, retração e coesão, inclinando à concentração, ao movimento centrípeto, inatividade, apatia, resistência, conservadorismo, profundidade, pesadez, lentidão e condenação.

Úmido:– Fluidez e elasticidade, inclinando ao afrouxamento, relaxamento, adaptação, sensibilidade, plasticidade, o que favorece a variedade. Liquefação.

A combinação destes elementos primitivos, produz outras magistrais correspondências.

Quente + Seco = Fogo:– Produz: Impaciência, altruísmo, decisão, valor, iniciativa, entusiasmo, atropelo, extrema confiança, veemência, cólera, agressividade, desconsideração, combatividade, orgulho, domínio, avanço, ambição, prepotência, fé, valentia, audácia, prodigalidade, megalomania.

Produz atividade exagerada da vitalização, temperatura elevada, veemência extrema do metabolismo, hipertensão, e estados febris.

Frio + Seco = Terra:– Produz aplicação, esforço, paciência, obstinação, prudência rigidez, conservadorismo, preguiça, inatividade, concentração, razão, dúvida, negação, regras fixas, fanatismo, egoísmo, isolamento, lentidão, constância e cobiça.

O Frio e Seco, produz ainda fixação e retenção dos produtos do metabolismo; petrificação por contração: morte.

Quente + Úmido = Ar:– Produz, mobilidade, elasticidade de espírito e de caráter, impulsos vivos, impressionabilidade, intuição, gênio inventivo, reação viva, habilidade sentimentos artísticos, liberalidade, sutileza, inquietação, amor (fusão do eu), e difusão.

Produz ainda, a nutrição, renovação e reprodução: vida, dá equilíbrio humoral.

Frio + Úmido = Água:– Produz uma natureza movediça, branda, indolente, sonhadora, tranquilidade, silêncio, paz, comodidade, romance, passividade, caprichos, entrega passiva, luxúria, temor e fantasia (Frio e Úmido faz ficar dentro e o desafogo dos impulsos se manifesta pela imaginação), induz à fecundação.

Dá hipertendência aos elementos aquosos e albuminosos, linfatismo, hipersecreção das glândulas, hiperemia (superabundância de sangue em qualquer parte do corpo) a demora dos processos metabólicos.

Seco e Úmido:– Se anulam mutuamente.

Quente e Frio:– Se anulam mutuamente.

De um modo geral as qualidades inclinam:

Quente:– Ao desenvolvimento das faculdades instintivas e espirituais. Nas relações humanas, ao domínio e influência ativa sobre os demais.

Frio:– É uma natureza reflexiva e meditativa. Nas relações tende a absorver os demais em seu próprio ser.

Úmido:– Ao desenvolvimento de uma natureza sensitiva. Nas relações efetua a união com os demais por sujeição passiva e fusão.

Seco:– É uma natureza apaixonada e veemente. Nas relações tende a dominar, e impor seu EU aos demais.

A combinação ou mescla dos elementos primitivos produz o que chamamos um “Temperamento”. Assim os elementos Quente + Seco, produzem o Fogo, que se traduz nos seres humanos numa disposição Simpático tônica.

A mescla Quente + Úmido produz o elemento Ar, que se traduz nos seres humanos num temperamento Neurotonal alternante.

A fusão Frio + Seco produz a Terra que se traduz em nós, num temperamento Neurotônico intricado.

E por fim a combinação Frio + Úmido produz a Água traduzida em nós num temperamento Vagotonal.

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Questionário IV

1. – Cite algum vestígio da era de Câncer;
2. – O que é a pedra do Ingá?
3. – Hermes–Thot, apareceu na era de:

• Capricórnio
• Escorpião
• Virgem
• Nenhuma delas

4. – Cite a seu ver o acontecimento mais importante da era de Gêmeos;
5. – Em que era foi inventado o calendário solar?
6. – O ano 2.300 a.C. pertence era de:

• Leão
• Câncer
• Touro

7. – O mito de “IO” e “Europa” pertencem a que era?
8. – Em que ano os “Icsos”, ou Reis pastores invadiram o Egito?
9. – O apogeu do Império Romano se refere a era de ?
10. – Já estamos na era de Aquário?
11. – Quando acontecerá o final da era de Peixes?
12. – Quais foram os Pais da Astrologia Hindu?
13. – Qual o ano da Kali Yuga, no qual os dois zodíacos coincidiam?
14. – Quantos zodíacos usamos na Astrologia ocidental?
15. – Cite um deles;
16. – No ano de 1839, que distância havia entre o ponto vernal e a estrela Revati?
17. – Tem algum fundamento a afirmativa de alguns astrônomos de que a astrologia não funciona por que o zodíaco mudou?
18. – Em 21 de março de 1970, qual a diferença do ponto vernal à estrela Revati?
19. – Quais são as 4 qualidades primitivas?

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Classificação dos Signos

A primeira das classificações que salta à vista é a de signos positivos e negativos, que poderíamos entender também como signos ímpares e pares.

Os ímpares (1, 3, 5, 7, 9 e 11) são positivos (+), os pares (2, 4, 6, 8, 10 e 12) são negativos (–).

Áries	1	ímpar	positivo	0º	a	30º
Touro	2	par	negativo	30º	a	60º
Gêmeos	3	ímpar	positivo	60º	a	90º
Câncer	4	par	negativo	90º	a	120º
Leão	5	ímpar	positivo	120º	a	150º
Virgem	6	par	negativo	150º	a	180º
Libra	7	ímpar	positivo	180º	a	210º
Escorpião	8	par	negativo	210º	a	240º
Sagirário	9	ímpar	positivo	240º	a	270º
Capricórnio	10	par	negativo	270º	a	300º
Aquário	11	ímpar	positivo	300º	a	330º
Peixes	12	par	negativo	330º	a	360º

É muito conveniente decorar o número de cada signo, pois com o decorrer das aulas, isso se fará necessário. Na classificação acima, os signos ímpares são masculinos e os pares são femininos.

Além disso o estudante deverá estudar e saber que cada duas das quatro qualidades primitivas, compõe um signo, formando com mais outros dois o que chamamos de “Triplicidade”

Assim, temos 4 triplicidades:

A do Fogo, composta pelos signos de: Áries, Leão e Sagitário.

A da Água, composta pelos signos de: Câncer, Escorpião e Peixes.

A do Ar, composta pelos signos de: Gêmeos, Libra e Aquário.

A da Terra, composta pelos signos de Touro, Virgem e Capricórnio.

Dentro da circunferência, as quatro triplicidades, tomam a seguinte posição:

Cada triplicidade forma um triângulo equilátero dentro da circunferência.

Outra classificação importantíssima dos signos está baseado no que chamamos de constituições ou qualidades, ou seja: Cardeal, Fixa e Comum.

Estas qualidades, dentro da circunferência, formam cruzes axiais.

A qualidade Cardeal, é formada pelos signos de Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, ou em cruz:

A qualidade Fixa, é formada pelos signos de Touro, Leão, Escorpião e Aquário.

A qualidade Comum, é formada pelos signos de Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes.

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Divisão Binária do Zodíaco

Signos Positivos, masculinos, Diurnos ou Ímpares:– Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário, pois são emissores de ação, atividade e vida exterior. O nato reage ante os impactos vindos de fora, e ao contato com os acontecimentos, dando a impressão de ser o arquiteto de seu próprio destino. Dão um caráter vital mesmo as mulheres.

Signos Negativos, Femininos, Noturnos ou Pares:– Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes, que são signos receptivos e de vida mais interiorizada. Frequentemente o nato se adapta ao seu destino, atuando como espectador, deixando–se influenciar pelos acontecimentos, acumulando impressões e ganhando experiências. Mesmo os homens destes signos são de uma disposição passiva e feminina.

Antes de continuarmos queremos deixar claro aos estudantes que estas classificações não agem isoladas, só podendo ser consideradas quando da interpretação do conjunto do horóscopo, que será tema de aulas próximas.

Por exemplo: Nota–se que o signo de Escorpião está incluído entre os signos negativos, e a primeira vista parece uma contradição, porém com o correr do curso, com o incremento de novos elementos nas aulas, os alunos perceberão por que Escorpião parece fugir à regra. Este signo é governado pelo planeta Marte, porém um Marte noturno. Em Áries, um signo positivo também governado pelo planeta Marte, temos um aguerrido lutador, ousado e cheio de iniciativas impulsivas; em Escorpião encontramos um guerreiro igualmente lutador, porém estrategista nato, atuando por vias subterrâneas muito mais prudente, o que à primeira vista pode parecer passivo. Além do mais, o signo de Escorpião é extremamente influenciável aos impactos vindos do exterior, pois sempre age ou se enraivece através da provocação, predispondo–o a vingança.

Divisão Ternária do Zodíaco

Signos Cardeais ou Móveis:– Áries, Câncer, Libra e Capricórnio, são signos de atividade, energia, iniciativa e ambição. Sentem marcada aversão por toda limitação do corpo e do espírito. Áries e Capricórnio, possuem as características mais profundas, enquanto Câncer e Libra, já as possuem em menor escala.

Signos Fixos:– Touro, Leão, Escorpião e Aquário, são signos de forte vontade, firmeza, estabilidade, perseverança, fidelidade e horror às mudanças. Possuem muita confiança em si mesmos e um grande potencial energético. De todos eles, Aquário é o que menos se adapta a todas estas indicações.

Signos Mutáveis:– Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes, como já ensinamos, são os signos de fim de estação, quando o clima já está se misturando com o próximo a entrar.

Divisão Quaternária do Zodíaco

Signos do Fogo:– Áries, Leão, Sagitário, os quais desenvolvem a vitalidade, aumentando a energia física, fortalecendo a ambição e o espírito de iniciativa. São signos de reações vivas e violentas, demonstrativos e combativos. São quentes e secos, dando um caráter bilioso ao qual se atribui a espiritualidade, o entusiasmo e o desejo de honras.

Signos da Água:– Câncer, Escorpião e Peixes. São de disposição impressionável e reações lentas, e de natureza fortemente imaginativa. Possuem sensações vivas e são dados ao luxo, conforto e a preservação da vida através da reserva e cautela. São frios e úmidos, dando um caráter fleumático ao qual se atribui a inconstância, a dissimulação e o gosto pelos prazeres.

Signos do Ar:– Gêmeos, Libra e Aquário, fortificam a inteligência e as faculdades mentais. São signos de reações vivas e rápidas; solertes, flexíveis, adaptáveis e penetrantes. São de tendências marcadamente intelectuais. São quentes e úmidos, de temperamento sanguíneo, ao qual se atribui a amizade, a concórdia e a equidade.

Signos da Terra:– Touro, Virgem e Capricórnio. São de reações lentas porém duradouras. Dão um caráter prudente, metódico e ordenado, inclinando às realidades concretas e ao sentido prático das coisas. São geralmente preocupados com assuntos de ordem material. São frios e secos, de temperamento nervoso, ao qual se atribui a tenacidade, a laboriosidade e os gostos campestres.

Com relação aos temperamentos: bilioso, sanguíneo, nervoso e fleumático, os antigos, conforme Hipócrates chamavam “Ad Pondus” ao que era um equilíbrio entre os quatro. O que acontecia, quando o nato tinha nascido com um horóscopo onde os elementos: Fogo–Terra–Ar–Água estavam perfeitamente equilibrados, através da distribuição equitativa dos planetas e significadores entre esses elementos.

Seguindo o mesmo raciocínio, os filósofos gregos afirmavam que o homem cabal consistia na mescla das quatro categorias:

Categoria	Da Contemplação do:	Devido posições em:
Física	Corpo: funções e necessidades.	Terra
Intelectual	Mente: conceitos e processos de pensamento.	Ar
Estética	Alma: anelos e processos emocionais.	Água
Moral	Espírito: aspirações, conduta e caráter.	Fogo

Demais Divisões Zodiacais

Signos Humanos:– Gêmeos, Virgem, Libra, 2ª metade de Sagitário e Aquário, visto darem uma disposição humana e ausência de semelhança com os animais.

Signos Animais:– Também chamados de “quadrúpedes”: Áries, Touro, Leão, a 1ª metade de Sagitário e Capricórnio, em face de predisporem a certa semelhança com os animais e se inclinarem aos instintos inferiores.

Signos Brutais:– Leão e a 1ª metade de Sagitário, assim classificados porque produzem traços selvagens, grosseiros e desumanos, quando excitados por aspectos desfavoráveis.

Signos Coléricos:– São os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário.

Signo Concupiscente:– Classifica–se Áries deste modo, visto inclinar–se à lascívia e intemperança.

Signos Violentos:– Áries, Gêmeos, Escorpião e Capricórnio, pois dão um caráter inclinado aos excessos e à violência.

Signos Amargos:– Os antigos astrólogos assim consideravam os signos do fogo: Áries, Leão e Sagitário.

Signos Melancólicos:– Os signos da Terra: Touro, Virgem e Capricórnio, conforme os antigos.

Signos Doces:– Os do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, visto serem levemente temperados, favorecendo a vida.

Signos Fecundos:– Touro, Câncer, Escorpião, Sagitário e Peixes, porque dão abundância de elementos prolíficos.

Signos Meio Fecundos:– Libra, Capricórnio e Aquário, por serem pouco prolíficos.

Signos Estéreis:– Áries, Gêmeos, Leão e Virgem, visto serem contrários à procriação, quando significadores de prole.

Signos Bicorpóreos ou Duplos:– Gêmeos, Sagitário e Peixes, assim considerados por se inclinarem à dualidade e acessibilidade.

Signos de Voz:– Os signos do ar: Gêmeos, Libra e Aquário, a 2ª metade de Sagitário e Virgem, assim chamados, pois quando situados no ascendente com Mercúrio e Lua bem aspectados e livres de aflição, inclinam à declamação e oratória dando muita eloquência.

Signos Mudos:– Os da água: Câncer, Escorpião e Peixes, pois são simbolizados por criaturas que não emitem sons perceptíveis, inclinando–se ao silêncio e à reserva.

Signos Musicais:– Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes, pois favorecem a dedicação a arte musical.

Signos Setentrionais:– Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem, pois declinam do equador para o polo ártico.

Signos Meridionais:– Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes, pois declinam para o Polo Sul, sendo mais influentes no hemisfério Sul.

Signos de ascensão Reta:– Em grupos de três: Câncer, Leão, Virgem, Sagitário, Escorpião e Libra; porque seu ponto de partida coincide com a maior obliquidade da eclíptica norte ou sul, e sua de inclinação vai diminuindo à medida que se aproximam do equador.

Signos de ascensão Oblíqua:– Em dois grupos de três: Áries, Touro e Gêmeos, Peixes, Aquário e Capricórnio, porque desde seu ponto de partida no equador até sua declinação norte ou sul recorrem a maior parte da eclíptica.

Signos de longa ascensão para o Norte e Curta para o Sul:– Câncer. Leão, Virgem, Libra, Escorpião e Sagitário, pois ocupam mais tempo no horizonte do hemisfério norte e menos de duas horas no hemisfério Sul.

Signos de Curta ascensão para o Norte e Longa para o Sul:– Capricórnio, Aquário, Peixes, Áries, Touro e Gêmeos, pois ocupam menos tempo no horizonte do hemisfério norte e mais de duas horas no hemisfério sul.

Signos Equinociais:– Áries e Libra, pois quando o Sol se encontra no início deles, ou seja, na interseção do equador com a eclíptica, se registra uma igual duração do dia e da noite.

Signos Solsticiais ou Tropicais:– Câncer e Capricórnio, pois quando o Sol entra neles se registra a maior diferença na duração do dia e da noite.

Signos de Primavera:– Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério norte e Libra, Escorpião e Sagitário no hemisfério sul.

Signos de Verão:– Câncer, Leão e Virgem no hemisfério norte e Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério sul.

Signos de Outono:– Libra, Escorpião e Sagitário no hemisfério norte e Áries, Touro e Gêmeos no hemisfério sul.

Signos de Inverno:– Capricórnio, Aquário e Peixes no hemisfério norte e Câncer, Leão e Virgem no hemisfério sul.

Signos de Beleza:– Gêmeos, Virgem e 2ª metade de Sagitário; Libra também é considerado por alguns astrólogos; devido a eles demonstrarem harmonia física.

Signos de Beleza Média:– Escorpião, Aquário e Peixes; Touro muito bem colocado pode fazer parte.

Signos de Deformidade:– Câncer e Capricórnio em primeira instância, e Touro e Escorpião mal aspectados. Indicam desarmonia física.

Signos Imperfeitos:– Leão, Escorpião e Peixes, pois quando estão mal colocados no ascendente geram imperfeições físicas.

Signos Torcidos:– Touro, Capricórnio e Peixes, porque tendem a produzir pernas ou braços torcidos quando a Lua está mal colocada, num deles.

Signos de Vitalidade:– Os signos de fogo: Áries, Leão e Sagitário assim denominados porque gastam exageradamente as forças vitais, já que bem colocados com relação ao Sol que se domicilia em Leão, se exalta em Áries e forma a triplicidade dupla com Sagitário, dão maior capacidade de resistência.

Signos de Média Vitalidade:– Touro, Gêmeos, Virgem, Libra, Escorpião e Aquário.

Signos de Fraca Vitalidade:– Câncer, Capricórnio e Peixes, pois possuem comumente pouca força vital, corpo débil ou doentio (no ASC).

Signos Atléticos:– Escorpião e Aquário, pois quando bem colocados produzem corpos “atléticos”, Alguns autores dão o nome de Fortes a esta definição.

Signos De Mando:– Os signos setentrionais, já que estão em sintonia com o hemisfério norte, que de acordo com as provas das lições anteriores, comanda a Terra.

Signos de Obediência:– Os austrais ou meridionais, já que estão em sintonia com o hemisfério sul, comandado pelo hemisfério norte.

Signos Flexíveis:– Os signos comuns.

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Analogias Psicológicas dos 12 Signos

Áries

• Iniciativa:– Atenção, individualização, vigilância, belicosidade, energia, entusiasmo. Necessidade de ação e de extroversão.
• Espírito construtivo:– Representa o começo da juventude, e a virilidade. A força e a violência. Perigo procedente de fogo, armas e coisas perigosas, bem como de animais carnívoros. Dá ainda, fugacidade de efeitos.
• Funções:– Vigia, conduz e protege; põe em prática.
• Vícios:– Excitabilidade, precipitação, agressividade e impetuosidade.

Touro

• Produtividade:– percepção, aquisição, acúmulo, cálculo lucrativo; pensamento lento, porém criativo; interiorização e materialidade. Vontade, força, paciência, persistência e estabilidade artística e sensualidade.
• Funções:– Trabalha, adquire, acumula e conserva duravelmente.
• Vícios:– Obstinação, teimosia, arrebatamento, luxúria e gula.

Gêmeos

• Intelectualidade:– educação, raciocínio, dualidade e mobilidade; discernimento e iniciativas comerciais; relações, viagens, letras, escritos, comunicações, flexibilidade, inquietação, contradição, erudição, poliglotismo e falta de estabilidade.
• Funções:– Observa, discerne, compreende, explica e pública.
• Vícios:– Indecisão, frivolidade, puerilidade, hipocrisia e duplicidade.

Câncer

• Impressionabilidade:– família, lar, pais, maternidade, passividade, flutuações, coleção, repetição, experimentação, análise, imaginação, romantismo, tenacidade, agrupação, auto–exaltação, episódio, detalhe, passado e recordações.
• Funções:– Sente, comove, recorda, imagina e gera.
• Vícios:– Afetação, caprichos, superstição, rotina e lunatismo.

Leão

• Soberania:– entusiasmo e dominação, ambição, nobreza, franqueza, magnanimidade, vitalidade, síntese, prodigalidade, fé, solenidade, dignidade, pose, altivez, grandeza, orgulho, generosidade, proteção, mecenismo, riqueza e glória.
• Funções:– Quer, saber, dirige e aperfeiçoa.
• Vícios:– Orgulho, despotismo, exclusivismo e megalomania.

Virgem

• Assimilação:– crítica, espírito prático, meticulosidade, obrigação, subordinação, análise, razão, discriminação, detalhismo egocentrismo, enciclopedismo científico, pesquisa, estudo e análise particular, método, ordem e exigência.
• Funções:– Analisa, decompõe, seleciona, crítica e aplica.
• Vícios:– Parcimônia, detalhismo, nascismo, pedantismo o mesquinhez.

Libra

• Equanimidade:– equilíbrio e sensibilidade, tendência orienta dá para a arte; associação colaboração, união, amabilidade, harmonia, conciliação, espírito gregário, estética, elegância, alegrias, prazeres, formalismo e diplomacia.
• Funções:– Compensa, completa, harmoniza o uno.
• Vícios:– Indiferença, ostentação, conformismo, vaidade e apatia.

Escorpião

• Reforma:– expressa uma força destrutiva que depois orientada para um objetivo construtivo, a reforma material e espiritual, o extremismo, perscrutação, investigação, estratégia, analiso, psicologia, ocultismo, espiritualismo ou materialismo.
• Funções:– Quer, descobre, classifica, regenera ou degenera.
• Vícios:– Crueldade, vingança, agressão, amoralidade e ilegalidade.

Sagitário

• Filosofia:– cultura, religião, leis, independência, liberalidade, política, juízo, didática, especulação, exploração jurisprudência, beneficência, aventura, exterior, cordialidade, jovialidade, abundância, ênfase, justiça e fé.
• Funções:– Compreende, identifica–se com a cultura, educa o orienta.
• Vícios:– Licenciosidade, fanfarronice, cupidez e mania esportiva.

Capricórnio

• Realização:– concentração, paciência, resignação ao destino, dedução, dúvida, senso matemático, ambição, capacidade de governar; prudência, reserva, temperança, constância, resistência, solidão, renúncia e impenetrabilidade.
• Funções:– Pensa, abstrai, deduz, concretiza e aplica decididamente.
• Vícios:– Avareza exploração das falhas alheias, ironia e pessimismo.

Aquário

• Renovação:– metafísica, intuição, capacidade inventiva, originalidade, altruísmo, humanismo, inconvencionalismo, transcendentalismo, excentricidade, genialidade, progresso, modernismo, politécnica, ciência, improvisação, reforma e cooperação.
• Funções:– Instrui, inventa, renova, fraterniza e universaliza.
• Vícios:– Rebelião, anarquia, inadaptação e extravagância.

Peixes

• Inspiração:– impressionabilidade, hesitação, abstração, generalização, iluminação, caridade., humildade, filantropia, socialismo, romantismo, insondabilidade, religiosidade, fantasia, submissão, messianismo, fábula, mitologia e mediunidade.
• Funções:– Confiar, servir com sacrifício e abnegação.
• Vícios:– Martírio, obsessão, alucinação, intriga, utopia.

Classificação dos Planetas

Chamamos sistema planetário ao conjunto de astros que giram ao redor do Sol; Esses astros são chamados planetas, cuja palavra significa em grego “astros errantes”.

Os planetas são distinguidos pelas seguintes características:

1. – sua luz cintila debilmente enquanto que o cintilar das estrelas característico.
2. – possuem um diâmetro aparente tanto maior quanto mais potente é o telescópio com que os observamos, enquanto que as estrelas aparecem como pontos luminosos até nos mais poderosos instrumentos astronômicos.
3. – mudam de posição com relação às estrelas. O sistema solar se compõe do: Sol que é uma estrela de 5ª grandeza ou magnitude, centro do sistema e mais os astros seguintes: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Asteróides, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Em Astrologia consideramos o Sol e a Lua como planetas, por simples questão de denominação.

Figura – Disposição dos Planetas

Movimento Aparente dos Planetas na Esfera Celeste

Para determinar a trajetória de um planeta medimos suas coordenadas dia por dia, e assinalamos suas posições sucessivas numa esfera ou num mapa celeste, unindo depois os pontos obtidos por um traço contínuo. Dados estes encontrados nos anuários dos observatórios.

O estudo das trajetórias aparentes dos planetas nos confirma:

1. que os principais planetas se movem no Zodíaco e que suas latitudes se processam de maneira alternativa a norte e sul da eclíptica, não passando de 9º (nove graus), excetuando–se Plutão;
2. que os planetas dentro da faixa zodiacal possuem um movimento oscilante de avanço e retrocesso, o que quer dizer que cresce ou decresce em longitude alternadamente de modo que suas trajetórias aparentes apresentam sinuosidades análogas às que indicamos na figura abaixo.

Assim sendo, os astros se movem tanto para este como para oeste e, às vezes, permanecem fixos com relação às estrelas.

O movimento para o poente se chama Retrógrado e corresponde aos pontos “BC” e “DF”, da trajetória aparente; o movimento para o nascente é Direto e corresponde aos pontos “AB”, “CD” e “FG”. Ao passar pelos pontos intermediários “B”, “C”, “D” e “F” o planeta parece imóvel com relação às estrelas em cujas posições dizemos que está Estacionário.

Planetas Interiores e Exteriores

São interiores os planetas cuja órbita é interior à da Terra.

São exteriores os planetas cuja órbita é exterior da Terra.

Vide figura Disposição dos Planetas; nela podemos observar os planetas que estão abaixo da Terra no desenho, ou seja, Mercúrio e Vênus, os quais são interiores.

Na mesma figura, acima da Terra podemos divisar os planetas: Marte, Asteroides, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, os quais são considerados exteriores.

Chamamos a atenção dos estudantes para as classificações “abaixo” e “acima da Terra”, as quais somente utilizamos para orientar quanto ao desenho, pois fora da Terra, na imensidão espacial, as palavras “abaixo e acima” carecem de significado.

O discutido planeta Vulcano que alguns afirmam estar mais próximo do Sol do que Mercúrio, até hoje não foi comprovado astronomicamente, o que não autoriza a ninguém afirmar se existe ou não.

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Questionário V

Assinale com um “V” a resposta correta.

1. – Tensão e rigidez são características dos elementos:

• Quente ( )
• Seco ( )
• Frio ( )
• Úmido ( )

2. – O Fogo é composto dos elementos:

• Frio + Quente ( )
• Seco + Úmido ( )
• Nenhum deles ( )

3. – O Frio conjuntamente com o Úmido formam:

• Fogo ( )
• Terra ( )
• Ar ( )
• Água ( )

4. – Aplicação, esforço, preguiça, inatividade, lentidão e constância, são características do elemento:

• Água ( )
• Ar ( )
• Terra ( )
• Fogo ( )

5. – Qual o elemento que inclina ao desenvolvimento de uma natureza sensitiva:

• Quente ( )
• Frio ( )
• Seco ( )
• Úmido ( )

6. – O temperamento Vagotonal é característico de:

• Quente + Seco ( )
• Seco + Úmido ( )
• Frio + Úmido()

7. – O signo n° 8 está colocado de 120º a 150º na eclíptica?

• Sim ( )
• Não ( )

9. – A triplicidade do fogo é composta pelos signos de:

• Touro ( )
• Gêmeos ( )
• Áries ( )
• Câncer ( )
• Leão ( )
• Sagitário ( )

10. – Touro, Leão e Escorpião formam a triplicidade de:

• Fogo ( )
• Terra ( )
• Ar ( )
• Água ( )
• Nenhum deles ( )

11. – A qualidade Mutável é formada pelos signos de:

• Áries ( )
• Gêmeos ( )
• Virgem ( )
• Sagitário ( )
• Peixes ( )

12. – Aquário é um signo de qualidade:

• Cardeal ( )
• Fixa ( )
• Comum ( )

13. – Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes formam um conjunto de signos:

• Positivos ( )
• Negativos ( )

14. – Quais são os signos que são “dualidade, indecisão e instabilidade”; os:

• Fixos ( )
• Comuns ( )
• Cardeais ( )

15. – Touro e Câncer são signos “brutais”?

• Sim ( )
• Não ( )

16. – O grupo “Gêmeos, Libra e Aquário” são “doces” ou “melancólicos”?

• Doces ( )
• Melancólicos ( )

17. – Quais são os signos mudos?

• Capricórnio ( )
• Áries ( )
• Câncer ( )
• Escorpião ( )

Peixes ( )

18. – Áries e Libra são signos:

• Equinociais ( )
• Tropicais ( )

19. – Escreva com os símbolos os signos torcidos:

20. – Avareza e pessimismo são vícios de:

• Libra ( )
• Aquário ( )
• Capricórnio ( )

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Os Planetas e suas Posições

A figura abaixo representa esquematicamente as órbitas da Terra e de um planeta interior, cuja órbita situa–se dentro da órbita da Terra.

Um planeta interior apresenta várias configurações, podendo aparecer na direção do Sol.

1. Em conjunto inferior (CI) entre o Sol e a Terra, ou então em
2. conjunção superior (CS) no lado mais afastado do Sol. Pode aparecer também em
3. elongação oriental (EO) ou,
4. elongação ocidental (EOc);
5. perto da conjunção inferior (CI), os planetas interiores estão sempre retrógrados.

Os planetas interiores apresentam fases como a Lua, estando em quarto crescente desde (EO) até (EOc), e minguante o resto do tempo. Não serão visíveis em (CI) ou (CS). As máximas elongações (EO) ou (EOc) ocorrem sempre perto da conjunção superior (CS).

Os planetas exteriores, cujas órbitas estão situadas fora da órbita da Terra, poderão estar em, 1°) em linha ou em conjunção com o Sol (C). A 180º ou em oposição com o Sol (O). Pode formar ângulo reto com o Sol, em quadratura oriental (QO), ou quadratura acidental (QOc). Um planeta exterior é mais visível na oposição, e por ocasião do crepúsculo do Sol. É invisível na época da conjunção. Os planetas exteriores nunca se encontram em crescente. Somente Marte está suficientemente próximo da Terra para apresentar uma fase debilmente minguante. Os planetas exteriores retrogradam sempre durante a oposição, vide figura abaixo.

Os planetas interiores nunca se encontram em quadratura ou oposição com o Sol, pois Mercúrio tem um afastamento máximo de aproximadamente 29º do Sol, e Vênus 46°. Além dos aspectos de “conjunção, quadratura e oposição” computam–se outras distâncias angulares, as quais farão parte da aula sobre “Aspectos Planetários”.

Movimento Direto, Estações e Retrogradação dos Planetas

Os planetas de nosso sistema solar se movem somente em movimento direto ao redor do Sol, porém devido a suas separações do astro–rei, as órbitas que descrevem possuem diferentes diâmetros, assim como também suas velocidades são variadas.

Este fenômeno pode ser comparado ao efeito que produz um trem em movimento lento, visto de outro trem que anda paralelo ao primeiro porém em maior velocidade, assim o mais lento parece caminhar para trás. Contudo, no caso dos corpos celestes não se trata de suas verdadeiras velocidades, senão da proporção em que mudam suas relações angulares.

Se os corpos celestes se movem sobre uma linha reta, os menores e mais velozes se adiantariam sobre os mais lentos, porém tendo um movimento circular, passam por um ponto de observação determinado, uma e outra vez. Se este ponto de observação estivesse imóvel, o movimento constante dos planetas em linha direta, em suas respectivas órbitas, seria visível para todos os observadores, porém aqui encontramos uma dificuldade, pois de acordo com a “Lei da Vibração” de Hermes, “nada está parado no universo, tudo se move constantemente” ao redor de um centro de atração e repulsão: assim sendo existem ocasiões nas quais um planeta se move quase transversalmente com relação a órbita de outro, e este parece estar imóvel nesse espaço de tempo, em mecânica celeste dizemos que aquele planeta está “estacionado”.

De outro lado, este curso oblíquo dos planetas com relação a posição da Terra faz com que tenhamos a impressão de que seu movimento no zodíaco é para trás.

Os planetas giram ao redor do Sol com velocidades tanto maiores quanto mais próximas estão de seu centro de atração. Assim todos os planetas do nosso sistema solar, aumentam de velocidade perto do periélio e diminuem ao se aproximarem do afélio, assim como a Lua, satélite natural da Terra aumenta de velocidade no perigeu e diminui no apogeu.

Para maior esclarecimento do fenômeno da “retrogradação” observemos o gráfico da página seguinte.

Planetas Interiores

Suponhamos que num instante determinado Vênus se encontre em V, entre a Terra e o Sol, e sobre a reta TS, ou seja, que Vênus está em conjunção inferior. Ao cabo de um tempo t, muito pequeno, Vênus e a Terra ter–se–ão deslocado em sentido direto sobre suas órbitas, e ocuparão as posições V’ e T’ e de acordo com o enunciado acima, os planetas giram mais rápido quando se encontram no periélio e neste exemplo, Vênus se acha perto do periélio, portanto com maior velocidade.

Porém, sendo muito pequeno o espaço de tempo transcorrido desde a conjunção, os arcos TT’ e VV’ se afastam muito pouco das tangentes das órbitas nos pontos T e V, quer dizer, que podem se assemelhar a duas retas paralelas.

Logo, uma paralela a TS, traçada pelo ponto T’’, cortará o arco VV’ num ponto A situado entre V e V’’. Assim sendo a visual T’V’, dirigida a Vênus desde o ponto T’, se encontra à direita da reta T’A paralela a direção TS em que se via Vênus desde o ponto T.

Deste modo, a Terra ao transladar–se de T a T’’, para um observador terrestre olhando Vênus, este planeta teve um movimento aparente da esquerda para a direita, ou seja, em movimento “retrógrado”.

Porém, se num instante determinado Vênus se encontrar em V1 sobre a prolongação TS, ou seja em conjunção superior, depois de um tempo curto, Vênus e a Terra ocuparão as posições V’1 e T’, e a visual T’V’1 se encontrará esquerda de T’A. Desta forma Vênus estará caminhando da direita para a esquerda do observador terrestre, ou seja, em sentido direto.

Novamente frisamos que os planetas interiores se movem em sentido direto quando estão em conjunção superior e em sentido retrógrado quando em conjunção inferior, e como suas velocidades aparentes não podem mudar de sentido sem se anular, estes planetas ficam “estacionários” neste instante.

Planetas Exteriores

Na figura abaixo, as circunferências de raios ST e SM representam as órbitas da Terra e de Marte que é um planeta exterior. Suponhamos que Marte se encontre no ponto M situado sobre a prolongação do raio vetor ST (oposição).

Depois do tempo T, Marte se encontra em M ’ e a Terra em T’, logo a paralela a TM, traçada pelo ponto T’, corta a órbita de Marte no ponto B, exterior ao arco MM ’ e, para um observador terrestre, Marte se moveu da esquerda para a direita, ou seja, em sentido retrógrado.

Pelo contrário, ao passar da posição M1 (conjunção), à posição M’1, Marte tem um movimento aparente era sentido direto. Assim, os planetas exteriores se movem em sentido direto quando estão em conjunção e em sentido retrógrado quando em oposição, permanecendo estacionários num instante determinado do intervalo que transcorre entre uma conjunção e a oposição que lhe segue ou inversamente. Vide a figura a seguir.

Nas efemérides astronômicas para uso em astrologia, por ocasião da retrogradação de um planeta, encontramos na coluna um “R” maiúsculo que indica o dia que o astro começa a retrogradar.

Quando termina o movimento retrógrado encontramos um “D” maiúsculo, que indica o dia que o planeta começa o movimento direto. Quando os planetas estão estacionários, encontramos um “ST”.

Embora o movimento retrógrado seja, somente aparente, tem um efeito real e efetivo no sentido astrológico, visto que o ângulo de incidência do raio planetário é verdadeiro e determinador de sua influência.

Os planetas são focos que transmitem e intensificam as propriedades dos signos do zodíaco trópico ou intelectual, e também das estrelas fixas que compõem o zodíaco natural.

Ascensões Retas, Longitudes, Latitudes e Declinações dos Planetas

Ascensão Reta:– Distância medida ao longo do equador celeste para Este, a partir do ponto vernal, é descrita também como a distância ao longo do círculo de declinação. Mede–se em horas de 0 a 24 h.

Longitude:– A longitude celeste é a distância entre o ponto vernal (0º Áries) e qualquer ponto no espaço, medido ao longo da eclíptica em graus.

Existe a longitude geocêntrica, que utiliza a Terra como centro de observação, da qual se valem os astrólogos: pois para quem habita a Terra, ela é o centro da recepção, da incidência dos raios planetários. Na Marinha e na Aeronáutica também são utilizadas as longitudes geocêntricas, para fins de orientação da navegação. Mede–se em graus de 0° a 360º.

E também a longitude Heliocêntrica que usa o Sol como Centro de observação. De nada vale nos prognósticos, usar longitudes heliocêntricas, pois não estamos morando no Sol. Um astrólogo faz uso destas longitudes para seus prognósticos, é mais do que absurdo. Seria o mesmo que um indivíduo que residisse na cidade de Ribeirão Preto, sabendo que chove em São Paulo (o centro do estado, a capital) abrisse o guarda–chuva em sua cidade, onde não estivesse chovendo. O Centro de recepção das influências atmosféricas para ele será sempre a cidade de Ribeirão Preto, a não ser que o mesmo se mude para outra cidade, e nesse caso teria como centro de recepção, a nova localidade.

Por causa disto, durante muito tempo a astrologia foi atacada, afirmando certos astrônomos que esta ciência não poderia ser verdadeira por que acredita ser a Terra o centro do universo. Esta foi uma das maiores imbecilidades, pois como todos os alunos podem comprovar, pelas lições anteriores, há muitos milênios antes de Copérnico expor sua teoria heliocêntrica, os antigos já haviam descoberto o mesmo. A Terra para nós Astrólogos é o centro de recepção dos influxos cósmicos, e ponto de partida para toda observação de incidência angular dos influxos cósmicos, visto que habitamos a Terra e não o Sol.

Latitude:– Latitude celeste é à distância de um planeta, a Norte ou Sul da eclíptica, medida em graus. Como o movimento aparente do Sol em sua órbita forma a eclíptica, o Sol não pode ter nenhuma latitude. Os planetas, visto terem suas órbitas inclinadas sobre a eclíptica, num ângulo de maior ou menor obliquidade cada planeta sem latitude (isto é quando estiver na eclíptica a 0º) vai aumentando de latitude gradualmente medida que se aproxima da Quadratura com seus nós.

Declinação:– É a maneira de assinalarmos a distância Norte ou Sul, a partir do Equador celeste. A declinação máxima que alcança o Sol, dá–se por ocasião dos solstícios, isto é, quando o Sol cruza os trópicos a 0º de Câncer e 0º de Capricórnio e é de 23º 27’. Por ocasião dos equinócios, o Sol tem 0º de declinação, pois nessa época se encontra no ponto de interseção do equador com a eclíptica. A passagem do Sol pelos dois pontos solsticiais e pelos dois equinócios dá origem ao início das estações do ano, Primavera, Verão, Outono e Inverno. Não obstante, os planetas ao se encontrarem nos pontos equinociais podem ter declinação. A Lua, Mercúrio e Marte chegam a alcançar 27º de declinação.

No desenho anterior podemos perceber de maneira clara, a ascensão reta, e, longitude, a latitude, a declinação e as estações do ano.

Lei de Bode

Esta lei, descoberta em 1766 pelo professor Titius de Witenberg, e dada a conhecer mais tarde por Bode, é completamente empírica, porém tão extraordinariamente próxima da precisão, a ponto de permitir a determinação das distâncias relativas entre o Sol e quase todos os planetas com bastante aproximação.

Consiste em escrever os números:

0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384, 768

Cada número seguido é o duplo de seu precedente, e se acrescentarmos 4 a cada um dos obtidos, a série se converte na seguinte:

4, 7, 10, 16, 28, 52, 100, 196, 388, 772

e dividindo cada um destes últimos números por 10, teremos:

0,4 – 0,7 – 1 – 1,6 – 2,8 – 5,2 – 10 – 19,6 – 38,8 – 77,2

O resultado disto é que os 8 primeiros números representam muito aproximadamente, as distâncias relativas dos planetas ao Sol, se tomarmos como unidade a distância da Terra ao astro rei.

Assim, resumindo concluímos o seguinte:

Planetas	Distância Verdadeira	Lei do Bode
Mercúrio	0,39	0,4
Vênus	0,72	0,7
Terra	1,00	1,0
Marte	1,52	1,6
Asteróides	1,5 a 5,3	2,8
Júpiter	5,20	5,2
Saturno	9,55	10,0
Urano	19,22	19,6
Netuno	30,11	38,8
Plutão	40,00	77,2

Como vemos, a lei de Bode oferece resultados que se aproximam muito da realidade, exceto nos casos de Netuno e Plutão.

Uma particularidade curiosa reside no fato de que não existia planeta que ocupasse o quinto lugar, correspondente à distância de 2,8, faltando um planeta para preencher esse vazio. Em 1° de janeiro de 1801 em Palermo, Piazzi descobriu um pequeno astro com todas as caraterísticas de um planeta, tendo batizado o mesmo com o nome de Ceres. Ele se encontrava numa distância muito próxima da de 2,8 indicada por Bode.

Dessa data em diante descobriu–se no mesmo intervalo, ou seja de 1,5 a 5,3, uns 1.600 asteroides ou planetóides que bem poderiam ser os fragmentos de um planeta maior que deveria circular entre as órbitas de Marte e Júpiter, e que num período remotíssimo sofreu sem dúvida alguma catástrofe desconhecida que o reduziu a pedaços.

Importa sobretudo salientar que tanto o professor Titius como Bode, astrônomo de Berlim, eram adeptos da astrologia.

Em astrologia não computamos os efeitos dos asteroides pois são de pequeno volume, já que os quatro maiores possuem os seguintes diâmetros: Ceres – 770 km; Palas – 490 km; Juno – 180 km e Vesta – 380 km.

Cometas e Meteoros:– O sistema solar possui muitos cometas, que são provavelmente, imensos pedaços de gelos soltos, porém agrupados: são gases congelados tais como dióxido de carbono (gelo seco), metano cianógeno, amoníaco e água comum. Os cometas possuem órbitas bem elípticas, passando a maior parte do tempo nas regiões frígidas muito afastadas, das órbitas dos planetas gigantes, inclusive bem além de Plutão. Periodicamente se aproximam do Sol, atravessam velozmente a porção interior de suas órbitas e logo voltam a submergir–se nas profundezas do espaço. Durante esta fugaz visita às imediações do Sol, o cometa se encontra com a luz solar, que derrete e evapora uma parte dos gelos. O “vento” dos átomos que escapam do Sol (das extremidades da cora solar) expele os gases do cometa, formando uma longa cauda luminosa que às vezes se estende a milhões de quilômetros numa direção oposta à do Sol.

Os cometas são pouco utilizados nos cálculos astrológicos, não obstante foram objeto de muito estudo, porém até o momento nada se concluiu de definitivo. Supõe–se que o cometa de Donati, cuja primeira aparição teve lugar em junho de 1858 e alcançou seu máximo esplendor em outubro foi um fator importantíssimo no nascimento de Teodore Roosevelt nascido em 27 de outubro de 1858, este cometa foi visível em pleno meio dia, pois foi um dos mais brilhantes dos que se tem notícia. Alguns dados estatísticos afirmam que os cometas pressagiam acontecimentos culminantes da história.

Mark Twain disse: “Nasci quando apareceu o cometa de Halley e espero morrer em seu retorno”, e assim aconteceu.

Shakespeare numa de suas peças escreveu: “Quando morre um miserável não aparece nenhum cometa; os céus mesmo proclamam a morte dos príncipes”.

O cometa de Halley, aparecido em 1835 e 1910 é o de maior importância histórica, pois se conhecem todas suas aparições desde o ano 240 a.C. já que o mesmo reaparece a cada 76 anos.

Kepler em sua época fez inúmeras previsões políticas e de outro nível com base na observação dos cometas.

Meteoros são pequenos corpos sólidos de poucas gramas de massa, que vagueiam pelo espaço cósmico, embora seguindo órbitas precisas e determinadas como a dos planetas e cometas, os meteoritos são fragmentos despendidos dos cometas e são invisíveis no espaço, porém quando em seu movimento orbital a Terra se encontra com eles, então o fragmento esquentado pelo atrito com a atmosfera se volatiliza, aparecendo em nossas noites como luminosidade fugaz. Alguns destes bólidos tendo maior massa que os meteoritos comuns podem atravessar a atmosfera sem se volatilizarem apesar do enorme atrito; possuem luminosidade intensa e reduzida velocidade. Muitos caíram sobre a Terra, foram recolhidos e estudados.

Em astrologia nada significam no sentido prognóstico.

Satélites:– Como dissemos, são astros que giram ao redor de planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol. Em astrologia consideramos a Lua, satélite da Terra como planeta, por simples questão de denominação e também por estar sujeita às mesmas leis que os planetas.

Nos cálculos astrológicos a posição de nosso satélite se reveste de alta importância, o mesmo não acontecendo com os satélites de outros planetas, já que ao computarmos a influência destes, fatalmente sintetizaremos seus influxos, com o acréscimo de seus satélites.

Planetas, Distâncias Médias da Terra e Revolução Sidérea

Corpo Celeste	Distância Média (km)	Revolução Sidérea
Sol	149.504.201	365,26d (aparente)
Lua	384.403	27,32d
Mercúrio	91.635.000	87,97d
Vênus	41.369.000	224,70d
Marte	78.298.000	1 a 321,73d
Júpiter	628.331.000	11 a 314,93d
Saturno	1.379.000.000	29 a 167,22d
Urano	2.724.000.000	84 a 0,04d
Netuno	4.352.000.000	164 a 281,39d
Plutão	5.751.000.000	249 a 76,07d

A revolução sidérea é o tempo gasto por um planeta entre duas conjunções consecutivas com uma estrela determinada. Os dados acima sobre revoluções sidéreas estão dados em anos julianos e dias médios. O “a” significa ano juliano e o “d” dia médio.

Nossa Família Planetária

Sol:– É o astro rei de nossa família planetária, um chefe que arrasta em sua marcha os seus comandados que parecem estar presos a ele por uma corrente invisível.

A humanidade sempre concedeu ao Sol uma importância capital. É ele que nos fornece luz e calor. Sem o Sol seria impossível a vida na Terra. Sua luz afasta as trevas, estimula as plantas e seu calor conserva o princípio animal na Terra, afastando o frio. Seu calor é causador dos movimentos da atmosfera e das grandes correntes oceânicas. Sem o Sol o frio invadiria nosso planeta, transformando–o num astro árido, desértico e destituído de vegetação. É o Sol que faz andar as grandes turbinas que fornecem eletricidade, visto transformar a água em nuvens e estas em chuvas, que produzem as quedas d’água. Na verdade, nós somos totalmente dependentes dele e não seria absurdo afirmarmos que todos somos “filhos do Sol”.

Visto ser o astro que mais impressionou os homens desde os primórdios, todos os antigos povos o adoravam como a um Deus.

O Sol tem um diâmetro de 1.390,447 kms; seu volume é 1.300.000 vezes maior que a Terra, Ele sozinho pesa 700 vezes mais do que todos os planetas reunidos. Seu peso é 332.000 maior que a Terra. Com o peso e o volume reunidos foi determinado em 1,4 da Terra, isto é, como a do carvão fóssil. A força de atração na superfície do Sol é 27 vezes maior do que a força de gravidade da Terra. Um homem de estatura média pesaria na superfície solar cerca de 1.800 quilos. Sua temperatura periférica é estimada em 6.100 graus e a existente no interior do astro chega perto de 25.000.000 de graus ou talvez mais. A luminosidade que o Sol nos envia e que chega às altas capas da atmosfera equivale a 134.000 lux, e na superfície do Sol é equivalente a 240.000 velas por centímetro quadrado.

Observando o Sol com aparelhos astronômicos percebe–se que não é um corpo sólido e que a parte visível está envolta num extenso amontoado de gases quentíssimos, extremamente irregulares e variáveis. Seu núcleo central é constituído quase que totalmente por gases fortemente aquecidos. No globo solar a parte visível a olho nu recebeu o nome de fotosfera, a parte central, núcleo; sobre a fotosfera repousa uma capa de gases que recebe o nome de capa inversora e constitui a parte mais densa da atmosfera solar. Esta capa tem uma espessura de 700 kms.

Envolvendo a capa inversora se encontra no Sol uma atmosfera de acentuada cor rosa ou violeta que recebe o nome de cromosfera formada principalmente por vapores de cálcio, hélio e hidrogênio a pressão muito baixa. Sua espessura é de 10.000 kms aproximadamente. É na cromosfera que tem lugar o fenômeno das protuberâncias que consiste em enormes quantidades de vapores inflamáveis que saem em forma de erupções que são lançadas no espaço com velocidade de centenas de quilômetros por segundo.

Em continuação, a cromosfera, elevando–se a alturas de até 3.000.000 de kms., vem a chamada corta solar que se apresenta como uma tênue luminosidade branca, cujo brilho diminui com a distância do globo solar.

Uma das coisas mais espetaculares do Sol são as “manchas”, isto é, porções negras da fotosfera cujo número, forma e dimensões variam segundo as épocas; enquanto algumas só têm uma amplitude de poucas centenas de quilômetros, outras tem um diâmetro muitas vezes superior ao da Terra. Frequentemente as manchas se reúnem em grupos. Uma mancha observada em 30 de junho de 1883 media 9 vezes o tamanho da Terra.

O estudo das manchas solares apresenta grande importância. Elas se apresentam em períodos regulares e frequentes. Está provado que seu aparecimento tem relação íntima com as auroras boreais, os desvios da agulha magnética, os grandes movimentos da crosta terrestre, as erupções vulcânicas, terremotos, tempestades magnéticas, desorganizações eletrostáticas do globo, com consequente prejuízo na radiocomunicação. E chegam mesmo a afetar o sistema nervoso do homem, sendo grandes responsáveis pela enorme incidência de doenças cardíacas. Prejudicam ainda a postura das galinhas e até azedam o leite.

O Sol tem um movimento de rotação em torno de si mesmo que executa em 24 dias e 16 horas no equador e vai, regular e progressivamente, do equador aos pelos.

Lua:– É o satélite da Terra que gira em torno de nosso planeta com a velocidade de 1 km por minutos. Sua distância da Terra é variável por que ela não descreve precisamente um círculo, mas uma elipse. O diâmetro lunar mede 38.484 kms, o que dá uma circunferência de 10.940 kms, e uma superfície de 38.000.000 km². Seu volume é de 1/49 do volume da Terra. Sua massa é 1/81 da massa terrestre. A densidade de sua matéria é 3,42 e a da Terra 5,52, sendo a água o corpo de comparação. Seu peso é 30 vezes menor que o da Terra. A força de gravidade na superfície lunar é 1/6 da terrestre.

Possui um movimento de translação que efetua 13 vezes mais rápido do que o da Terra, pois percorre 13° 10’ (treze graus e dez minutos) por dia, em média pelo exame do disco lunar, nota–se sempre as mesmas manchas e nos mesmos lugares e daí se conclui que este astro mostra sempre a mesma face para nós, e possui sobre si mesmo um movimento de rotação idêntico ao da revolução sidérea, ou seja, 27,32 dias.

As fases da Lua são os diferentes aspectos que o astro da noite apresenta durante o seu movimento de translação ao redor da Terra. São quatro fases principais que se sucedem com intervalo de 7 dias e chamam–se: Lua Nova, Quarto Crescente, Lua Cheia e Quarto Minguante.

Por ocasião da Lua Nova ou novilúnio, época em que a lua se encontra em conjunção com o Sol, apresenta para nós o hemisfério escuro que não podemos enxergar por falta de luz e assim não a vemos. Ao continuar seu caminho para leste no fim de três dias e meio apresenta uma pequena parte do hemisfério iluminado, sob a forma de um crescente cuja convexidade se vira para o Sol. No fim de sete dias, tendo percorrido a quarta parte de sua órbita, apresenta–nos então a metade do hemisfério iluminado sob a forma de um semicírculo, com a parte convexa ainda virada para o Sol. É a segunda fase, a primeira quadratura ou Quarto Crescente. No fim de onze dias vemos três quartos de iluminação.

Após 14 dias e meio, tendo percorrido metade de seu caminho e achando–se em oposição com o Sol, mostra–nos todo o hemisfério iluminado. É então a fase de Lua Cheia. A seguir, a parte iluminada vai diminuindo pouco a pouco. No fim de 22 dias, após percorrer três quartos de sua órbita vemos metade do hemisfério iluminado com a convexidade virada para o Sol. É a última fase, Quarto Minguante ou segunda quadratura. A seguir sua luz vai diminuindo até chegar novamente Lua Nova. No fim de 29 dias e meio, a lua coloca–se outra vez no ponto de partida entre o Sol e a Terra, e assim se completa o mês lunar. Vide desenho ilustrativo.

Chamamos “maré” ao movimento oscilatório das águas do mar que fluem e refluem em intervalos de 6 horas e 12 minutos; quando alcança a maré alta chama–se preamar, mantendo–se assim por espaço de meia hora, decorrido esse tempo a maré começa a descer produzindo–se o refluxo das águas até alcançar a maré baixa ou baixa–mar, estacionando neste ponto também por espaço de meia hora.

Esse movimento das águas do mar é provocado pelo fenômeno de atração do Sol e da Lua principalmente sobre a Terra, por causa da pequena distância “Terra–Lua”. A ação da Lua sobre as marés é 2,5 vezes maior do que a do Sol, já que a intensidade das marés é inversamente proporcional ao cubo da distância que separa a Terra do astro que as ocasiona.

O Sol também produz marés como a Lua, porém de muito menor intensidade a intervalos de 6 horas, Na Lua nova e na cheia, ao se somarem os efeitos dos dois astros, Sol–Lua, produzem–se sobre as águas fluxos e refluxos muito mais pronunciados que os comuns, os quais dão lugar às chamadas marés vivas. Por ocasião dos quartos, crescente e minguante as marés são bem menos intensas e se conhecem por marés mortas ou de quadraturas, uma vez que as ações do Sol e da Lua são opostas.

Durante o ano existem duas ocasiões em que as marés estão mais altas e isto acontece quando a Terra está no periélio e no afélio, fenômenos que acontecem nos solstícios de verão e inverno. Hoje em dia está mais do que provada a influência da Lua sobre a gestação, a menstruação e a fertilidade da mulher, pois na Europa, atualmente já se controlam os períodos concepcionais ou não mediante as posições da Lua, confirmando as leis de Hermes do antigo Egito.

A cada dia, as afirmações astrológicas vão sendo confirmadas e grande parte dos homens de ciência de todo o mundo se voltam para a Astrologia Científica.

Terra:– Pesquisas modernas demonstraram que a Terra não é perfeitamente esférica, mas um elipsóide de revolução parecido a uma pêra; em face de outros tempos ter uma consistência líquida ou pastosa, expandiu–se um pouco no equador, ficando em consequência achatada nos polos.

Dimensões da Terra

Propriedade	Valor
Diâmetro equatorial	12.743,82 km
Diâmetro polar	12.736,77 km
Raio equatorial	6.371,91 km
Circunferência polar	40.000,00 km
Circunferência equatorial	40.076,60 km
Achatamento	1/297
Superfície total	510.000.000 km²
Volume	1.083,302 × 10⁶ km³
Massa	6 × 10²¹ toneladas
Densidade	5,52

A distância do polo norte ao equador ao longo de um meridiano, ou seja, uma quarta parte da circunferência inteira que passa pelos polos é de 10.000 kms. A décima milionésima parte desta distância serviu de base para estabelecer nossa unidade de extensão, que é o “metro”.

Dos 510 milhões de superfície, 383 estão cobertos pela água e os outros 127 pelos continentes. A densidade média da matéria terrestre é de 5 vezes e meia a da água. Avalia–se o peso da Terra em 6 sextilhões de quilos.

Aceita–se o globo terrestre como formado pelas seguintes partes: núcleo central e mais três envoltórios, denominados respectivamente: litosfera, hidrosfera e atmosfera.

Catorze movimentos da Terra já são conhecidos pelos astrônomos, dos quais, os principais são:

1º – Rotação do oriente para o ocidente, giro que faz sobre seu próprio eixo em 23 hs 56ms, e que dá origem aos dias e as noites. A cada hora a Terra aponta 15º graus no espaço, o que no equador terrestre representa uma velocidade periférica de 1.665 quilômetros por hora; nas latitudes médias esta velocidade é menor e nos polos nula.

2º – Revolução em torno do Sol em direção ao Este, que efetua em 365 dias, 6 horas 9 minutos e 10 segundos, o que constitui o ano sideral. A revolução da Terra em torno do Sol se processa numa velocidade de 106.000 quilômetros por ora, ou seja, uns 30 quilômetros por segundo, velocidade estimada em 75 vezes superior a uma bala de canhão. Se a Terra estancasse repentinamente e seu movimento se transformasse em calor, um imenso incêndio consumiria o mundo em poucos minutos.

3º – A Terra junto com os demais planetas 6 arrastada pelo Sol através do espaço com uma velocidade de uns 20 quilômetros por segundo, em direção a uma estrela chamada Vega, da constelação da Lira, foco de direção que chamamos “Apex”.

4º – Precessão dos equinócios e nutação combinados.

Pelo movimento de translação ou revolução, a Terra dá uma volta completa, ao redor do Sol. A forma deste caminho ou órbita não é exatamente circular, mas algo elíptica. Ao caminhar em sua órbita, num determinado instante a Terra estará mais próxima do Sol, ou seja, no periélio, a uma distância de 145.700.000 kms, e depois em seu polo oposto ou afélio, a uma distância de 151.800.000 kms. A órbita da Terra não é perpendicular ao eixo de rotação, por causa dos fenômenos de precessão e nutação, e atualmente faz um ângulo de 23° 27’ com o equador.

Por causa dessa inclinação do eixo da Terra em relação a sua órbita ou eclíptica é que temos 4 estações do ano.

Se observarmos o Sol durante os diversos meses do ano verificaremos que sua culminação não se dá todos os dias à mesma altura com relação ao horizonte: no verão está muito mais alto que no inverno, Durante o verão temos a máxima declinação sul, aqui no hemisfério sul, enquanto no hemisfério norte é inverno, em face da declinação do Sol para o nosso lado. Pelo contrário, quando é inverno para nós, o Sol está em sua máxima declinação norte, sendo verão para os habitantes do hemisfério norte.

Para maior compreensão das estações do ano observe o desenho abaixo.

Em cada um dos quatro ângulos, se inicia uma das estações quando por ali passa o Sol. Observe na figura da pág. 119 o como e o porquê das estações serem apenas nos dois hemisférios.

Mercúrio:– É o planeta mais próximo do Sol, e possui uma distância média de 58 milhões de km. É 23 vezes menor do que a Terra e tem um diâmetro de 4.720 kms. Sua translação ou revolução em torno do Sol tem uma duração igual à da rotação em torno de seu eixo, o que faz que haja somente um dia por ano, o que dura 88 dias terrestres. Apresenta fases como a Lua e não possui satélites. Mercúrio em relação ao Sol se comporta como a Lua em relação à Terra, pois volta sempre a mesma face para o Sol, que fica terrivelmente tórrida, enquanto a outra está gelada e mergulhada em trevas.

Entre os planetas é o que possui a órbita mais excêntrica, com Marte e Plutão. Sua órbita forma um ângulo de 7º 00’ 11” com a eclíptica.

Vênus:– É um astro de incomparável beleza tanto no firmamento diurno como no noturno. Recebe o nome de estrela D’Alva quando se mostra antes do nascer do Sol, é a estrela vespertina quando vista após o pôr do Sol. É o mais brilhante dos astros, depois do Sol e da Lua. É conhecida como a estrela dos pastores. Os antigos chamavam–na de “Afrodite”, “Fósforo” e “Lucífera”.

Apresenta fases como a Lua, o que pode ser observado com o auxílio de um pequeno telescópio.

Tem dimensões muito aproximadas com as da Terra, pois seu diâmetro é de 12.300 kms. Sua distância do Sol varia entre 107,3 e 108,7 milhões de kms. Este planeta também não possui satélites. Seu período de rotação constitui um quebra cabeças até hoje, enquanto para alguns ele é de 22hs 17m para outros é de 24hs e ainda para alguns de 225 dias terrestres, num tempo igual ao que emprega para girar em torno do Sol, e neste último caso teria as mesmas características que Mercúrio e Lua, numa parte; dia eterno, e na outra, uma noite sem fim.

A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é de 3° 23’ 37”.

Marte:– Marte brilha como uma estrela de primeira grandeza; possui uma luz avermelhada que em certos períodos excede até o esplendor de Vênus. Está a uma distância de 228 milhões de kms do Sol. Tem um diâmetro de apenas 6.888 kms e um volume 6 vezes menor do que o da Terra. O ano de Marte é aproximadamente o dobro do terrestre, ou seja, de 687 dias; e o seu período de rotação é de 24 hs 37ms. Possui dois pequenos satélites, chamados Deimos e Foibos, que hoje são motivo de grandes estudos, pois um deles pelo menos parece ser artificial. A inclinação de sua órbita é de 1º 51’ 1”, com relação à eclíptica.

Júpiter:– Por ser o maior dos planetas, os antigos lhe deram o nome de Pai dos deuses, e o grande benéfico. Seu diâmetro equivale a 12 vezes o da Terra e seu volume é 1.370 vezes o de nosso globo. Sua massa é três vezes maior que a de todos os planetas reunidos e seu peso é 310 vezes maior do que o da Terra. Seu diâmetro é de 142.100 kms. Sua distância média do Sol é de 778 milhões de kms, e leva cerca de 12 anos para fazer uma revolução em torno do Sol, e gira em torno de seu próprio eixo em 10 horas apenas. Possui uma densidade 4 vezes menor que a da Terra.

Este planeta possui 12 satélites, quatro deles muito grandes e os oito restantes menores. A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é de 1° 18’ 31”.

Saturno:– No mundo antigo era o planeta que assinalava o limite do sistema planetário (não que todos os povos antigos desconhecem a existência dos outros planetas, mas sim porque Saturno governa os limites do corpo, a pele, e os outros trans saturninos como Urano, Netuno e Plutão, a anatomia hiperfísica do homem; assim esta afirmativa dos antigos continua valendo para os astrólogos, pois se assim não fosse porque os gregos e os romanos davam atributos aos deuses Urano, Netuno e Plutão, que são confirmados como regências dos citados planetas, depois de intensas e exaustivas pesquisas estatísticas atualmente?).

A olho nu, este maravilhoso planeta aparece como uma estrela de primeira grandeza. Está cercado por um maravilhoso sistema de anéis formados por miríades de pequenos corpos ou asteroides que giram em torno do planeta. O diâmetro de Saturno mede 120.000 kms, cabendo em seu interior 745 Terras. Sua distância média do Sol é de 1.428 milhões de kms. Para dar uma volta completa em torno do Sol, Saturno emprega 29,5 anos. Seu período de rotação se processa em 10 hs e 14ms. É o mais leve dos planetas, já que sua densidade é de apenas 0,70 em relação à água. É um astro totalmente gasoso e ainda quente em vias de resfriamento. Possui 10 satélites. A inclinação de sua órbita com relação à eclíptica é de 2º 29’ 03”.

Urano:– Este planeta só é visto através de telescópio. Sua distância do Sol é 19 vezes maior do que a Terra, ou seja, 2.848 milhões de kms. Seu diâmetro é de 51.000 kms, e seu volume é 64 vezes maior do que o da Terra. Faz um giro em torno do Sol em 84 anos, e seu período de rotação em torno do eixo é de 10hs 45 m. Possui 5 satélites. Seu equador é perpendicular ao plano de sua órbita. Sua densidade é de 1,3, algo mais do que a água da Terra. A inclinação de sua órbita com relação a eclíptica é de 0° 46’ 21”.

Netuno:– A distância média do Sol é de 4.516 milhões de kms. Seu diâmetro é de 53.000 kms e seu Volume 78 vezes o da Terra. Faz um giro em torno do Sol em 164,8 anos. Seu período de rotação segundo alguns é de 10h40m e de acordo com outros de 15h48 m. É visível com um pequeno telescópio e possui uma densidade de 1,2. A inclinação de sua órbita ante a eclíptica é de 1° 46’ 45”. Netuno possui dois satélites.

Plutão:– É o caçula de nosso sistema planetário, o mais afastado dos planetas e pouco sabemos ainda a seu respeito; todavia se estima a sua distância média do Sol em 4.350 milhões de kms. Seu diâmetro parece ser de 5.800 kms. Sua translação em torno do Sol é realizada em aproximadamente 249,21 anos terrestres. A inclinação de sua órbita ante a eclíptica é de 17° 06’ 58”. É somente observável com o auxílio de enormes telescópios e mesmo assim, aparece apenas como um ponto de luz.

Fato singular é o de que suas dimensões aproximadas são comparáveis com as da Terra, levando–nos novamente a pequenos planetas nas fronteiras do sistema solar. Considera–se sua massa igual 7/10 da massa terrestre.

Apesar de pouco sabermos sobre Plutão, os centros de pesquisas astrológicas da Europa e América confirmaram uma série de influências deste planeta sobre vários assuntos, seja na incidência de certas doenças, traços de caráter, seja em catástrofes naturais.

O Instituto Paulista de Astrologia, atualmente se dedica a profundos e exaustivos estudos sobre a influência deste astro, tendo comprovado mediante estatísticas rigorosamente avaliadas, muito de sua ação, neste mundo sublunar, que farão parte deste curso.

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Questionário VI

Assinale com um “X” a resposta certa:

1. Os signos musicais são:

• Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem ( )
• Touro, Câncer, Leão, Sagitário e Peixes ( )
• Capricórnio, Aquário, Peixes e Áries ( )

2. Quente + Úmido produz:

• natureza movediça, indolente e sonhadora; ( )
• mobilidade, elasticidade e gênio inventivo; ( )
• equilíbrio humoral. ( )

3. O Cristianismo surgiu na era de:

• Capricórnio ( )
• Aquário ( )
• Peixes ( )

4. Nutação e:

• O movimento que o Sol executa em direção do “Apex” ( )
• O movimenta que a Lua efetua em redor da Terra ( )
• É a variação da obliquidade da eclíptica, porque é um movimento oscilatório de período muito longo ( )

5. O calendário usado no Brasil e o:

• calendário Romano ( )
• calendário Juliano ( )
• calendário Gregoriano ( )
• os três acima ( )

6. O último período de uso da hora de verão no Brasil foi:

• 1º nov 67 a 29 fev 68 ( )
• 29 fev 68 a 30 abr 68 ( )
• 1º nov 69 a 29 fev 70 ( )

7. Qual é a diferença horária da Carolina do Norte?

• − 7 ( )
• − 6 ( )
• − 5 ( )

8. Para transformar a longitude de um lugar em diferença horária, multiplicamos a longitude por:

• multiplica–se por 2 e divide–se por 60 ( )
• divide–se por 60 e multiplica–se por 2 ( )
• multiplica–se por 4 minutos os graus longitudinais e também multiplicam–se os minutos longitudinais por 4 segundos ( )
• nenhuma das acima ( )

9. A 23º 27’ Norte, a partir do equador, encontramos um paralelo que é internacionalmente conhecido por:

• Trópico de Câncer ( )
• Trópico de Capricórnio ( )
• Trópico de Sagitário ( )
• nenhuma das acima ( )

10. Estrelas são:

• astros opacos que giram em torno do Sol, do qual recebem luz e calor ( )
• astros que giram em torno dos planetas, enquanto estes descrevem sua órbita em torno do Sol ( )
• astros luminosos aparentemente figos na abóbada celeste e sujeitos a variação de brilho, em virtude da cintilação ( )
• nenhuma das acima ( )

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Chave Eterna da Astrologia

Antes de iniciarmos os dados astrológicos sobre os planetas, não poderíamos deixar de incluir nesta fase do curso, para melhor compreensão de tudo quanto ensinaremos a seguir, nossa visão do conjunto de leis de determinações astrológicas instituídas por Jean Baptiste Morinus de acordo com a tradição arcaica, em simbiose comas leis herméticas, de conformidade com as obras mestras “O Caibalion” de Hermes do antigo Egito, e “De la Determination Active des Corps Celestes et Passive des Sublunaires”, monumentos eternos de sabedoria cósmica. Esta última obra, de Morinus.

Assim, de conformidade com as leis instituídas pelos dois mestres pré citados, o Instituto Paulista de Astrologia, depois de profundas pesquisas confirmatórias, declara como insofismáveis, os seguintes princípios:

a) A “Esfera Celeste” está determinada ativamente a agir como causa física primeira. Esta determinação é, por uma parte, essencial ou formal e encontra sua expressão nas propriedades fundamentais do influxo dos signos, dos planetas e das constelações com suas estrelas fixas. Esta determinação é, por outro lado, acidental, por causa das posições continuamente Variáveis dos planetas na esfera celeste. A esfera celeste, compreende o zodíaco trópico, origem dos signos e o círculo das constelações de estrelas fixas, ou zodíaco natural.

b) A “Esfera Local” ou Mundo terrestre, é representativa do indivíduo e está determinada passivamente a sofrer o influxo que emana da “esfera celeste” e a canalizar seus efeitos para tal ou qual modalidade. Esta determinação encontra sua expressão essencial na divisão da “esfera local” em doze casas terrestres, ou seja, doze divisões, a partir do horizonte oriental local do nato, de acordo com a lei de correspondência de Hermes, ou seja “O que está embaixo é como é que está em cima”, o pequeno mundo (esfera local) é idêntico ao grande mundo (esfera celeste), daí a realidade comprovada do efeito do zodíaco terrestre, as doze casas, sobre o nato.

c) Como consequência da rotação contínua da Terra, esfera local, particular a cada indivíduo, em torno da esfera celeste (origem dos influxos), as constelações através de suas estrelas fixas, os signos do zodíaco trópico, e os planetas é determinado em forma geral como qualidade por suas distribuições na esfera celeste, são a todo momento determinado de forma particular para tal categoria de efeitos relativos a tal personalidade, pelo fato de suas distribuições nos setores da esfera local, referidas a esta personalidade.

d) A figura que representa a superposição das três esferas, ou seja, a do zodíaco natural com suas estrelas fixas e nebulosas, a forma da magneticamente pela órbita da Terra em torno do Sol, e que constitui o zodíaco trópico, e a da esfera local, ou dos setores terrestres, com o acréscimo dos planetas entre elas, constitui a Figura Genetlíaca do indivíduo.

Todos os acontecimentos de sua existência estão prefigurados nesta figura, e as Direções desta de acordo com as leis Herméticas de: Correspondência, Vibração, Ritmo, Polaridade, Gênero, Mentalismo e Causa e Efeito, permitem prever as épocas em que terão lugar, com precisão matemática se o ponto de partida, ou seja, a “Hora Natal” foi determinada com exatidão. Cumpre salientar porém que todos os acontecimentos anunciados pelas Direções não poderão se produzir jamais, se os trânsitos dos planetas, as revoluções solares e lunares da época não confirmarem, e ainda vice–versa: nada poderá ser predito se não estiver predeterminado na Figura Genetlíaca de nascimento, ou tema radical; visto que o ser humano depois do corte de seu cordão umbilical e de sua primeira respiração independente, absorve a constelação celeste de seu instante natal, ficando com a mesma em seus registros internos por toda a vida. Em resumo as Direções, ou deslocamento dos planetas a partir do instante natal, provocam os acontecimentos futuros, ao se juntarem aos dados contidos na figura Genetlíaca de instante natal, agindo as duas de forma sincrônica.

De acordo com o “Caibalion”, “Nada escapa do princípio de Causa e Efeito, mas existem vários planos de causalidade; e pode–se empregar as leis do plano superior para vencer as leis do inferior. Os sábios concordam com a Lei e conhecendo seu movimento, operam com ela ao invés de serem cegos escravos. Do mesmo modo que o hábil nadador faz o seu caminho conforme sua vontade, ao contrário da barca que é levada para cá e para lá; assim podemos comparar o homem que está de posse das leis universais, com os leigos; contudo o nadador e a barca, o sábio e o ignorante, estão sujeitos à Lei. Aquele que compreende isto está bem no caminho do domínio”.

Assim, a influência dos astros sobre os homens não é inexorável, e longe está de constituir fatalidade, não obstante aqueles que ignoram as Leis. Logicamente, não terão consciência do que se passa e serão como joguetes dos influxos cósmicos, porém basta conhecer a ciência astrológica é aplicar as Leis de Hermes, o Mestre dos mestres; para tirar proveito dos influxos cósmicos e anular quase que totalmente seus efeitos negativos.

Antes de continuarmos com o nosso curso que agora irá entrando na parte astrológica propriamente dita, solicitamos aos nossos caros alunos que tenham sempre como bússola de orientação a “Chave eterna da Astrologia” que ditamos até aqui, com a aplicação dos ditames de Hermes que daremos a seguir:

Posse do conhecimento sem ser acompanhada de uma manifestação ou expressão em ação, é como o amontoamento de metais preciosos, uma coisa vã e tola. O conhecimento é como a riqueza, destinado o uso a lei do uso é universal e aquele que viola esta lei, sofre por causa do seu conflito com as forças naturais.

Para mudar a vossa disposição ou vosso estado mental mudai a vossa vibração para destruir uma desagradável ordem de vibração mental, ponde em movimento o princípio de polaridade e concentrai–vos sobre o polo oposto ao que desejais suprimir. Destrói o desagradável, mudando a sua polaridade.

A mente, tanto quanto os metais e elementos, pode ser transmutada de estado em estado, de grau em grau, de vibração em vibração, de polo em polo, de condição em condição. O ritmo pode ser neutralizado pela aplicação da arte de polarização.

O Todo é mente; o Universo é mental, a mente do Todo é a matriz dos Universos.

A Verdadeira Transmutação Hermética é uma Arte Mental.

Até hoje, não houve, seja na ciência, na religião ou na filosofia, quem pudesse alterar uma só vírgula dos ensinamentos de Hermes Trismegisto, O Três Vezes Grande. A cada dia se confirmam suas Leis, e os maiores cientistas humildemente se voltam para os ditamos do incomparável Hermes, já que a própria medicina atualmente chegou à conclusão de que toda terapêutica deve ser Psicossomática, corroborando os dois últimos parágrafos.

Inclua nesta bússola de orientação, tanto para si como para aqueles que o procurarem como Astrólogo, se é que você, caro aluno, quer se transformar num Técnico em Astrologia Científica, em vez de adivinho, num Sábio em vez de feiticeiro ignorante.

Classificações Astrológicas dos Planetas

De acordo com a astrologia clássica consideraremos o Sol e a Lua como planetas em relação às suas funções quando tomados do ponto de vista terrestre como centro de incidência dos influxos siderais.

As posições geocêntricas são aplicadas na carta astrológica e as longitudes eclípticas ou ascensões retas dos planetas vistos desde a Terra, com suas latitudes declinações e angulações entre si, serão medidas e empregadas em todas as deduções prognósticas.

Os 11 corpos celestes que compõe o nosso sistema planetário: Sol, Lua, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão, bem como alguns pontos sensitivos como, o Nó Ascendente da Lua (Cabeça do Dragão), o Nó descendente da Lua (Cauda do Dragão), o ponto de Fortuna, o ponto que hoje chamamos de Morte (ponto conhecido pelos árabes como da Enfermidade) e alguns outros nós ou pontos sensitivos no espaço, são comprovadamente, agentes de influxos cósmicos.

Os planetas benéficos relacionados anteriormente são assim chamados devido a sua natureza intrínseca. Não obstante devido a causas acidentais isto é, exílio, queda, maus aspectos e má colocação, poderão trazer influências negativas.

O mesmo se pode dizer dos maléficos que bem colocados e recebendo bons aspectos dos benéficos poderão trazer influências positivas. Os planetas masculinos são emissores de ação, atividade e vida exterior.

Os femininos são receptivos e frequentemente adaptáveis dando uma disposição mais passiva.

Os planetas elétricos produzem calor e expansão no corpo terrestre e humano, conduzindo a um estado de mente confiante, positiva e vigorosa, correspondendo ao calor e expansão das funções físicas.

Os planetas magnéticos produzem uma mente e corpo negativas e temerosos, susceptíveis às influências externas e a uma variedade de afecções. Urano é de natureza eletromagnética e produz efeitos catastróficos e repentinos.

Mercúrio é um planeta andrógino e absorve a influência do planeta que estiver mais próximo por posição ou aspecto na época do nascimento, podendo ser tanto masculino como feminino.

Se nenhum planeta envia aspecto a Mercúrio, o signo ocupado determinará o sexo e a influência. A natureza peculiar de Mercúrio é refletir a influência dos outros planetas e na mitologia é considerado “o intérprete ou mensageiro dos deuses”, pois ele traduz a linguagem ou influência dos planetas em termos de pensamento humano e sentimentos sobre a Terra.

Os planetas quentes–úmidos dão elasticidade de espírito, impressionabilidade, difusão, nutrição e fusão do EU, favorecendo a reprodução da vida.

Os planetas quentes–secos dão decisão, valor, iniciativa, entusiasmo, extrema confiança, orgulho, agressividade, ambição, atividade exagerada, elevada temperatura e hipertensão.

Os planetas frios–úmidos dão uma natureza movediça, indolente, sonhadora romântica, caprichosa e imaginativa. São extremamente favoráveis à fecundação. Dão hipertendência aos elementos aquosos, albuminosos e linfáticos, aumentando as secreções.

Os planetas frios–secos produzem aplicação, obstinação, rigidez, concentração, fixação e retenção dos produtos metabólicos.

Os planetas férteis dão abundância de elementos prolíferos, os meio fecundos são moderadamente prolíferos e os estéreis são contrários à procriação.

Os planetas ligeiros são assim chamados, em face de seus movimentos rápidos no zodíaco.

Os planetas lentos, pelo contrário, se movem muito lentamente na faixa zodiacal.

Os de velocidade média, não são lentos nem ligeiros.

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Escala de Pontos dos Princípios Básicos dos Elementos que compõe os Planetas

Planeta	Quente	Frio	Úmido	Seco
Sol	55			20
Lua		50	60
Mercúrio		15		10
Vênus	05		40
Terra	05	30	20	05
Marte	25			30
Júpiter	15			30
Saturno		35		30
Urano		10		15
Netuno	05		20
Plutão	30
Totais	140	140	140	140

A escala acima é uma atualização da tábua original da “Astrologia Gálica”, de Morin, referente à composição das energias planetárias, segundo as qualidades primitivas.

Como exemplo para interpretação da tábua acima, observamos o Sol que possui 55 pontos de quente e 20 de seco. Destarte a preponderância do fator Quente nesta composição exercerá um pronunciado efeito vigorizado no domínio orgânico fisiológico, enquanto que o seco em menor escala causará certa tensão orgânica, porém de uma forma moderada e favorável.

No domínio psíquico, o quente sendo ativo–masculino, far–se–á sentir por um movimento centrífuga acompanhado de vontade apaixonada, distinguindo–se nele os fatores excitantes e estimulantes. O seco dará um leve toque de paixão e a inclinação ao predomínio do próprio ou sobre os demais. Dessa forma interpretam–se as constituições de todos os outros planetas.

Esta tabela será de extrema utilidade para determinarmos o temperamento básico do nato, seja no sentido de saúde como no caráter, e sua utilização será ensinada no decorrer do curso.

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Natureza particular dos Planetas

Plutão:– É variável de acordo com o estado de espírito e desejo. É vigoroso, duro, egoísta, destrutivo e transformador, podendo expressar iniciativa e auto sacrifício, sendo propenso a aceitar riscos em prol de outros ou de uma causa. É um planeta Quente–Seco.

Netuno:– É sensitivo, estético, inconstante, neurótico, eufórico, comatoso, difuso, caótico e infiltrante. Quente–Úmido e fértil.

Urano:– É variável, espasmódico, impulsivo, excêntrico, explosivo, convulsivo, revolucionário, Frio–Seco e estéril. Original.

Saturno:– É nervoso, reservado, defensivo, obrigatório, melancólico, concentrado, crônico, restritivo, constritor, cristalizante, obstrutivo; Frio–Seco, centrípeto, e exigente.

Júpiter:– É generoso, expansivo, genial, temperado, vital substancial, nutritivo, glutão, moderadamente Quente–Seco, sanguíneo e fértil.

Marte:– É um planeta enérgico, vigoroso, ativo, inflamador, eruptivo, excessivo, violento, positivo e colérico. É Quente Seco.

Sol:– É elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, construtivo, expansivo, tônico, Quente–Seco e pouco fértil.

Vênus:– É gentil, pacífico, gracioso, temperado, passivo, linfático, artístico, Quente–Úmido e fértil.

Mercúrio:– É convertível, ativo, nervoso, excitável, variável, Frio–Seco e moderadamente fecundo.

Lua:– É linfática, magnética, plástica, emotiva, errante, romântica, nutritiva, receptiva, coletiva, fluídica, Fria–Úmida e bastante fecunda.

Terra:– É um planeta feminino, magnético, fértil, primitivo assimilativo, prático, egocêntrico e cético.

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Odores e sabores Planetários

Plutão:– Rege os extremos e pode dar o perfume de um lírio ou de um gambá; substâncias solúveis, voláteis e que desprendem aroma.

Netuno:– Doce, sutil, atrativo e narcótico.

Urano:– Frio, adstringente, nauseabundo e salobro.

Saturno:– Frio, adstringente e amargo.

Júpiter:– Doce, fragrante e suave.

Marte:– Os ácidos, azedos, odores picantes, penetrantes e acres.

Sol:– Doce, penetrante e levemente picante.

Vênus:– Doce, cálido e ardente.

Mercúrio:– Frio e levemente adstringente.

Lua:– Insípido e inodoro.

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Formas Planetárias

Plutão:– Grossas linhas retas e ângulos vivos em complexas combinações.

Netuno:– Linhas curvas e rítmicas, formas nebulosas e caóticas.

Urano:– Linhas quebradas e formas mistas.

Saturno:– Linhas curtas, estreitas e formas contraídas, perfis finos, bem recortados. Contornos bem delineados e duros.

Júpiter:– Curvas generosas e cheias.

Marte:– Ângulos agudos e farpados, arestas vivas, linhas pontiagudas, finas e retas.

Sol:– Círculos regulares, curvas cheias e arabescos elípticos.

Vênus:– Linhas curvas e arabescos rítmicos.

Mercúrio:– Linhas breves, incisivas e curtas. Curvas sutis.

Lua:– Curvas irregulares e linhas tortas.

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Cores Planetárias

Plutão:– Pigmentos luminosos em sombras inusitadas que possuem uma grande porcentagem de vermelho. Furta–cor, sensível às mudanças súbitas conforme as circunstâncias.

Netuno:– Cor de malva ou lavanda, azul esfumaçado.

Urano:– Misturas rajadas, cores mistas e listadas.

Saturno:– Negra, marrom escura, índigo.

Júpiter:– Púrpura, violeta, misturas de vermelho e índigo (lilás), azul profundo, quase violeta.

Marte:– Escarlate, vermelho, carmim.

Sol:– Alaranjado, dourado, fortes tonalidades de amarelo, havana ou marrom amarelado.

Vênus:– Amarelo limão, azul–celeste até o verde pálido, anil, matizes em geral em contraste com cores.

Mercúrio:– Cor de ardósia e misturas manchadas (absorve sempre também a cor do planeta que lhe está próximo).

Lua:– Brancas, opalíneas, pérola. Azuis muito pálidos, verde pálido; cores iridescentes e prateadas.

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Metais Planetários

Plutão:– Tungstênio e plutônio.

Netuno:– Lítio, platina.

Urano:– Rádium, urânio, alumínio e a Lua.

Saturno:– Chumbo.

Júpiter:– Estanho, (Bronze, e Vênus).

Marte:– Ferro, aço.

Sol:– Ouro.

Vênus:– Cobre, (Bronze, e Júpiter).

Mercúrio:– Mercúrio.

Lua:– Prata (alumínio e Urano).

Deixamos de dar a influência ou governo dos planetas sobre as pedras preciosas, porque jamais houve concordância entre os vários Astrólogos do passado e do presente. Este assunto é um verdadeiro labirinto, onde o verdadeiro astrólogo técnico se recusa a entrar. Pelo contrário, a influência dos planetas sobre os metais é assunto sério e quase que totalmente correto. Algumas dúvidas se houver, surgirão dos metais governados pelos planetas novos: Plutão, Netuno e Urano.

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Objetos e substâncias regidos pelos diversos Planetas

Plutão:– Substâncias obtidas mediante síntese química, processos de cracking, condensação ou polimerização; plásticos, desintegração atômica.

Netuno:– Venenos, líquidos ou soluções, drogas, substâncias misteriosas e não identificadas.

Urano:– Maquinaria industrial, antiguidades raras; toda coisa estranha e inusitada; substâncias radiativas e magnéticas; aparelhos magnéticos, aviões, aparelhos elétricos.

Saturno:– Terra, minerais, máquinas pesadas (especialmente as utilizadas em agricultura e terraplenagem), ferramentas e utensílios de lavoura ou jardinagem; materiais pesados; substâncias duras; escória e objetos de chumbo.

Júpiter:– Roupas de uso masculino. Guloseimas industrializadas. Cavalos; substâncias comuns e úteis; papéis jurídicos ou administrativos.

Marte:– Qualquer objeto de ferro ou aço pontiagudo ou cortante (utensílios de corte usados em açougue), facas, punhais, espadas, material cirúrgico, revólver, espingarda, metralhadora, etc.

Sol:– Metais preciosos, diamantes, coisas valiosas e raras; materiais e objetos reluzentes e brilhantes.

Vênus:– Joias e ornamentos; roupas de uso feminino; alta–costura e artigos de luxo em geral. Artigos cosméticos e de toucador.

Mercúrio:– Papel moeda e títulos cotizados; documentos, livros, quadros, materiais de escritório, e tudo relacionado com a educação, as comunicações, as viagens e a transmissão e difusão de ideias.

Lua:– Utensílios e materiais domésticos, e de limpeza. Objetos de prata. Substâncias suaves e polidas. Artigos de pesca e navegação.

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Os Planetas são “significadores” de:

Plutão:– Organizações idealistas que combatem os males sociais; organizações sociais designadas para combater indivíduos das classes privilegiadas e ideias que se antecipam à sua época. Os “trustes”, os monopólios e seus representantes. Laboratórios e cientistas nucleares.

Netuno:– Movimentos democráticos e populares. Anarquia, demagogia, sindicalismo, socialismo, comunismo, caos; os místicos, sonhadores, visionários, médiuns, hospitais, laboratórios farmacêuticos, sociedades secretas, armadilhas, decepções, segredos da vida, assassinatos, fraudes, disfarces, exílios, drogas estupefacientes, o mar, a névoa, perfumes inebriantes, correntes subterrâneas e manicômios.

Urano:– Os que têm poder e autoridade sobre os outros em grande ou pequena, escala (mais no sentido de dominação); os inventores, descobridores, pioneiros, antiquários, amizades, suicídios, romances, tragédias, catástrofes, eventos e mudanças repentinas reformas, a indústria. A concentração de poderes: “trustes”, capitalismo, imperialismo, ditadura, os técnicos seletos, os progressos e as reformas. A especialização. As radiações, a física moderna, a desintegração do átomo (junto com Plutão).

Saturno:– Restrições, demora, pobreza, defeitos, obscuridade, decadência, infortúnios, tristezas, fatalidades, responsabilidades, decepções, renúncias, sacrifícios, luto, morte, hábitos, escravidão, pessimismo, temor, dramas de consciência; declínio. Rege os avós; os sogros, os inimigos ocultos, as pessoas de idade, o pai, ocupações relacionadas com a Terra; ascetas de todo gênero, religiosos ou não; ermitões, avaros, jejuadores, os famintos, trabalhadores de profissão humilde, viúvos e viúvas; os lugares montanhosos e íngremes, precipícios, campinas pedregosas e sem cultivo; espaços desolados, áridos, as masmorras, o frio, o ártico e o antártico, o gelo e a neve, as criptas, tumbas e mausoléus. A velhice, o esqueleto e a solidão.

Júpiter:– Expansão e desenvolvimento com sua expressão em termos de riqueza material. A autoridade, a legalidade, lugares associados com a religião, a lei e a cultura; funções públicas e assembleias de caráter estatal ou oficial; movimentos e instituições filantrópicas; os poderes públicos, a classe dirigente, o liberalismo, a democracia, os tratados; os acontecimentos felizes da vida, o bem–estar, o êxito, a fortuna, a elevação, o prestígio e a devoção; a madeira, os teatros, as igrejas, os bancos, o fórum, os restaurantes, os ministérios, os parentes do pai, o diretor, o amigo generoso, o protetor, as hospedarias, as regiões elevadas, as montanhas e as viagens longas.

Marte:– Pessoas que usam armas, o exército, a polícia, a guerra, os incêndios, os matadouros, os fornos, os terrenos acidentados, os barrancos, os quartéis, os arsenais, as fortificações, as metalúrgicas, as cozinhas, as fundições, os venenos, as brigas, o amante, o rival, o marido, as paixões, as coisas violentas, turbulentas e perigosas, as aventuras; atletismo e esporte quando expressam coragem, energia e destreza. As perdas de bens, as operações cirúrgicas e os acidentes; a cólera, a agressividade e o rancor; o combate, o vigor, a iniciativa, a ação e o desejo de conquista.

Sol:– Reis ou soberanos, presidente, chefes e pessoas de autoridade no governo, nas organizações religiosas ou industriais. dignidade, a autoridade e o poder; a promoção, celebridade, honra, fama, profissão, a ascensão, o pai, o esposo, o chefe, o guia, os espetáculos, a solenidade, os altos empregos, as distinções honoríficas; as planícies extensas e férteis, os parques, palácios, os museus, os teatros, os salões nobres e objetos ricos em luxo; a aristocracia, o orgulho, a ética, a altivez. O heroísmo.

Vênus:– Os acontecimentos felizes da existência, os prazeres, os amores, os favores, êxitos mundanos, alegria, sorte, vida recreativa, as artes, a dança, a música, o galanteio as mulheres, especialmente as jovens: ornamentos, coisas de luxo e prazer, pinturas, floras, as esposas, a mãe, a amiga, as relações femininas, o casamento, o amor conjugal, a campina florida, os jardins, os dormitórios, os instrumentos musicais, o afeto, o carinho, a graça, a doçura, a sensibilidade o os artistas.

Mercúrio:– Os assuntos comerciais, correspondência, as pequenas viagens, os vizinhos, as escolas, os colégios e lugares de ensino; organizações científicas e literárias; obras impressas, agências de publicidade e seus representantes; compras, vendas, contratos, as composições literárias, os livros, as relações da mão, os irmãos, os criados, as crianças, a monte, a memória, as cartas, as notícias, os representantes, intermediários, intelectuais, a bolsa de valores, negócios e interesses materiais, jogos, a superficialidade, as comunicações, a habilidade, a adaptação, às mudanças e a expressão. As colinas, os caminhos, rotas, meios de comunicação, bibliotecas, mercados, antecâmaras, corredores.

Lua:– A vida e as flutuações públicas, a popularidade, as mudanças de fortuna ou de sorte, as pessoas comuns, os sistemas de transporte e a distribuição de seus serviços; o lar a vida doméstica, o lugar de residência, a mãe, a esposa, a noivo, a amante, a irmã, o povo, as viagens, a nutrição, os bebês, a fecundidade, a reprodução, a maternidade, o crescimento, a primeira infância, a imaginação, o folclore, a poesia, a generalidade das mulheres, o mistério, a novela, o romance, o episódio, as fábulas, diário íntimo, roupas íntimas; os lagos, rios, as praias, os portos, as termas, praças públicas, bosques frondosos, ruas solitárias, habitações espaçosas, observatórios, torres, Terraços, navios, barcos, roupa branca. A vida vegetativa e orgânica. O inconsciente, o psiquismo infantil, o instinto maternal e a memória. Visto termos entrado na parte astrológica propriamente dita, o que exigirá do estudante um maior esforço e dedicação ao estudo, sugerimos ao mesmo ler atentamente todas estas lições em seguida, e depois passar a estudar todas as analogias de cada um dos planetas. Por exemplo: Depois de ter lido tudo em seguida, comece pelo 1º planeta, ou seja, “Plutão” a estudar suas relações encadeadas:

Plutão:– maléfico, masculino, magnético, quente–seco, estéril, lento, temperamentos, odores e sabores, formas planetárias, cores, metais, objetos e substâncias, significadores, e tudo mais que for incluído nas próximas lições com referência a Plutão. Embora para o principiante pareça muita coisa para estudar, na realidade o que acontecerá, é que lendo e assimilando sem forçar a mente, ficará com a natureza de cada um dos planetas gravada na imaginação, associando ideias com a maior facilidade. De forma alguma exigiremos que decore tudo; este amontoado de analogias magistrais que incluímos e continuaremos a incluir despertarão o pensamento analógico, indispensável na ciência astrológica.

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Questionário VII

Assinale com um “X” a resposta correta.

1. Quais os planetas que apresentam fases com a Lua:

• Os interiores ( )
• Os exteriores ( )

2. É possível que Vênus se encontre em oposição com o Sol:

• Sim ( )
• Não ( )

3. Os planetas aumentam de velocidade no:

• Periélio ( )
• Afélio ( )

4. Os planetas interiores estão retrógrados em:

• Conjunção inferior ( )
• Conjunção superior ( )

5. O movimento retrógrado é verdadeiro ou aparente:

• Verdadeiro ( )
• Aparente ( )

6. Longitude é a distância medida ao longo do equador celeste?

• Sim ( )
• Não ( )

7. A latitude celeste é medida a partir de?

• Eclíptica ( )
• Equador ( )

8. Os cometas são utilizados na previsão astrológica?

• Sim ( )
• Não ( )

9. O Sol é um corpo sólido?

• Sim ( )
• Não ( )

10. As manchas solares fazem cair os cabelos:

• Sim ( )
• Não ( )

11. A Lua percorre em média, 13° 10’ por dia:

• Verdadeiro ( )
• Falso ( )

12. Durante a Lua Nova, ela está em oposição com o Sol:

• Sim ( )
• Não ( )

13. Durante a Lua Nova e Cheia se produzem as mais fortes marés:

• Verdadeiro ( )
• Falso ( )

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Influência dos Planetas nas Artes

Plutão:– Produções artísticas que visam causar impacto na estrutura psíquica do auditório, do tipo “Fausto”, “Contos de Hoffmann”, “O Inferno de Dante”, e alguns contos de terror, quando envolvam figuras diabólicas e vampiros.

Netuno:– Lirismo, ritmos fugazes, fluídicos, impressionismo dos sons e das imagens, arte irracional, inconsciente.

Urano:– Arte aristocrática, tendência estética abstração; repúdio do lirismo, busca da densidade, arte moderna e futurista.

Saturno:– O trágico, o idílio, o lirismo e o drama, a forma (classicismo e parnasianismo), o realismo frio (naturalismo), os poetas malditos.

Júpiter:– A novela, sobretudo a do tipo cálido realista e humorística; a pintura, principalmente o gênero descritivo, acadêmico e convencional.

Marte:– A crítica, a polêmica, a arte do combate.

Sol:– O grandioso, pomposo, o gênero heróico; a epopeia, o teatro, a novela social, o concerto, a sinfonia, a pintura luminosa, mediterrânea, os afrescos, a arquitetura, o renascimento italiano e o clássico.

Vênus:– A arte sensual, a dança, o canto, a música, o encanto, a alta moda é o gênero galante. Os espetáculos musicais.

Mercúrio:– Jornalismo, imitação, paródia, plágio, conversação, gênero epistolar, virtuosismo; obras libertinas, irônicas, sarcásticas; a crítica, o desenho, a literatura científica.

Lua:– Poesia, poesia lírica, contos, fábulas, diário íntimo, anedota histórica, folclore, rondó, balada, cantata, poema sinfônico, canzoneta. Os contos familiares sobre os nossos antepassados.

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Influência Psicológica dos Planetas

Plutão:– As estatísticas modernas constataram que este planeta revela os segredos das profundezas, dos abismos da alma, inacessíveis à inspeção da razão. Circunstâncias de natureza misteriosa, independentes do querer ou poder humanos. Oscila entre o bem e o mal, ou, ainda, está além do bem ou do mal, da luz e das trevas, da afirmação e da negação, da negação e da transformação das condições) trazendo extremos de boa e má sorte. Uma renúncia voluntária dos interesses mundanos para conquistar um desenvolvimento espiritual; uma desistência do lar, pais e fortuna para estar com alguém que tenha afinidade conjugal. Inclina ao impulso sociológico, o grupo organizado como instrumento para amputar as excrescências parasitárias do corpo político a fim de reconstruir a sociedade partindo de linhas altruístas. No tema de nascimento de muitos grandes homens onde este planeta se apresenta em condições favoráveis é um indício inelutável da força do destino ao mesmo tempo grandiosa e trágica.

Segundo o desenvolvimento espiritual que hajam alcançado, esses indivíduos chegam a ser dirigentes de grandes organizações e fundações para o fomento do bem–estar e das relações humanas, associações profissionais que visam melhora das condições sociais, ou então simples fundadores de clubes ou chefes de grupos, porém sempre ligados a coisas coletivas ou massificadas, tanto é que é frequente nos temas astrológicos de dirigentes de “trustes”, monopólios ou cartéis, quando se encontra bem colocado. Leva a conquista de sucessos sociais ou de elevação espiritual depois de grandes provas, com a superação de um profundo mergulho nas trevas.

Presta incentivo à grandes gênios literários ou dramáticos que causam impacto na coletividade, através de doutrinas que menosprezam a autoridade constituída ou o Direito vigente, comumente movidos mais por uma justa indignação a favor da sociedade do que por vingança pessoal. Seus representantes chegam a criar uma obra de valor durável ou conquistar uma posição de vasto raio de ação, inspirados por nobres ideais de caráter social, a preço de sofrimentos morais e de humilhações, depois de numerosos enganos e juízos falsos sobre as coisas.

Plutão inclina a um supremo e incontido esforço por atuar transcendendo todas as limitações, normas, éticas, doutrinas, interesses criados, tradições, etc. Tende a emancipar totalmente e a reintegrar positivamente no todo. Esforça–se por viver o instante com total liberdade, destruindo, se necessário, tudo que venha a impedir a plenitude universal do espírito. Com frequência dá um estado de consciência que está além do bem e do mal, sendo muito comum tomar atitudes que pareçam malvadas ou desumanas, quando, na verdade, seus verdadeiros objetivos são transcendentais. É provável que seja o mais perfeito representante da velha máxima “Os Extremos se Tocam”.

Um princípio de transformação, metamorfose, crise e transmutação. De certa forma expressa o lado demoníaco da vida e tem relação com os profundos instintos agressivos, os instintos de morte de Freud. Está intimamente ligado com o inconsciente coletivo. Tem uma relação marcante com a mediunidade, parapsicologia, ocultismo, simbolismo, psicanálise, sexualidade, espionagem, catástrofes coletivas e com a energia atômica. Está ligado à química e à alquimia. Decididamente o regente do signo de Escorpião.

Netuno:– É um planeta que indica grande força intuitiva e rica imaginação. É difícil distinguir suas características positivas das negativas. Promove a agitação social e inclina a ilusórios e intangíveis emoções; acaricia falsas esperanças entregando–se a projetos enganosos; atua movido por razões poderosas porém inexplicáveis; não obstante está relacionado com a harmonia, a simpatia oculto, a simetria o ritmo e a dança que é a poesia do movimento com uma, predileção, pelos instrumentos de corda. Gosta do mistério, do mórbido e erótico.

A este planeta pertencem os sentimentos, os desejos e as emoções profundas; a receptividade imaginativa, a estética, as faculdades psíquicas ou percepções extrassensoriais. Quando contrariado se mostra neurótico, dramático e sensível ao poder da sugestão e das aparições. Pelo mais inexplicável motivo romperá um convênio ou voltará atrás num compromisso. Está ligado à indiferença, a invasão receptiva, a adesão ao coletivo e a dissolução no meio, já que desfaz as fronteiras entre o sujeito e o objeto. É de natureza hipersensível, hiperemotiva, impressionável, difusa, incerta e dúbia. Predisposto a caridade, devoção, sacrifício, masoquismo, evasão, fuga, quimera, utopia, idealismo e mística. Nos artistas indica uma alta sensibilidade que nos indivíduos medíocres aparece como mórbidos excessos da fantasia.

Em condições astrológicas desfavoráveis induz a dissolução, paixão pelos prazeres, aos mais exóticos vícios, encontrando–se em temas de nascimento daqueles que fazem uso ou comércio dos estupefacientes ou, ainda, que se dediquem a atividade ilícita ou imoral. Por outro lado, pode tratar–se de pessoas que são vítimas de traidores, delinquentes, vigaristas, que os levam a acreditar em “negócios da china”, desfrutando, então, de sua ingenuidade. Tem domínio sobre a sublimação e espiritualização dos instintos sentimentos primitivos que atuam no inconsciente, seja em forma de obra de arte ou de desmaterialização do objeto desejado pelo instinto. Está ligado a toda classe de fuga da realidade: drogas, narcóticos, visões, alucinações, ilusões, devaneios, enganos, sonhos, nirvana, milagre, feitiço, enigma, segredo também ao mundo espiritual com seus mistérios. Tem relação com os crimes baseados em artimanha, engano e intriga, e com o assassinato por envenenamento. É um dos regentes do signo de Peixes.

Urano:– Esse planeta apresenta inúmeras correspondências tanto positivas quanto negativas. Hoje se tem como indiscutível sua natureza repentina e explosiva. Encontra–se frequentemente nos temas do nascimento de homens extremamente dinâmicos que fizeram o papel de inovadores e que fizeram revoluções de fundo ideológico, recorrendo inclusive ao emprego da violência. (Marx, Lênin, Hitler, Mussolini, Napoleão, etc.). Acrescenta–se que nesses casos Urano ocupa uma posição importante no tema natal. Por outro lado o um indício de ideias geniais, intuição e engenho criador, encontrando–se potentemente colocado nos temas de grandes cientistas e inventores (Einstein, Edison, Marconi, Galileu, Leonardo Da Vinci, etc). Possui uma tendência iconoclasta, caracterizada por uma maneira repentina de aproximar–se e retirar–se; reage violentamente contra tudo que lhe possa despojar da liberdade. Possui uma inflexível vontade, mantendo a independência a qualquer preço, pois dificilmente se dispõe a suportar qualquer gênero de domínio e muito menos uma autoridade arbitrária.

Possui um intenso sentido do poder e da autoridade. É extremamente confiante em si mesmo. Inventivo, interessado em princípios científicos e religiosos; despreocupado, altruísta; perseverante na luta contra os obstáculos materiais até a vitória, embora sujeito a mudanças caleidoscópicas de atitudes; é organizador, promotor e investigador científico no plano materialista; possui marcante originalidade, com tendência a apresentar novos princípios, iniciar novas ocupações, promover novas ideias, utilizar novos métodos e apartar–se das tradições e costumes estabelecidos, mostrando desdém pelas restrições arbitrárias da moral convencional.

Nele há um intenso sentido mecânico, capacidade executiva que o inclina as construções de engenharia; sua capacidade para compreender e prover as necessidades do povo é marcante; está geralmente classificado como excêntrico. É com frequência uma espécie de fatalista que considera seu destino além de seu próprio domínio, impelido por circunstâncias providenciais. Naturalmente inclinado a mostrar–se variável, espasmódico, impulsivo, profético, heroico. Quando mal colocado pode ser cético, refratário, fanático, anarquista e dado a lançar ataques sarcásticos contra qualquer coisa, com ou sem provocação, assumindo atitudes tirânicas. Desperta e leva a unidade, libera, singulariza e individualiza para separar do meio e aumentar em autonomia. É um princípio de tensão, ereção, atração e repulsão. Acusa as diferenças entre o sujeito e o objeto. Desperta um excesso de personalização com o perigo de autoritarismo e intolerância, dando agitação e hiperexcitação.

Em síntese, suas crises de tensão causam separações repentinas e rupturas em todos os níveis. Sua posição potente e frequente no tema de subversivos e revolucionários e também nos temas de suicidas. De um modo geral promove a destruição do velho e a criação do novo: a revolução, os acontecimentos repentinos, surpreendentes, de graves consequências, tanto na natureza como na vida individual e na dos povos, desde o terremoto ou a revolução até o adultério e o divórcio. Está intimamente ligado com a ciência e a conquista espacial. É um dos regentes do signo de Aquário.

Saturno:– A este planeta, a tradição atribui a dignidade de ser executor do destino. A experiência da moderna astrologia concluiu que sua influência aparece como uma força reguladora, chamada a guiar e ordenar a energia produtiva do homem, e a pôr as coisas em seus devidos lugares. Governa as faculdades criadoras concretas; da capacidade prática para materializar as formas de pensamento. Favorece ao espírito ordenado e prático, ao técnico e concreto. Inclina a investigação científica que inclui principalmente a matemática.

Este planeta é um fator de maturidade e sabedoria, um realista conservador que defende a autoridade da experiência; reservado, nada expansivo nem comunicativo; precavido, inibido e taciturno; lacônico na expressão. Em condições desfavoráveis, inclina ao egoísmo, escravidão aos costumes e convencionalismos, rotina, ao isolamento mórbido, ao aprendizado das coisas pelo lado mais difícil, ao pessimismo, materialismo e fatalismo. Dá aparência de segurança e superioridade que esconde crises de dívidas. Onde manifesta a tendência de dissecar excessivamente os próprios pensamentos e afetos, gerando tormentos íntimos, complexos de culpa, dramas de consciência, indecisão, timidez; avareza, dureza, inflexibilidade, intolerância, aversão expansão recreativa, condenando ou obstruindo os prazeres sociais e a felicidade mundana.

Em condições favoráveis nos horóscopos, dá seriedade, conscienciosidade, concentração, constância, estabilidade, imparcialidade, profundo sentido da justiça, domínio das emoções e dos impulsos através do império da vontade; paciência, reflexão, profundidade, precaução, ascensão lenta, porém contínua e forte sentido da responsabilidade. Desperta marcada ambição, incansável e laboriosa produtividade e esforço aquisitivo intenso e persistente. Promove a reflexão consciente na busca da verdade abstrata para aplicação no concreto (Kepler, Newton, Edison, Einstein, Morins Picard). Dá insaciável tendência aquisitiva acumulativa e conservadora. Este planeta é um fator de obstrução e cristalização, de resistência e endurecimento das condições da existência e frequentemente oprime com adversidades até que a pessoa esteja madura e com a alma fortalecida.

Frequentemente indica um ponto débil, seja da constituição física como da psicológica; não obstante dota o nato de discernimento para conservar e aplicar racionalmente as energias vitais. Embora intrinsecamente gere muitos problemas, paralelamente dota a mente com inúmeros recursos para fazer frente as dificuldades.

Júpiter:– É considerado a “grande fortuna” pela maior parte dos astrólogos por causa de sua influência benéfica. É o planeta da justiça, da autoridade, da dignidade, da ordem e do sentido moral das coisas. Impele ao idealismo, ao sentido dramático, ao desejo de ser útil à sociedade, à clareza de juízo e ao senso comum. Dá otimismo, ordem, harmonia, expansão e desenvolvimento de todas as coisas. É um princípio de afirmação, coesão, coordenação e legalidade. Em condições favoráveis dá grandeza de alma, lealdade, respeito à lei, amor ao próximo, compreensão magnânima e ampla dos assuntos e atividades humanas, generosidade, equilíbrio entre pensamento e ação, sentimento e razão, coração e mente. Inclina a devoção, religiosidade, filosofia e amor da beleza aplicada ao grande e sublime.

Dá vista ampla, despreocupação, serenidade de alma, moderação, juízo claro e retidão. Cria as condições nas quais podem manifestar–se: saúde, em forma de harmonia física; lei em forma de harmonia social; religião em forma de harmonia espiritual. Sobretudo se preocupa por elevar o nível cultural, político–social e cívico das massas humanas, tendendo humanizar os meios de produção e consumo. Esforça–se por estender a educação e melhorar o nível dos agrupamentos humanos. Dá capacidade para complementar utilitária e eficazmente os mais díspares interesses, afetos e ideais, equilibrando diferenças e compensando antagonismos. Está intimamente ligado ou governa as altas colocações no Estado, magistrados, legisladores, administradores e sacerdotes. Denota o leal conselheiro dos poderosos.

É um fator potente de fama e prestígio. Dá esportividade. Em más condições astrológicas mostra–se imoral, infrator da Lei, esbanjador, jogador, orgulhoso, megalomaníaco, jactancioso, hipócrita, simulador, demagogo, carola, cético e desorientado. Dá muita indulgência com as paixões. Não obstante, mesmo Júpiter aflito atrai muitas simpatias.

Marte:– É um princípio de força, de conquista e domínio sobre o objeto, de tensão impulsiva e desejo violento. Dá uma natureza positiva, independente, confiada em si, determinada, enérgica e combativa. É um fator de entusiasmo, dinamismo, construtividade, ação e realização. Em boas condições astrológicas dota o nato de uma natureza ardorosa, apto às empresas que exijam muita coragem e confiança em si mesmo e rapidez de execução. Está intimamente relacionado com as paixões e lutas pela vida. Quanto mais difícil e arriscada é a empresa, mais felizes os marcianos estão, especialmente se houver um sabor de batalha.

Marte provoca um esforço adicional. Destrói para criar. É construtivo, transformador e iniciador. Tende sempre a suprimir ou transpor toda resistência a qualquer ação proposta. Promove a exploração dos recursos e combate com os interesses que dificultam o livre fluir do progresso humano. Intrépido e resoluto está sempre pronto a defender os seus: a pátria, a família, a religião, a organização. Graças à sua natureza arrojada e fértil em iniciativas está especialmente destinado ao comando no cenário da vida. Em más condições astrológicas um fator de mau humor, intolerância, egoísmo, veemência, precipitação, brutalidade, obstinação, crueldade, desenfreio, concupiscência, paixão, violência e prepotência. Se atrevem a arriscar sua vida e as dos demais em qualquer momento ou qualquer empresa. Marte no horóscopo, conforme sua posição, indica nossa força de vontade, nossa capacidade de ação e nosso espírito de luta. Mal colocado indica vontade débil, inconstância e sujeição.

Vênus:– Este planeta é um fator de atração, adesão, fusão e harmonização. A arte e o amor são seus principais atributos. É um índice seguro de afetividade, de ternura e abandono incondicionado ao ser amado. Da inclinação artística, sensibilidade e talento musical. Em condições astrológicas favoráveis dota a pessoa de uma elegância e fascínio particulares, amigas do conforto e dos prazeres, sensíveis ao chamado do belo e estético.

Sob o domínio de Vênus estão os folgazes entusiasmos e alegrias de breve duração. Os influenciados por Vênus possuem um desenvolvido senso de forma, cheios de graça, talento artístico, vida sentimental feliz e abundante, magnetismo pessoal, refinamento, amor pelas crianças e pequenos animais, gosto pelo luxo e comodidades. Em condições astrológicas desfavoráveis, este planeta representa determinados estados mórbidos da psique humana, relacionados com o erotismo, inversa sexual, complexos e inibições afins, indolência, preguiça, vida libertina, gostos depravados, desleixo, frivolidade e indecência. A natureza venusiana sente íntimo e profundo desejo de se identificar ou fundir com a alma das coisas e dos circunstantes que o rodeiam; objetos, forças e seres despertam intensa emoção que desenvolvem nelas uma percepção intuitivo sentimental do vivido. Tende sempre a conciliar opostos, harmonizar discórdias e pacificar antagonismos. Complementa mediante o amor toda classe de ódios. Impele a expressar, harmonia, ritmo, beleza, sons, cores, imagens e sorrisos.

Mercúrio:– Este planeta expressa princípios de união, adaptação, câmbios, versatilidade, movimento, flexibilidade, habilidade, destreza, engenho, malícia, astúcia e vivacidade. Dá uma extraordinária capacidade de raciocínio, percepção de tamanho, peso, forma, cor, ordem, posição, número. Está intimamente relacionado com o conhecimento, razão e inteligência aplicados às coisas práticas; a lógica, eloquência, compreensão rápida das coisas, destreza. Em condições astrológicas favoráveis dá um tipo de mente que resolve aparentemente sem esforço, os problemas mais intrincados, dono de uma inteligência brilhante porém pouco profunda, não obstante acumula provas e frequentemente recorre às estatísticas em apoio de sua tese; amante da controvérsia e dos diálogos; possui inato dom de observação e muita engenhosidade, aplicável praticamente a qualquer questão sem preocupar–se com o lícito ou ilícito. São amantes do estudo, da literatura e das ciências.

Em condições desfavoráveis faz os embusteiros, desonestos, instáveis, distraídos, mentirosos, tratantes, gatunos, velhacos, servis, murmuradores, maliciosos, intrometidos, dúbios, excessivamente inquietos e superficiais. Denota uma erudição ou ecletismo estéril, puerilidade e ligeireza, indecisão, vacilação e escamoteação. São linguarudos e insufladores. Mercúrio em posição normal, motiva insaciável esforço por perceber, conhecer e explicar o que significam as coisas (esta a razão de governar o ensino). Quer saber para que servem os seres, ambientes ou funções. Desperta intensa curiosidade, susceptível de transformar–se em conhecimento universal eminentemente aplicativo. Desde épocas imemoriais foi chamado de “mensageiro dos Deuses” por sua natureza de intermediário.

Lua:– Expressa o princípio maternal e de fecundidade, tendo domínio sobre a vida afetiva e imaginativa. A Lua simboliza tudo que tem uma natureza pronunciada de feminilidade. A inconstância, a passividade, a mobilidade, a sensibilidade, a impressionabilidade e tudo que tenha caráter fluídico e cambiante. O psiquismo, o linfatismo, a plasticidade, os caprichos, o lunatismo, a receptividade, as fantasias, os sonhos, o romantismo, o misticismo, a mediunidade e sonambulismo também estão sob a égide da Lua. Em boas condições astrológicas confere refinamentos senso comum, intuição, altruísmo, sensibilidade desperta, anelo veemente de mudar para conhecer novas paisagens e obter novas impressões e inspirações. Dá ideais populares e amor pelas coisas domésticas e triviais. Em más condições faz os visionários, presunçosos, retardados, sonhadores, volúveis, indolentes e maníacos pelas mudanças caleidoscópicas. A Lua promove vago e instintivo desejo de experimentar, sentir e perceber o espetáculo do mundo e tende a aprender as coisas por meio de repetições de estados sensoriais e fenômenos particulares elaborados pela imaginação. Está intimamente ligada à recordação, passado, saudade, e coisas familiares e gregárias.

Sol:– É o princípio de vida, calor, luz e irradiação. Está intimamente ligado com a consciência, a moral, a ética, o conhecimento do ego, a individualidade, a dignidade, a grandeza, a força criadora, a confiança em si mesmo, a ambição, o êxito, o sublime e esplendoroso. Em boas condições astrológicas dá poder, brilho, coragem, finura, heroísmo, liderança e reconhecimento público. Dota de uma natureza demonstrativa, afetuosa e de um coração ardente; dá aspirações elevadas, entusiasmo, sentimentos nobres e decentes e aspirações correlatas. Em má situação dá uma natureza covarde, arrogante, egoísta, tirânica, arbitrária, altiva, dogmática, megalomaníaca e orgulhosa, dada adulação e servilidade para com os poderosos e despotismo para com os fracos. Em condições normais desperta forte sentido de responsabilidade e veemente afã de superação integral. Induz a um constante esforço pela soberania, impelindo a manifestar–se com clareza, beleza e iluminação. O Sol representa no horóscopo a mais elevada expressão do “Eu” individual; e denota a influência positiva da vida do homem e seu caráter mais pronunciado.

Anatomia, Fisiologia e Patologia sob domínio dos Planetas

Plutão:– As glândulas digestivas; a fontanela da criança, o cordão umbilical, os centros nervosos que conectam o plexo solar com o plexo sagrado e o alto da coluna vertebral com a glândula pineal; os fermentos solúveis que efetuam transformações catalíticas e hidrolíticas e o equilíbrio entre as fases anabólicas e catabólicas essenciais para o metabolismo. Doenças devidas sedimentação de substâncias minerais precipitadas em consequência de intoxicação ácida, perturbação do equilíbrio ácido–básico, deformações, atrofias, malformação óssea e glandular, amputações, dores artríticas„ esclerose cerebral; acidentes e catástrofes coletivas.

Netuno:– A glândula pineal, os órgãos de percepção extrassensorial, a atividade das faculdades telepáticas, o plexo solar, o canal espinhal, a fibra dos nervos, os glóbulos brancos. Quanto às enfermidades, causa deficiência de oxigênio (e também com a influência de outros planetas); desequilíbrio endócrino devido a causas inexplicáveis atualmente, esgotamento de energias físicas e psíquicas; anemia, leucemia, neurose, transe, catalepsia, mediunidade, frequentemente devida a uma atividade psíquica mal dirigida ou indisciplinada, esquizofrenia, histeria, alucinações, manias, asfixias, envenenamentos, intoxicações, vícios por drogas, obesidade, adormecimento e formigamento dos membros e órgãos, doenças misteriosas ou inexplicáveis, contágios por germes invisíveis; obsessão, loucura, rugas prematuras.

Urano:– A glândula pituitária, a paratireoide, o sistema nervoso central, a aura física e magnética, os éteres, os olhos, os gases, a meninge, a medula espinhal, o desenvolvimento dos grandes ossos e as forças eletromagnéticas do organismo psicossomático, suas enfermidades mais frequentes. são: paralisias, especialmente as temporárias, operações, fraturas, rupturas, lesões traumáticas, desordens espasmódicas, irritações nervosas repentinas, cãibras, nevralgias, moléstias neurocardíacas, desordens sexuais (hermafroditismo, homossexualismo, impotência nervosa, etc.); exaustão nervosa, frio ou calor orgânico excessivo, paranoias; inflamações dolorosas resultantes dos sedimentos minerais precipitados (gota crônica, depósito de uratos, reumatismo oxálico, etc.) Acidentes por raios e eletricidade, radiações, desastres aéreos e automobilísticos.

Saturno:– A parte medular da glândula renal; a pele; os ossos os dentes, articulações e tendões, particularmente o joelho e a barriga das pernas, o baço, os órgãos e o sentido da audição; o esqueleto, ligamentos, flexuras sigmoides, calcificação, depósitos minerais, congestão, endurecimento e contração, articulação dos ossos, cabelos, unhas, bexiga, vago, tecido conjuntivo. Rege o nervo pneumogástrico. Suas doenças comuns são: enfermidades crônicas, doenças dos ossos (osteomielite, osteíte, mal de Pott, fraturas, raquitismo), quedas, contusões, reumatismo, senilidade, velhice prematura, artrites, escleroses, calcificação, cálculos renais e biliares, herpes, verrugas, calosidades, ataxia–locomotriz, fraqueza das pernas, surdez, resfriamentos, constipação, defeito nas pernas, inibição funcional causada por temores e estados mórbidos, debilidades, depauperamento, retardamento metabólico e nutritivo, circulação deficiente devido a emoções inibidoras; melancolia, angústia, cáries dentárias, abscessos apicais, desnutrição, atrofias, doenças do espinhaço (gota saturnina ou reumatismo deformante), impotência, carcinoma, sarcoma; dramas de consciência, complexos de culpa, masoquismo, nevralgias crônicas e inflamações no baço.

Júpiter:– Fígado, pés, coxas, costelas, suprarrenais, circulação arterial, ombros e braços no que se refere à qualidade dos movimentos. Plasma sanguíneo, glóbulos vermelhos, glicogênio, fibrina do sangue, gorduras, diafragma, assimilação, nutrição e desenvolvimento celular, formação da carne e bílis. Suas enfermidades são: males devido a indigestão e excessos; moléstias pulmonares; pleuris, congestão; acidez crônica, superfluidez da atividade funcional, enfermidades e impurezas do sangue, furúnculos, tumores: adiposidade, obesidade, transpiração excessiva, enfermidades do fígado, apoplexia e distúrbios circulatórios, flatulências e moléstias tropicais.

Marte:– A parte cortical da glândula renal, a cabeça, os órgãos geradores masculinos, os nervos motores, os órgãos excretores, a testa, o nariz, os músculos e seus movimentos, o segmento motor da coluna, o reto, a eliminação; crescimento das unhas, pelos e cabelos; a distribuição do ferro e a matéria vermelha corante do sangue, o hemisfério cerebral esquerdo, a produção de energia por combustão e a oxidação. Enfermidades: infecciosas, contagiosas, febres eruptivas; febres, hipertensão arterial excesso de calor orgânico, hemorragias internas, congestões e inflamações agudas. Os caldeamentos, queimaduras, estados inflamatórios, hemorroidas, acidentes, lesões, excrescências, pólipos hipertrofias, fungos, fístulas, ferimentos nasais, irritações, ruptura de vasos, hérnias, gripes, sarcoma, condiloma.

Vênus:– A glândula timo, o sentido do tato, garganta, rins, sistema genital feminino, o brilho dos cabelos e da cútis, o conduto dos ouvidos, as trompas de Eustáquio, ventre, nádegas, púbis, células reprodutoras femininas, colo, circulação venosa, próstata e seios, Impurezas do sangue que intoxicam o sistema e causem amidalite, enfermidades pustulosas, sarampo, varíola, enfermidades da garganta e dos rins, doenças venéreas, laringite, faringite, diabete, câncer nos seios, convulsões e vômitos, cistos, infecções do ventre, males da circulação venosa, varizes, úlceras, abscessos, furúnculos, tumores, flebite, celulite, náuseas, moléstias do aparelho geniturinário, desarranjos menstruais, excesso de secreções, panariz, sensibilidade das mucosas nasais, adenoides, funcionamentos deficientes do organismo devido a excessos eróticos.

Mercúrio:– A glândula tireoide, o cérebro, em especial o hemisfério cerebral direito, o sistema nervoso cérebro espinhal, o segmento motriz da coluna, as cordas vocais, órgãos da palavra, a língua, as mãos como instrumento da inteligência, relaciona–se também com as vias respiratórias. Suas enfermidades são: desordens nervosas ou debilidade por causa de excitação, tensão ou excesso de trabalho; resfriados, bronquite, afecções pulmonares ou das vias respiratórias, enxaqueca, perda de memória, excesso salivar, respiração deficiente, eliminação débil, diarreias, neurastenia, inquietação, insônia, enfermidades mentais, asma bronquial, moléstias da boca (piorreia, gengivite, estomatite), sífilis, sinusite, bócio, surdez e palpitações.

Lua:– Estômago, duodeno, esôfago, linfa, quilo, fecundação, gestação, humores, fluxo de secreções, movimento de líquidos no organismo, menstruação, útero, ovários, fluido sinovial, membranas, tecido celular, capa dos nervos, testículos, óleos, soros sanguíneos, processos glandulares, vasos linfáticos, boca, mucosas, vesícula, cerebelo, sistema ganglionar e saliva. Suas enfermidades são: desequilíbrio endócrino, gânglios e glândulas inflamadas, alergias, desordens femininas, hidropisia e excesso de líquido nos tecidos, infecção catarral das membranas mucosas, vista defeituosa, linfatismo, vômitos, enjoos, fraqueza intestinal, epilepsia, instabilidade mental, depressão emocional, histeria, hipocondria, apatia, demência, narcisismo, psicose, lunatismo, obesidade e dispepsia.

Sol:– O coração e as artérias, os olhos, a espádua, coluna vertebral, bago, distribuição do calor, “pons varolli”, oxigênio, circulação sanguínea e desenvolvimento físico. Suas principais enfermidades são: as cardíacas e circulatórias, falta de vitalidade, paralisias, febres, abrandamento dos tecidos, síncopes; enfermidades do bago, da vista (estrabismo), da coluna; delírio de perseguições.

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Ocupações e vocações sob domínio dos Planetas

Plutão:– Chefes de grandes organizações e movimentos, sejam de caráter socialista ou capitalista. Escritores inspirados no movimento sociológico. Atividades anônimas ou secretas. Todas as atividades realizadas no subsolo. Engenheiros e técnicos de TV, meteorólogos, arqueólogos, cientistas nucleares, cosmonautas, técnicos em computadores eletrônicos.

Netuno:– Gênios artísticos e literários, filósofos, ocultistas, paranormais, homeopatas, estetas, poetas, pintores, músicos inspirados, especuladores de bolsa ou de capitais em flutuação e todas as ocupações relacionadas com a água e os líquidos.

Urano:– Indivíduos com popularidade, sem profissão nenhuma; viajantes, inventores, pioneiros, descobridores, pensadores originais, conferencistas brilhantes; aviadores, técnicos de rádio e televisão, astrólogos, homens de ciência, psicólogos, psiquiatras, investigadores científicos, físicos, funcionários do governo, eletricistas, mecânicos de precisão, cinegrafistas, engenheiros, frenologistas, metafísicos, arqueólogos e todas as ocupações novas e raras.

Saturno:– Todas as ocupações conservadoras e todos os que se ocupam na Terra ou com seus frutos; carcereiros, coveiros, agentes funerários, chumbeiros, zeladores, sacristães, pedreiros, mineiros, tintureiros, trabalhadores em couro, canteiros, carvoeiros, encanadores, arquitetos, construtores de pontes, alfaiates, policiais inferiores, os que trabalham em lugares subterrâneos. Atividades nas quais é preciso trabalhar muito para obter pouco salário. Geólogos, agrimensores e jardineiras.

Júpiter:– Todas as profissões relacionadas com a lei e a religião; legisladores, embaixadores, promotores, advogados, senadores, juízes, conselheiros, sacerdotes, pastores religiosos, diretores de faculdades, políticos, provedores de gêneros, filantropos, comerciantes e fabricantes de tecidos; empregados de restaurantes, físicos, ministros de estado, filósofos, síndicos.

Marte:– Cirurgiões, químicos, farmacêuticos, dentistas, engenheiros mecânicos, ferreiros, metalúrgicos, motoristas, militares, barbeiros, cozinheiros, fiscais, caçadores, boxeadores, açougueiros. De um modo geral, todas as profissões militares e aquelas onde se usa armas e instrumentos cortantes. Tem domínio ainda sobre os atletas, mecânicos e todos que trabalham com ferro e metais. Vênus:– Todas as profissões relacionadas com a música e as belas artes; joalheiros, gravadores artísticos, decoradores, bordadores, perfumistas, floristas, doceiros, confeiteiras, pintores, modistas, poetas, atores, garções, servidores domésticos e todas as ocupações relacionadas com mulheres e seus atavios, artigos de luxo; manicura, cabeleireiro, prostituição.

Mercúrio:– Atividades intelectuais, autores, oradores, professores, homens de ciência, jornalistas, pessoas encarregadas de recolher e difundir informações, comerciantes, livreiros, coreógrafos, tradutores, desenhistas, viajantes, matemáticos, preceptores, intérpretes, secretários, notários, escritores, carteiros, funcionários do governo (correios e telégrafo), mensageiros, tipógrafos, escriturários, escreventes, bilheteiros, caixas, vendedores, peritos, contadores publicitários.

Lua:– Todos os empregos comuns; pessoas que fomentam as necessidades públicas e ocupam cargos subalternos, principalmente na indústria de trânsito. Funcionárias públicas, ocupações femininas, como serventes, pajens, enfermeiras, parteiras, trabalhos em bares, boates, viagens, transportes; os relacionados com o mar, com marinheiros, pescadores, timoneiros, estivadores; empregados em estabelecimentos de banhos e termas, traficantes e provedores de gênero durante travessias.

Sol:– Chefes e pessoas de autoridade no governo, nas organizações religiosas e industriais, superintendentes e diretores de utilidades públicas, bancos e empresas onde se manejam enormes somas de dinheiro; cortesãs, nobres, príncipes, imperadores, joalheiros, ourives, douradores, ocupações ligadas com ótica e foto, e confeccionadores de ornamentos com luxo e adorno. Indica sempre posições de liderança e responsabilidade, especialmente no governo.

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Questionário VIII

Preencha com um “X” a resposta correta.

1. Quantos milhões de quilômetros dista em média, o planeta Mercúrio (do Sol)?

• 108 ( )
• 315 ( )
• 17 ( )
• 58 ( )

2. Quantos quilômetros possui o diâmetro do planeta Marte?

• 12.300 ( )
• 9.800 ( )
• 6.888 ( )

3. Quantas vezes maior que a Terra, é o planeta Urano?

• 64 ( )
• 12 ( )
• 45 ( )

4. A chave eterna da astrologia está baseada no conjunto de leis de?

• Morinus ( )
• Hermes ( )
• Ptolomeu ( )

5. O ritmo pode ser neutralizado pela aplicação da arte da polarização, é uma lei de?

• Morinus ( )
• Hermes ( )

6. Elétrico, destemido, forte, vital, ardente, inflamado, construtivo, expansivo, tônico, quente–seco e pouco fértil, se refere à natureza particular de?

• Marte ( )
• Júpiter ( )
• Lua ( )
• Sol ( )

7. Doce, fragrante e suave é o odor de?

• Lua ( )
• Netuno ( )
• Júpiter ( )

8. Curvas irregulares e linhas tortas são formas planetárias de?

• Marte ( )
• Plutão ( )
• Lua ( )

9. O chumbo é um metal sob a regência de?

• Sol ( )
• Vênus ( )
• Saturno ( )
• Urano ( )

10. A faca e o punhal são objetos regidos por?

• Saturno ( )
• Marte ( )
• Plutão ( )

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O Estado Cósmico dos Planetas

A experiência de milhares de anos a respeito das forças ou debilidades planetárias, depois de inúmeras pesquisas estatísticas rigorosamente avaliadas, tem sido magistralmente confirmada.

Essa pesquisa demonstrou que a eficácia de um planeta é aumentada quando o mesmo se encontra num signo que tenha bastante afinidade e analogia com sua natureza intrínseca.

Isto acontece quando o planeta se encontra em seu signo de “Domicílio ou Exaltação”. A “Queda e o Exílio”, são os opostos da exaltação a domicílio, e nestes casos os planetas se encontram debilitados em força positiva e fortalecidos em energia negativa. Um planeta em seu domicílio é como se fosse um rei em seu trono, estando essencialmente dignificado.

Na exaltação equivale ao príncipe de um reinado, pois é o segundo comandante do signo em que estiver exaltado. No exílio, está desterrado e extremamente debilitado, e corresponde a detenção num país inimigo. Na queda ocorre o mesmo que no exílio, de maneira mais amena. Na triplicidade, ou seja, quando um planeta se coloca num signo do mesmo elemento que aquele onde é regente, está como se num país irmão.

Se estiver colocado no decanato que rege, sua força é ainda maior. Decanatos são divisões de 10 em 10º, nos signos. Quando se situa num signo onde não possui dignidade ou debilidade alguma, diz–se que o mesmo, está peregrino, o que corresponde à passagem de um indivíduo pelas terras de um país completamente neutro para si.

Tábua de Forças Planetárias

Planeta	Domicílio	Exílio	Exaltação	Queda
Sol	Leão	Aquário	Áries	Libra
Lua	Câncer	Capricórnio	Touro	Escorpião
Mercúrio	Gêmeos, Virgem	Sagitário, Peixes	Aquário	Aquário
Vênus	Touro, Libra	Escorpião, Áries	Peixes	Virgem
Terra	Virgem	Peixes
Marte	Áries, Escorpião	Libra, Touro	Capricórnio	Câncer
Júpiter	Sagitário, Peixes	Gêmeos, Virgem	Câncer	Capricórnio
Saturno	Capricórnio, Aquário	Câncer, Leão	Libra	Áries
Urano	Aquário	Leão	Escorpião	Touro
Netuno	Peixes	Virgem	Câncer	Capricórnio
Plutão	Escorpião.	Touro

A tábua de forças planetárias deve ser estudada cuidadosamente, visto ser um dos pontos mais importantes na interpretação dos horóscopos. Para estudá–la com melhor aproveitamento se lembre que os signos de exílio são sempre os opostos do domicílio, e que os signos de queda são opostos à exaltação.

O melhor a fazer primeiramente é decorar os eixos de oposição dos signos:

Áries com Libra – Touro com Escorpião – Gêmeos com Sagitário e Câncer com Capricórnio – Leão com Aquário – Virgem com Peixes. Assim fazendo bastará decorar os domicílios e exaltações e lembrar que o exílio é oposto do domicílio e a queda o oposto da exaltação.

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Peregrinos

Qualquer astro, quando colocado num signo onde não esteja, “Domiciliado, exaltado, exilado, em queda, na triplicidade”, é considerado peregrino.

Os planetas maléficos quando peregrinos são bastante destrutivos.

Os astros estarão peregrinos conforme a relação abaixo:

Planetas Peregrinos em:

• Sol:- Touro, Gêmeos, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio Peixes
• Lua:- Áries, Gêmeos, Leão, Virgem, Libra, Sagitário, Aquário
• Mercúrio:- Áries, Câncer e Escorpião
• Vênus:- Câncer, Leão e Sagitário
• Marte:- Gêmeos, Virgem e Aquário
• Júpiter:- Touro, Libra e Aquário
• Saturno:- Escorpião, Sagitário e Peixes
• Urano:- Áries, Câncer, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Peixes
• Netuno:- Áries, Touro, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário
• Plutão:- Gêmeos, Leão, Virgem, Sagitário, Capricórnio e Aquário
• Terra:- Áries, Gêmeos, Câncer, Leão, Libra, Escorpião, Sagitário e Aquário

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Triplicidades e Decanatos

Os planetas possuem uma certa força quando situados em signos da mesma triplicidade de suas regências. Especialmente se colocados no decanato que regem.

Existem dois sistemas de regências de decanatos: o sistema hindu, no qual o 1º decanato (os primeiros 10 graus do signo) é regido pelo próprio governante do signo; o 2º decanato é regido pelo governante do signo seguinte, da mesma triplicidade; e o 3º decanato regido pelo governante do último signo da mesma triplicidade, sempre a partir do signo cujos decanatos estamos procurando os regentes.

Exemplo:

Procurar os regentes de decanatos do signo de Virgem: como já se sabe, cada signo possui 30º.

Assim, os primeiros 10º serão regidos por Mercúrio e Terra, os governantes do signo de Virgem, como vocês poderão observar na “Tábua de forças planetárias”, planetas em seus domicílios.

Os 10º seguintes ou segundo decanato terão a regência de Saturno, já que, partindo de Virgem, o próximo signo da mesma triplicidade ou da Terra Capricórnio, regido por Saturno.

Os 10 últimos graus, 3º decanato, terão a regência de Vênus, já que Touro, signo da Terra regido por Vênus é o último signo da Terra a partir de Virgem.

Como vocês podem observar, sabendo–se os domicílios e triplicidades elementais, nem será preciso decorar todos os regentes de decanatos, bastará simplesmente fazer o cálculo mental.

Existe um outro sistema de regência de decanatos, chamado, sistema ocidental ou “Caldeu”, o qual não aconselhamos, visto que não possui a lógica apresentada pelo sistema hindu.

Os melhores astrólogos modernos praticamente não se utilizam da regência de decanatos e quando o fazem preferem o sistema hindu que dá melhores resultados. Não obstante daremos os dois a título de informação.

Tabela os decanatos e suas regências

Signo         |        Decanatos         |   Hindu       | Caldeu
--------------------------------------------------------------------
Áries         |  1º decanato  0º a 10º   |   Marte       |  Marte
              |  2º    "     10º a 20º   |    Sol        |   Sol
              |  3º    "     20º a 30º   |  Júpiter      |  Vênus
--------------------------------------------------------------------
Touro         |  1º    "      0º a 10º   |   Vênus       | Mercúrio
              |  2º    "     10º a 20º   |  Mercúrio     |   Lua
                                             Terra
              |  3º    "     20º a 30º   |  Saturno      |  Saturno
--------------------------------------------------------------------
Gêmeos        |  1º    "      0º a 10º   |  Mercúrio     |  Júpiter
              |  2º    "     10º a 20º   |   Vênus       |   Marte
              |  3º    "     20º a 30º   |  Saturno      |    Sol
                                             Urano
--------------------------------------------------------------------
Câncer        |  1º    "      0º a 10º   |    Lua        |  Vênus
              |  2º    "     10º a 20º   |   Marte       | Mercúrio
                                             Plutão
              |  3º    "     20º a 30º   |  Júpiter      |   Lua
                                             Netuno
--------------------------------------------------------------------
Leão          |  1º    "      0º a 10º   |    Sol        | Saturno
              |  2º    "     10º a 20º   |   Júpiter     | Júpiter
              |  3º    "     20º a 30º   |    Marte      |  Marte
--------------------------------------------------------------------
Virgem        |  1º    "      0º a 10º   | Mercúrio-Terra|   Sol
              |  2º    "     10º a 20º   |   Saturno     |  Vênus
              |  3º    "     20º a 30º   |    Vênus      | Mercúrio
--------------------------------------------------------------------
Libra         |  1º    "      0º a 10º   |   Vênus       |   Lua
              |  2º    "     10º a 20º   | Saturno-Urano |  Saturno
              |  3º    "     20º a 30º   |  Mercúrio     |  Júpiter
--------------------------------------------------------------------
Escorpião     |  1º    "      0º a 10º   | Marte-Plutão  |  Marte
              |  2º    "     10º a 20º   | Júpiter-Netuno|   Sol
              |  3º    "     20º a 30º   |      Lua      |  Vênus
--------------------------------------------------------------------
Sagitário     |  1º    "      0º a 10º   |  Júpiter      |  Mercúrio
              |  2º    "     10º a 20º   |   Marte       |    Lua
              |  3º    "     20º a 30º   |    Sol        |  Saturno
 -------------------------------------------------------------------
Capricórnio   |  1º    "      0º a 10º   |  Saturno      |  Júpiter
              |  2º    "     10º a 20º   |   Vênus       |   Marte
              |  3º    "     20º a 30º   | Mercúrio-Terra|    Sol
 -------------------------------------------------------------------
Aquário       |  1º    "      0º a 10º   | Saturno-Urano |   Vênus
              |  2º    "     10º a 20º   |   Mercúrio    |  Mercúrio
              |  3º    "     20º a 30º   |    Vênus      |    Lua
--------------------------------------------------------------------
Peixes        |  1º    "      0º a 10º   | Júpiter-Netuno|  Saturno
              |  2º    "     10º a 20º   |      Lua      |  Júpiter
              |  3º    "     20º a 30º   |  Marte-Plutão |   Marte
--------------------------------------------------------------------

Para melhor interpretação dos graus de regência lembramos aos caros alunos que o 1º decanato enquadra desde 0º até 9º 59’; o 2º decanato de 10º até 19º 59’ e o 3º decanato de 20º até 29º 59’.

O sistema de divisões de decanatos utilizado por alguns astrólogos menos avisados, e que os fraciona entre 0º a 10º; 11º a 20º e 21º a 30º é completamente falso como pode ser observado primeira vista, já que nesse caso o 1º decanato possui 11º, enquanto os outros, apenas 9º para o segundo decanato e 10º para o terceiro. Provavelmente um erro de cálculo.

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Notas Importantes

Quanto aos domicílios dos planetas, lembramos aos caros alunos que pesquisas modernas rigorosamente avaliadas e confirmadas pelo Instituto, colocam a Terra e Mercúrio como regentes do signo de Virgem. Chamamos a atenção também para que nossos alunos não se deixem iludir pelas afirmativas de que os signos regidos por dois planetas devem ser conservados apenas pelos regentes modernos. Exemplificando: Peixes, desde os primórdios regido por Júpiter, com a descoberta de Netuno e comprovada sua regência sobre o signo de Peixes, não destrona de modo algum c planeta Júpiter, o que acontece aqui é exatamente o mesmo que nos países governados pelo regime parlamentarista, onde um Presidente e um Primeiro–Ministro, governam o país. (o que está em baixo é como o que está em cima.

Destarte, Aquário continua e continuará sendo governado por Saturno e Urano; Escorpião por Marte e Plutão; Virgem por Mercúrio e Terra; Peixes por Júpiter e Netuno.

Outro esclarecimento importante se refere à exaltação do planeta Mercúrio. Os livros de texto em sua maioria consideram que Mercúrio se exalta em Virgem, o que constitui um erro absurdo como indicaremos a seguir: Virgem é o domicílio de Mercúrio, onde este planeta possui 100% de força, ora, o signo de exaltação corresponde sempre a + 70% de força, assim sendo como é possível que um planeta venha a ter 70% onde tem 100%? As modernas pesquisas confirmam que Mercúrio se exalta em Aquário, o que está perfeitamente de acordo com e bom senso.

A regência de Plutão sobre o signo de Escorpião é um outro problema que hoje em dia não deixa margem a dúvidas, embora alguns o considerem erroneamente como governante do signo de Áries, o que está em desacordo completo com a natureza noturna e subterrânea de Plutão. Este planeta rege o inconsciente coletivo, o que está perfeitamente encaixado no oitavo signo celeste. O mesmo acontece com a regência de Escorpião e Plutão sobre a morte, catástrofes coletivas, hereditariedade, problemas sexuais, etc.

A exaltação de Netuno é outro problema que causa espécie, visto alguns considerarem–na em Câncer e outros em Leão, Para nós essa regência por exaltação se verifica através do signo de Câncer, visto estar mais aproximado da natureza mística, mediúnica e úmida de Netuno.

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Termos ou Faces dos Planetas

Os antigos egípcios dividiam os signos em termos ou faces dos planetas, em subgovernos ou partes dos signos. Hoje em dia pouco ou nada se usa desse antigo método, porém a título de informação vamos dar a série de relações mútuas segundo os egípcios. De acordo com os antigos egípcios, os diversos signos eram governados por grupos de planetas na seguinte ordem:

A tábua até aqui relacionada foi reformulada por Ptolomeu, que a considerou sem fundamento; formou posteriormente suas próprias tábuas e estabeleceu uma série de regras. Ao contrário dos outros egípcios, Ptolomeu concedeu Nº a cada um dos planetas e relacionou–os na seguinte tábua:

Para melhor esclarecimento vamos fazer a leitura da primeira linha, devendo todas as outras serem lidas da mesma forma.

Exemplo: Áries, de 0º a 5º 59’ é regido por Júpiter, 6º a 13º 59’ é regido por Vênus, 14º a 20º 59’ regido por Mercúrio, 21º a 25º 59’ regido por Marte e 26º a 29º 59’ regido por Saturno.

Diziam os antigos que os graus ocupados pelos diversos planetas, ou melhor dizendo, os Termos ou Faces, imprimiam suas características ao nato, quando um significador se colocasse nos graus governados por um determinado planeta. Por exemplo: Uma pessoa que tivesse o Sol a 3º de Áries, teria certa influência de Júpiter porque essa face está sob domínio do citado planeta. Os antigos egípcios se utilizavam das faces também para determinar a época da morte do nato, especialmente quando o significado da vida, por progressão, chegava ao termo ou face de um planeta maléfico ou significador de morte.

Na atualidade a maior parte dos astrólogos deixa de computar a influência das faces por julgar que os antigos, delas se utilizavam somente para explicar os efeitos agora atribuídos aos planetas anteriormente desconhecidos. Opinião essa da qual não compartilhamos visto que a mitologia grega, em grande parte oriunda da tradição egípcia, tinha em seus deuses do Olimpo todos os planetas até hoje conhecidos, inclusive precisando suas influências particulares; como é o caso daqueles descobertos mais recentemente como Urano, Netuno e Plutão.

Na verdade, o próprio Ptolomeu terminou por deixar de lado a influência das faces, e, embora o futuro possa nos dizer algo mais sobre as mesmas, aconselhamos ao estudante para que apenas tome conhecimento delas sem querer aprofundar–se que nada perderia com isso, pelo menos por ora. Astrólogos especializados em Astrologia horária, afirmam que os termos ou faces dos planetas dão ótimos resultados, não obstante essa matéria faz parte apenas do curso superior e não poderemos nos ocupar dela agora.

As Efemérides

Efemérides são tabelas publicadas anualmente com os dados astronômicos indispensáveis ao cálculo astrológico, e válidos para cada meio dia ou a cada zero hora de Greenwich. Nelas estão contidas as longitudes, latitudes e declinações do Sol, Lua, e dos planetas. As efemérides mais fáceis de adquirir e precisas astronomicamente são as de: “Raphael’s Astronomical Ephemeris” e as “Die Deutsche Ephemeride”.

As primeiras, comumente chamadas, efemérides de “Rafael”, são calculadas para o meio dia de Greenwich, ano a ano, desde 1800. São as mais completas, possuindo aspectos astronômicos dia a dia e os fenômenos do ano. Embora mais completas, são de custo mais elevado. As segundas, mais comumente conhecidas por efemérides “Alemãs de Barth” (este é o nome dos editores) são calculadas para o meio dia de Greenwich desde 1850 até 1930 e a partir de 1931 são calculadas para zero hora de Greenwich. Possuem posições astronômicas exatas dia a dia e seu custo é menor.

Ambas são calculadas geocentricamente para uso da navegação aérea e marítima e da Astrologia. Tendo em vista que a maior parte dos estudantes se verá obrigada a adquirir efemérides alemãs, usaremos para exemplo uma xerocópia da mesma nos meses de julho e agosto de 1947 e que faz parte desta lição.

Descrição da Efeméride:– Observe julho de 1947. No alto da página esquerda, na primeira coluna encontramos a expressão “Tag” que significa dia. Na segunda a expressão “sternzeit” que se traduz por hora sideral, e logo abaixo H.M.S. que significam, hora, minuto e segundo de tempo. Na terceira, temos o símbolo do Sol e a expressão “Long” que significa longitude do Sol e abaixo os símbolos de grau, minuto e segundo de arco. Na quarta, o símbolo do Sol e a expressão “Declin” que significa declinação do Sol; e ainda os símbolos de grau, minuto e segundo de arco. Na quinta, o símbolo da Lua e a expressão já conhecida de longitude. Na sexta, o símbolo da Lua é a expressão “Breite”, que significa latitude da Lua. A seguir o símbolo da Lua e a expressão “Declin” já por nós conhecida.

No quadro da direita vemos a longitude dos planetas na ordem de, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio, em graus e minutos, dia a dia. Voltando ao quadro da esquerda em baixo, temos os dias de três em três, com a latitude, “breite” e a declinação dos planetas, o mesmo acontecendo embaixo do quadro a direita. Na última coluna do quadro à direita vemos o símbolo do nó Ascendente da Lua ou Cabeça do Dragão, com a longitude de três em três dias.

Os graus ou minutos de deslocamento em longitude ou declinação de um astro em 24 horas, chamamos de: “Passo do Astro”.

Ex: se observarmos a longitude do Sol no dia 1º de julho de 1947 às 0hs de Greenwich, veremos que é de 8º 19’ 52” (oito graus, dezenove minutos e cinquenta e dois segundos), se subtrairmos 9º 17’ 03” – 8’ 19’ 52” = 57’ 11”, temos então que o passo do Sol, desde as 0h do dia 1/7/47 até as 0h de 2/7/47, é de cinquenta e sete minutos e onze segundos. Para maior rapidez dos cálculos abreviamos para 57’, desprezando os 11”. Caso os segundos passassem de 30”, então abreviamos para 58’, e isto porque não há necessidade de aproximação maior do que a de minutos para fins astrológicos. Da mesma forma fazemos para calcular o passo de qualquer outro astro na efeméride, tanto para longitudes quanto para declinações ou latitudes.

Para maior esclarecimento chamamos a atenção para as declinações e latitudes de Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio que são calculadas de três em três dias, e para termos o passo diário primeiramente deveremos dividir por três. (vide desenho nº 1)

Ex: Declinação de Vênus dia   4.7.47   22º 55'
        "           "         1.7.47   22º 36'
                                       _______
                                       00º 19'

19’: 3 = 6, sobrando 1 minuto que poderemos desprezar sem maiores consequências. Destarte teremos as seguintes declinações:

Dia 1 – 22º 36' N
Dia 2 – 22º 42' N
Dia 3 – 22º 48' N
Dia 4 – 22º 55' N, com o acréscimo do minuto restante.

Não devemos esquecer que as declinações são distâncias medidas a Norte ou Sul do Equador celeste, para qualquer astro. Quando Norte são assinaladas como “N” ou +, quando Sul como “S” ou –. Requer cuidados especiais no cálculo de declinações que mudam de norte para sul ou vice–versa, exatamente no dia que procuramos.

Por exemplo: observem a declinação da Lua no dia 10 de julho de 1947 que é de 4º 17’ sul e no dia 11 de julho que é de 1º 19’ norte, neste caso o passo deve ser calculado desta forma:

A declinação parte sempre de 0º, e pode aumentar ou diminuir tanto para o lado norte como para o lado sul. Assim sendo para calcularmos o passo do dia 10 para 11, deveremos somar 4º 17’ + 1º 19’ por que foi de 4º 17’ até 0º e passou para o lado oposto do equador ou norte em 1º 19’, portanto o passo de declinação da Lua do dia 10 para 11 é de 4º 17’ + 1º 19’ = 5º 36’ (vide desenho nº 2)

As latitudes planetárias são distâncias medidas a norte ou sul da Eclíptica e as calculamos da mesma forma que as declinações. Quando um planeta caminha em longitude crescente, o chamamos “Direto”, quando caminha em direção contrária à direção do zodíaco ou em longitude decrescente chamamo–lo “Retrógrado”, quando permanece mais de um dia na mesma longitude, chamamo–lo “Estacionário”.

Quando está retrógrado é simbolizado na efeméride com “R” quando está direto ou volta ao movimento direto, com um “D”. Como exemplo de retrógrado vide o planeta Júpiter dia 1º de julho de 1947 até o dia 15. Do dia 16 em diante voltou ao movimento “Direto” como podemos observar. Com frequência, o planeta estacionário é distinguido com “ST”.

Exercícios de Revisão

1. Façam uma revisão e decorem muito bem os símbolos clássicos de planetas e signos
2. Estudem as coordenadas terrestres e celestes.
3. Estudem novamente os fusos horários e a hora legal.
4. Estudem muito bem a qualidade primitiva dos elementos.
5. A classificação dos signos.
6. A chave eterna da astrologia.
7. A classificação astrológica dos planetas, com o estado cósmico dos astros.
8. Façam os exercícios com graus, minutos e segundos, notem que ao somar ou diminuir, os graus são feitos independentemente dos minutos, o mesmo ocorrendo com os minutos em relação aos segundos; ex… e que se passarem de 60’ se convertem em 1º e se passarem de 60” se convertem em 1’.
9. Os presentes exercícios são muito importantes nesta fase do curso, pois já estamos na astrologia propriamente dita, e se essas matérias não forem do domínio do estudante, as lições daqui por diante serão mais difíceis.

Recomendações

Tornam–se indispensáveis à prática astrológica, o uso de efemérides e tábuas de casas para as diversas latitudes norte e sul, bem como o uso de bons livros técnicos e estatísticos. Efemérides recomendadas: Raphael’s Astronomical Ephemeris. Die Deutsche Ephemeride, com 6 volumes já publicados ou sejam,

de 1850 a 1889 – calculadas para o meio dia de Greenwich
de 1890 a 1930 – calculadas para o meio dia de Greenwich
de 1931 a 1950 – calculadas para 0 hora de Greenwich
de 1951 a 1960 – calculadas para 0 hora de Greenwich
de 1961 a 1970 – calculadas para 0 hora de Greenwich – já com posições de Plutão
de 1971 a 1980 – calculadas para 0 hora de Greenwich – já com posições de Plutão

As efemérides alemãs são tão precisas astronomicamente quanto as inglesas.

O Observatório Astronômico Nacional, no Rio de Janeiro, publica seu anuário de posições planetárias, podendo ser adquirido por qualquer cidadão.

O Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo também publica seu anuário de grande precisão astronômica, a cada ano, porém tanto no anuário nacional como no de São Paulo a posição dos astros é dada em ascensões Retas, úteis na astrologia superior de direções primárias, mas, dificultando o trabalho dos principiantes que teriam que transformar as ascensões Retas em longitudes eclípticas, e além disso possuem o inconveniente de não terem calculadas as latitudes e dificilmente se encontram os anos passados a venda, o que não acontece com as efemérides Inglesas e Alemãs.

Além das enumeradas não recomendamos outras, visto, ou serem difíceis de se encontrar, ou então algumas delas trazem erros muito graves de cálculos e posições.

As efemérides podem ser compradas pela internet. Recomendamos os seguintes livros, possíveis de se encontrar em sebos: Astrologia Racional em 5 volumes, obra do Dr. Adolf Weiss, o melhor livro técnico sobre Astrologia científica, porém, muito pobre em estatísticas comparativas. Obra em espanhol.

Curso de Astrologia Científica de Altair, possui muita coisa útil, obra em castelhano.

Nuovo Trattato Completo di Astrologia Teórica e Prática, de Nicola Sementovsky–Kurilo, a melhor obra de história da astrologia e estatística comparativa rigorosa, não obstante é muito pobre em técnica. Obra encontrada em língua italiana.

Astrologia do Instituto de Ciências Herméticas; obra muito boa no sentido estatístico, porém muito fraca no sentido da exatidão astronômica dos dados, e mesmo da estatística deve–se separar as indicações excessivas sobre ocultismo. Contém alguns dados errôneos também com relação a natureza dos planetas. Não obstante tem muita coisa útil e é uma obra em português, publicada pela Editora do “O Pensamento”. (Encontra–se esgotada, porém é encontrável em “sebos”).

L’avvenire Non É Un Mistero, de Angelo Brunini, obra em língua italiana, muito boa em estatística e fraca em técnica. The Manual Of Astrology, de Sepharial, obra em língua inglesa, bastante interessante.

Mensaje de las Estrellas e Astrodiagnosis, de Max Heindel e Augusta Foss de Heindel; obras úteis para a Astrologia Médica, possuindo dados estatísticos aproveitáveis quanto a posição dos planetas e os aspectos, porém são muito fracas tanto em técnica como em exatidão astronômica, e pecam por estarem excessivamente matizadas com astrologia mística, inútil no sentido prático. (É bom esclarecer aqui que o Instituto somente se dedica à Astrologia científica).

Os Aspectos Astrológicos, de Charles O. Carter ; obra excepcional sobre pesquisas estatísticas. Original inglês com tradução em castelhano. Dicionário de Astrologia, de Nícolas de Vore, muito útil para consultas. Escrita em castelhano.

Além destas poderíamos recomendar uma infinidade de boas obras em italiano, alemão, inglês, francês, de: Paul Choisnard, Marcie Vinal, H. Selva, Raphael’s Morin, Firmico Materno, Ptolomeu, Faery–Aurelius, Jeronimo Cardan, Carter, Alan Leo, Brandler–Pracnt, Plácido, Julevno, Janduz, Grimm, Brunhüber, Ebertin, Frankhauser, Privat, Künding, Barbault, Glahn, Bonattis, E. H. Bailey (astrólogo inglês, não confundir com Alice Bailey) e outros que teceremos sugestões ou comentários quando solicitados pelos estudantes.

Cálculos matemáticos empregados na Astrologia

Em Astrologia científica necessitamos para determinar certos valores empregar certos cálculos matemáticos e, para isso, vamos estudar os seguintes:

Números Complexos e Incomplexos

Dizemos que um número é incomplexo quando ele determina uma medida por meio de uma única unidade. Exemplo: 25,100 kg; 10 km; 5 horas. Muitas vezes, no entanto, temos necessidade de empregar números onde figuram duas ou mais unidades. Exemplo: 10 horas, 15 minutos e 30 segundos; 15 metros, 25 centímetros e 10 milímetros. Estamos usando, no primeiro caso, a hora, o minuto e o segundo e, no segundo, metro, centímetro e milímetro, portanto estamos empregando três unidades diferentes. Estes são os números complexos.

Cálculos Matemáticos – Unidades de Tempo

A principal unidade de tempo é o segundo, que se indica por um “s” ou por “seg”. Os múltiplos do segundo são:

• o minuto que é igual a 60 segundos;
• a hora que é igual a 60 minutos;
• o dia é igual a 24 horas.

O minuto que se abrevia por um “m” ou “min”; a hora por um “h” e o dia por um “d” ou “da”.

Unidades de Ângulo e de Arco

A unidade de ângulo é o ângulo reto (que é o ângulo de 90º), dividido em graus, minutos e segundos de arco, da seguinte forma: ângulo reto que é igual a 90 graus;

• o grau que é igual a 60 minutos;
• o minuto que é igual a 60 segundos.

O grau se abrevia por um zerinho que se coloca acima e à direita do número, por exemplo 5º; a abreviatura do minuto se faz por uma vírgula também a direita e acima do número, assim 5’; e o segundo, por aspas à direita e acima do número, assim: 5”.

No exemplo 5º 5’ 5”, lemos: cinco graus, cinco minutos e cinco segundos.

As unidades de arco têm as mesmas denominações e subdivisões das do ângulo. Assim é que a circunferência se divide em 360 arcos de 1 grau; cada grau se divide em 60 arcos de 1 minuto; e cada arco de minuto se divide em 60 arcos de 1 segundo.

Redução de um Número Complexo a Incomplexo

Um número complexo pode sempre ser reduzido a um incomplexo referido a qualquer unidade que nele figure, bastando para isso aplicar a seguinte regra:

Para reduzir um número Complexo a Incomplexo da menor subdivisão, reduzem–se as unidades mais altas às unidades da subdivisão imediata e adiciona–se o resultado às unidades já existentes desta subdivisão.

A soma obtida reduz–se às unidades da subdivisão imediata e assim por diante, até chegar às unidades da menor subdivisão. Exemplo:

Reduzir 4 dias, 8 horas e 5 minutos a um número incomplexo referido a minutos.

Solução

Primeiro reduzimos dias a horas: 4 dias, sendo que cada dia tem 24 horas, logo:

4 X 24 = 96 horas

Somamos o resultado 96 horas às 8 horas do problema, logo:

96 + 8 = 104 horas

Reduzimos então as horas para a subdivisão seguinte, que é a dos minutos. Como cada hora tem 60 minutos, logo:

104 X 60 = 6.240 minutos.

Somamos o resultado 6.240 minutos aos minutos do problema, logo:

6.240 + 5 = 6.245 minutos, que é a resposta procurada.

O problema é simples pois sabemos que o mês comercial tem 30 dias e temos 340 dias, logo uma simples conta de dividir nos dará o resultado, assim:

340 ! 30
040   11
 10

O resultado 11 é o número de meses pedido pelo problema e o resto 10 são os dias que sobraram. Portanto a resposta é 11 meses e 10 dias. Adição ou Soma

Problema: Seja somar 03 anos, 04 meses e 10 dias a 06 anos, 09 meses e 24 dias.

Solução

A solução é simples. Basta colocar os dados em fileira e, em seguida, por coluna colocam–se as parcelas, começando–se a soma pelas unidades inferiores.

Assim:

03 anos     04 meses     10 dias
06 anos     09 meses     25 dias
-------     --------     -------
09 anos     13 meses     35 dias

Devemos agora reduzir os valores, pois um mês se compõe de 30 dias e temos na solução do problema 35 dias, que é igual a um mês e cinco dias. Logo devemos deixar na coluna dos dias somente as frações menores que 30 dias. Passamos então 1 mês para a coluna dos meses, que fica 13 + 01 = 14 meses. Da mesma forma, vamos constatar que 01 ano é igual a 12 meses. E a solução nos dá 14 meses. Portanto temos de reduzir. Logo 14 meses = 1 ano e 2 meses. Passamos então 01 ano para a coluna dos anos que ficará com 09 + 01 = 10 anos. A resposta do problema portanto é 10 anos, 02 meses e 05 dias.

Subtração

Problema: Seja subtrair de 20 anos, 10 meses e 25 dias, 10 anos, 11 meses e 26 dias.

Solução

Devemos proceder como o fizemos na soma. Enfileiramos os valores e estudamos a situação, iniciando a subtração pelas unidades inferiores.

Assim:

20 anos     10 meses     25 dias
10 anos     11 meses     26 dias

A solução é simples. Verificamos inicialmente que de 25 dias não poderemos tirar 26. Então tomamos emprestado da parcela dos meses 1 mês, que é igual a 30 dias. Assim as colunas ficarão:

20 anos     09 meses        55 dias     (25 + 30)
10 anos     11 meses        26 dias
e efetuamos a operação      29 dias

Passando para a coluna dos meses vamos encontrar o mesmo problema. De 9 meses não podemos tirar 11. Logo tomamos emprestado uma unidade superior. Será a dos anos. Como 1 ano é igual a 12 meses, teremos que:

19 anos     21 meses (09 + 12)    55 dias
10 anos     11 meses              26 dias
09 anos     10 meses              29 dias que é a resposta do problema.

Como achar a diferença de tempo entre duas datas

Problema : – Achar o tempo decorrido entre 8 de junho de 1.935 e 10 de março de 1.936.

Solução

Vamos considerar que janeiro é o mês 1; fevereiro 2, março 3, abril 4, e assim por diante até dezembro que é o mês 12. Colocamos os valores em fileira e por coluna as unidades.

Assim:

10     03 (março)      1.936
08     06 (junho)      1.935

a solução é idêntica ao exercício anterior, portanto:

10     15             1.935
08     06             1.935
02     09                 0

A resposta ao problema é 9 meses e 2 dias.

Como achar a diferença de latitude entre dois lugares

Reveja aula sobre as coordenadas terrestres para melhor compreensão do presente exercício.

Problema : – Seja determinar a diferença de latitude entre os pontos 23º 31’ lat S e 27º 35’ lat S.

Solução

A solução é muito simples tendo em vista que os pontos se encontram no mesmo hemisfério. Logo uma simples subtração trata a resposta pedida. Vejamos:

27º      35'
23º      31'
04º      04' que é a diferença procurada.

Problema : – Determine a diferença de latitude entre os pontos 23º 31’ lat S e 23º 31’ lat N.

Solução

Apesar de se usar a palavra “diferença” vamos verificar através de um desenho (se o fizermos) que a “diferença” procurada será encontrada através de uma simples operação de soma.

Assim:

23º 31' S    23º
31' N

46º 62’ ou reduzindo 47º 02’, que é a diferença procurada. Lembremo–nos que a diferença no presente caso é uma soma tendo em vista que uma está no hemisfério norte e a outra no hemisfério sul.

A Relação entre Longitude e Tempo

Relembremos também que a Terra faz uma rotação completa em torno de seu eixo em 24 horas.. Como a circunferência da Terra se divide em 360º, tem–se por consequência que a Terra se move a razão de 15 graus em cada hora, já que:

360º/24 = 15º

A Expressão acima indica que 360 meridianos de 1º grau divididos por 24 horas resulta que em cada hora 15 meridianos passam por um ponto de referência qualquer.

Se a diferença de 15 graus de longitude corresponde a 1 hora (ou 60 minutos), temos que 1 grau de longitude corresponde a 1/15 de 60 minutos, ou seja, 4 minutos. Portanto 1 grau de longitude corresponde a 4 minutos de tempo. Por consequência teremos que se para 1 grau de longitude temos 4 minutos de tempo, logo para 1 minuto de tempo teremos 1º/4 que é igual a 15’ de longitude. Da mesma maneira poderemos chegar que para 1 segundo de tempo teremos 15” de longitude.

Lembremo–nos também que quando é meio dia num ponto também será meio dia para todos os pontos que estejam na mesma longitude. E que os pontos a leste ou este estarão adiantados na razão de 1 hora para cada 15 meridianos ou 15º de longitude e os que estiverem a oeste ou West estarão atrasados na mesma razão de 1 hora para cada 15º de longitude.

Então vejamos os seguintes problemas:

Problema:– A diferença de longitude entre dois lugares é 12º 30’. Qual é a diferença de hora?

Solução

Ora sabemos que 15º correspondem a 1 hora; 15’ correspondem a 1 minuto e 15” correspondem a 1 segundo de tempo. Portanto basta dividir as unidades por 15 e teremos o resultado procurado.

Assim:

12º 30' !15`

Como 12º não é divisível por 15, transformaremos os graus em minutos. Logo:

   12º Nota–se que estamos transformando 12º de arco em
x  60'
  720' minutos de arco e não minutos de tempo.

Agora somamos com a unidade 30’, então 720’ + 30 = 750’, agora sim dividamos :

750 !15
000  50 minutos de tempo, que é a resposta procurada

Neste caso começamos a divisão pela unidade superior e os restos vamos somando à unidade inferior seguinte. E assim por diante até terminarmos na menor unidade.

É necessário acentuar que para achar a diferença de hora entre dois lugares, divide–se a diferença de longitude por 15, conforme vimos, quando as longitudes são semelhantes, isto é, ambas este ou ambas oeste, acha–se a diferença entre elas subtraindo a menor da maior, porém se as longitudes forem de hemisfério diferente (uma oeste e outra este), claro está que devemos somar para encontrar a diferença conforme lembramos na latitude.

Como achar a diferença de longitude sendo dada a diferença de hora

O processo de solução é exatamente o inverso do precedente.

Simplesmente multiplicamos por 15 e no produto trocam–se as iniciais hms pelos sinais de longitude Problema: a diferença horária entre São Paulo e Londres é de 3h06 m. Qual a diferença de longitude entre as duas cidades?

Solução

Simplesmente vamos multiplicar por 15. Assim:

3h 06m x
15
45º 90' ou reduzindo 46º 30'

Como achar a diferença Horária de um lugar dada a Longitude

Lembrando que a cada 1º de longitude correspondem 4 minutos de tempo e que a cada 1’ de longitude correspondem a 4 segundos, vejamos o seguinte:

Problema:– Determinar a diferença horária entre São Paulo e Londres

Solução

Devemos considerar em primeiro lugar que o problema não fornece a longitude de São Paulo e tampouco a de Londres. A de Londres nós sabemos que é o meridiano de 0º, portanto não constitui um problema de São Paulo é suficiente que consideremos um mapa e teremos essa longitude. Consultado um mapa verificamos que São Paulo possui a longitude de 46º 31’. Para encontrarmos a diferença horária é suficiente que multipliquemos os graus por 4 minutos e os minutos longitudinais por 4 segundos.

Assim:

46º      31'
x4m     4s
184    124

Constatamos que a resposta é 184m e 124 s. Vamos portanto reduzir os segundos a minutos pois passam de 60, que é igual a 1 minuto. Logo:

124     !60
04       2

Então temos a resposta 2 minutos e o resto 4 segundo que vamos desprezar, já que para o cálculo astrológico não necessitamos de uma precisão de segundos, no caso da diferença horária. Somamos então os 2 minutos aos 184 do problema.

Assim:

184     +
  2
186 minutos

Ora devemos reduzir a horas, tendo em vista que o resultado ultrapassa a 60 minutos que é igual a uma hora.

Assim:

186     !60
 06       3

O três encontrado é portanto 3 horas e os restantes minutos deveremos indicar. Assim a resposta ao problema é:3h06m

Exercícios sobre os Complexos

1. Reduza a minutos 10d, 20h e 25 m.
2. Reduza 450 dias a meses comerciais.
3. Some 5 anos, 4 meses e 25 dias a 3 anos, 8 meses e 10 dias.
4. Subtração de 30 anos, 11 meses e 30 dias, 15 anos e 6 dias.
5. Ache o tempo decorrido entre 20 de junho de 1940 e 26 de agosto de 1943.
6. Determine a diferença de latitude entre os pontos de 25º 05’ lat S e 2º 30’ lat S.
7. Determine a diferença de latitude entre os pontos de 12º 30’ lat S e 5º 15’ lat N.
8. Se a diferença de longitude entre dois lugares é de 15º, qual é a diferença horária?
9. Se o Rio de Janeiro tem uma diferença horária de 2h53m com Londres, qual é a diferença de longitude entre essas duas cidades?
10. Se a longitude de uma cidade é 25º 40’ de long W, qual é a diferença horária com Greenwich?
11. Se a longitude de uma cidade e 15º 32’ de long E, qual é a diferença horária com Greenwich?
12. Se a longitude de uma cidade é 0º de longitude, qual 6 a diferença horária com Londres?

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Como achar a latitude e longitude exatas de uma cidade no Atlas

Uma dúvida comum é como encontrar a latitude e longitude exatas (ou seja, com graus e minutos) de uma cidade ou localidade, que não consta nas tabelas normais, mas que está no Atlas.

Convém sempre utilizar um Atlas de boas dimensões que traga meridianos de grau em grau, de 2 em 2 graus ou no máximo de 5 em 5 graus. Os planisférios globais e mapas gerais de países são pouco úteis neste caso, pois trazem meridianos de 15 em 15 ou de 20 em 20º e a margem de erro introduzida é demasiado grande.

Este curso recomenda o Atlas Melhoramentos, que é um dos melhores e de menor preço.

Para acompanhamento desta aula, observe o mapa da Paraíba:

Vamos calcular a longitude da cidade de Serra Branca. Sabemos que se situa entre 36 e 37° de longitude Oeste. Devemos calcular os minutos de grau para conhecer a longitude exata, e para isso procedemos da seguinte forma:

Calculamos a distância em milímetros existentes entre essas duas longitudes. Encontramos 63. Essa distância equivale a 1° no mapa em questão, que traz os meridianos de grau em grau. Ora, 1º são 60 minutos (cuidado, são minutos de Longitude, e Não de Tempo); fazemos portanto 60’ equivalerem a 63 mm para montarmos a primeira parte de uma regra de três.

A seguir calculamos a distância entre a cidade em questão e a Longitude Menor (que é de 36°). Ponha o zero da régua no Centro da Cidade e veja quantos mm há até o meridiano de 36°. Encontramos 43 mm. Assim fica completa nossa regra de três:

60' equivalem a 63 mm
                       onde x = 60 vezes 43 = 2580 = 41
x equivale    a 43 mm           63                   63

Este resultado de x, dado em minutos de longitude, é o valor que se deve acrescentar aos 36° (longitude menor) da cidade. Temos então para Serra Branca a longitude de 36° 41’ Oeste.

Para Latitude:

Calculamos a distância em mm entre as duas latitudes que contém a cidade (no caso 7 e 8º lat. Sul). Encontramos 65 mm. Agora calculamos a distância entre a Latitude Menor e a cidade em questão.

Dará 31 mm. A regra de três:

60' ––– 65 mm
                onde x = 60 vezes 31 = 1860 = 29'
x   ––– 31 mm            65       65

A latitude menor era 7°, portanto a cidade está a 7º 29’ de latitude Sul.

Assim, o cálculo da lat. e long. com graus e minutos nada mais é que uma Interpolação dos valores encontrados no Atlas, utilizando distâncias em milímetros correspondentes a minutos de grau.

A Tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos e sua Aplicação

Anexa a esta lição temos uma tábua de logaritmos proporcionais diurnos para graus ou horas, com suas subdivisões.

Nessa tábua temos uma coluna mais estreita à esquerda que indica os minutos de 0’ a 59’. Esta coluna se repete por mais três vezes na tábua e tem a finalidade, como veremos a seguir, de facilitar a busca e localização de um dado que se deseje encontrar em termos de logaritmo ou, inversamente, um logaritmo que desejamos encontrar em termos de graus, horas e minutos.

A segunda coluna está encimada por um “0”, e isto ocorre para que possam existir valores logarítmicos em minutos. As colunas seguintes indicam, 1, 2, 3, 4 … 23. No rodapé da tábua encontraremos os mesmos significados desde 0 até 23, que podem ser tomados como horas ou graus.

Como Pesquisar Na Tábua : Seja por exemplo, pesquisar o logaritmo que corresponde a 10 horas ou 10 graus. Basta que encontremos no topo da tábua o valor 10 e desçamos com o dedo até encontrarmos a coluna do “zero minuto”. O logaritmo procurado será “3802”.

Grau ou Horas

Da mesma forma encontraríamos o logaritmo 8959 para 3h03m e para 1h04m teremos o logaritmo 1.3522.

Como a partir do logaritmo encontramos o valor em graus ou horas é a operação exatamente inversa. Basta saber que para 0h00m o logaritmo é 3.1584, que é o maior valor logarítmico que encontramos nesta tábua, e que o menor corresponde a 23h59m e é o de valor 0003. Portanto, nesta tábua, o valor absoluto do logaritmo é inversamente proporcional ao valor absoluto do arco de tempo.

Logo para encontrarmos o arco de tempo correspondente ao logaritmo 2850, basta pesquisarmos na tábua e veremos que para log 2850 temos 12h 27m. Isto foi feito de maneira simples: 1º) procuramos o log 2850; encontrado, verificamos qual o número que encima a coluna em que se encontra: constatamos que é o número 12, que são 12 horas ou 12 graus. Examinamos a linha horizontal até a coluna dos minutos e constatamos que corresponde a 27 da coluna dos minutos. Portanto nossa pesquisa nos levou a log 2850 = 12h 27m.

Cálculo das Longitudes e Declinações dos Planetas

Como já foi esclarecido, as efemérides recomendadas são calculadas ou para zero hora ou para meio dia de Greenwich. Na xerocópia temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, meses de julho e agosto. Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento às 10 h em São Paulo, Capital, para o dia 10 de julho de 1947.

Como já foi esclarecido, as efemérides recomendadas são calculadas ou para zero hora ou para o meio dia em Greenwich. Na xerocópia, temos duas folhas de efemérides para o ano de 1947, Meses de julho e agosto.

Suponhamos que tenhamos de calcular um nascimento às 10 horas em São Paulo, Capital, do dia 10 de julho de 1947.

Como o nascimento se deu na Capital de São Paulo e as efemérides são calculadas para Greenwich, a 0 (zero), temos em primeiro lugar que colocar a hora do nascimento para Greenwich. S.P. já sabemos que é regido pelo fuso–3 de Greenwich (veja lição 14). Como (veja lição 21) não havia horário de verão na ocasião do nascimento, vamos apenas somar às três horas à hora do nascimento para termos A Hora do nascimento em Greenwich.

Como a efeméride nos dá a zero hora a posição do planeta, com um simples cálculo poderemos determinar a posição de qualquer planeta na hora do nascimento e fazermos então um mapa com todas as posições planetárias.

No exemplo dado, temos:

dia 10/07/47 ......posição do Sol .......16º 54' 32" Câncer
dia 11/07/47 ......posição do Sol........17º 51' 44" Câncer

Podemos arredondar (como ambos, nos segundos passam de 30”), para 1 minuto e teremos:

dia 10/07/47.......posição do Sol...... 16º 55' Câncer
dia 11/07/47.......posição do Sol.......17º 52' Câncer

Determinemos então o Passo do Sol. (passo é o movimento que o planeta executa em 24 horas). Isto faremos com uma simples subtração, isto é:

17º 52'
16º 55'

Como de 52 não podemos tirar 55, temos de tomar emprestado 1 grau que equivale a 60 minutos dos 17º e somaremos este grau ou sessenta minutos aos 52 minutos, logo termos:

16º 112'
16º 55'
 0º 57' (cinquenta e sete minutos)

que é o passo do Sol do dia 10 para o dia 11. Isto quer dizer que em 24 horas o Sol percorreu uma trajetória de 57’ de arco.

O nosso interesse, no entanto, está na posição do Sol à hora do nascimento, que é 13 horas (acrescida no fuso horário). Então teremos uma simples regra de três:

• Se em 24 horas o Sol “caminha” 57 minutos
• Em 13 horas ele “caminha” “x” minutos.

Na realidade temos uma regra de três porém se formos calcular como regra de três vamos ter valores extremamente complexos e a operação se fará muito complexamente. Portanto vamos aplicar logaritmos e teremos então um simples caso de adição.

Assim, determinaremos o logaritmo da hora do nascimento (com o acréscimo do fuso horário). Localizamos também o logaritmo correspondente ao passo do Sol, que é 57’. Na tábua encontraremos para 13 horas o log 2663 e para 57’ o log 14025. Somamos os log encontrados, assim:

log de 13 horas.....  2663 +
log de 57'........  1.4025
                    1.6688 este log nos indicará quantos minutos o Sol percorre de 0h até 13h e 4 a hora, do nascimento desejado.

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Logaritmos Proporcionais Diurnos

Na Tábua encontraremos que para o log 1.6688 encontramos:

que o log 1.6688 não está indicado na tábua; que o log 1.6670 correspondente a 31 minutos é menor e que o seguinte log 1.6812 correspondente a 30 minutos é maior. Portanto a diferença entre um log e outro é de apenas um minuto, o que não é muito para o cálculo astrológico. No entanto, devemos optar sempre pelo mais aproximado, que é justamente o log 1.6670, correspondente a 31 minutos. E temos a resposta a nossa questão de forma simples, Se em 24 horas o Sol percorreu uma trajetória de 57’ de arco, em 13 horas ele percorrerá 31’ de arco.

Com este resultado nós vamos somar com a posição do Sol no dia 10 que é o do nascimento e teremos sua longitude exata na hora do nascimento.

Assim:

Dia 10/07/47 posição do Sol à 0h..............  16º 55'
Trajetória que o Sol percorreu até 13 h..........   31'+
                                                16º 86' ou
como 86' são iguais a 1º e 26', teremos         17º 26'

Indicaremos então numa folha à parte a

Long              17º 26’ Câncer

E assim faremos com os demais planetas e suas longitudes.

Como efetuar o cálculo no caso de mudança de signo

No mesmo exemplo ao calcularmos a posição da Lua encontraremos o seguinte problema:

Dia 10/07/47      posição da Lua      29º 42'      Peixes
Dia 11/07/47      posição da Lua      12º 25'      Áries

Verificamos aqui que a Lua mudou de signo neste dia e seria impossível tirarmos de 12º 25’, 29º 42’. Usaremos então o seguinte artifício: como cada signo tem 30 graus, somaremos 30 graus a posição do dia 11/07/47, logo:

Dia 10/07/47      posição da Lua      29º 42'      Peixes
Dia 11/07/47      posição da Lua      12º 25'      Áries mais 30º

Assim:

posição no dia 11      42º 25' 41º 85'
posição no dia 10      29º 42' ou 29° 42'
                                  12º 43' que é o passo da Lua, nas datas indicadas.

Aqui prosseguiremos na fórmula anterior. Se em 24 horas a Lua percorreu 12º 43’ de arco, quanto percorrerá em 13 horas?

O aluno verificará que o log da hora do nascimento será todas as vezes empregado, e então colocará o referido log em destaque em sua folha de posições a fim de não ter de procurá–lo sempre que precisar. A fim de distinguir dos demais log passaremos a chamá–lo de logaritmo constante. O processo é o mesmo:

O log constante mais o log do passo e o log resultante nos permite a busca na tábua e determinaremos quanto o planeta andou dá zero hora até a hora do nascimento. Somamos esse resultado a hora dada na efeméride e teremos a posição longitudinal hora do nascimento atenção: quando a posição longitudinal ultrapassar 30º, então teremos de colocar o símbolo do signo seguinte subtraindo 30º do valor encontrado. Por exemplo: encontraremos no exemplo da Lua que na hora do nascimento a Lua estava a 36º 35’. Devemos mudar o signo (a Lua estava inicialmente no signo de Peixes e subtrair 30º. Logo teremos 5º 35m de Áries).

Para o nascimento dado de exemplo o aluno deverá encontrar os seguintes valores:

Se o aluno não conseguir os resultados acima deverá remeter seus cálculos para o Instituto para que suas dúvidas sejam aclaradas o mais breve possível.

Como desenhar os Planetas na folha de Zodíaco

Muito embora o desenho não seja uma matéria de astrologia, é indispensável que o estudante desenhe os símbolos na folha de Zodíaco de uma maneira clara e, por que não dizer, com certo esmero. Isto se justifica quando se recorta que o mapa radical é calculado somente uma vez para cada pessoa e ainda pelo fato de que tudo que se relacionar com a vida passada ou futura do nato teremos necessariamente de recorrer ao mapa radical. Portanto o mapa radical é de uma importância sem par para o astrólogo, razão porque a clareza e mesmo a beleza da apresentação estão diretamente relacionados com uma mais perfeita interpretação dos valores ali expressos.

Para desenhar os símbolos dos planetas na folha de Zodíaco, necessário que você já tenha previamente calculada e Conferida a posição de cada um deles. Desta forma você estará senhor de quantos planetas irão ser desenhados neste ou naquele signo. Torna–se simples então. Basta que você coloque a folha de Zodíaco de forma a que o símbolo do signo fique de frente para você. Exemplo:

No exemplo acima, se tivéssemos que desenhar a Lua em Áries, teríamos que inverter o papel, para que a Lua ficasse também desenhada na mesma direção que o signo de Áries. Logo acima da posição colocamos o valor em graus, para que possamos ler sem problemas os graus onde se encontra o planeta do desenho. Os planetas desenhados devem estar todos.

Aspectos

Como é sabido os astros se encontram em constante movimento na abóbada celeste, e, por consequência, a qualquer instante poderemos determinar o ângulo existente entre dois ou mais planetas, tendo a Terra, por referência. A esse ângulo encontrado chamamos em Astrologia de “aspecto”. Aspecto, portanto, é a posição angular de um planeta em relação a outro tendo a Terra como referência.

Assim, no desenho acima, dizemos que Vênus e Saturno estão em aspecto, num instante dado. Neste caso, dizemos que Vênus aspecta Saturno, pois o planeta mais rápido ou de órbita mais interior é, geralmente, o planeta que aspecta. Veja lição nº 48ª. Apesar de ser uma questão de designação, devemos orientar–nos a fim de jamais dizermos que Urano aspecta Mercúrio, pois não seria correto.

A respeito deste assunto poderíamos até mesmo escrever um livro, já que existe farto material concernente a esta matéria, no entanto, por uma questão didática, vamos apenas esclarecer certos pontos básicos da questão e deixar para com o decorrer do curso estabelecermos a nossa própria filosofia do aspecto, pois o assunto no que diz respeito a certas definições exigiria uma enorme explanação que não encontraria lugar em nosso curso básico.

Conforme definimos acima, em qualquer instante dado dois ou mais planetas estarão em aspecto, isto é, dispostos segundo um ângulo em relação a Terra. A estatística demonstrou que determinados ângulos (os de 0º, 60º, 90º, 120º e 180º) têm influências inegáveis sobre a vida na Terra. Essas influências são de natureza complexa. Os ângulos de 30º, 36º, 45º, 72º, 135º, 144º e 150º também influenciam, porém de um modo débil, razão porque deixamos de calculá–los normalmente num tema radical ou numa progressão ou mesmo nos trânsitos.

Aspectos Aplicativos, Separativos e Exatos

Os aspectos podem ser: aplicativos, separativos ou exatos.

Aplicativos:– Diz–se do aspecto cujo planeta mais rápido se aproxima do aspecto exato: Exemplo: Vênus a 10º de Leão e o Sol a 13º de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º aplicativos de Sol; sendo o aspecto aplicativo.

Separativo:– Diz–se do aspecto cujo planeta mais rápido se afasta do aspecto exato. Exemplo: Vênus a 13º de Leão e o Sol a 10º de Aires. Dizemos que Vênus está a 120º separativos do Sol, sendo o aspecto separativo.

Exato:– Diz–se do aspecto que se encontra exatamente nos ângulos acima indicados.

Quando o aspecto g exato dizemos que ele é Pártil e quando não é exato (porém existe o aspecto) dizemos que ele é Plático.

Classificação dos Aspectos

Os aspectos podem ser de:

Esses aspectos são inegáveis em seus efeitos, enquanto que os demais por serem débeis, exigem uma maior experiência em sua interpretação. Os aspectos quanto localização podem ser estudados:

• a no tema radical
• b no tema progredido
• c nos trânsitos

Os primeiros são os que estudaremos em nosso Curso Básico, os segundos estudaremos no Curso Adiantado e também os terceiros. Os principais aspectos podem se verificar entre:

• a planeta com planeta
• b planeta com cúspides de casas e particularmente com ASC e MC.

Quanto aos seus efeitos, citaremos alguns fatores que pesarão no julgamento, tais como:

• a a natureza do aspecto.
• b o caráter dos planetas implicados.
• c o caráter e a velocidade do movimento.
• d a força que possam ter os planetas envolvidos, dada a sua posição no signo ou na casa onde estejam.
• e o grau de harmonia que existe entre os planetas e os signos onde estejam colocados e entre os signos de sua própria regência. De um modo geral, no entanto, classificaremos “a priori” os aspectos:

Bons aspectos ...........Sextil e Trígono
Maus aspectos ...........Quadratura e Oposição
Ora bons ora ruins.......Conjunção e Paralelo

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Como calcular se dois Planetas se encontram em Aspecto

Já sabemos pela 26ª aula que o Zodíaco começa a 0º e termina a 360º, dividido em 12 setores de 30 graus, que são os signos. Ora se dissermos que um planeta está a 20º do signo de Câncer isto quer dizer que, em relação ao zodíaco (considerando eclipticamente) esse planeta estará a 110º conforme o aluno poderá confirmar com seu Zodíaco. Assim qualquer posição zodiacal poderá ser rapidamente transformada para uma posição eclíptica (em relação eclíptica), usando–se uma pequena operação de subtração poderemos verificar a quantos graus um planeta se encontra distante do outro.

Seria muito simples se quiséssemos apenas saber se, se encontram a ângulos exatos. No entanto, a Estatística demonstra que não é necessário que um planeta esteja nos ângulos de conjunção, sextil, quadratura, trígono ou oposição exatas, para que seus efeitos sejam sentidos. Mesmo antes desses aspectos e até mesmo depois observamos seus efeitos como se estivessem exatos. A pesquisa então determinou que cada planeta possui uma órbita de aspecto, dentro da qual, seus efeitos são tão verdadeiros quanto se originassem de um aspecto pártil.

Essa órbitas formam a “Tábua dos Aspectos” e suas “Órbitas” que se encontram na mesma xerocópia da tábua de logaritmos.

Uso da Tábua dos Aspectos

Não é necessário descrever a referida tábua tendo em vista que todos os dados encontram–se claros. Para compreendermos melhor o seu uso, vamos ver os seguintes exemplos:

O Sol está em Gêmeos a 15º e a Lua em Leão a 12º. Verificar se ocorre aspecto.

Solução

Vimos anteriormente que o signo de Gêmeos e Leão encontram–se separados por um signo portanto haverá posições em Gêmeos que estarão em sextil (60º) de certas posições em Leão. Portanto poderei pesquisar somente – um sextil entre o Sol e a Lua.

Transformo os graus zodiacais em graus eclípticos de ambos os planetas. Assim:

− 15º de Gêmeos =     75º eclípticos;
− 12º de Leão      = 132º eclípticos.

Subtraindo o menor do maior. Assim:

           132º –
            75º
            57º – portanto 57º estarão mais próximos de 60º do que qualquer outro ângulo.

Verifico agora a órbita do Sol para um sextil (que é o aspecto que pensamos poder ocorrer), e lendo a tábua no ângulo de 60º horizontalmente até encontrar a coluna do Sol, verifico que é de 5º. Faço o mesmo com a Lua e encontro a órbita de 4º. Somo as duas órbitas e divido por 2 para obter a órbita média que satisfaça tanto ao Sol como à Lua. Assim:

– órbita máxima para o Sol .......    5º
− órbita máxima para a Lua .......    4º
                                      9º
– órbita média entre Sol e Lua 9º/2 = 4º 30'

Encontrada a órbita média comparo com a diferença entre o ângulo dos planetas (57º) e o aspecto exato (60º). Assim verifico que a órbita média é maior que essa diferença, logo o aspecto ocorre, pois está dentro da órbita máxima.

Vejamos um segundo exemplo:

Seja determinar o aspecto existente entre a Lua a 10º de Touro e Mercúrio a 15º de Capricórnio.

Solução

Transformo tudo para graus eclípticos. Assim:

− 10º de Touro       =  40º eclípticos
− 15º de Capricórnio = 285º eclípticos

Subtraio:  285º
            40º –
           245º

Como a diferença entre eles é maior que 180º somarei ao menor 360º ou seja uma circunferência. Assim:

360º
40º +
400º

Agora subtraio.    400º
                   285º –
                   115º que é um ângulo mais aproximado de um trígono (120º).

Agora pesquiso a órbita média entre Lua e Mercúrio para um trígono. Assim:

 – órbita máxima da Lua        7º
 – órbita máxima de Mercúrio   5º +
                              12º / 2 = 6º que é a órbita média.

Agora comparo com a diferença entre o ângulo dos planetas e a órbita exata. Assim:

− Trígono                             120º
− Ângulo entre os planetas            115º –
                                      005º

Como a órbita média é maior, posso dizer que o trígono existe.

Paralelos

O estudante já terá observado na Tábua dos Aspectos e suas Órbitas que a primeira linha apresenta um aspecto classificado por um “P” com 0º de distância. Esse aspecto é chamado de paralelo e indicamos por duas barras oblíquas conforme ficou explicado na lição 91ª, e não como se encontra na Tábua. A razão de mudarmos sua indicação é exclusivamente didática, tendo em vista que com o decorrer do Curso passaremos os aspectos progredidos e os indicaremos também por um “P”, o que poderia provocar dúvidas.

Depois de termos calculado as longitudes e declinações dos planetas. Isto posto, passaremos a desenhar os planetas conforme foi explicado anteriormente. Assim passaremos a desenhar os aspectos com lápis de cor, obedecendo às seguintes cores:

Cor Azul Claro: – (lápis) – Marcaremos os bons aspectos (sextil e trígono)
Cor Vermelha. : – (lápis) – Marcaremos os maus aspectos (quadratura e oposição.

Como calcular os Aspectos por Paralelo

Na Tábua encontramos as órbitas máximas por paralelo de cada planeta (olhar a primeira linha). O processo de cálculo da órbita média é o mesmo, isto é, somar os dois valores e dividir por 2, Assim, devemos comparar todos os planetas, isto é, o primeiro com o segundo, o primeiro com o terceiro, e assim, sucessivamente.. Comparamos, para efeito de paralelo. as declinações, Assim no exemplo da pag. 181, teremos que o Sol está aspectado por Paralelo com o planeta Urano, porque o Sol possui uma órbita máxima de 2° e Urano de 1º, logo a órbita é 1º 30’. A declinação do Sol é de 22° 19’ N e a de Urano 23° 24’ N. Se somarmos a órbita máxima (1º 30’) à declinação do Sol veremos que o valor obtido é maior que a declinação de Urano, o que indica que o aspecto existe. Logo, marcaremos: Sol // Urano.

Alguns autores preferem que quando o paralelo se verifica com planetas de declinação de sinal igual, isto é, norte e norte, ou sul e sul, devemos indicar que “Sol paralelo de conjunção com Urano”, ou Sol // Conjunção com Urano.

Se os sinais fossem inversos, isto é, norte e sul e vice–versa, deveríamos dizer que o paralelo é de oposição. O Instituto prefere não especificar o tipo de paralelo, pois possui sua própria filosofia de aspectos, que será melhor explicada com o decorrer do Curso. Diremos somente se existe o paralelo e não especificarmos o tipo do mesmo.

Indicação das Declinações e os Paralelos no Tema Radical

A indicação das declinações será feita à esquerda da folha numa coluna que o aluno deverá desenhar de 13 cm dividida em 13 espaço de um cm cada. Os dois primeiros espaços o aluno deixará em branco pois deverão ser ocupados pelo ASC (Ascendente) e MC(meio do céu), assuntos das aulas seguintes. Os demais serão ocupados pelos planetas na seguinte ordem: “Sol, Lua, Mercúrio, Vênus Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão”. O primeiro espaço será ocupado pelo símbolo de declinação (letra delta minúscula do alfabeto grego). Assim :

Esses exercícios devem incluir também os aspectos das posições determinadas.

Observação:– importante observar que, ao se verificar se dois planetas estão em aspecto, o ângulo de 60º também se verifica quando a distância angular entre os planetas é de 300º, assim como 90º e 270º, 120º e 240º. Assim é que se, depois de transformar em graus eclípticos. verificar–se um ângulo de 266º entre os planetas pesquisaremos a quadratura, seria recomendável que o estudante colocasse em sua Tábua de órbitas esses valores a fim de não se esquecer e perder tempo subtraindo 180º.

Para melhor entendimento e aproveitamento do estudante, vamos repetir a Tábua dos aspectos, com os ângulos complementares, a fim de que o mesmo possa tirar real proveito desse recurso matemático, ao calcular os aspectos de um tema astrológico.

Tábua dos Aspectos com seus Arcos Complementares

Com a presente tabela, o cálculo dos aspectos fica por demais facilitado, pois nada mais teremos a fazer do que subtrair a menor da maior longitude eclíptica para verificar o aspecto. Como exemplo podemos citar a posição do Sol a 2º de Capricórnio e a Lua a 2º de Áries:

Sol  2º – Capricórnio    long. eclíptica  272º
Lua 2º – Áries           long. eclíptica    2º –
                                          270º

Observando a tabela acima constatamos que 270º é o arco complementar de 90º para fechar o círculo, portanto o Sol está em quadratura exata com a Lua.

Esclarecimentos necessários ao entendimento das Casas e Posições Astrológicas

Para melhor entendimento deste assunto recomendamos aos caros alunos o estudo da Cosmografia e dos elementos essenciais da Astronomia, já que a ciência, astrológica é toda astronomia e matemática; a única diferença existente entre Astronomia e Astrologia é que a segunda interpreta os fenômenos cósmicos, em ação na vida e misteres humanos com raciocínio algébrico ou como uma equação algébrica. Isto é tanto verdade que “Al–Khowârizmi ou Abu–Rihon” o grande matemático árabe, considerado o “pai da álgebra”, era comprovadamente astrólogo. tendo se notabilizado por previsões espantosamente exatas. talvez espante aos leigos o fato de que a trigonometria, os logaritmos, e outras grandes descobertas matemáticas, foram o resultado de uma investigação cujo objetivo era a maior rapidez e perfeição possível para executar os cálculos e cômputos astrológicos, “napier” o descobridor dos logaritmos, que tantos benefícios trouxeram a ciência em geral, os descobriu para facilitar seus cálculos astrológicos.

Esclarecimentos necessários ao entendimento das Casas e Posições Astrológicas

Gostaríamos que nossos alunos perguntassem a si mesmos: “Será que fizeram tanto esforço durante milênios seguidos, para descobrir cálculos que facilitassem alguma ilusão”… Será mesmo?

É lógico que o mais débil raciocínio humano não poderá aceitar isto, como não aceitou, e como consequência, aí está a Ressurreição da astrologia, caminhando a passos gigantescos, apoiadas pesquisas estatísticas rigorosamente avaliadas. Voltando ao esclarecimento astronômico chamamos a atenção de nossos alunos para os seguintes dados astronômicos necessários aos estudos que faremos doravante:

Horizonte do Lugar:- É o círculo máximo da esfera celeste, perpendicular vertical do lugar. O horizonte divide a esfera em dois hemisférios: o hemisfério superior ou visível (arco diurno) e o hemisfério inferior ou invisível (arco–noturno). Admitindo–se que o observador se acha no centro da esfera celeste, todas as verticais dos diferentes pontos da Terra e todos os horizontes correspondentes passam pelo centro da esfera. Todo plano paralelo ao horizonte se denomina “plano horizontal”. Distinguimos vários horizontes:

Horizonte Racional, Geocêntrico, Astronômico ou Verdadeiro:– É o plano da esfera celeste que passa pelo centro da Terra é perpendicular à vertical do lugar de observação, isto é, a direção da gravidade no ponto em que o observador se encontra. O horizonte racional divide a vertical em “vertical Ascendente” cuja extremidade recebe o nome de “zênite”, e “vertical descendente”, cuja extremidade se chama “nadir”. A linha “zênite–nadir” denomina–se “eixo do horizonte”. O zênite e o nadir são os “polos” do horizonte”. O Nadir é invisível.

Horizonte Matemático:- Plano que passa pelos pés do observador paralelamente ao horizonte racional.

Horizonte Aparente:– Plano paralelo ao horizonte racional, passando pelos olhos do observador.

Horizonte Visual:– Cone formado pelos raios visuais que tangenciam a Terra. A refração atmosférica amplia este cone, originando o “horizonte visual óptico”. Sem ela, teríamos o “horizonte visual físico”.

Horizonte Do Mar:– É a linha de encontro do horizonte visual com a superfície da Terra.

Horizonte Físico:– É a linha irregular determinada pelos contornos dos acidentes.

Vertical do Lugar:– Em cada lugar da Terra, a direção do prumo determina sem ambiguidade a vertical terrestre, cuja prolongação no sentido Ascendente e descendente corta a esfera celeste em dois pontos: o zênite, situado imediatamente acima do observador, e o nadir, diametralmente oposto.

Círculo vertical ou Vertical de um Astro:– É o semicírculo cujo plano passa pela linha zênite–nadir ou vertical do lugar e pelo centro do astro.

Planos Verticais:– São planos perpendiculares ao horizonte. Passam pelos polos do horizonte e pelo centro da Terra. Logo contém a “vertical”. Os planos verticais são limitados por círculos máximos. Interessa ao observador o que fica acima do horizonte, isto é, o que passa pela sua cabeça. Chamamo–lo de: o vertical.

O vertical de um astro é pois, o semicírculo máximo que passa por este astro é perpendicular ao plano do horizonte. Há dois verticais de grande importância: o que se traça na direção norte–sul (coincide com o plano do meridiano do lugar) dividindo o horizonte num hemisfério oriental e outro ocidental. E o que tem a direção leste–oeste chama–se “primeiro vertical” e divide a esfera celeste num hemisfério boreal e outro austral.

L     - lugar onde está o observador
O     - olho do observador
HH1   - horizonte racional
MM1   - horizonte matemático
AA1   - horizonte aparente
OBCDE - horizonte visual
BCDE  - horizonte do mar

T   - Terra
ZN  - Vertical
AZH - O vertical

Se desejamos considerar o horizonte como círculo fundamental no sistema de coordenadas esféricas, temos que determinar os polos correspondentes ao plano deste círculo fundamental, e traçar por ele um círculo principal cuja interseção, com o círculo fundamental nos servirá de ponto de partida para a divisão em graus a partir do ponto zero.

Os polos são a “Vertical do Lugar” e formam no sentido Ascendente o: zênite ou Meio do Céu, e no sentido o descendente o Nadir ou Fundo do Céu, distando um do outro 180º, em exata oposição. Os círculos máximos traçados pelos do mundo, verticais ao equador, levam o nome de círculos de declinação ou horários, havendo uma quantidade infinita deles. Um deles atravessará o zênite da posição terrestre de algum lugar e será chamado de “meridiano do lugar” que estendido à esfera celeste é um círculo de declinação.

Esse meridiano do lugar sendo orientado no sentido norte–sul, divide a esfera celeste ou horizonte local em dois hemisférios, um oriental e outro ocidental. Ao cortar o horizonte no ponto sul e ponto de partida da divisão em graus começando neste caso a abscissa (Coordenada que define a posição de um ponto sobre uma linha, um plano ou o espaço) que chamamos “Azimute” ou seja o ângulo formado pelo plano meridiano do lugar com o vertical do astro.

O ângulo formado pelo plano do horizonte racional com o raio visual voltado para este astro ou ponto é a “Altura de um Astro Ou Ponto Celeste” e varia de º a 90º contando–se do horizonte para o zênite ou para o nadir. No primeiro caso é positiva, no segundo é negativa. Esta última não pode ser medida diretamente, mas pode ser calculada; chama–se também “depressão”.

Distância Zenital:– O complemento da altura denomina–se “distância zenital” de um astro, sendo o ângulo que forma a visual dirigida do astro, com a vertical do lugar.

Altura do Polo:– A altura do polo do mundo sobre o horizonte de um lugar se chama “altura polar” e é equivalente ao ângulo de latitude geográfica. Dizemos também que o polo da casa 1ª o Ascendente e também o da casa 7ª o Descendente isto é o horizonte oriental e o ocidental é sempre igual à latitude geográfica do lugar. Se ,a latitude e de 90º os polos coincidirão com o zênite e o nadir e o polo da casa 1ª será igual a 90º.

O giro que a Terra faz em torno de seu eixo de rotação aparece para nós como se a esfera celeste girasse de oriente para ocidente e vemos os astros e estrelas ascenderem no horizonte oriental e se porém ou descenderem no ocidente do horizonte local. Ao chegarem ao meridiano do lugar dizemos que culminam ou passam pelo meridiano ou zênite. Depois de desaparecerem no horizonte ocidental chegam ao ponto mais baixo da esfera local, ou seja, na culminação inferior meridiano inferior ou invisível o que constitui o nadir. Depois de passarem pelo meridiano inferior acendem novamente vindo à luz no horizonte oriental ou Ascendente.

Este movimento se realiza em círculos perpendiculares ao eixo do mundo e paralelo ao equador. Se o astro não possui declinação se move no círculo máximo ou seja, no próprio equador celeste. Se possui declinação, move–se num paralelo que dista do equador celeste à medida de sua declinação. O Semicírculo que se encontra por cima do horizonte SL denomina “arco diurno” e o seu oposto que se acha abaixo do horizonte, “arco noturno” do astro; assim, o arco diurno é o que vai desde o oriente até o ocidente, desde o nascente até ,o poente, e o arco noturno, o que vai desde ocidente e por baixo do horizonte até o oriente, isto é, do poente ao nascente.

Os astros que se encontram no equador e, portanto, sem declinação possuem um arco diurno de 180º idêntico ao arco noturno de 180º também. Nas latitudes Norte, os astros com declinações norte possuem o arco diurno maior que 180º e, portanto, o noturno menor que 180º. Se possuírem a declinação sul, o arco diurno é menor e o noturno maior que 180º. No hemisfério sul, portanto latitudes sul, os astros que possuem declinação sul têm um arco diurno maior que 180º e se a declinação for norte, menor que 180º, ocorrendo o inverso com o arco noturno.

Em nosso hemisfério de latitude sul, podemos observar o Sol por ocasião do Solstício de verão, que é quando o mesmo possui declinação sul, o arco diurno é maior que 180º e, por conseguinte, os dias mais longos do que as noites.

O oposto ocorre no solstício de inverno quando a declinação do Sol é norte, o arco noturno é maior fazendo com que as noites sejam mais longas do que os dias. Por ocasião dos equinócios que e quando o Sol possui 0º de declinação, estando no equador, os dias e as noites são de igual duração como consequência da igualdade dos arcos diurno e noturno.

O arco diurno e o noturno são divididos pelo meridiano do lugar. O semiarco que se encontra entre o horizonte oriental e o meridiano superior ou zênite e o 1º semiarco diurno, o que vai do meridiano superior ao horizonte ocidental e o 2º semiarco diurno.

Por baixo do horizonte, o semiarco que vai do desc. ocidente até o meridiano inferior ou nadir e o 1º semiarco noturno e o que vai do nadir ao horizonte oriental, o semiarco noturno.

Abreviamos “SDA” = Semi Arco Diurno e
                    “SNA” = Semi Arco Noturno
              ou
                    “SA” para semiarco de um modo geral e
                    “DA” para arco diurno
                    “NA” para arco noturno.

O Esclarecimento sobre Arcos, Semi Arcos e Terços de SA

A fim de que nossos alunos possam visualizar de forma mais efetiva a presente questão, rogamos a máxima atenção aos desenhos aclaratórios, que sendo bem estudados não deixaram margem a dúvidas.

Como a Terra gira, a cada instante, à distância de um astro do horizonte vai mudando ou, melhor dizendo, sua altura vai se modificando, Como cada lugar terrestre possui diferentes latitudes e longitudes, possui horizontes diferentes sendo que um astro terá diferentes distâncias do horizonte em distintos lugares. Chamamos ângulo horário do astro, o ângulo diedro que forma o meridiano do lugar com o círculo de declinação ou círculo horário que passa pelo astro.

Medimos o mesmo de 0º a 360º em sentido diferente, ou seja, no sentido da aparente rotação da esfera celeste sobre o horizonte local, e constitui um outro sistema de coordenadas esféricas. Com duas culminações do astro, temos 360º ou 24 horas, já que podemos medir tanto em graus de arco como em tempo, assim o ângulo horário de astro corresponde a:

Graus ou min. de arco		Correspondência em tempo
360º	=	24 horas
30º	=	2 horas
15º	=	1 horas
1º	=	4 minutos
45º	=	3 minutos
30º	=	2 minutos
15º	=	1 minuto
1º	=	4 seegundos

Procurem não confundir medidas de arco com medidas de tempo, usando os devidos sinais que os distinguem. Cumpre–nos salientar que dois pontos na esfera terrestre que possuam a mesma latitude geográfica, poderão ter o mesmo horizonte, porém distintos meridianos por causa de diferentes longitudes geográficas, e que dois lugares de mesma longitude geográfica possuem o mesmo meridiano, porém distintos horizontes se possuírem diferentes latitudes.

Regra de Três Simples

Esta regra é de valor inestimável para o cálculo astrológico, especialmente quando não podemos dispor dos logaritmos. É bastante simples, consistindo em multiplicação e divisão. Temos como exemplo o caso seguinte; que ocorrerá com muita frequência no cálculo das casas, adiante: Sabendo–se que a cúspide da casa Xª caminha 1º em 4 minutos de tempo sideral, quando caminhará em 1 minuto.

4m = 60' = (1º)
1m = X

Temos que, se 4 minutos de tempo é igual a 1º ou 60m de arco, 1 minuto de tempo é igual a Xº de arco. O método para chegarmos ao resultado é o seguinte:

multiplicamos 1 X 60m 4 = 15’

60'
x 1m
60 / 4  20  15
 0
     Assim,     4m = 60'
                1m = 15'

Esta é uma regra de três simples e direta porque as grandezas que nelas entram são diretamente proporcionais + mais minutos de tempo, mais minutos de arco, menos minutos de tempo, menos minutos de arco Nesta regra as quantidades de uma grandeza crescem ou decrescem conforme crescem ou decrescem as quantidades da outra. Para o cálculo, devemos dispor os dados do problema em duas linhas horizontais, de medo que as grandezas de mesma espécie fiquem superpostas.

Hora Sideral e Correção do Tempo Médio

A rotação da Terra sobre sua órbita, faz com que o Sol se desvie para Leste, aproximadamente 1º por dia com relação às estrelas fixas. Desta forma, no final de um ano, quando a Terra realizou 365.2422 rotações com relação ao Sol, fez exatamente uma rotação adicional nora referência às estrelas; e deste modo, nosso ano contém 366.2422 dias siderais. Essa diferença de minutos siderais anuais vai se acumulando, ou melhor dizendo, os resíduos de tempo sideral vão se acumulando durante 4 anos e, por fim, são acertados com um dia de acréscimo nos anos bissextos, a fim de que essa discrepância não se acumule indefinidamente.

Podemos observar isto ao lermos uma efeméride, ano a ano desde um bissexto, especialmente a 31 de dezembro do ano anterior a um bissexto comparado com 31 de dezembro do ano bissexto, o mesmo acontecendo com 21 de março comparado entre o ano anterior e o bissexto. Por conseguinte, um dia sideral é: 24 horas dividido por 366,2422, ou seja, o equivalente a uns 4 minutos menos que um dia solar. Perto de 21 de março, quando começam os anos sideral e solar, ao meio dia sideral (zero horas de tempo sideral) se produz o meio dia solar (12 horas do relógio solar). Assim que os relógios sideral e solar cujas escalas de tempo partem de 0 hora e vão até 23h59m, não coincidem realmente até 6 meses mais tarde, no equinócio de outono no hemisfério norte e de primavera no sul, ou seja, perto de 23 de setembro. Assim, o relógio sideral ganhou 12 horas sobre o relógio solar, e ambos assinalam a meia–noite, ou seja, 0h00m00s: O relógio sideral continua avançando sobre o relógio da hora média solar, em 3m57s de tempo sideral para cada dia solar. Em síntese, cada dia transcorrido a partir do equinócio contém 3m57s de tempo sideral. Destarte, cada mês contém aproximadamente 2 horas de tempo sideral.

A cada rotação da Terra, a mesma avança 1º de longitude em sua órbita eclíptica, esse ano, ou órbita da Terra em torno do Sol, possui 24 horas siderais, assim que; a cada rotação ou 24 horas diárias, correspondem 3m57s do tempo sideral anual, contados por duas passagens consecutivas do Sol no ponto vernal ou Áries pelo meridiano de Greenwich.

Se tomarmos a efeméride de exemplo, ou seja, a de julho de 1947, veremos na coluna de Tempo Sideral, no dia 1º de julho de 1947, a hora sideral de 18h32m49s, ou seja, a soma total dos intervalos de tempo sideral diário, de 3m57s, a partir de Oh sideral a 21 de março.

Como as efemérides estão calculadas para o meridiano de Greenwich, tanto as calculadas a partir da 0h como a partir de 12 horas, a hora sideral inserida nessas efemérides para qualquer dia, corresponde sempre a Hora Sideral De Greenwich, às 0hs do citado dia se é calculada para 0h, ou a hora sideral as 12hs se e calculada para o meio dia de Greenwich. Se quisermos saber a hora sideral de Greenwich às 0hs de 14 de julho de 1947, nada mais teremos que fazer do que verificar na efeméride. E assim constatamos que a mesma corresponde às 19h24m04s.

Porém se escolhermos a hora sideral às 12 horas de Greenwich ou meio–dia teremos que fazer uma correção. Como exemplo, citamos uma sequência de dias como se observa na efeméride de julho de 1947.

Dia 1 – HMS 18h32m49s
Dia 2 – HMS 18h36m46s
Dia 3 – HMS 18h40m42s

… e assim por diante.

Se observamos a diferença de dia para dia constatamos que a Hora Sideral aumenta 3m57s diariamente, porém como a efeméride traz a hora sideral a 0h teremos que acrescentar a correção do tempo médio para darmos com a hora sideral local, conforme queremos.

Assim, se em 24 horas transcorrem 3m57s de passo, em 12 horas (meio dia) teremos uma correção de 1m 58s. Desta forma, a hora sideral local em Greenwich no dia 1º de julho de 1947 às 12 horas é a seguinte:

Hora Sideral do dia 1º de julho............  18h 32m 49s
Hora Local media............................ 12h
Correção do tempo médio p/ 12h..............      1m 58s
                                             30h 33m 107s
                                           = 30h 34m  47s
Como as horas vão até 24, subtrai–se........ 24h
Hora Sideral Local as 12 horas .............  6h 34m  47s

Portanto, a hora sideral local, ao meio–dia de Greenwich é de 6h34m47s, e será essa a hora para o levantamento das casas que explicaremos logo mais.

Com uma simples regra de três poderemos saber a quanto corresponde a correção de uma hora dada. Porém para facilitar os cálculos inserimos neste curso uma tabela de correções do tempo médio, de 1 a 24 horas.

Nossos cálculos se limitaram a Greenwich, ponto de partida do horário universal, não obstante, os dados para outro meridiano ou outra localidade qualquer da Terra, requer certos cálculos de adaptação às indicações contidas nas efemérides de Greenwich.

Nestes cálculos, passamos da hora média do lugar a hora correspondente em Greenwich. Tenham em mente o seguinte:

Para Longitudes Este:- Hora Local – Longitude = Hora de Greenwich

Para Longitudes Oeste:- Hora Local + Longitude = Hora de Greenwich

Observem atentamente a 17ª aula, pág. 44 e 45 do curso, para transformação da hora legal em local, a fim de não repetirmos o assunto já dado.

O cálculo da Hora Sideral Local, com suas respectivas correções para outras localidades é o seguinte:

Tendo como exemplo a hora local , 14h07m em São Paulo, no dia 1º de julho de 1947, faremos o seguinte cálculo.

Hora Sideral à 0h de Greenwich no dia 1/7/47                18h 32m 49s
+ Hora local em São Paulo                                   14h 07m
+ Correção p/ 14h07m conforme tabela                            02m 19s
+ Correção p/ longitude de S. Paulo que é de 3h06m a
Oeste de Greenwich                                                  31s
                                                         –   32h 41m 99s
                                                             24h
Hora Sideral Local em São Paulo                          =   08h 42m 39s

Recordemos que a cidade de São Paulo está situada a Oeste de Greenwich, porém se tivermos uma hora dada desse mesmo dia numa localidade a Este de Greenwich, como por exemplo: 14h07m hora local em Osaka–Japão, procederemos da seguinte maneira:

Hora Sideral à 0h de Greenwich no dia 1/7/47             18h 32m 49s
+ Hora local em Osaka                                    14h 07m
                                                       = 32h 39m 49s
+ Correção para 14h 07m conforme tabela                      02m 19s
                                                       = 32h 41m 68s
Correção para a longitude de Osaka que é de
135º 29' Este = 9h 02m                                        01m 29s
                                                          32h 40m 39s
                                                        – 24h
Hora Sideral Local em Osaka                               08h 40m 39s

As Tábuas de Casas

As efemérides nos fornecem os elementos necessários para calcularmos a posição exata de um astro no espaço, a qualquer momento, porém para estabelecermos o lugar que estes astros ocupam com relação ao horizonte local, são publicadas Tábuas destinadas especialmente ao levantamento astrológico.

Por exemplo:- de acordo com a efeméride em 1º de julho de 1947, vemos que o Sol se coloca a 8º 19’ 52” do signo de Câncer, às 0h de Greenwich, o que significa que a localidade de Greenwich, nos arredores de Londres–Inglaterra, às 0h, a posição astronômica 8º 19’ 52” de Câncer ou 98º 19’ 52” em graus eclípticos a partir de 0º de Áries, estará colocada no Fundo do Céu ou “IC” ou no meridiano inferior do lugar, a essa hora. Para sabermos a posição de cada astro a essa hora, com – relação ao horizonte local de Londres, teríamos de possuir uma Tábua de Casas para a latitude de 51º 30’ que é a latitude da cidade de Londres. As tábuas de casas mais comuns e fáceis de se encontrar são as “Raphael’s Tables of Houses, for Northern Latitudes”. Tábuas essas calculadas de 2º a 60º de latitude norte, adaptáveis ao hemisfério sul mediante recurso matemático.

Existem outras tábuas de casas, mais difíceis de serem encontradas e essas recomendamos especialmente a de “Áries Press”, Norte Americana, que possui maior número de latitudes do que a de “Raphael’s”, e maior visibilidade para leitura por serem maiores os quadros. As tábuas de casas de “Raphael’s” podem ser encontradas nos mesmos endereços mencionados para compra de efemérides. Tanto as efemérides quanto as Tábuas de Casas deverão ser adquiridas pelos estudantes para poderem calcular horóscopos de pessoas nascidas nas mais diversas datas e lugares.

Curso básico de uso das Efemérides calculadas para Meio–dia

A Figura anterior (Efemérides), mostra uma folha das Efemérides de Raphael’s para outubro de 1976. Trata–se de Efemérides calculadas para meio–dia como hora de referência, e não para zero hora, como as da coleção Barth. Além das posições dos planetas, elas mostram os aspectos formados pelos planetas entre si, e especificamente os da Lua com os demais planetas, bem como as posições da Lua para a meia–noite de cada dia. São dados mais úteis para a Astrologia Mundial do que para o uso comum. O uso das Efemérides de meio–dia difere do das outras apenas no que se refere ao número de horas a somar hora sideral, quando vamos calcular as casas, e no logaritmo constante quando vamos calcular as posições dos astros. Para simplificar, dividiremos o cálculo em dois itens:

• 1º para nascimentos Depois do meio–dia (ou seja, entre meio–dia e meia–noite)
• 2º para nascimentos Antes de meio–dia (ou seja, entre zero hora e meio–dia).

Para nascimentos Depois do Meio–dia

Toma–se a hora sideral do mesmo dia, na Efeméride. Soma–se o número de horas decorridas desde o meio–dia até a hora do nascimento. Por exemplo: pessoa nascida às 15 horas do dia 5 de outubro de 1976 – toma–se a hora sideral 12h57m09s. Soma–se três horas (pois desde o meio–dia até as 15 horas decorreram 3 horas), mais a correção de 3 horas, etc. O resto do cálculo segue o mesmo critério, no que se refere ao fuso, correção do fuso, diferença horária, etc. A hora sideral do nascimento sara neste caso às 15h52m09s. Se utilizarmos as Efemérides de zero hora, o resultado deve ser exatamente o mesmo. O logaritmo constante será de 6 horas (3h mais fuso).

Para nascimentos Antes do Meio–dia

Toma–se a hora sideral DD dia anterior, na Efeméride. Soma–se o número de horas decorridas desde o meio–dia do dia anterior até a hora do nascimento, com a respectiva correção, etc. Suponhamos que a pessoa nasceu às 4 horas da manhã do dia 5 de outubro de 1976, em São Paulo. Tomamos a hora sideral do dia 4: 12h53m13s. Somamos agora 16 horas, que é o tempo decorrido desde o meio–dia do dia 4 até as 4 horas da manhã do dia 5. Mais a correção de 4 horas, etc. Seria o mesmo que somar 12 horas a hora do nascimento, para calcular o tempo decorrido desde o meio–dia do dia anterior até a hora do nascimento (4+12 =16). 0 logaritmo constante será de 19 horas: 16 horas mais 3h de fuso.

Atenção:– Não confunda essas 12 horas com as 12 horas que se somam hora sideral do nascimento quando se utiliza a Tábua de Casas para Latitudes Norte. Esta é apenas uma maneira prática de calcular quantas horas passaram desde o meio–dia até a hora do nascimento, e não a adaptação para uso de Tábuas Norte, que de qualquer modo deve ser efetuada, sempre que o nascimento se dá em latitudes Sul e não se dispõe de uma Tábua Sul.

Recomendações:– Faça alguns exercícios utilizando as Efemérides Raphael’s até sentir–se bastante seguro quanto aos cálculos. Se você observar incongruências, tais como o Sol brilhando acima do horizonte num nascimento às 22 horas, refaça seus cálculos: é sinal de que você se esqueceu de somar as doze horas, a hora do nascimento, ou que somou 22 horas quando deveria ter somado somente 10. É importante, por outro lado, utilizar a Tábua de Casas para a latitude correta; neste Curso, fornecemos a Tábua que serve para as cidades localizadas nas latitudes próximas de 239 Sul e 23º Norte. O uso impreciso das Tábuas pode acarretar erros sérios nos cálculos das Casas.

As Tábuas de Casas

Anexo às lições, estamos enviando uma Tábua de casas, já calculada para 23º de latitude Sul e rogamos toda atenção que passaremos a explicá–la.

Na primeira coluna à esquerda, dentro do primeiro quadrinho temos o Tempo Sideral em Horas, minutos e segundos, dando a cada 4 minutos aproximadamente a posição dos signos em relação ao horizonte das localidades situadas a 23º de latitude sul.

Seguindo a primeira coluna horizontal vemos os n°s. “10”, “11”, “12”, ASC, “2” e “3”, que são a divisão do horizonte local, visível, em setores de aproximadamente 30º.

A cada 4 minutos de tempo sideral essas casas ou setores vão mudando de posição com relação aos signos zodiacais, por causa da rotação da Terra.

Observem no Tempo Sideral correspondente à 0h29m23s, a casa 10ª corresponde a 8º do signo de Áries, a 11ª a 8º de Touro, a 124 a 3º de Gêmeos, o Ascendente a 27º 01’ de Gêmeos, a 2º a 29º de Câncer e a 3ª a 4º de Virgem.

As casa são 12, as Tábuas somente nos dão 6, visto que ao termos as casas 10, 11, 12, ASC ou 1º, 2, e 3, poderemos ter as casas 4, 5, 6, DESC. ou 7ª, 8 e 9, que são opostas. Assim, a casa 10ª ou Meio do Céu, ou ainda Zênite está oposta a 4a que é o Nadir ou I.C., fundo do Céu, do lugar.

• A casa 11ª está oposta à casa 5ª.
• A casa 12ª está oposta à casa 6ª.
• A casa 1ª ou Ascendente está oposta à 7ª ou Descendente.
• A casa 2ª está oposta à casa 8ª.
• A casa 3ª está oposta a casa 9ª.

No caso de exemplo, para 0h29m23s de Tempo Sideral, temos que, se a 10ª casa está a 8ª de Áries a casa oposta ou 44 estará a 8ª de Libra o signo oposto a Áries. O mesmo ocorrendo com as demais casas,

• A 11ª a 8º de Touro – em posição – 5ª a 8º de Escorpião.
• A 12ª a 3º de Gêmeos – em oposição a – 6ª a 3º de Sagitário.
• A Ascendente a 27º 01’ de Gêmeos – em oposição – ao Descendente a 27º 01’ (Sagitário).
• A 2ª a 29ª de Câncer – em oposição à – 8ª a 29º de Capricórnio.
• A 3ª a 4º de Virgem – em oposição à – 9a a 4º de Peixes.

Para evitar possíveis confusões de leitura, frequentemente se empregam algarismos romanos para designar as casas. Assim, Iª, IIª, IIIª, IVª, Vª, VIª, VIIª, VIIIª, IXª, Xª, XIª, e XIIª, sendo o que faremos daqui por diante.

O Ascendente é o Oriente e o Descendente é o Ocidente do lugar.

O que são as Casas Astrológicas

Para melhor entendimento deste assunto, consideremos o horizonte local como fixo, imóvel, e que a esfera celeste gira, sobre e sob este horizonte local. Qualquer grau ou ponto eclíptico que estiver por cima do horizonte matemático estará em seu Arco Diurno, e qualquer outro que estiver por baixo, em seu Arco Noturno ; destarte, a cada instante, determinados graus da eclíptica tocarão o horizonte astronômico oriental e seu polo oposto ou ocidental.

Estes graus, dizemos que estão naquele instante no Ascendente e no Descendente, e são muito importantes porque serão atravessados pela linha que divide o horizonte visível do invisível, pela manhã, quando se dá a Aurora astronômica, o centro do Sol estará exatamente no Ascendente. Ao entardecer, quando o centro do Sol ocupar o Descendente, dar–se–á o Crepúsculo astronômico ou verdadeiro. Ao meio dia o centro do Sol ocupa o Zênite ou polo do horizonte local, e à meia noite, o Nadir ou polo inferior.

Em cada uma dessas quatro posições angulares, a irradiação da luz solar neste horizonte local será substancialmente diferente, os raios do Sol no crepúsculo são muito diversos em efeitos daqueles raios da aurora, zênite ou nadir e vice–versa. Estas quatro posições angulares constituem as Quatro Estações Dia e são idênticas em natureza às estações do ano, porém em diferente escala. Este quaternário, quando acontece no ano, dá origem ao zodíaco trópico, e quando acontece no dia, dá origem às casas do zodíaco terrestre. Assim:

• Aurora, a Primavera do dia
• Meio Dia, o Verão do dia
• Crepúsculo, o Outono do dia
• Meia Noite, o Inverno do dia.

Esta é a razão por que os antigos Sábios dividiram a figura astrológica em 12 arcos iguais em termos de espaço ou tempo. Em termos de espaço temos os arcos de 30ª cada um, ou seja, 1/12 avos do círculo de 360º, a partir do ponto vernal eclíptico ou 0º Áries, o que constitui o signos que são uma divisão do ciclo anual, ou da órbita da Terra ao redor do Sol. Se estes 12 arcos são determinados em termos de tempo diário, constituem as casas ou setores terrestres, e são medidos em 2 horas de tempo para cada setor, pois 24/12 = 2, como 36º/12 = 3º.

A contagem das Casas se dá, a partir do horizonte oriental, com a passagem dos determinados graus eclípticos que cruzam o horizonte local a cada duas horas. Assim, as Casas, são segmentos de 2 horas, no ciclo de 24 horas. Devido a inclinação do eixo da Terra, a eclíptica é oblíqua em relação ao equador, fazendo com que o número de graus que cruzam o horizonte as duas horas varie de acordo com os dias do ano e a latitude do local de nascimento. Para melhor compreensão das Casas astrológicas, imagine–se em pé, no seu local de nascimento; se você olhar para cima, na linha do prumo, encontrará o Zênite ou M.C., e fazendo com que essa linha, passando pelo centro da esfera atinja o ponto oposto abaixo do horizonte encontrará o Nadir ou I.C.

Se você agora imaginar um plano paralelo ao seu lugar de observação, que passando pelo centro da esfera seja prolongado até ao espaço, terá o horizonte racional ou verdadeiro. Este plano do horizonte verdadeiro tocará um ponto da eclíptica no espaço. Naquele instante, a intersecção desse horizonte com a eclíptica pelo lado oriental será o seu Ascendente, pelo lado ocidental, o Descendente.

Agora imagine–se em pé, olhando na aurora para o nascente de seu horizonte local, naturalmente você não verá o instante que o centro do Sol será atravessado pela linha do horizonte, porque isso ocorre no horizonte racional, que parte do centro da esfera, não obstante isso pode ser calculado com precisão matemática. Se você tivesse calculado esse instante e verificasse depois de 2 horas a posição do Sol em relação ao seu horizonte oriental, teria a extensão da XIIª casa astrológica. A partir daqui, mais 2 horas, teria o segmento de arco, correspondente a XIª casa, e assim por diante, até que no crepúsculo, o centro do Sol ocupasse o Descendente.

Assim, quando o Sol desaparecesse para iniciar sua trajetória pelo arco noturno, continuaria a cada 2 horas traçando os segmentos de arco correspondentes às casas ou setores inferiores. Os quatro pontos principais do horizonte local são o ASC. DESC. MC. e o IC., qualquer sistema de divisão de casas, para ser perfeito, deve respeitar esses quatro ângulos e calcular a extensão das casas com a ajuda dos SA semiarcos, ou seja, para as 3 casas correspondentes ao 1º SDA (semiarco diurno), uma divisão proporcional desse Iª SDA em terços contados a partir do ASC. até o MC. e nesse caso temos as casas XIIª, XIª e Xª.

Depois a partir do MC. até o DESC. teremos o 2º SDA – semiarco diurno, cuja divisão proporcional em terços constitui as casas IXª, VIIIª e VIIª.

A partir do DESC, ao iniciar–se o 1º – SNA semiarco noturno, o Sol traçará terços da distância DESC. IC, e construirá as casas VIª, Vª e IVª, e, por fim, caminhando pelo 2º – SNA, traçará as casas IIIª, IIª e Iª, completando o círculo. Desta feita, nossos alunos podem concluir que as casas nada mais são do que divisões do círculo traçado pelo Sol ao redor do horizonte local, e como a declinação do Sol durante o ano vai se alterando com o correr dos dias, logicamente as cúspides ou pontas de casas terão sempre essa declinação correspondente.

Observando o desenho acima, podemos notar que as casas são numeradas, tanto em suas pontas “Cúspides”, como em seus espaços interiores. Essa medida é tomada para evitar que se confundam as casas, na interpretação astrológica. Este sistema de casas está baseado no curso do Sol sobre o horizonte local, visto que o Sol é o rei dos astros de nosso sistema, e, além disso, responsável pelos fenômenos do dia e da noite. Destarte o Sol se reveste de importância capital em nossa esfera. As casas traçadas por ele, são muito mais importantes que as traçadas por qualquer outro astro, visto que em nosso sistema ele carrega em sua trajetória para o “Apex” todos os planetas com seus satélites.

Devemos a Cláudio Ptolomeu, astrônomo e geógrafo, as primeiras considerações quanto à subdivisão das casas com base em critérios trigonométricos, já que os antigos, alheios à sabedoria de Hermes se utilizavam apenas dos quatro pontos ASC. M.C. DESC. e IC. Ao matemático árabe Albacetenho (850 – 929), cabe o mérito de haver criado um sistema preciso de cálculo de casas. Foi logo depois acompanhado pelo astrônomo alemão Johanes Muller chamado de Regiomontanus (1436 – 1476), e pelo médico, filósofo astrônomo e sábio italiano, Jerônimo Cardam (1501 – 1576), e seu patrício Plácido De Tito (1555 – 1617), professor de Astronomia e Matemática em Pádua. Desta forma, o moderno sistema de cálculo de casas, se fundamenta nas pesquisas dos astrólogos antigos e sobretudo sobre o sistema de Plácido De Tito que depois de completado e aperfeiçoado com o apoio de estatísticas comparativas, foi oferecido ao público por intermédio das tábuas de casas que hoje vemos publicadas, (Raphael’s, Áries Press e etc..).

As Casas ou Setores Terrestres

Assim como os signos ou setores celestes, as casas possuem várias subdivisões. Entre os signos temos os signos cardeais ou de entrada de estações do ano, entre as casas temos as casas Angulares, que são a entrada das estações do dia, sendo a:

• Iª, IVª, VIIª, e Xª, as casas mais poderosas ou angulares.

Em sequência, e paralelamente aos signos que seguem aos de entrada das estações, ou sejam, os signos fixos, temos as casas Sucedentes, que são a:

• IIª, Vª, VIIIª, e XIª as casas sucedentes, ou de força média

E finalmente, em analogia com os signos comuns, temos as casas Cadentes, que são as mais fracas, IIIª, VIª, IXª e XIIª, as casas cadentes ou débeis.

Os dois eixos, ASC–DESC e MC–IC, formam de certo modo, uma cruz que sustenta todo esquema horoscópico, cruz esta que está em extrema relação com a “cruz da existência humana”, ou seja, as casas:

• a. IVª = IC, tradição, herança familiar, ambiental ou espiritual.
• b. Xª = MC, afirmação pessoal em relação à sociedade.
• c. Iª = ASC, valorização das energias físicas naturais e dotes de inteligência e caráter.
• d. VIIª = DESC, associação e colaboração com os semelhantes.

Da mesma forma que os signos são divididos em triângulos do Fogo, da Terra, do Ar e da Água, as casas também o são, em:

• a Triângulo da vida ou da afirmação individual, composto pelas casas, Iª, Vª e IXª em analogia com a triplicidade do fogo.
• b Triângulo da atividade ou da existência material composto pelas casas, IIª, VIª e Xª, ou em analogia com a triplicidade da Terra.
• c Triângulo das uniões, das relações, associações e parentes, composto pelas casas, IIIª, VIIª e XIª, em analogia com a triplicidade do Ar.
• d Triângulo da existência ultrapessoal, da obrigação ou do fim, composto pelas casas, IVª, VIIIª e XIIª, em analogia com a triplicidade da Água.

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Significação das Casas

A cada uma das casas se atribui vários significados com relação à vida do nato, as coisas que o circundam e aos acontecimentos de sua existência. Comprovando totalmente a antiga tradição, as pesquisas estatísticas fortificaram o significado das casas ou setores terrestres.

Como já explicamos, as casas possuem uma estreita analogia com os signos, o que faz com que a 1ª tenha relação com Áries, a 2ª com Touro, a 3ª com Gêmeos, e assim por diante, identificando–se com os Signos de iguais números, tanto no sentido físico como no psicológico e patológico. A cada casa corresponde um significado “essencial ”, um “acidental ” e outro “derivado ”.

O significado “essencial” se refere ao domínio natural e intrínseco da casa com suas deduções diretas. O significado “acidental” é resultante dos significados essenciais da casa oposta, a exatamente 180º dela. Assim, a IVª que significa a tradição, a herança familiar, ambiental ou espiritual, pode em condições especiais vir a absorver o conceito básico da Xª que significa a afirmação pessoal do nato com relação à sociedade. O mesmo acontecendo com as demais casas opostas.

O significado derivado é resultante da observação do círculo de casas a partir de qualquer uma delas. Se começamos pela VIIª, a VIIIª a partir da VIIª é a IIª. Destarte, como a VIIª significa a esposa, a VIIIª é a IIª da esposa e domina sobre a situação financeira da mesma. Não obstante se deve evitar tirar conclusões excessivas do significado derivado, visto que o horóscopo em primeiro lugar, informa sobre o próprio nato.

Cada casa possui um campo de extrema sensibilidade e energia, campo este situado na cúspide ou ponta da casa. Quanto mais um planeta se afasta da cúspide de uma casa, menor sua influência sobre os assuntos dessa casa, e se estiver nos últimos 5º da mesma, já influirá sobre a casa seguinte com muito mais força. De um modo geral, os planetas são muito mais poderosos nas casas angulares, visto que elas são muito mais poderosas. Desta forma, passamos à exposição detalhada do significado das diversas casas.

Iª – Primeira Casa

Rege o corpo físico e sua constituição, a personalidade, aparência, maneiras, comportamento, atitudes, o porte, o modo de andar, a maneira de aproximar–se. Domina sobre o temperamento externo do nato, seus gostos, inclinações, a probabilidade de longa vida e os acidentes corporais.

Determina o meio ambiente e as condições da infância. O indivíduo aqui se manifesta no modo como se move, fala e age, visto que sua natureza mais profunda é determinada pela posição do Sol. O modo de enfrentar a vida e sua atitude ante o mundo externo. O signo que está na ponta da casa oferece indicações decisivas quanto às características físicas e manifestações psicoespirituais e o planeta que aqui se encontra assume uma importância particular no conjunto do tema natal.

Se o nato é homem esta casa tem que ver com sua avó, com o avô, tratando–se de uma mulher. De um modo geral, os planetas masculinos no Ascendente (a +12º antes e depois da ponta da primeira casa dão um caráter varonil mesmo às mulheres, pelo contrário os femininos dão uma natureza delicada mesmo aos homens.

Afirma–se que o governante do Ascendente indica as influências que atuavam antes do nascimento do nato. Quando tanto a ponta da primeira casa como da décima segunda ocupam o mesmo signo revelam indícios quanto ao destino do nato. A primeira casa tem relação com a cabeça, o rosto e os olhos.

IIª – Segunda Casa

Esta casa governa o dinheiro, os assuntos financeiros, ganhos, perdas, compras, vendas, mercado, economias, indústria, comércio, transações, bens adquiridos pelo próprio esforço do nato como também pela morte do cônjuge. No tema de nascimento de pessoas abastadas sempre se encontram planetas benéficos ou muito bem colocados.

Em pessoas voltadas aos altos ideais com atividades pouco lucrativas, esta casa comporta nenhum ou um planeta no máximo, e tem sua ponta em signos inadequados. Nesta casa se refletem as experiências da primeira juventude, sobretudo as da época da puberdade, e em geral as reações psíquicas do sujeito no primeiro período da vida, especialmente em confronto com os genitores.

Está relacionada com lugares de reunião ocasional em campo aberto, como: campos esportivos, arenas, etc. E também o tráfego por estradas e ruas. Às vezes, pode–se deduzir desta casa, as condições em que vive um parente de segundo grau (primo, tio), que tem muita importância na evolução do nato, e também as características excepcionais de um enfermo. Assim, por e templo, a segunda casa no signo de Aquário especialmente com Marte ou Urano presentes nela, e às vezes mesmo sem planetas, pode revelar a presença habitual na casa paterna do nato, de um parente mutilado ou paralisado.

Não raro, dá tendências patológicas que podem ser localizadas no signo que compreende a casa. Os problemas psicológicos da fase oral podem ser localizados nela. Está relacionada, também, com a química do metabolismo corporal, o colo e a garganta.

IIIª – Terceira Casa

Representa os irmãos, parentes consanguíneos, os vizinhos, os colegas; a mente instintiva; a linguagem e a fala. Domina sobre as comunicações, intercâmbio de informações, relações, notícias, rumores, publicidade, telefonemas, telegramas, correspondência. As mudanças de residências, a educação e os estudos elementares. Concidadãos, papéis, escritos, correspondência, férias, trânsitos, viagens curtas e seu meio de locomoção.

Reflete as relações do homem com o ambiente imediato, constituído por ligações consanguíneas (irmãos, irmãs, e por isto, também as relações do nato com a mãe, coisas e acontecimentos que a ela se referem. No caso de um segundo matrimônio da mãe depois da morte do pai ou separação definitiva dos genitores do nato, dela se pode deduzir as características do padrasto, padrinho ou de quem faz sua vez. Está relacionada com os pulmões, vias respiratórias, ombros e braços.

IVª – Quarta Casa

Tem domínio sobre o lar e vida doméstica e tudo o que abriga, como hotéis, albergues, etc. Significa a mãe num horóscopo de homem e o Pai no tema de mulher. As propriedades, a residência, o lugar de nascimento, as condições do indivíduo no fim da existência, os edifícios, Terras, minas, e tudo aquilo que pertence à Terra.

Está relacionada com a gravidez e o leite; berços. Recipientes, coletores, barcos, navios, naves, enfermeiras, fornecedores, amas de leite e atividades agrícolas. Tem regência sobre os sogros.

Com frequência se refere às coisas recônditas, atávicas, assuntos privados, velhice, passado. Considerada em relação com o Ascendente, permite–nos penetrar na natureza da infância do nato, nos possíveis mistérios do seu nascimento e no caráter do ambiente do seu lar.

Coisas acumuladas e armazenadas, depósitos. No tema de mulheres indica o primeiro filho, e se esta casa estiver muito mal habitada indica que o mesmo seguirá uma carreira científica. Autoconservação e autoafirmação, transmissão do patrimônio de todo gênero, seja espiritual ou material, aos filhos.

Nesta casa se refletem as condições particulares do nascimento, a natureza do lugar oxide ocorreu (montanha, campo, perto do mar, de rios, lagos, grandes metrópoles, etc). O signo zodiacal que ocupa a ponta desta casa permite verificar a maior ou menor estabilidade da família paterna e mesmo as mudanças frequentes de residência. A antiga tradição lhe atribui o fim da vida e mesmo o gênero da morte.

Com frequência os signos de Áries, Libra e Escorpião estão na cúspide da IVª casa, em pessoas assassinadas, mortas em catástrofes ou em guerra. Em alguns casos essas posições se referem a danos súbitos à residência, seja por incêndios, adventos bélicos, explosões, etc.

Com maus planetas na IVª, um dos pais pode morrer prematuramente ou mesmo afastar–se do lar, que ocorre com frequência quando Marte está colocado nela em mau aspecto com a Lua.

A quarta casa, simboliza as grandes atividades no silêncio, facultando o estudo de cientistas, inventores, e as pesquisas de laboratório.

No caso de Edison, a cúspide da quarta está em Aquário, com os planetas, Mercúrio, Sol, Netuno, em Aquário e Saturno e Vênus em Peixes; todos dentro da IVª. Domina sobre o estômago, peito e fígado.

Vª – Quinta Casa

Denota a paternidade, os filhos, os afetos, os desejos, a vida licenciosa, a atração legítima e ilegítima, a luxúria, a ornamentação; a autoexpressão, os desejos, as relações entre os dois sexos antes do matrimônio.

Tem domínio sobre escolas, institutos de educação, especialmente os de aperfeiçoamento íntimo (escolas de Yoga, Astrologia, etc.) livros e periódicos, esportes, diversões, recreação, férias.

Refere–se aos empregos, especulações, jogos, política, diplomacia, relações internacionais e negócios arriscados (Bolsa), arte, teatro, festa, pompas, e sorte.

Ao lado dos filhos relativos à procriação física, em determinados casos deve se admitir também a descendência espiritual (discipulado) aos livros (filhos de nossa mente) e todas as criações artísticas e literárias.

A tradição lhe atribuía tendências pedagógicas e atividades educativas, o que hoje está confirmado pelo moderno método de comprovação estatística, sendo comum nestes casos a presença do planeta Júpiter.

De acordo com sua posição e planetas, pode indicar a atividade criadora resultante da transmutação da libido em atividades sublimes.

Mal colocada trará dissabores tanto com os filhos como com a vida afetiva, e no caso de mulheres pode indicar abortos, frieza e problemas genitais, e no caso de homens, impotência. Em homens e mulheres indica demonstrações afetivas antinaturais quando mal colocadas. Tem domínio sobre o coração, a espádua e o sistema nervoso central.

VIª – Sexta Casa

Indica o homem na sua capacidade de luta pela existência e, também as condições fundamentais de sua saúde física, premissa indispensável à vitória nessa luta.

As enfermidades são principalmente agudas. Os métodos de trabalho e os instrumentos empregados (pequenas máquinas, aparelhos, etc.).

Os empregados, subalternos, inferiores, os animais domésticos e o povo. Domina sobre os impedimentos diários, as limitações e horários do trabalho de rotina.

A higiene, a dieta e a comida em geral. O guarda–roupa, o armário de provisões (não o depósito que é a IVª) vestuário. O tio, a luta contra a fatalidade e o destino.

O “Carma” (junto com VIIIª e XIIª). O trabalho que e como devemos fazer, enquanto que a Xª indica o que gostaríamos de fazer.

Mal colocada dá frequentes aborrecimentos no trabalho e com os subordinados.

A ação da VIª casa está geralmente sob o domínio do nato (atividade por conta própria melhora seus males) enquanto que a ação da XIIª (inibições, repressões, frustrações) provém de causas sobre as quais o nato tem nenhum domínio, não obstante o significado “acidental” pode confundir seus efeitos, e com frequência vemos indicações de doenças crônicas na VIª, quando é atributo essencial da XIIª, etc.

Indica os perigos que podem ameaçar a constituição física normal, os defeitos orgânicos que perturbam o equilíbrio da saúde. Governa a região abdominal, os intestinos e o plexo solar.

VIIª – Sétima Casa

Este setor indica tudo o que se refere a união conjugal, o companheiro de matrimônio (marido, mulher), o contrato matrimonial, os convênios, os contratos, as ligações ou associações com comunidades ou entidades de natureza espiritual, política, mística, ideológica, científica, industrial, comercial e autárquica, refletindo a situação de legalidade da associação.

Nesta casa podemos observar os rivais, antagonistas ou inimigos declarados; os litígios, as questões legais, os processos, as multas, as rupturas, oposições, os competidores, o público em geral. Indica os avós para os homens, e as avós para as mulheres; os sobrinhos e sobrinhas pelo lado do nato (pelo de seu cônjuge vê–se na XIª). Os ladrões.

As negociações. Bem colocada, esta casa favorece ao nato, todos os assuntos a ela relativos, assim que se poderá esperar concórdia matrimonial e associativa, bem como a vitória em questões legais.

Mal colocada indica o contrário, e com relação ao matrimônio inclina as rupturas e eventuais uniões com pessoas viúvas ou separadas.

Nos temas de nascimento de delinquentes, o sétimo setor é dominado por signos violentos, e nele estando os planetas, Júpiter, Saturno, Urano ou Netuno em más configurações pode criar homicidas, vigaristas, ladrões e pessoas extremamente rebeldes. Está relacionada com as cadeiras e os rins.

VIIIª – Oitava Casa

Este setor está relacionado com a morte do nato; os testamentos as heranças, os legados, seguros, aposentadoria, fundos em depósitos, bens ou situação financeira do cônjuge ou da sociedade que temos com outros. A fortuna do nato depois do casamento ou depois de se associar.

As tristezas, o luto, os pressentimentos, o atavismo com as ideias e disposições herdadas, a hereditariedade, o inconsciente, a relação com os mortos, o ocultismo, a parapsicologia, os poderes psíquicos, os ferimentos, as doenças hereditárias.

A regeneração mediante o alargamento do horizonte espiritual, a transmutação da força emocional e erótica em energia espiritual. Dela podemos deduzir algo sobre a vida dos antepassados, geralmente dos avós, que tenha a importância particular, biológica, psíquica ou espiritualmente na vida do nato.

Dá informações relativas à tradição e fatos da crônica familiar. Indica o gênero e circunstâncias da morte, seja do indivíduo ou das coisas as quais o mesmo está apegado.

Nela encontramos traços relativos à morte dos antepassados que tenham deixado marcas nos descendentes, o mesmo podendo encontrar–se com relação às enfermidades hereditárias.

No sentido da hereditariedade convém observar conjunta e atentamente as condições das casas, Iª, IVª e XIIª. Bem colocada, dá facilidade para ganhar na loteria, um matrimônio com pessoa abastada, heranças, uma morte tranquila, etc.

Mal colocada, complica e obstrui os assuntos a ela concernentes, dá uma morte tão má quanto maiores forem os significados negativos. Está relacionada com o sistema urogenital e o ânus.

IXª – Nona Casa

Este é o setor da inteligência superior, do pensamento e concepção filosófica e social, da inspiração criadora na arte, do engenho na ciência e na pesquisa e nas grandes empresas de um modo geral.

Denota a religião, a filosofia, a experiência e aspirações espirituais, os sonhos e visões, aptidões científicas, leis proteção providencial; natureza moral do nato e o potencial aplicável melhoria dos defeitos de sua personalidade, educação, universidades e institutos superiores de ensino.

Os mestres, “gurus”, guias. Refere–se às longas viagens e ao exterior, as ramificações relacionadas com estrangeiros, com pessoas de outros costumes e outras raças, as eventuais colaborações com estrangeiros no trabalho. Posições muito importantes nesta casa, indicam carreira de dignidade eclesiástica, diplomática ou política, e mesmo atividades relacionadas com o esporte e suas leis. Indica o comércio de importação e exportação, a publicação de obras superiores.

Denota os alpendres, as janelas, os belvederes, os panoramas. Alude aos parentes ou relações por matrimônio ou associação e aos netos. Mal colocada predispõe aos acidentes e infortúnios em longas viagens e em países estrangeiros, exílios no exterior, problemas religiosos e filosóficos e concepções materialistas, cínicas ou destrutivas da vida, e males em geral de acordo com os assuntos desta casa.

Como a oitava casa, podemos tirar conclusões quanto à herança física e psíquica geralmente da família materna, e especialmente da mãe. Está relacionada com as coxas, virilhas e cadeiras.

Xª – Décima Casa

Refere–se à posição social do nato e tudo que lhe oferece uma base de independência ou uma premissa de poder. Representa a profissão, as honras, as dignidades, a reputação, a elevação, o êxito, a autoridade, a promoção, o crédito, os superiores, chefes, pessoas de alta posição e empregadores.

Representa o Pai num horóscopo de homem e a mãe no de uma mulher. Os sogros, os primos do lado paterno em horóscopos femininos e do lado materno em horóscopos masculinos.

Dos quatro ângulos do tema, este é o mais importante, pois representa o cume, o ápice, o zênite, facilitando a ascensão e dando condições do homem dominar o seu destino quando está bem colocada.

Mal colocada traz impedimentos físicos e psicológicos, e lutas titânicas para se elevar. Tem domínio sobre as entradas e portões e sobre a glória. Está relacionada com a pele e os joelhos.

XIª – Décima Primeira Casa

Representa o círculo de relações de amizade, os companheiros, os que nos querem bem, os protetores, os conselheiros e a ajuda que se recebe deles.

Domina sobre as esperanças, ideais, desejos e aspirações; as reformas, o progresso, o modernismo, as invenções, as coisas originais e inconvencionais, os projetos, os grupos, as associações, os sindicatos, as cooperativas, os clubes, a ótica e a ciência em geral. Tem domínio sobre os filhos e as noras.

Nela podemos ver o resultado e a boa ou má clientela do exercício da profissão liberal. Indica o ideal de felicidade e as probabilidades de sua realização final. Se o regente desta casa é mais poderoso do que o da sétima, os amigos, auxiliares e protetores do nato são mais numerosos e potentes do que seus adversários.

Mal colocada, indica sempre o tipo de indivíduos cuja amizade nos trará dissabores e prejuízos, sendo que o mau planeta ali colocado comumente estará no Ascendente desse amigo.

O contrário ocorre com planetas benéficos e bons amigos. Está relacionada com as pernas, os tornozelos, o metabolismo e o sistema circulatório.

XIIª – Décima Segunda Casa

Denota os inimigos ocultos, tanto externos como internos. As prisões, exílios, cárceres, asilos, hospitais, lugares de confinamento, internatos, os laboratórios, os bastidores, os cinemas, as boates e os inferninhos, os lugares distantes e solitários, inclusive os monastérios e manicômios.

Tem domínio sobre os desgostos, as aflições, as provações, a miséria moral e material, os processos criminais, a renúncia, o celibato, as restrições, privações, confusões caos, solidão, maquinações, traições, retardamentos, infiltrações, corrupção, fumo, álcool, anestésicos, entorpecentes, drogas em geral, vapores, plásticos, cosméticos máscaras, óleos, produtos artificiais, os atores, a pesca, a caridade dada ou recebida, a escravidão aos vícios, a espionagem e atividades secretas, a decadência, a caducidade, as doenças longas ou crônicas, os grandes animais e as grandes máquinas, os monstros e aberrações.

Denota os impedimentos físicos e sociais, especialmente os devidos à velhice e a moléstias crônicas.

O Sol presente nesta casa indica que a vida transcorre num ambiente fechado ou dissimulado, voluntária ou obrigatoriamente, razão pela qual se encontra frequentemente nos horóscopos de enfermeiras, médicos e pessoas estreitamente ligadas a atividades hospitalares, nos condenados a reclusão e nos doentes mentais.

Não raro, esta posição do Sol em más configurações corresponde a um estado de perpétua meninice ou de condicionamentos infantis que obstruem a vida e a liberdade.

Melhor entendimento sobre este assunto será conseguido mediante a pesquisa sobre as relações estreitas existentes entre infantilismo, involução senil, delinquência e moléstias mentais.

Com frequência estas más posições são características de inúmeros delinquentes e prostitutas. Do ponto de vista espiritual esta casa simboliza a solidão e a meditação características do homem que volta para si mesmo a fim de conseguir o desenvolvimento interior e a dissolução do seu eu no oceano cósmico.

Neste setor podemos encontrar indícios relativos às condições pré–natais e pós–natais, o que facilmente nos leva a pensar nos velhos aforismos que afirmam que “o fim é igual ao princípio e que os extremos se tocam”. Finalmente tem relação com os pés e o psiquismo.

Complementando o assunto das casas, rogamos sejam tomadas em consideração pelos caros estudantes, as seguintes observações: As casas angulares, Iª, IVª, VIIª e Xª são muito poderosas e qualquer planeta nelas colocado estará consideravelmente fortalecido tendo uma influência poderosa no caráter e destino do nato.

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Divisão das Casas

As casas sucedentes, IIª, Vª, VIIIª e XIª são de força média fazendo com que os astros nelas situados tenham uma força mediana. As casas cadentes, IIIª, VIª, IXª e XIIª são muito débeis, diminuindo consideravelmente a força dos astros nelas colocados.

Entenda–se que os astros estarão mais ou menos fortalecidos nas diversas casas quanto ao conjunto, não obstante, cada um estará com força máxima em qualquer casa, com relação aos assuntos regidos por ela. A influência de uma casa se estende desde 5º antes de sua cúspide até 5° antes da próxima cúspide.

A primeira casa ou Ascendente, juntamente com a Xª ou Meio do Céu, exercem influência desde 12º antes de suas cúspides e o Descendente – VIIª juntamente com o Nadir – IVª, chegam a influenciar até + 10° antes de suas cúspides. A ciência astrológica também divide as casas em “Diurnas”, “Noturnas”, “Orientais” e “Ocidentais”.

As casas “Diurnas” são as traçadas quando da passagem do Sol pelo horizonte visível, estando todas por cima do horizonte, compondo–se das casas XII, XI, X, IX, VIII e VIIª.

As casas “Noturnas” são traçadas quando o Sol passa por baixo do horizonte visível, sendo compostas pela VIª, Vª, IVª, IIIª, IIª e Iª.

As casas “Orientais” são as que se situam no hemisfério oriental do horóscopo e são compostas pela, Xª, XIª, XIIª, ª, IIª e IIIª.

As casas “Ocidentais” são as situadas no hemisfério ocidental da figura astrológica, sendo compostas pela IVª, Vª, VIª, VIIª, VIIIª e IXª. Vide abaixo, as figuras aclaratórias.

Casas Diurnas

Situadas acima do horizonte. A posição da maior parte dos astros nestas casas revela os indivíduos ativos, mas geralmente superficiais; indica a predominância da vida exterior sobre a interna, a necessidade de misturar–se com o mundo e se possível sobressair de maneira brilhante. Os dois luminares acima do horizonte indicam com frequência, altivez ou orgulho e pronunciada extroversão.

Casas Noturnas

Situadas abaixo do horizonte. A posição da maior parte dos astros neste arco invisível denota os indivíduos de natureza mais contemplativa e com intensa vida interior, desenvolvendo a maior parte de seus trabalhos no silêncio, sendo que somente a posteridade reconhece o verdadeiro valor de suas obras. Os dois luminares nesta posição indicam geralmente uma natureza humilde com desenvolvida personalidade espiritual.

Casas Orientais

Situadas no hemisfério oriental da figura astrológica. Havendo predominância de astros neste setor, indicam um grande caudal de energias e inclinação a ação às vezes obstinadamente, alimentada comumente por atitudes egoístas e individualistas, razão pela qual se encontra com frequência em temas de fanáticos religiosos e políticos, e em pessoas que embora medíocres se creem com possibilidades ilimitadas pois possuem reações vivas e desenvolvimento precoce. Contudo suas ações não são nada sistemáticas.

Casas Ocidentais

Situadas no hemisfério ocidental da figura astrológica, quando hospedam a maior parte dos astros indicam pessoas extremamente passivas, incapazes, porém de renunciar às emoções que só o mundo externo pode oferecer. Sofrem seus destinos sem rebelar–se contra investidas nocivas à sua individualidade, sendo arrastadas com maior facilidade, pois são bastante dependentes. Em pessoas medíocres da incapacidade combativa, nas espiritualmente elevadas inclina a comunhão com ofendidos e humilhados.

É conveniente que o aluno estude com muita atenção estas últimas quatro divisões do círculo de casas, já que suas indicações são fundamentais na interpretação da figura astrológica que logo mais estudaremos.

Assim, quando estiver defronte de um tema astrológico que apresente uma das quatro características indicadas, partirá da interpretação destes elementos para estabelecer o primeiro quadro de influências.

Destarte, embora não possa interpretar estes fatores de forma isolada, caso depare com horóscopos cujos planetas abundam acima do horizonte, formara como primeiro quadro, a imagem de que o nato necessita do mundo externo e viverá nele e para ele; caso depare com temas com predominância de planetas sob o horizonte partirá da premissa de que a vida íntima do nato é intensa e que possui uma pronunciada faculdade de identificar–se com os outros por imaginação e sensibilidade psíquica; no terceiro caso, com predominância de astros no hemisfério oriental da figura, avalie–se a necessidade de ação e movimento que domina sobre a vida do nato; e por último, no caso de preponderância de planetas no hemisfério ocidental, considere a passividade intrínseca do nato e sua dependência dos semelhantes.

Assim, quando da interpretação de um horóscopo, antes, como primeira imagem do nato, deve–se observar atentamente a posição predominante dos astros nos diversos quadrantes, até aqui enumerados.

Lembrete

Antes de prosseguirmos com as lições, já que na próxima entraremos no tema de exemplo para levantamento e interpretação do horóscopo, devemos lembrar aos caros estudantes que:

• a. Devem estudar detidamente e decorar muito bem o estado cósmico dos planetas.
• b. Observem atentamente a Folha de efeméride.
• c. Estudem com carinho, longitude geográfica, diferença horária, cálculos de longitude e declinação dos astros.
• d. Se familiarizar com a tábua de logaritmos.
• e. Estudem as casas e sua base astronômica, Os horizontes. A hora sideral e correção do tempo médio, bem como o significado de cada casa.

Localização das Casas na Tábua

Tomemos como exemplo o nascimento ocorrido a 1 de julho de 1947 às 14h07m, hora local em São Paulo, Capital, Brasil (pág. 176), cidade situada a 23º35’ de latitude Sul.

Hora sideral local em São Paulo: 08h 42m 39s.

Consultando a tábua de casas, com esse tempo sideral, encontramos como hora mais próxima 08h 41m 41s; e sendo de praticamente 1m (58s) a diferença, poderemos localizar para Tempo Sideral (TS) 08h 42m 39s.

As casas serão:

X	08º 05	Leão	IV	08° 15’	Aquário
XI	07° 30’	Virgem	V	07º 30’	Peixes
XII	13º 15’	Libra	VI	13º 15’	Áries
Asc+	21º 02’	Escorpião	VII	21º 02’	Touro
II	18º 15’	Sagitário	VIII	18º 15’	Gêmeos
III	13º 15’	Capricórnio	IX	13º 15’	Câncer

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Declinação das Cúspides

As cúspides ou pontes das casas têm a mesma declinação que o Sol quando este passa pelos mesmos graus zodiacais, o que todo ano é praticamente igual, podendo–se usar uma efeméride de qualquer ano para tal.

Tomemos como exemplo um caso onde o MC está a 02º 11’ de Leão. Consultando a pág. 165, na data de 26 de julho de 1947, com o Sol a 02º 10’ 44” (praticamente 02º 11’) de Leão, encontramos uma declinação de 19º 41’ N. Assim, a declinação do MC, neste caso, será de 19º 41’ N. Procedemos igual forma com todas as cúspides de casas, porém, na prática, calculamos as declinações somente para o MC e ASC.

Cálculo das Casas no Hemisfério Sul com Tábuas para o Hemisfério Norte

As tábuas de casas geralmente são calculadas para as latitudes norte; não obstante, mediante simples recurso matemático, poderão ser utilizadas Nas Mesmas: Latitudes para o hemisfério sul, bastando para isso que se acrescente 12 horas a hora sideral local e se tomem os signos opostos aos encontrados na tábua norte.

Citamos como exemplo o caso da pag. 199. No dia 1 de julho de 1947, às 14h07m, hora local em São Paulo, tivemos como resultado do cálculo da hora sideral local 08h 42m 39s, que poderemos procurar diretamente na tábua de 23º 10’ Sul, calculada para, o hemisfério sul; caso não tivéssemos essa tábua, usamos uma tábua próxima de 23º de latitude Norte e a hora sideral local de tábua, usamos uma tábua próxima de 23º de Latitude Norte e a hora sideral local de

                        08h 42m 39s
Acrescentamos           12h
Obtendo                 20h 42m 39s (Se esta soma for maior que 24h, subtraímos 24h).

Procurando como Hora Sideral 20h42m39s, as casas X, XI, XII, ASC, II e III estarão nos signos abaixo indicados; tomamos os signos opostos, e encontramos:

X	08º 05	Aquário	IV	08° 15’	Leão
XI	07° 30’	Peixes	V	07º 30’	Virgem
XII	13º 15’	Áries	VI	13º 15’	Libra
Asc+	21º 02’	Touro	VII	21º 02’	Escorpião
II	18º 15’	Gêmeos	VIII	18º 15’	Sagitário
III	13º 15’	Câncer	IX	13º 15’	Capricórnio

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O cálculo exato das Casas na Tábua

Temos visto exemplos em que a HSN (Hora Sideral do nascimento) consta na Tábua com todos os seus minutos e segundos, ou, pelo menos, onde a HSN consta com diferença bem pequena.

Nestes casos, basta copiar os graus das casas conforme estão na tábua e o problema está resolvido. Agora vamos ver como se faz quando a HSN não está na Tábua e os valores mais próximos dela são na verdade bem distantes.

Considera–se indesejável um erro superior a 10 minutos no cálculo das casas, mesmo que a Tábua usada não seja a da latitude exata do lugar. Vejamos o exemplo de Tânia. Sua HSN é 16h 45m 00s.

Na Tábua encontramos dois valores próximos, um menor e outro maior que essa HSN. São eles: 16h41m59s e 16h46m16s. Correspondem respectivamente aos Ascendentes: 12º 06’ e 13º 05’ Peixes. Há dois métodos que permitem o cálculo das casas: o método de interpolação e o método aproximativo.

Método da Interpolação

Tomamos as duas HSN mais próximas à procurada, e calculamos a diferença entre elas. Assim:

  16h 46m 16s
– 16h 41m 59s
  00h 04m 17s

Depois calculamos a diferença entre os dois Ascendentes que lhes correspondem:

  13º 05'  Peixes
− 12º 06'  Peixes
   0º 59'

Agora calculamos a diferença entre a HSN verdadeira e a HSN menor que consta na Tábua. Assim:

  16h 45m 00s
− 16h 41m 59s
  00h 03m 01s

Podemos montar a regra de três, com o seguinte raciocínio: Se aumentamos a HSN em 4m17s, o ASC aumentará de 0°59’ e se aumentarmos a HSN em 3m01s, de quanto aumentará o ASC?

4m 17s     –     0º 59'
3m 01s     –     x

Será preciso converter os minutos da HSN em segundos. Quanto aos graus e minutos do ASC, seria preciso converter tudo em minutos, caso houvesse graus a considerar. Neste exemplo não há graus, apenas minutos, o que naturalmente dispensa a transformação.

Convertendo então em segundos, teremos:

257s     –     59'
181s     –      x

Resolvendo a regra de três, x = 42’ (dispensamos os segundos) É o valor que se deve somar ao ASC que corresponde à HSN menor. Assim: 12º 06’ Peixes

+     42'
  12º 48' Peixes (que é o verdadeiro valor do ASC de Tânia).

Calculemos agora sua 10ª casa. A HSN menor dá para a casa 10 a posição 12º 00’ Sagitário. A HSN maior dá 13º 00’ Sagitário. A diferença entre ambas é 1º (ou 60’).

A mesma regra de três anterior nos servirá agora. Assim:

257s     –     60'
                        onde x = 42'
181s     –      x

O valor é o mesmo do anterior, uma vez que o intervalo entre os dois ASC e as duas 10 casas são quase iguais (59’ e 60’).

Dessa forma, somamos 42’ ao valor da 10ª casa correspondente a HSN menor, que vem e dar 12º 42’ Sagitário. As restantes casas seguirão o mesmo critério que a 10ª casa. Observe apenas se o intervalo entre dois valores de uma mesma casa é de fato de 10 ou 60’. Há casos de intervalos de 2º (120’) e também casos de intervalo nulo.

Façamos outro exemplo:

Suponhamos uma HSN de 2h 36m 10s. Vamos à Tábua.

Para HSN 2h 34m 17s          Para HSN 2h 38m 14s
ASC 27º 16' Câncer           ASC 28º 18m Câncer
10ª casa 11º Touro           10ª casa 12º Touro

D1 = Diferença entre as duas HSN = 3m 57s
D2 = Diferença entre os dois ASC = 1º 02'
D3 = Diferença entre a HSN procurada e a HSN menor = 1m 53s.

Regra de três:

3m 57s   ––   19 02'
1m 53s   ––     x

Convertendo as diferenças de HSM em segundos e as diferenças de ASC em minutos, temos:

237s   ––   62'    onde    x = 30'
113s   ––    x

Logo o ASC deve ser 27º 16’ Câncer mais 30’ = 27º 46’ Câncer. Cálculo da 10ª casa (ou MC – meio–do–céu)

237s   ––   60'    onde    x = 29'
113'    ––    x

Portanto o MC ou décima casa estará a 11º29’ Touro.

Método Aproximativo

Procedemos da mesma forma que no método de interpolação, encontrando as diferenças entre as duas HSN mais próximas à procurada, os dois ASC que lhes correspondem, e entre a HSN verdadeira e a menor que consta na Tábua.

No caso de Tânia:

D1 = 0h 4m 17s
D2 = 0º 59'
D3 = 0h 3m 1s

Agora dividimos por 4 as duas primeiras:

D1 / 4 = 1m 4s (desprezamos os segundos) = 1m
D2 / 4 = 14' 45" ou aproximadamente 15'.

Faz–se então corresponder o acréscimo de 1m na HSN a um acréscimo de 15’ no ASC. E a proporção se estabelece assim;

1m na HSN corresponde a 15' no ASC
2m na HSN corresponde a 30' no ASC
3m na HSN corresponde a 45' no ASC
4m na HSN corresponde a 60' no ASC

No exemplo de Tânia o acréscimo na HSN é de D3= 3m. Portanto deve–se somar ao ASC menor da Tábua 45’. Fica 12º 06’ + 45’ = 12º 51’ de Peixes.

Como se vê, um cálculo bastante exato, comparado com o método da interpolação, que dá 12º 48’ Peixes. A décima casa, usando as mesmas Dl, P2 e P3, fica 12º 45’ de Sagitário.

Perfeitamente aceitável, e bem dentro da margem de tolerância de erro de 10’ nas casas, como nos propusemos de início.

No segundo exemplo:

D1 = 3m 57s = 4m aproximadamente.
D2 = 1º 02' ou 1º = 60' aproximadamente
D3 = 1m 53s = 2m aproximadamente

O acréscimo de 2m na HSN corresponde a 30’ no ASC, que fica: 27º 16’ Câncer mais 30’ = 27º 46’ Câncer, que é exato. A décima casa fica: 11º 30’ Touro.

Conclusão: Erros ou diferenças de até 10’ nas casas (será sempre preferível que o erro não ultrapasse 5’, mas erros no uso da Tábua, que nem sempre é da latitude exata do lugar, podem aumentar a diferença a até 10’; o que não pode ser tolerado e passar disso) não causam maiores problemas; pode–se usar cálculos aproximativos como este, que foi aplicado no tema de Tânia e podemos até descontar ou acrescentar 1 ou 2’ para arredondar.

O cálculo realmente exato das casas só se consegue com uso de computadores ou calculadoras programáveis, onde se colocam fórmulas de Tábuas de casas para a latitude exata do lugar de nascimento.

Para fins de cálculo de progressões é conveniente usar os dados mais exatos possíveis, pois aí as distorções são mais graves.

Repartição Harmônica

Quando os planetas estão distribuídos entre as várias casas e signos do Zodíaco, sem formar aglomerações, temos o caso de “Repartição Harmônica”, que indica como primeiro quadro do nato uma personalidade bem equilibrada, eclética e harmoniosa, o tipo “Ad Pondus”, conforme Hipócrates.

Acumulação de Planetas (Amás, Stellium, Satellitium, etc)

A acumulação de planetas em determinados signos e casas do horóscopo e em geral geradora de desequilíbrio, fazendo o nato unilateral; o sujeito apresentará uma disposição indicada pelos signos ou casas ocupadas, mas de um modo anormal e exagerado, em detrimento de outras faculdades especialmente daquelas expressadas pelos signos ou casas opostas, cujas significações lhe causarão certa fobia. O nato poderá ser um especialista, mas em geral lhe faltará cultura geral; realizará muito em certos períodos e quase nada noutros. Não se deve, todavia, interpretar como característica de todo negativa, pois muitos grandes homens apresentaram o “Amás”, como Thomas Edison, que tanto nos brindou com suas invenções; porém, em verdade, sua vida foi mais circunscrita à sua missão.

Em casos muito frequentes., segundo uma pesquisa de Kurilo com os assistentes da Clínica Pediátrica de Milão, o Amás em mau aspecto com um maléfico ou com um dos luminares (Sol ou Lua), principalmente quando o Ascendente ou o signo de Áries estão envolvidos, provoca graves deformações ou doenças da cabeça (mongolismo, anencefalia e hidrocefalia). Na parte do Curso relativa a enfermidades voltaremos ao assunto com maior detalhe. Observação; só se deve considerar como Amás a aglomeração de, pelo menos quatro planetas.

Significado dos Terços de Casas

A antiga tradição afirma que o início ou primeiro terço de uma casa se refere aos assuntos regidos por ela no início da vida do nato, enquanto que o segundo terço se refere ao período médio da vida, e o terceiro ou último terço ao fim da vida. É lógico que a presença de um ou mais planetas nesses terços acrescenta aos assuntos da casa a natureza própria do planeta.

Isto ocorre em função do movimento de rotação da Terra, fazendo com que a cúspide de uma casa, avançando no sentido do Zodíaco (ou seja, no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio), entre em conjunção sucessivamente com os astros no primeiro terço, segundo e terceiro, respectivamente no início, meio e fim da vida, para os assuntos dessa casa.

Convém notar, entretanto, que nem por isso os planetas presentes no primeiro e segundo terços de uma casa deixam de agir durante Toda A Vida do nato.

Lembrete sobre as órbitas de influência das Cúspides de Casas

A órbita de influência das cúspides de casas se estendem conforme segue:

Casas Angulares

ASC:— desde 12º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da IIª casa

MC:— desde 12º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da XIª casa

VIIª:— desde 12º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da VIIIª casa

IVª:— desde 12º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da Vª casa

Casas Sucedentes

II:— desde 5º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da IIIª

XI:— desde 5º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da XIIª

VIII:— desde 5º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da IXª

V:— desde 5º antes de sua cúspide até 5º antes da cúspide da VIª

Casas Cadentes III

III:— desde 5º antes de sua cúspide até 12º antes da cúspide da IVª

XII:— desde 5º antes de sua cúspide até 12º antes da cúspide da Iª (ASC)

IX:— desde 5º antes de sua cúspide até 12º antes da cúspide da Xª (MC)

VI:- desde 5º antes de sua cúspide até 12º antes da cúspide da VIIª

Na prática, em relação às casas não angulares (ou seja, sucedentes e cadentes), quando um astro se encontra desde 10º antes de sua cúspide, mesclamos a influência das duas casas envolvidas.

Por exemplo: cúspide da IIª casa a 20º Sagitário, com Vênus a 10º Sagitário; dizemos que Vênus se encontra na II/III casas e unimos o significado das duas casas na interpretação, assim:

• Vênus — planeta benéfico, sorte, facilidades, benefícios
• IIª casa - as finanças, os ganhos, as aquisições, etc.
• IIIª casa — os irmãos, parentes, viagens curtas, ensino

Na interpretação diríamos: Facilidade de ganhos ou lucros com os parentes, irmãos ou com pequenas viagens e com ensino.

Significado dos Quadrantes

Tomando como base o curso do Sol no movimento diário, que nasce no ASC, culmina no MC ; tem seu ocaso no DESC e sua culminação inferior ou nadir no IC, conforme o desenho:

Temos que:

Do ASC ao MC : o primeiro período da vida, a infância Do MC ao DESC : o segundo período da vida, a juventude Do DESC ao IC : o terceiro período da vida, a maturidade Do IC ao ASC : o quarto período da vida, a velhice

Roteiro sintético para cálculo do horóscopo

O material indispensável para o cálculo e confecção de um tema de nascimento consiste de:

1. Um gráfico zodiacal:– com os 12 signos, ou um gráfico continental com as 12 casas, onde reuniremos os dados;
2. Uma Tábua de Casas:–(ou Tábua de Latitudes) da latitude para a qual será erigida a figura através da hora sideral local (Raphael’s, Áries Press, etc.), que permitirá visualizar a situação da Terra e do céu de nascimento, no lugar natal;
3. Efemérides astronômicas:– com as posições dos astros (longitude, declinação e latitude celestes e da Terra (Sternzeit, Sidereal Time, Tempo Sideral, ou seja, sua posição em horas de AR, ascensão reta) na data desejada, no meridiano de Greenwich ou em tempo universal. As Efemérides mais conhecidas são as de Raphael’s, Barth Áries Press, Chacornac, Golgge, etc. O trabalho é simples, pois as posições são dadas para o meio–dia ou zero hora, a cada 24 horas, bastando apenas interpolar. Os astrólogos antigos tinham que calcular as efemérides; hoje, já se encontram prontas para vários anos, em geral de 1800 em diante, mas o astrólogo adiantado também calcula efemérides, se necessário;
4. Um bom Atlas geográfico:– para a localização da latitude e longitude desejada;
5. Uma boa régua, um lápis de cor verde–claro, um azul–claro, um vermelho claro, uma caneta esferográfica azul ou preta e uma hidrográfica verde–claro.

Os dados indispensáveis são:

• a. - O lugar de nascimento que, por meio de suas coordenadas geográficas – latitude e longitude – permitirá determinar a hora local e a de Greenwich, bem como a tábua de casas a usar;
• b. - A data de nascimento – ano, mês e dia para procurarmos as posições da Terra, dos planetas e das estrelas fixas por ocasião do instante natal;
• c. - A hora exata do nascimento, ou seja, a de primeira respiração independente após o corte do cordão umbilical ou do primeiro grito — que permite calcular com precisão as posições astronômicas do dia de nascimento nas efemérides, e a localização das casas na tábua correspondente, onde situamos com exatidão a “esfera local do indivíduo”;
• d. - O calendário em vigor na época e lugar natal (Juliano, Gregoriano, etc.)
• e. - O critério horário da localidade, o fuso horário com relação a Greenwich, ou tempo legal ou oficial, que transformado em tempo ou hora local através da longitude em horas, permitirá a visão da Terra em relação ao cosmos na hora e lugar desejados;
• f. - A hora de verão, que se foi usada na época do nascimento, deverá ser transformada em hora legal ou oficial, subtraindo uma hora (ou duas horas, conforme o caso).
• g. - O cálculo do Logaritmo Constante, ou da diferença da hora existente entre as posições planetárias básicas na efeméride e a hora de nascimento. Usa–se para isso a tábua de Logaritmos Proporcionais Diurnos. O logaritmo constante nos permite calcular o passo ou movimento dos planetas naquele espaço de tempo com apenas uma adição ao logaritmo do passo do astro em 24 horas, facilitando muito o trabalho que deveria ser feito com uma regra de três simples, incluindo multiplicação e divisão;
• h. - O passo do astro em 24 horas, dado pela Efeméride na data do nascimento e transformado em logaritmo mediante a mesma Tábua mencionada anteriormente, e somado ao logaritmo constante; o resultado dessa soma indicará em graus e minutos o quanto percorreu tal ou qual planeta, desde a hora básica da Efeméride até a hora do nascimento. Esses graus e minutos são Somados à posição básica do planeta se este tem movimento direto, ou Subtraídos da posição básica se o astro em questão tem movimento retrógrado;
• i. - O cálculo da diferença horária do lugar, baseado na sua longitude, e que auxiliará o cálculo da hora sideral do nascimento.
• j. - Hora Sideral do nascimento, a partir da qual se calculará, com auxílio da Tábua de Casas, a posição das Casas do horóscopo.

De posse destes dados, colocamos no gráfico (zodiacal ou continental) os resultados dos cálculos, da seguinte forma:

1. • Assinalamos no cabeçalho do gráfico os dados mais úteis para os cálculos, que são;

• a. data do nascimento (especificando o calendário, se for o caso) e a hora exata, (explicando se e hora de verão, hora legal ou local);
• b. O local ou cidade do nascimento, Estado e País;
• c. latitude e longitude do lugar;
• d. Fuso do lugar (com a prática pode ser omitido, mas sempre e útil colocá–lo);
• e. diferença horária do lugar;
• f. Logaritmo constante;
• g. hora sideral do nascimento (especificando se se trata da hora sideral calculada com a Tábua Norte ou da hora sideral já convertida para a Tábua Sul).

2. • Se vamos utilizar um Gráfico Zodiacal, traçamos as casas nos signos, de acordo com os cálculos, com hidrográfica verde, assinalando claramente as posições do ASC e DESC com uma flecha e o MC e IC com meias–luas (estas podem ser desenhadas com auxílio do uma moeda de um centavo). Escrevemos então com esferográfica azul ou preta os graus e minutos das casas junto às cúspides, dentro do círculo mais externo do gráfico, e de forma que se possa ler os números sempre na vertical, em qualquer posição que esteja o gráfico – este gráfico pode girar em nossas mãos e todos os seus símbolos devem continuar legíveis com esse movimento. Se formos utilizar o Gráfico Continental, escreveremos, com esferográfica azul ou preta, os graus e signos das coisas junto às cúspides das mesmas, que já estão traçadas; se houver um (ou mais) signo interceptado, ou seja, se uma casa compreender, além do signo onde se encontra sua cúspide, mais um signo completo, este signo completo (ou Interceptado) deve ser assinalado apenas com seu símbolo no lugar correspondente, no meio da casa em questão e no mesmo círculo externo onde estamos escrevendo os graus das casas. No exemplo em questão não há signos interceptados. Neste tipo de gráfico, tudo deve ser escrito de forma a poder ser lido sempre na mesma posição, pois este gráfico fica fixo em nossas mãos, como um livro.

3. • Costuma–se ressaltar de melhor forma possível as posições das casas angulares, e para isso se pintam os triângulos internos do pequeno círculo central do gráfico com hidrográfica verde nos setores correspondentes às casas I, IV, VII e X. Este procedimento é válido para ambos os tipos de gráfico, zodiacal ou continental. Os impressos do nosso gráfico continental já têm aqueles triângulos pintados.
4. • Numeramos agora de 1 a 12 as casas do gráfico zodiacal com hidrográfica verde no espaço externo do círculo com números grandes e visíveis. Devemos numerar também com esferográfica azul ou preta por dentro do pequeno círculo interno, para maior clareza. Em geral não se costuma numerar as casas no espaço externo quando se usa o gráfico continental; somente no círculo interno e pequeno. Convém estarmos bem familiarizados com as posições das casas, de tal forma que nem seja necessário consultar a numeração externa ou interna para saber qual a casa em questão.
5. • É hora de colocarmos os planetas no gráfico. Antes de fazermos isso, estudamos bem as posições deles nos signos, pois é preciso planejar com antecedência sua colocação, principalmente quando há aglomerado de planetas. Fica mais estético e mais claro desenhar os planetas com carimbos próprios, como está no exemplo em questão. Se não os tivermos, devemos desenhá–los com muita clareza, com tamanhos padronizados, sempre na posição correta e o mais próximo possível do grau em que se encontram no Zodíaco. Devemos colocar os planetas no espaço interno do círculo, entre o pequeno círculo interno e o círculo do Zodíaco. No gráfico zodiacal, colocamos os planetas de tal forma que possamos girar o gráfico nas mãos e ver sempre os símbolos na posição vertical (observe de novo as instruções da lição nº 90, pág. 182). No gráfico continental, colocamo–los todos na mesma posição; não nos esqueçamos de que este gráfico é fixo, próprio para ser impresso em livros, e não deve exigir que o desloquemos para poder ser lido.
6. • Os graus e minutos dos planetas devem ser escritos com esferográfica azul ou preta. No gráfico zodiacal, os números dos graus e minutos devem ser escritos no próprio espaço onde estão os símbolos dos signos, e um pequeno traço deve unir o planeta e os números, bem sobre o grau correspondente à sua posição. No gráfico continental, escrevemos os graus, e minutos, e o Signo em que estão os planetas, o mais próximo possível destes.
7. • Estudamos agora a existência ou não dos aspectos que ligam os planetas entre si, bem como os planetas ao ASC e MC. Normalmente não marcamos aspectos que ligam os planetas às demais casas? Embora na interpretação eles sejam levados em conta.

Conforme já ficou dito anteriormente, os aspectos Harmônicos (sextil, trígono e algumas conjunções) são assinalados com um traço em cor azul e os Desarmônicos… (quadratura, oposição e certas conjunções) com cor vermelha (a lápis). Há conjunções que são ambíguas, ou seja, são harmônicas em certo sentido e desarmônicas noutro sentido; estas devem ser assinaladas com dois traços unindo os planetas: um azul ou um vermelho. No exemplo das pag. 224/225, o traço azul está representado por uma linha contínua e o vermelho por linha tracejada. Por dificuldade de impressão, as conjunções estão todas representadas por traço contínuo. Para facilitar o traçado das conjunções, damos a seguir uma classificação completa delas, conforme sejam consideradas benéficas, maléficas ou de efeito misto ou ambíguas.

Conjunções Harmônicas

• Sol com Vênus e Júpiter
• Lua com Mercúrio, Vênus, Júpiter e Plutão
• Mercúrio com Vênus, Júpiter e Plutão
• Vênus com Júpiter
• Júpiter com Saturno, Urano, Netuno e Plutão.

Conjunções Desarmônicas :

• Sol com Marte
• Lua com Marte e Saturno Mercúrio com Marte e Saturno
• Vênus com Marte e Saturno
• Marte com Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão
• Saturno com Urano e Plutão

Conjunções Ambíguas ou de efeito Misto :

• Sol com Lua, Mercúrio, Saturno, Urano, Netuno e Plutão
• Lua com Urano e Netuno
• Mercúrio com Urano e Netuno
• Vênus com Urano, Netuno e Plutão
• Saturno com Netuno
• Urano com Netuno e Plutão
• Netuno com Plutão

Em princípio, as conjunções com planetas benéficos são harmônicas e com planetas maléficos são desarmônicas, embora existam exceções, conforme se pode observar na relação anterior.

Deve–se tomar em conta que as conjunções podem melhorar ou piorar de condição, conforme o estado cósmico e os aspectos que os planetas envolvidos recebem.

Por exemplo, Marte em conjunção com Júpiter em Sagitário faz com que a conjunção desarmônica seja amenizada pela presença de Júpiter em seu domicílio Sagitário e ainda pelo fato de Marte estar na triplicidade do fogo. O mesmo se pode dar pela exaltação do astro.

Por exemplo, Sol em conjunção com Urano em Áries melhora esta conjunção ambígua em face de o Sol está exaltado em Áries. O caso oposto se dá com Vênus em conjunção com Júpiter em Virgem, por exemplo; embora sendo essencialmente benéficos, perdem muito da boa conjunção por estarem em Virgem, queda de Vênus e exílio de Júpiter. Não devemos esquecer também que os aspectos de outros planetas dirigidos a qualquer conjunção podem melhorar ou piorar a situação.

Exemplo: Marte em conjunção com Netuno em Leão recebendo um trígono do Sol em Áries, esta conjunção essencialmente maléfica melhora de condição pelo trígono do Sol, regente de Leão e, portanto dispositor de Marte e de Netuno, e ainda pela força do Sol exaltado em Áries. Um exemplo oposto se dá com Vênus em conjunção com Urano em Capricórnio, recebendo uma quadratura de Saturno em Áries; esta conjunção, ambígua em princípio, piora de condições pela quadratura de Saturno, regente de Capricórnio e dispositor de Vênus e de Urano, e ainda mais por estar Saturno em Áries, signo de sua queda. Por outro lado, a situação de Saturno neste caso melhorou a quadratura com Vênus, pois a posição de um maléfico sempre é amenizada por um aspecto que receba de um benéfico ainda que esse aspecto seja desarmônico.

Exercícios

• Calcular as posições das casas e dos planetas do tema de exemplo : Tânia, nascida a 30 de julho de 1947 às 20 hs, hora legal em São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil.

• Colocar os resultados desses cálculos tanto no mapa zodiacal como no continental, seguindo as instruções do Roteiro Sintético e das lições anteriores.

Lembretes e Recomendações:

1. É muito importante saber ler e interpretar um mapa zodiacal com a mesma facilidade que um mapa continental. No início, é interessante fazer sempre os levantamentos para os Dois tipos de gráfico.

2. Neste ponto, recomendamos aos nossos alunos que adquiram uma Tábua de Casas (completa, para todas as latitudes, pois a que consta do curso está calculada apenas para 23º de latitude Sul e Efemérides para os vários anos. São Instrumentos de Trabalho para o astrólogo, e são portanto indispensáveis. É importante calcular diversos temas para adquirir prática, de preferência de pessoas conhecidas, o que ajuda a identificar as características do horóscopo com as da pessoa.

3. Procure calcular seu próprio tema de nascimento. O maior estímulo para o aprendizado do astrólogo é ir descobrindo–se a si mesmo através do próprio horóscopo.

4. Se você já possui Tábua de Casas, tente calcular mais este tema de exemplo para exercício, cujos resultados constarão numa das próximas lições: Vanda, nascida a 27 de agosto de 1947, às 4,20 a.m. (ou seja, às 4,20hs da manhã), hora legal em Curitiba, Paraná, Brasil.

5. Recapitule as lições relativas a Aspectos Planetários.

Aspectos Mundanos

Já vimos que os planetas formam aspectos por longitude entre si e com ASC e MC, obedecendo uma certa tabela de órbitas. Agora vamos aprender que às vezes dois planetas não estão em aspecto entre si se analisarmos suas longitudes, mas estarão em aspecto Mundano quando estão ambos situados sobre as cúspides das casas, ou a distâncias Proporcionais dessas cúspides. Veja novamente o exemplo de Tânia, nascida o 30/7/47 às 20h20m, hora legal em São Paulo.

Consultando o Tábua de Aspectos, vemos que por longitude, Não Existe o sextil entre Netuno e Plutão, cuja órbita média é de 2º 30’ e cuja distância no presente exemplo é de 4º 19’. No entanto, há o sextil assinalado, porque Netuno está na cúspide da 6ª casa. Notamos que há Duas Casas de distância separando os dois planetas; essas duas casas equivalem a Dois Signos de distância, ou a Dois Terços de Semi Arco, que equivalem aos 60º do aspecto por longitude.

Observe o Gráfico A. Assim como um signo é a duodécima porta do círculo zodiacal de 360º, uma casa é a duodécima porta do círculo horário de 24 horas:

360º / 12 = 30º ou um signo zodiacal ou eclíptico
  24 / 12 = 2h ou um signo terrestre (ou horário) ou uma casa ou setor

Para melhor compreensão, estude novamente a lição “O que são as casas astrológicas”.

É importante salientar que a avaliação correta dos aspectos mundanos depende da exatidão da hora do nascimento, e será inútil calcular estes aspectos se o critério horário for falso.

Observe o gráfico continental A da pág. 230; veja a situação angular ou os aspectos que cada cúspide de casa forma com as outras cúspides. É bom lembrar, entretanto, que os aspectos são válidos mesmo com os planetas fora das cúspides, porém, neste caso, devemos avaliar a distância proporcional que existe a partir dos dois astros até as respectivas cúspides das casas envolvidas.

Observe agora o exemplo fictício do Gráfico B da página. 230. Júpiter na Cúspide da 9ª casa; Sol na Cúspide do ASC e Urano na Cúspide da 5ª casa estão em trígono Mundano Mútuo (4 casas de distância). No caso de Sol–Urano, encontramos uma quadratura zodiacal entre Júpiter e Urano não existe aspecto zodiacal, embora estejam próximos do trígono.

Passemos a avaliar a relação Lua–Marte: calculando a distância zodiacal entre eles, encontramos Lua a 27º de Câncer (ou 117º eclípticos) e Marte a 9º de Peixes (ou 339º eclípticos).

(360º + 117º)  = 477º
 477º – 339º   = 138º (distância entre Lua e Marte)
 138º – 120º   =  18º (distância entre os astro os astros comparada com o trígono)

Gráfico Continental “A”

Gráfico Continental “B”

Consultando a tabela de órbitas, vemos que o trígono entre os dois têm uma órbita de 6º a 30’, não existindo então o aspecto zodiacal. Vejamos porém, se ocorre o aspecto mundano. Observando o gráfico notamos Lua e Marte envolvidos entre 29º de Aquário (ou 329º eclípticos) e 19º de Câncer (ou 109º eclípticos): antro o MC e a Cúspide da 2ª casa. Entre eles há, portanto, uma distância equivalente ao trígono zodiacal (120º) ou 4 casas ou ainda 4 signos (4 x 30º = 120º). Recorrendo a regra de três para buscarmos a distância proporcional, encontramos:

360º + 109º = 469º 469º –
329º = 140º
Distância em graus do MC à Cúspide da 2ª = 140º
Distância entre Lua e Marte............. = 138º
Daí, se 140º equivalem a 120º (4 casas) 138º equivale a x

Onde x = 118,28, ou seja, 118º 17’. Ocorre, portanto, o Trígono Mundano porque 120º = trígono, faltando apenas 1º 43’ para o aspecto partil ou exato.

Órbita dos Aspectos Mundanos

É menor que a órbita dos aspectos por longitude e não ultrapassa 3º de distância do aspecto parcial. Isto vale para Qualquer Planeta ou Cúspide de Casas e para qualquer Aspecto. Não devemos esquecer que a base do aspecto mundano e o ângulo horário, (casas), que dependem da rotação da Terra (360º = 24 horas).

Considera–se como aspecto pártil ou exato:

1. Quando os dois planetas em questão se situam exatamente nas cúspides das respectivas casas, ou seja, quando cada um desses planetas tem a mesma longitude, em graus e minutos, que a cúspide da casa. No exemplo anterior, é o caso do trígono mundano mútuo entre Sol, Júpiter e Urano.

2. Quando os dois planetas em questão se situam exatamente à mesma distância proporcional das respectivas cúspides, Ambos os Planetas Antes das Cúspides ou Ambos Depois, Para isso usamos a regra de três como no último exemplo. Toma–se sempre como base as cúspides de casas que se encontram mais próximas dos planetas.

Considera–se como aspecto plático ou por extensão das órbitas: Quando o excedente do aspecto pártil não ultrapassar os 3º antes ou depois. Observação : Esta lição 112ª sobre aspectos mundanos pertence na verdade a uma das partes da Astrologia Superior, relacionada com as Direções Primárias, razão pela qual pode parecer um pouco complexa para o estudante deste estágio. Colocamo–la neste ponto para completar o assunto dos aspectos planetários e para dar uma noção, ainda que superficial, de um tópico da Astrologia que é de suma importância e que é em geral esquecido, ignorado, ou subestimado pelos astrólogos e pelos compêndios comuns que abordam o tema.

Não deve o Aluno, entretanto, preocupar–se em demasia se não chegar a compreensão total dos aspectos mundanos; em lições vindouras, quando ficar esclarecido o modo de fazer–se o acerto da hora do nascimento através dos acontecimentos da vida, o Aluno ficará mais capacitado a aplicar os conhecimentos dessa parto. Por enquanto, preciso saber que o traçado perfeito e completo dos aspectos por longitude é suficiente para informar quase tudo sobre o mapa astrológico de um indivíduo, e, que, se a hora do nascimento não for exata, é inútil calcular os aspectos mundanos. Se a hora de nascimento tiver, por exemplo, 4 minutos apenas do erro, já o traçado dos aspectos mundanos poderá alterar–se completamente; na verdade, são muito raros os casos em que a hora é absolutamente exata, porém quando isto acontece, os aspectos mundanos dão explicações adicionais de valor inestimável na análise de um horóscopo.

Em síntese, deve–se considerar os aspectos por longitude como indicadores de potencialidades de um tema; e os aspectos mundanos como indicadores de condições externas de manifestação, ou a possibilidade de realização material daquilo que o aspecto significa. Assim, por exemplo, um Júpiter na 7ª casa em sextil zodiacal com Vênus na 5ª casa indica a potencialidade de um matrimônio feliz e cheio de afeto; se não existe também o aspecto mundano entre eles, pode acontecer que a pessoa tenha a oportunidade de realizar esse matrimônio, mas não aproveite a chance ou que a adie indefinidamente por qualquer motivo. Se, porém, além do aspecto zodiacal (ou mesmo sem ele) existe o aspecto mundano, a oportunidade surge no tempo certo e o matrimônio se concretiza quase sem intervenção do sujeito. É comum que haja obstáculos de alguma natureza na vida do indivíduo com relação a determinado assunto quando os significadores desse assunto têm entre si aspectos zodiacais, sem que os mundanos os confirmem ou às vezes o próprio indivíduo cria obstáculos.

Entretanto, a simples existência de um aspecto mundano, sem o zodiacal, pode dar condições de manifestação externa.

Planetas Retrógrados

Na interpretação astrológica dos antigos, os planetas retrógrados eram julgados como debilitados e manifestando mais suas características negativas, como que retrocedendo para palmilhar um caminho já percorrido, e o futuro ou progresso mantidos em suspenso. Tem o sentido de entraves ou adiamento nas coisas ou assuntos significados pelo planeta em questão. Pode ser o significador de um passo atrás para fortalecer a experiência e os fundamentos da existência para no futuro, já com raízes profundas, ter um progresso mais sólido e uma missão mais importante a cumprir. Entretanto, ter muitos planetas retrógrados no tema natal, e especialmente se o regente do ASC é um deles, é um indício frequente de obstáculos ao sucesso e à felicidade. O Sol e a Lua nunca estão retrógrados.

Planetas Estacionários

Indicam que os assuntos regidos por esses planetas estão como que estancados ou refreados.

A Combustão

Diz–se de um planeta quando está em conjunção muito próxima do Sol, ou mais especificamente, desde 3º de distância, antes ou depois. Autoridades antigas descreveram como debilitante sobre a mente o efeito da combustão, e analogamente, seria como se o planeta fosse “queimado pelos raios do Sol”.

Esta posição é bastante discutível, porque analogamente, poderíamos interpretar como Iluminado pelos raios do Sol, em vez de queimado. Diante de tal divergência, o melhor que fazemos é enriquecer a pesquisa estatística a respeito, para tirar conclusões realmente válidas. Aconselhamos aos Alunos que leiam, em idioma francês, a pequena, mas excelente obra do Edouard Symours “La Combustion”, da Editions dos Cahiers Astrologiques.

De nossa parte, fizemos um breve levantamento da combustão Sol–Mercúrio em temas do nosso arquivo, e a encontramos nos horóscopos das seguintes personalidades:

Tolstoi, Weissenberg, Marlene Dietrich, Hans C. Andersen, T. Edison, Mozart, Mata–Hari, Morgan, Schiller, R. Valentino, De Gaulle, Cromwell, Beethoven, Hoffmann Nostradamus, Pio IX, Pio XI, Dreyfus, E. Elgar, Mascagni, Verdi, E. Allan Pöe, Schweitzcr, Júlio Verne.

Como podemos observar pelos exemplos acima, a combustão Sol–Mercúrio, longe de debilitar a mente, parece que a fortalece, pois a encontramos em seres de suma inteligência e mentalidades extraordinariamente criadoras como as do Edison, Júlio Verne,Tolstoi, Andersen, Beethoven, Nostradamus, etc.

Resta–nos abordar ainda o caso especial de combustão que os antigos denominavam Cazimi, ou seja, quando o planeta se encontra desde a conjunção exata até 17’ do Sol, e se diz que fortalece a posição do astro, pois esta. “no coração do Sol”.

Exemplos de Sol–Mercúrio em Cazimi encontramos nos horóscopos de: E. Allan Pöe (escritor) e Anton Van Leeuwenhoek (naturalista e um dos fundadores da Anatomia Comparada). Esta condição astrológica é extremamente rara, razão pela qual não inserimos maior número de exemplos.

Com referência às relações Sol–Mercúrio, temos ainda que esclarecer o caso de estar Mercúrio Antes ou Depois do Sol, bem como a Conjunção Inferior e a Superior.

Diz–se que ter Mercúrio Antes (ou com menor longitude) que o Sol é melhor para a mente do que tê–lo depois ou com maior longitude que o Sol natal. Isto porque um Mercúrio com menor longitude traz seu Orto (ou nascer) antes do Sol, o que destaca as qualidades mentais.

64 exemplos de Mercúrio Antes do Sol:

Mal. Lott, Eisenhower, Lenin, Ribentropp, Stalin, Goering, Mao Tse Tung, MCArthur, Hitler, Napoleão, Rainha Vitória, Goebels, John Kennedy, Nasser, Adhemar de Barros, Carlos Lacerda, Jânio Quadros, Pres. Ernesto Geisel. Menuhin, Haydn, Ponchielli, Albeniz, B. Bartok, Humperdinck, Ravel, Puccini, Dukas, Straus, Liszt, Michelangelo, Chopin, Marlene Dietrich, Duse, Gigli, Elgar, Beethoven, Verdi. Belver Litton, Balzac, Shakespeare, Alexandre Dumas, Somerset Maugham, Conan Doyle, Sartre, Goethe. Morin, Jung, Swedenborg, Nietzsche, Albert Schweitzer, Hanemann, Paracelso, Harvey Cushing, Pasteur, Leonardo Da Vinci, Marconi, Edison, Ford, Piccard, Sven Hedin, Bidder (calculista notável). Sta. Tereza D’Ávila e Santa. Tereza de Lisieux, Yogananda.

64 exemplos de Mercúrio Depois do Sol:

Adenauer, Marx, Robert Kennedy, Sadi Carnot, Jaime I, Henry IV, Hindenburg Maria Antonieta, Maria Stuart, Princesa Margaret Rose, Cromai, Pio IX, Pio XI, Gandhi, Robospierre, Franco, Richelieu, De Gaulle, Lincoln, Presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Castelo Branco, Medici; Tchaikowski, Vila–Lobos, Breton, Pierne, Sibelius Toulouse–Lautrec, Picasso, Van Gogh, Heine, Toscanini, Mozart, Hoffmann, MASCagni, Clark Gable, Rodolfo Valentino, Edgar A. Pöe, Tolstoi, St. Yves D’Alveydre, Papus, Krishnamurti, Blavatski, Leibniz, Vivekananda, Thomas Mann, Steiner, Vitor Hugo, Zille, Dante, Schiller Maupassant, Nostradamus, Rasputin, Kalanag, Hans C. Andersen, Mata–Hari, Rockefeller Iº, Santos Dumont, Einstein, Freud, Morgan (banqueiro), Pres. Truman.

Como podemos ver pelos 120 exemplos, nada nos autoriza a dizer que Mercúrio antes do Sol dá maiores dotes mentais; no máximo, o que podemos julgar é que cada Caso possui tais ou quais atributos ou qualidades mentais.

Mercúrio em Conjunção Interior ou Inferior com o Sol e Exterior ou Superior

Quando o planeta interior passa entre o Sol e a Terra se diz que está em conjunção inferior em longitude com o Sol; dá–se a conjunção superior quando o Sol está entre o planeta e a Terra.

Pesquisas modernas a respeito parecem confirmar a natureza harmoniosa da conjunção superior e a debilidade da conjunção inferior, cujos efeitos relataremos no capítulo sobre os Aspectos Interplanetários.

A máxima elongação (ou separação angular) de Mercúrio em relação ao Sol é de mais ou menos 28º e somente observável na aurora ou no crepúsculo. No caso de Vênus, é de mais ou menos 47º. Os planetas interiores apresentam fases parecidas com as da Lua, e quando se encontram em conjunção inferior (ou entre a Terra e o Sol) nos apresentam o hemisfério obscuro, que corresponde a fase de Lua Nova; se está em conjunção superior, ou seja, quando o Sol se encontra entre o planeta e a Terra, o planeta interior nos apresenta todo o disco iluminado, que corresponde a Lua Cheia.

Nas máximas elongações em que a visual traçada desde a Terra e tangente às órbitas de Mercúrio e Vênus, a fase corresponderá aos quartos crescente e minguante.

Até hoje, estas condições, máxima elongação e quartos, não foram suficientemente estudadas para a interpretação astrológica, permanecendo como um campo inteiramente aberto para pesquisa. Cumpre–nos salientar que as conjunções inferiores sempre se dão com Mercúrio ou Vênus retrógrados, o que é facilmente observado em qualquer boa efeméride; as conjunções superiores se dão somente com os planetas em movimento direto.

Os ciclos de 7 anos na vida humana

Toda a Humanidade parece estar influenciada inconscientemente pelos ciclos de 7 anos, em sequência planetária, como podemos observar na escala a seguir.

Período da Lua:– dos 0 aos 7 anos:- O bebê, o condicionamento e dependência da mãe, a vida instintiva, vegetativa–impressionável; grande influência e fixação às condições familiares, raciais e atávicas.

Período de Mercúrio:– dos 7 aos 14 anos:- A escola, a comunicação, os colegas, a vida e o aprendizado básico e externo; a curiosidade, o despertar da razão.

Período de Vênus:– dos 14 aos 21 anos:- O despertar da vida sexual, a nubilidade e puberdade, a maioridade que dê liberdade aos anseios afetivos.

Período do Sol:– dos 21 aos 28 anos:- A busca ou aquisição de um diploma, (louros – Sol), que lhe permita auto sustentar–se com a profissão escolhida, que, e com o matrimônio, melhorar seu Status social e glória pessoal.

Período de Marte:– dos 28 aos 35 anos:- Período de intensa atividade e espírito de empresa; aumenta a coragem para se lançar e trabalhar na sua missão na vida. A virilidade é acentuada.

Período de Júpiter:– dos 35 aos 42 anos:- O trabalho intenso anterior produz uma base material mais estável, os interesses econômicos e financeiros se acentuam com a finalidade de conseguir o máximo bem–estar.

Período de Saturno:– dos 42 aos 49 anos:- A maior preocupação com a velhice e o futuro desperta o afã imobiliário, com o objetivo de possuir bens mais sólidos; os valores da experiência são aproveitados ao máximo com vistas à proteção do futuro e a responsabilidade pelos seus.

Período de Urano:– dos 49 aos 56 anos:- Período de maior liberdade, onde a capacidade criativa se apresenta com maior evidência. O nato já não se submete a qualquer coisa, a proximidade de sua aposentadoria lhe apresenta a possibilidade de fazer o que gosta e como quer.

Período de Netuno:– dos 56 aos 63 anos:- Acentuam–se os interesses espirituais. Deparam–se–lhe dois caminhos: o do aposentado que se instala num paraíso de “dolce far niente”, às vezes buscando alguns estímulos falsos como a bebida ou a recordação de sonhos passados; ou, de acordo com os resultados materiais de sua existência, poderá buscar o amparo social e a caridade pública para se manter. Em muitos casos, o homem nessa idade passa a dedicar–se a obras de benemerência e filantropia e à ajuda às mais variadas classes de necessitados.

Período de Plutão:– dos 63 aos 70 anos:- A proximidade da morte inexorável o obriga a perscrutar a alma e os atos passados; logo mais deverá enfrentar o reino de Hades, e desta forma, buscará deixar alguma marca de atividade pública com o fito de “ainda fazer alguma coisa”: e o que leva muitos homens à política (Plutão) e posições dirigentes de nações, empresas ou entidades pois nesta época a experiência da vida lhe deu muita habilidade psicológica para dirigir as massas. Os menos dotados se vão decompondo gradualmente.

Dos 70 em diante:- O ciclo é reiniciado com a Lua, fazendo com que o velho pareça de novo uma criança. Nos seres mais dotados e longevos: marca uma fase de renascimento.

Como vemos, a sequência dos ciclos da vida apresenta certa lógica com a sequência planetária, mas não devemos nos cingir em demasia a essa ordem. Há exceções e algumas inversões em certos indivíduos; e, antes de tudo, o que indica a maneira como um homem vai desenvolver suas, potencialidades e o tema astrológico de nascimento, e a época em que isso vai acontecer é marcada pelas progressões desse mesmo tema (assunto que será abordado no presente curso, oportunamente).

As principais regras de interpretação do tema natal

As regras citadas a seguir são baseadas em aforismos do grande astrólogo do século XVII, Jean–Baptiste Morin de Villefranche, um dos fundadores da Astrologia Moderna. Selecionamos aqui aquelas que consideramos as mais importantes dentre as “Regras Gerais para a Interpretação do Tema Celeste” daquele autor, regras que permanecem imutáveis em sua validade e universalmente aceitas por sua perfeição e eficiência.

1. Deve–se considerar em primeiro lugar o Estado Celeste de um planeta como regulador da qualidade de seus efeitos; em seguida seu Estado Terrestre (casas) para decidir sobre a categoria desses efeitos.

2. A presença física de um planeta constitui a determinação mais poderosa; em seguida, vêm a Regência e os Aspectos.

3. Quando uma Casa Astrológica não é ocupada por nenhum planeta, julga–se sobre a realização ou não das coisas significadas essencialmente por essa Casa segundo a natureza e o estado de seu regente (ou regentes, se há mais de um).

4. O horóscopo (Ascendente) tem uma significação mais forte com relação à vida e à constituição da pessoa do que seu regente, se este não está presente na 1ª Casa; os aspectos que o Ascendente recebe são, neste caso, mais importantes que os que seu regente recebe. A mesma observação se aplica ao MC.

5. Toda Casa Astrológica possui uma significação essencial e também uma significação acidental, que se refere na verdade à Casa que lhe é oposta; um planeta benéfico por natureza, em estado celeste favorável e numa casa desafortunada (6ª, 8ª e 12ª, às vezes a 7a) diminui por si mesmo aquilo que essa casa significa essencialmente de mau, enquanto favorece o que ela significa acidentalmente de bom.

Por outro lado, um planeta maléfico, qualquer que seja seu estado celeste, anuncia sempre impedimento quanto às significações acidentais, quando elas são benéficas e realização, quando elas são maléficas.

6. Quando um planeta é regente da Casa na qual está fisicamente presente, seus efeitos adquirem maior intensidade.

7. Quando um planeta rege uma Casa Astrológica diferente daquela que ele ocupa fisicamente, as significações dessas duas Casas se combinam; no entanto, segundo a Regra nº 2, o resultado dessa combinação pende mais para as significações ligadas à Casa ocupada pelo planeta.

8. Os aspectos que um planeta recebe podem exercer sobre ele uma determinação complementar, 2º as significações pertinentes ao planeta do qual esses aspectos procedem, em virtude de sua posição ou de suas regências no tema.

9. Um planeta está sob uma dependência mais estreita de seu regente ou dispositor (diz–se do planeta que governa ou rege a Casa que ele ocupa) quando está em conjunção ou em aspecto com ele.

Quando um planeta está em mau estado celeste ou terrestre em uma Casa, mas o regente dessa Casa está em estado favorável, às coisas significadas por esses planetas (e caberia acrescentar as coisas significadas por essa Casa), irão mal no início mas tomarão um rumo favorável mais tarde, sobretudo se o planeta em questão se Aproxima (ou se Aplica) a um aspecto favorável com seu dispositor.

Pelo contrário, se ele está em estado favorável, mas seu governante em estado desfavorável, o êxito ou benefício do início se transformarão em infortúnio.

10. Quanto mais planetas estão fisicamente presentes numa Casa, mais essa reunião pressagia alguma coisa de extraordinário com relação às coisas significadas por essa Casa. Eles atuam cada um conforme sua própria natureza; o planeta mais poderoso nesse caso será aquele que apresentar maior analogia com os assuntos da Casa em questão.

11. Quando em uma Casa existem um ou mais planetas, uns positivos e outros negativos, estabelece–se uma resultante de seu valor, considerando o poderio do regente, se ele não ocupa a Casa, e os aspectos que ele pode enviar à cúspide da Casa.

12. Quando, numa Casa afortunada, um planeta positivo está próximo à ponta, e mais um planeta positivo se encontra igualmente na Casa considerada, isso significa que o benefício relativo às coisas significadas pela casa será estável; se um planeta negativo que ocupa igualmente a Casa, o benefício adquirido pode ser perdido.

Numa Casa desafortunada, dois planetas, positivos assim colocados, indicam que o Mal significado por essa Casa não se realizará, ou, pelo menos, se realizará de maneira extremamente limitada. Se o planeta positivo da ponta da Casa é seguido, na mesma Casa, de um negativo, o mal significado pela Casa se realizará com certeza, mas o nato escapará. Mas se são dois planetas negativos, os males produzidos terão um caráter muito grave, e o nato não escapará.

13. Quando há um Amás de planetas numa Casa, e seu regente não a ocupa, são as coisas significadas pela Casa que ele ocupa que formam o Ponto de Partida daquilo que esse grupo de planetas produziu de bom ou de mau.

14. O regente de uma Casa situado fisicamente numa outra indica que as coisas significadas pela primeira serão a causa ou o ponto de partida da realização das coisas significadas pela segunda.

15. Quando o regente da Casa I está situado numa outra Casa, ou o regente de uma casa qualquer ocupa a Iª Casa, haverá sempre combinação das significações ligadas às Casas em questão.

16. O regente da Iª Casa numa outra Casa indica que as inclinações e tendências intelectuais do nato se dirigirão principalmente para as coisas significadas por esta Casa.

17. Um planeta situado em sua própria Casa terá uma ação funesta sobre as significações da casa oposta, em certa medida.

18. O regente da Iª ou da Xª em exílio ou queda constitui uma circunstância particularmente nefasta. (Isto será mais válido para os nativos do Hemisfério Norte que para os do Hemisfério Sul, onde os benefícios de um planeta domiciliado ou exaltado são mais reduzidos, e os malefícios de um planeta exilado ou em queda igualmente são mais amenos, devido a inversão das estações do ano no Sul).

19. Quando o regente de uma casa qualquer está situado na VIIIª, ele indica que a morte do nato será causada diretamente pelos seres ou pelas coisas significadas pela Casa que ele domina. O regente da VIIIª situado numa outra casa qualquer indica que a morte do nato se dará por causa dos seres ou coisas significadas por esta outra casa.

20. Quando um planeta governa várias casas sem ocupar fisicamente nenhuma delas, ele pressagia a combinação das diferentes significações ligadas a essas casas. No entanto, são as significações da casa com as quais o planeta possui maior analogia que prevalecerão.

21. Se o governante de uma Casa está domiciliado, esta dominação significa a estabilidade das coisas, ou coisas estáveis; por sua exaltação, o planeta significa mudanças súbitas e marcantes.

22. Se os planetas se encontram distribuídos entre as várias triplicidades (Fogo, Terra, Ar e Água), conferem múltiplas aptidões; concentrados em uma mesma triplicidade, facultam aptidões limitadas em número, mas muito marcantes em uma dada direção.

23. Um planeta negativo é especialmente determinante quando está em mau aspecto com os planetas que ocupam a casa que ele governa.

24. Todo planeta que forma ao mesmo tempo tanto aspectos benéficos como maléficos exerce simultaneamente uma ação benéfica e uma ação maléfica.

25. Os aspectos harmônicos que vêm de um planeta naturalmente benéfico produzem benefício com facilidade e abundância; eles realizam as coisas boas significadas pelas casas em que se situam e impedem que as mas se verifiquem.

26. Os aspectos maléficos que vêm de um planeta naturalmente benéfico fazem surgir dificuldades, impedimentos e privações. (É importante acrescentar que tais aspectos, ainda que maléficos, diminuem a intensidade do mal ao ligarem um planeta benéfico a outro maléfico).

27. Os aspectos maléficos vindos de um planeta naturalmente maléfico produzem um dano considerável com relação às coisas significadas pelas casas em que se situam.

28. Um mesmo aspecto formado por dois planetas pode ser ao mesmo tempo benéfico para uma coisa e maléfico para outra.

29. Dois planetas em aspecto entre si se determinam mutuamente na direção das significações das casas que eles ocupam.

30. Quando um planeta está fora de seu domicílio, seus aspectos operam de uma maneira marcante mais no sentido das significações da casa astrológica que ele ocupa do que no das significações das casas que ele domina.

31. Na ação comum de dois planetas em aspecto mútuo, o Sol precede a Lua; a Lua precede os demais planetas, e os planetas superiores precedem os inferiores; e prevalece o planeta cujo estado celeste é melhor ou que é mais poderoso por seu estado.

32. Entre os aspectos, o aplicativo é mais eficaz que o separativo; portanto, de dois planetas que estão a ponto de formar um aspecto entre eles, e aquele que se aproxima do outro por seu movimento aparente no Zodíaco que age mais poderosamente sobre as significações do outro.

33. Quando um planeta recebe simultaneamente dois ou mais aspectos, o aspecto mais exato tem precedência sobre os demais.

34. Quando vários planetas enviam aspectos sobre uma mesma casa, e aquele cuja natureza e ou determinações mais estão em harmonia com as significações desta casa, ou cujas determinações são, sob este ponto de vista, mais poderosas, que tem precedência sobre os demais, para a consideração de seu aspecto.

35. Um planeta solitário (denomina–se também “agreste” ou “feral”), ou seja, sem conexão com um outro por aspecto ou conjunção, pressagia alguma coisa de insólito ou de extraordinário com relação às significações da casa que ele ocupa.

Exemplos de Aplicação Das Regras De Morin

Faz–se necessário acrescentar alguns Esclarecimentos e exemplos sobre as regras de Morin, de forma a facilitar sua compreensão e sua aplicação prática. Os números a seguir são os mesmos das regras das pág. 236 a 238: o nº 1 se refere à regra 1, o nº 2 à regra 2 e assim por diante.

1. Considerar o estado celeste de um planeta é o mesmo que observar em que signo se encontra e que condições esse signo oferece ao planeta em questão: domicílio, exaltação, queda, triplicidade, etc. No tema de Tânia, a Lua está em Capricórnio, portanto seu Estado Celeste e de Exílio, uma condição em princípio má. A Qualidade de seus efeitos é assim negativa. Já a Categoria de seus efeitos se liga aos assuntos da 11ª casa, onde se localiza a Lua. Unindo a natureza do planeta às significações da casa, diríamos: grande instabilidade nas amizades e nas esperanças do nato. Se a Lua estivesse domiciliada, seu efeito seria bem menos marcante para tal instabilidade.

2. É mais importante observar a presença da Lua na 11ª casa do que observar Saturno, que é o regente dessa casa (e, portanto, dispositor da Lua) ou a quadratura que a Lua recebe de Netuno e a oposição de Mercúrio. Na verdade, os assuntos da 11ª casa serão estudados, medidos e julgados conforme o conjunto de todas essas indicações, porém, segundo uma certa hierarquia, que é o que mostra a regra 2. Assim, antes de mais nada, temos a observar que a Lua está na 11ª casa, e só por isso já proporciona determinados efeitos; depois é preciso olhar se ela está em Capricórnio signo de Saturno, cardeal e pertencente ao elemento Terra); além disso, a Lua recebe três aspectos planetários, sendo 2 desarmônicos (Netuno e Mercúrio) e um harmônico (Júpiter), envolvendo 3 planetas de naturezas e efeitos diferentes, bem como 3 casas de naturezas e efeitos diversos 9ª, onde está Júpiter, 8ª, onde está Netuno e 5a com Mercúrio), cada uma dessas influências acrescentando algo à condição da Lua. Por fim, é preciso lembrar que o regente da 11º casa (Saturno e dispositor da Lua, está na 6ª casa (veja a aplicação da regra 7), no signo de Leão, (fogo, signo fixo, regido pelo Sol, etc.), envolvido por sua vez em 4 aspectos diferentes. Observações à regra 2:

Ao julgarmos um determinado assunto de um tema (por exemplo, os assuntos da casa 11 amigos, esperanças) temos que proceder sempre dessa forma, conforme foi explicado acima. A avaliação final do assunto em questão é dada pela soma das influências e quanto maior o número de Testemunhos (ou indicações) num certo sentido, maior a chance de que os fatos ocorram neste sentido e não noutro. Às vezes as indicações são contraditórias; nesse caso, avaliamos a Força dos testemunhos num sentido, comparada com a Força dos testemunhos em sentido contrário, e então julgamos seus efeitos. Mais adiante daremos um método sintético de avaliar a força das influências, em geral, bem como um sistema prático e simples para julgar cada assunto de um tema. Mas, normalmente, o procedimento é descrito na regra 2.

3. A 12ª casa do tema de Tânia (cuja cúspide está em Aquário), não contém planetas ; olharemos, portanto, seus regentes, Saturno e Urano onde estão, que aspectos recebem, etc.

4. O Ascendente, ou seja, o seu grau e signo (no caso de Tânia e 12º50’ de Peixes) e mais importante de avaliar–se do que Júpiter e Netuno, seus regentes. Os aspectos que ele recebe da Lua, Júpiter e Mercúrio são mais poderosos do que os aspectos que Júpiter e Netuno recebem.

5. Por exemplo, Júpiter em Peixes na 8ª casa produz uma morte em condições amenas, sem sofrimento e provavelmente em idade avançada, se contribuem outros testemunhos no tema. Ao mesmo tempo, as finanças e os demais assuntos da 2ª casa (oposta à 8ª) são favorecidos e protegidos. Por outro lado, Saturno na 8ª casa, em qualquer signo, trará (além das consequências ligadas à morte, heranças, etc.) impedimentos nos assuntos financeiros. De igual forma um Marte na 2ª casa pode provocar morte repentina ou por desastre devido à sua influência sobre a 8ª casa, oposta 2ª.

6. Se a cúspide de uma casa está em Áries, e Marte está presente nessa casa, seu efeito é mais poderoso.

7. Se a cúspide da 2ª casa está em Áries, e Marte, seu governante, está na 6ª casa, diremos: dinheiro ganho (2ª. casa) com o trabalho (6ª casa), ou numa ocupação subalterna, ou com pequenos animais, ou com atividades ligadas saúde e higiene, etc. Ou também poderia indicar doenças (6ª casa) da boca (2ª casa), ou impedimentos, restrições, rotina nas questões financeiras, etc. Mas sempre indica algo de Marte ou de sua natureza, armas, fogo, instrumentos de corte, atividade intensa, muita luta, metais, febre, inflamações, operações, etc. – como fonte de renda ou como condição de ganhos ou como condição física da boca e garganta.

8. Conforme ficou explicado no nº 1 a Lua recebe, no tema de Tânia, três aspectos planetários e há, portanto, sobre ela a influência complementar de Netuno (por quadratura na 8ª casa e regente do ASC – trazendo como consequência uma herança 8ª casa) dipsômana ou de vício alcoólatra (Netuno), afetando a vida de Tânia, sua personalidade, sua formação física e sua infância (Netuno regente do ASC); há também a influência de Júpiter (por sextil) na 9ª casa, e igualmente regente do ASC, amenizando a quadratura de Netuno e trazendo como consequência a possibilidade de superar a influência maléfica do aspecto anterior através do esforço da inteligência superior ou da religião (9ª casa). Há por fim a aposição de Mercúrio na 5ª casa, trazendo mudanças, mexericos (Mercúrio) e afetos (5ª casa) s amizades (11ª casa) do nato.

No caso de Tânia, Saturno está em Leão, signo governado pelo Sol, que portanto é regente ou dispositor de Saturno. Ora, Saturno está em conjunção com o Sol, e assim se coloca sob uma dependência maior do Sol.

9. Saturno está em exílio no presente exemplo, mas o Sol está domiciliado: portanto as coisas significadas pelo Sol e Saturno e pela 6ª casa, onde estão ambos (o Sol pode ser considerado entre a 5ª e a 6ª), irão mal no início, mas melhorarão mais tarde. E como o Sol se aproxima da conjunção com Saturno, que é um aspecto ambíguo (Ver pág. 227), essa melhora será conseguida com dificuldades e a longo prazo.

10. No caso de Tânia, consideremos somente a título de exemplo, a 5ª casa com a presença de Mercúrio, Vênus, Sol, Saturno e Plutão (na realidade, apenas Mercúrio e Vênus estão na 5ª casa; Sol entre a 5ª e 6ª e Saturno e Plutão na 6ª). Vênus neste caso teria importância fundamental, pois é um planeta que tem analogia total com os assuntos da 5ª casa (amor, prazeres, divertimentos, etc.). Mas, se todo esse aglomerado de planetas estivesse na 6ª casa, Saturno teria grande poder, pois significa quase as mesmas coisas que essa casa: impedimentos, restrições, doenças, rotina, trabalho, etc.

11. Há mais de 5 planetas entre a 5ª e a 6ª casa do tema de Tânia, envolvendo planetas benéficos e maléficos. Analisaremos então o poder da Lua, regente da 5ª, ausente nela e enviando uma oposição à cúspide da mesma; e veremos o poder do Sol, regente da 6ª e presente na mesma.

12. Sem necessidade de explicação.

13. No caso de Tânia, se o Amás estivesse inteiramente na 5ª casa, olharíamos a 1ª casa como ponto de partida dos acontecimentos da 5ª casa, pois é na 11ª casa que está a Lua, regente da 5ª.

14. No tema de Tânia, o regente da 7ª casa (Mercúrio está na 5ª casa. Assim, os assuntos da 7ª casa serão o ponto de partida para os assuntos da 5ª. Por ex. Poderíamos dizer que depois do casamento (7ª) Tânia terá mais oportunidades de diversão, de prazeres e de expressão artística (5ª).

15. Trata–se de aplicação particular da regra nº 7.

16. Por ex. o regente da 1ª casa situado na 8ª indica inclinação para assuntos de ocultismo, alquimia, temas transcendentais; na 3ª ou 9ª, inclinação para estudos superiores, viagens, ensino, comunicação, etc.

17. O Sol na 6ª casa de Tânia, domiciliado (pois está em Leão), representa algo de negativo para os assuntos da 12ª casa, que lhe é oposta. Por analogia, é como se a 12ª casa fosse o exílio para o Sol, pois ela tem sua cúspide em Aquário.

18. O regente do ASC em mau estado celeste indica geralmente uma saúde débil e uma personalidade problemática; o regente do MC em igual condição dificulta a ascensão social.

19. No caso de Tânia, e Netuno, que está na 8ª casa, ele rege o ASC. Indicaria que o próprio nato seria a causa direta de sua morte (não necessariamente por suicídio); por outro lado, o regente da 8a casa, Vênus, está na 5ª casa, o que poderia indicar a morte por causa de filhos, ou de diversões, etc. (Entretanto, a causa final da morte é geralmente dada pelos planetas presentes na 8ª casa).

20. No tema de exemplo, Júpiter preside a 1ª casa e a 10ª, mas não está presente em nenhuma delas. Significa a ligação entre a formação de sua personalidade, sua infância (1ª casa) com o pai (este era bêbado e Tânia o perdeu muito cedo), ou com sua posição social (10ª); ou a sua luta pessoal (1ª casa) para obter uma posição melhor na vida (10ª). Júpiter tem maior ligação com a 10ª casa, logicamente, e pode indicar o triunfo final sobre as condições da infância.

21. O Sol de Tânia na 6ª casa, domiciliado, indica em princípio estabilidade no trabalho e na saúde. (Não esquecer que outros planetas aí situados poderiam modificar de certa forma tal condição). O Sol em Áries na 4ª casa (exaltado) poderia indicar mudanças repentinas de residência ou de país.

22. Sem necessidade de explicação.

23. Por ex. um Saturno em Touro na 10ª casa em quadratura com Marte em Aquário na 7ª Saturno em mau aspecto com um planeta situado numa casa que Saturno domina sara especialmente maléfico para os assuntos da 7ª e 10ª casas. Pior ainda seria o caso de Saturno em Escorpião na 4ª casa em quadratura com Marte em Aquário na 7ª (Mútua Recepção, ou seja, um planeta “recebe” o outro, ou, noutras palavras, um domina a casa onde o outro se encontra) – posição desastrosa para os assuntos da 4ª e 7ª casas. Este seria um exemplo de Mútua Recepção maléfica, ou em más condições; pode haver casos de mútua recepção benéfica, como por exemplo, Vênus em Sagitário em sextil com Júpiter em Libra ou Lua em Peixes em trígono com Júpiter em Câncer, etc.

24. Netuno no tema de Tânia envia um mau aspecto à Lua, causando os problemas já citados de vício alcoólatra; mas forma bom aspecto com o Sol, Saturno e Plutão, dando, entre outras coisas, sensibilidade, gosto artístico, profundidade de espírito e grandes experiências com o inconsciente.

25. O trígono entre Júpiter e Mercúrio, envolvendo a 9ª e a 5ª casa no tema de exemplo, traz benefícios tanto aos assuntos da 9ª como aos da 5ª casa.

26. Um mau aspecto de Marte com Júpiter pode trazer alguns excessos ou impedimentos aos assuntos das respectivas casas em que esses planetas se situam. Mas esse mau aspecto melhora a posição de Marte, embora venha a piorar a condição de Júpiter.

27. Sem necessidade de explicação.

28. Um aspecto desarmônico entre Sol e Urano pode trazer ao nato senso inventivo, uma imensa criatividade e grandes dons originais, mas pode causar males do coração, perda prematura do pai e tendência à dispersão e destruição das próprias criações.

29. É o caso de Mercúrio em trígono com Júpiter no tema de Tânia; os assuntos da 5ª casa se ligam aos da 9ª, e vice–versa.

30. Júpiter no caso de Tânia está em Escorpião, fora de seu domicílio; os aspectos que envia à Lua e a Mercúrio, são de maior importância para os assuntos da 9ª casa do que para os do ASC ou da 10ª casa, que ele domina por regência.

31. Existe uma hierarquia de força nos aspectos planetários, ou seja, num aspecto que envolve dois planetas, um deles prevalece sobre o outro, tem influência mais marcante que o outro. Num aspecto entre Sol e Lua, o Sol prevalece; entre Lua e outro planeta, prevalece a Lua; os planetas superiores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão) prevalecem sobre os inferiores (Mercúrio e Vênus. Aquele que está domiciliado tem mais força, bem como aquele que está mais elevado no tema (mais próximo do MC) do que o outro, ou que é angular, enquanto o outro não.

32. No caso da oposição (aplicativa) entre Lua e Mercúrio no tema de exemplo, a Lua prevalece, pois poucas horas depois do nascimento de Tânia, por seu movimento no Zodíaco, a Lua formaria a oposição exata com Mercúrio.

33. O Sol do tema de Tânia está envolvido em 4 aspectos planetários (com Vênus, Saturno, Netuno e Plutão); o mais poderoso segundo essa regra é o de Netuno, pois é o mais próximo do aspecto exato (sextil, no caso). Mas é preciso não esquecer que os aspectos que o Sol forma por conjunção devem ser considerados determinantes importantes, pois a conjunção é em si o aspecto mais poderoso que pode existir, sobrepujando o sextil, ou trígono, a oposição e a quadratura. E envolvendo luminares (Sol ou Lua), a conjunção é ainda mais marcante.

34. A 10ª casa do tema de Tânia recebe 4 aspectos, sendo 3 harmônicos (Sol, Plutão e Saturno) e um desarmônico (Marte). Ora, o Sol e o astro que tem maior analogia com os assuntos da 10ª casa, entre todos os que lhe enviam aspectos neste exemplo o Sol representa a própria ascensão social, a projeção, a elevação e o prestígio — portanto é o astro cujo aspecto tem precedência sobre os demais; será mais forte que a oposição de Marte, pois este planeta não tem grande analogia com os assuntos da 10ª casa; e terá mais poder que Saturno e Plutão.

35. Outros autores dizem que o planeta solitário tem pouca significação no tema de um nato. A experiência parece mostrar que é Morin quem tem razão.

Dados relativos ao tema de nascimento: Vanda, nascida em 27 de agosto de 1947 às 04h20 m, hora legal em Curitiba, Paraná.

Latitude: 25º 20’ Sul; longitude: 49º 15’ Oeste. Fuso: 3 horas. Diferença horária: 3h17m. Logaritmo constante: 0,5149.

Hora sideral do nascimento: 02h21m46s (Tábua Sul) ou 14h21m46s (Tábua Norte).

Usa–se a Tábua de Casas para latitude de 25º 09’ Norte (Sanares, na Tábua de Raphael’s).

Casas:

• ASC : 22º 53’
• Câncer; 2ª : 29º 38’
• Leão; 3ª : 6º 38’
• Libra; 10ª : 7º 49’
• Touro; 11ª : 3º 49’
• Gêmeos; 12ª : 27º 49’ Gêmeos.

Planetas:

• Sol : 3º 11’ Virgem, D = 10º 21’ N;
• Lua : 14º 42’ Capricórnio, D = 26º 09’ S;
• Mercúrio : 1º 21’ Virgem, D = 12º 38’ S;
• Vênus : 1º 11’ Virgem, D = 12º 18’ N;
• Marte : 8º 43’ Câncer, D = 23º 35’ N;
• Júpiter : 20º 16’ Escorpião, D = 17º 02’ S;
• Saturno : 15º 11’ Leão, D = 17º 02’ N;
• Urano : 25º 36’ Gêmeos, D = 23º 30’ N;
• Netuno : 9º 11’ Libra, D = 2º 17’ S;
• Plutão : 13º 34’ Leão, D = 23º 17’ N;
• Cabeça do Dragão : 27º 32’ Touro;
• Cauda do Dragão : 27º 32’ Escorpião;
• D–ASC: 21º 31’ N; D–MC: 14º 07’ N;
• Obs. D = declinação.

Aspectos:

• ASC : trígono com Júpiter;
• MC : trígono com Sol e sextil com Marte;
• Sol : conjunção com Mercúrio e conjunção com Vênus;
• Mercúrio : conjunção com Vênus e paralelo com Vênus;
• Marte : quadratura com Netuno, paralelo com Urano e paralelo com Plutão;
• Júpiter : quadratura com Saturno e paralelo com Saturno;
• Saturno : conjunção com Plutão;
• Urano : paralelo com Plutão

Exercícios II

Calcular as posições das casas e dos planetas, bem como os aspectos, dos seguintes temas:

1. Roberto, nascido a 26 de agosto de 1947 às 06h15 m, hora legal (a.m.) em São Paulo, Capital.
2. Ernesto, nascido a 30 de agosto de 1947 às 0h35 m, hora legal (a.m.) em Recife, PE.
3. Márcia, nascida a 7 de agosto de 1947 às 09h10 m, hora legal (a.m.) em São Paulo, Capital.

Questionário IX

Assinale as afirmações verdadeiras:

1. ( ) O aspecto mundano pode determinar a realização material dos fatos significados pelos planetas envolvidos, mesmo que não haja aspecto zodiacal análogo.

2. ( ) Os aspectos zodiacais indicam condições externas de realização dos fatos significados pelos planetas envolvidos.

3. ( ) Os aspectos zodiacais indicam essencialmente as potencialidades dos acontecimentos.

4. ( ) Os aspectos mundanos indicam essencialmente as potencialidades dos acontecimentos.

5. ( ) O aspecto mundano confirma e dá condições de manifestação externa para um aspecto zodiacal.

6. Se Júpiter está na 7ª casa em quadratura zodiacal com Marte e ao mesmo tempo em trígono mundano com Marte, pode indicar:

• a. ( ) Harmonia total no matrimônio.
• b. ( ) Potencialidade de harmonia no matrimônio, que o indivíduo pode não chegar a concretizar.
• c. ( ) Potencialidade de desarmonia no matrimônio, que o indivíduo tem condições de superar.
• d. ( ) Total desarmonia no matrimônio.

Assinale as afirmações verdadeiras:

1. Amás ou Stellium significa:

• a. ( ) Um grande número de planetas retrógrados.
• b. ( ) Muitos planetas em mau aspecto entre si.
• c. ( ) Aglomerado de 4 ou mais planetas numa casa ou signo.
• d. ( ) Aspecto desarmônico envolvendo planetas maléficos.

2. As conjunções de planetas benéficos como maléficos são:

• a. ( ) Sempre benéficas
• b. ( ) Sempre maléficas
• c. ( ) às vezes benéficas, às vezes maléficas, às vezes de efeito misto
• d. ( ) sempre desarmônicas, principalmente quando o planeta maléfico está domiciliado

3. Uma conjunção desarmônica pode ser amenizada:

• a. ( ) quando os planetas envolvidos estão exilados
• b. ( ) quando os planetas envolvidos recebem um bom ou um mau aspecto de um benéfico
• c. ( ) quando um dos planetas envolvidos está domiciliado ou exaltado
• d. ( ) quando recebo um aspecto harmônico de um planeta que está em seu domicílio
• e. ( ) quando recebe um bom aspecto de seu dispositor

4. Uma conjunção Sol–Marte ocorrida a 28 de março ser:

• a. ( ) completamente benéfica
• b. ( ) completamente maléfica
• c. ( ) bastante amenizada por sua posição no signo
• d. ( ) muito maléfica por estar Marte em seu domicílio
• e. ( ) muito benéfica por estar o Sol exaltado

5. Uma conjunção Marte–Urano em Escorpião recebendo aspecto de Plutão em Câncer será:

• a. ( ) especialmente maléfica pois Plutão agrava as condições da conjunção
• b. ( ) bastante amenizada por sua posição no signo
• c. ( ) bastante amenizada pelo aspecto que recebe de seu dispositor que está em sua triplicidade
• d. ( ) especialmente maléfica estando Urano exaltado e Marte domiciliado.

Assinale as afirmações verdadeiras:

1. A combustão:

• a. ( ) e uma conjunção de dois planetas quando há entre eles menos de 3º de distância.
• b. ( ) e uma conjunção de um planeta a 3º ou menos com o Sol
• c. ( ) é uma conjunção de Mercúrio com o Sol
• d. ( ) tem efeito debilitante sobre a mente
• e. ( ) tem efeito fortalecedor para a mente
• f. ( ) fortalece o corpo físico

2. Cazimi:

• a. ( ) é a conjunção exata do Sol com a Lua
• b. ( ) é uma conjunção em que o Sol tem longitude menor que Mercúrio
• c. ( ) e uma conjunção entre o Sol e um planeta quando estão a uma distância máxima de 17’.
• d. ( ) é a combustão de Mercúrio
• e. ( ) é a combustão de Vênus

3. Os ciclos de 7 anos na vida humana:

• a. ( ) são mais fortes que o tema de nascimento
• b. ( ) são muito importantes pois mostram de que maneira cada indivíduo vai desenvolver suas potencialidades
• c. ( ) determinam de forma genérica as inclinações dos indivíduos em cada período
• d. ( ) determinam a sequência de acontecimentos que inevitavelmente acompanha todos os seres humanos, do nascimento à morte.

Conceitos Fundamentais que se deve ter em conta na Interpretação Astrológica

1. Um tema ou uma carta astrológica e, num momento dado, o conjunto das posições dos astros, com suas angulações, do céu com suas constelações, estrelas, nebulosas, cometas, galáxias, etc., e dos signos do Zodíaco Trópico nas 12 casas da esfera local relativas a qualquer lugar dado na superfície da Terra.

2. Um mesmo ponto do céu pode ser o lugar de um planeta ou setor num tema dado, e de outro planeta ou setor em outro tema, conforme as épocas, horas de nascimento e lugares da Terra.

3. As casas astrológicas diferem por suas virtudes próprias e suas propriedades.

4. Os planetas diferem por suas virtudes, suas naturezas próprias e sua influência.

5. Os signos do Zodíaco Trópico diferem por suas naturezas e suas virtudes, sejam Elementares, sejam Influenciais.

São virtudes Elementares aquelas que se referem às propriedades dos 4 elementos (fogo, Terra, ar e água); os signos podem ser quentes e secos, ou frios e secos, ou quentes e úmidos, ou frios e úmidos. Os planetas unem a sua natureza própria (quente, úmido, magnético, elétrico, etc.) à natureza do signo em que se encontram. Assim, Marte em Áries é fortemente quente e seco, ao passo que Marte em Câncer perde muito de sua secura e calor.

São virtudes Influenciais aquelas determinadas pela influência própria e característica de cada signo, seja devido às coisas ou assuntos que ele governa, seja devido à natureza de seu regente, ou seja ainda pelos influxos peculiares provenientes de tal ou qual setor do céu. Assim, Peixes, possui virtudes elementares ligadas às suas propriedades de signo frio e úmido, e virtudes influenciais ligadas ao psiquismo, aos pés, remédios, bebidas, sono, sonhos, coisas ocultas, doenças crônicas, etc.

6. As estrelas fixas diferem por suas naturezas e suas virtudes ou propriedades. Suas influências são determinadas através da experiência milenar, através da afinidade com certos astros ou então pela análise espectral comparativa.

7. Os vários aspectos de um planeta diferem por suas aparências, suas propriedades e a potência de suas propriedades.

8. As diversas forças celestes se combinam no nato.

9. Com o concurso do bom senso, da razão, da pesquisa e consequente experiência, o homem pode interpretar os temas de nascimento. O procedimento correto e científico se baseia na observação da repetição sucessiva de fatos sempre iguais, estatisticamente comprovados por índices de frequência rigorosamente avaliados.

10. Muitas vezes desconhecemos a origem e o mecanismo interno dos fatos observados, como sucedeu por muito tempo com a eletricidade, o raio, a luz, o som, o magnetismo, etc. Isto, porém, não impediu que o homem observasse tais fenômenos nem que estabelecesse as leis que os regem. Assim também ocorre com a Astrologia; observamos a repetição dos fenômenos, sempre de forma análoga, e descobrimos as leis que os determinam, mas não pudemos ato hoje definir com segurança de que forma se processa a influência dos astros sobre a natureza e o destino das coisas e dos seres.

11. O Mestre, regente, governante, senhor ou dispositor de um signo é um planeta que tem seu domicílio nesse signo, e isto é válido para todos os planetas.

Apenas os Luminares (o Sol e a Lua) possuem este atributo por Exaltação inclusive. Assim, o Sol tem Mestria Por Exaltação em Áries, e terá sempre, portanto, certo poder sobre esse signo, bem como sobre os planetas e casas que aí estejam. O mesmo para a Lua em relação ao signo de Touro.

12. O regente ou dispositor de um planeta é um segundo planeta regente do signo ocupado pelo primeiro. Assim, se Marte está em Gêmeos, o regente de Marte e Mercúrio.

13. O mestre, regente ou dispositor (note que são todos termos sinônimos) de uma Casa ou Setor Astrológico e o planeta que rege o signo que está na cúspide desta casa e inclusive o que rege o signo interceptado se isto ocorre, e neste último caso teremos 2 regentes, um pela cúspide e outro pela interceptação.

Se um planeta ou uma casa está num signo governado por dois planetas, como é o caso de Escorpião, Aquário e Peixes, tal planeta ou tal casa terá Dois Regentes, cujos poderes são iguais. Assim, Marte em Peixes terá como regentes Júpiter e Netuno.

14. O Mestre ou Governante do tema astrológico e o planeta que em razão de sua posição ou de sua dominação sobre o lugar principal da figura suplanta em virtude ativa os outros planetas. No caso do tema de exemplo deste Curso, o governante do tema deve ser Júpiter, pois é o regente do ASC e do MC e além disso é o planeta mais elevado do tema.

15. O Significador e a cúspide de uma casa ou o planeta que domina esta casa por presença ou regência.

Os planetas, as casas e os signos são significadores dos mais variados assuntos, por exemplo, Marte na 2ª casa em Libra faz com que Marte, Vênus e Libra sejam significadores de bens, aquisições e fortuna Marte pela presença na 2ª casa, Libra por estar na cúspide da 2ª e Vênus por ser regente de Libra e consequentemente de Marte e da 2ª casa.

16. Agir Por Si, ou Por Natureza Intrínseca, e a qualidade de um planeta agir por sua própria virtude. Por exemplo, Júpiter é um significador natural de bens e finanças por sua própria natureza, independente da casa ou signo onde se encontra. Todavia, os elementos deste conjunto: planeta, casa e signo, poderão ser combinados com a natureza intrínseca do astro, e com os aspectos que ele recebe.

17. A ação de um planeta, signo ou estrela, etc., depende da casa ou setor terrestre onde eles se situam; esta ação será de efeito conjugado.

18. O mesmo planeta no mesmo estado celeste, unido ao mesmo signo, produz os mesmos efeitos elementares ou influenciais. Se reunirmos 50 pessoas cujos temas tenham Júpiter em Sagitário recebendo aspectos iguais, todas as 50 pessoas terão algo em comum relacionado com essa posição. É dessa forma que se comprovam estatisticamente a validade e o efeito de uma posição astrológica qualquer.

19. Um planeta nos diferentes signos produz efeitos diversos, seja elementar, seja influencialmente.

A Lua (ou outro planeta qualquer) em Áries terá efeito diferente da Lua em Gêmeos ou Sagitário, etc.; e a posição da Lua em cada signo determina por si só efeitos característicos bastante evidentes.

20. Dois planetas diferentes combinados com um mesmo signo não fazem o mesmo efeito que cada um deles em separado.

21. O mesmo planeta no mesmo estado celeste tem sempre os mesmos efeitos na mesma casa.

22. Um planeta tem efeitos diferentes nas diferentes casas da figura.

23. Dois planetas não fazem separadamente o mesmo efeito na mesma casa. Por exemplo, Júpiter na 10ª em Aquário não produz o mesmo efeito que Marte na 10ª em Aquário.

24. Nenhum planeta pode fazer sozinho aquilo que ele realiza unido a um outro por conjunção ou aspecto.

25. O mesmo planeta unido nas mesmas condições a um mesmo outro planeta ou na mesma cúspide realiza sempre as mesmas coisas.

26. Um mesmo planeta realiza coisas diferentes por suas uniões com um outro planeta ou com as diferentes casas.

27. O mesmo aspecto emanando de dois planetas diferentes produz coisas diversas.

28. A casa por si mesma não tem força ativa; nada mais é que a memória dos vários assuntos mundanos que serão dinamizados através do influxo ativo dos signos, estrelas e planetas.

29. Uma vez comprovada a influência de qualquer planeta, essa influência é universal.

30. A influência de qualquer planeta é em si única e invariável devido ao seu movimento nos signos.

31. Nenhum planeta contém nem influi nem coloca em ação a mesma influência que um outro planeta, mas ele pode conter a mesma força elementar. (Veja conceito fundamental).

32. As possibilidades de influência de um planeta são nitidamente delimitadas.

33. Dois planetas não podem ter as mesmas consequências sobre o mesmo nato, pelo menos do ponto de vista influencial.

34. O mesmo planeta, por sua virtude influencial e sobre o mesmo nato age de várias maneiras. Um planeta pode ter influência tanto sobre o lado físico do indivíduo como sobre o emocional, social, psíquico, financeiro, etc. 35. O mesmo planeta, sobre pessoas diferentes, por sua mesma virtude influencial, age diferentemente.

Por exemplo, um mau aspecto de Júpiter no tema de uma pessoa poderá trazer constantes males de digestão, e para outra, constantes problemas financeiros: ambas são influências de Júpiter, mas cada pessoa a sente mais fortemente numa dada direção, em diferentes dimensões ou em diferentes planos.

36. Um planeta fora de seu próprio signo produz um efeito na casa em que está situado fisicamente e outro efeito naquela que ele domina ou rege.

37. A influência de um planeta pode fazer com que o nato venha a vivê–la de maneira Ativa ou Passiva, agindo conforme, ou recebendo passivamente através de terceiros. (Agredir ou ser agredido, escrever uma carta ou recebê–la de outrem, etc).

38. Um planeta num ângulo do horóscopo ou próximo das cúspides das casas I, IV, VII e X é muito poderoso e sua influência será determinante sobre o destino e a vocação do nato.

Observação : Em horóscopos de casas mais ou menos iguais, sobre as órbitas das cúspides de casas, podem ser utilizadas com êxito, porém, em altas latitudes, onde a extensão das casas apresenta valores extremamente desiguais, se faz necessário o cálculo proporcional.

Um horóscopo feito para altas latitudes pode ser composto de dois esquemas de casas:

• a) As casas normais calculadas pelo método de Plácido (Raphael’s, Áries Press, etc.)
• b) Casas iguais calculadas de 30 em 30º a partir do grau ascendente de nascimento.

Comparando estes dois esquemas de casas a escola inglesa chega a bons resultados.

Toda a tradição astrológica é composta de observações milenares nas regiões compreendidas entre o Círculo Polar Ártico (66º 33’ Norte) e o Antártico (66º 33’ Sul), Para as latitudes até 90º Norte ou Sul, ou até os polos, não existe tradição ou experiência válida; assim sendo, não poderemos com segurança utilizar nossas regras tradicionais para fazermos horóscopos de esquimós sem possuirmos uma experiência secular das regiões polares. De qualquer forma, é mais um campo aberto para a pesquisa.

39. O signo age segundo o estado celeste de seu mestre, combinado com seu estado terrestre. Domicílio, exaltação, queda, exílio, triplicidade, peregrino indicam estados celestes e posição angular, elevação, ascensão, posição sucedente ou cadente, os estados terrestres.

40. O planeta age segundo o estado celeste de seu mestre e em certa medida segundo o estado do mestre secundário, mas nunca em relação ao terciário.

41. A posição corporal e a regência ou dominação são as duas formas mais poderosas de determinação acidental. A posição, porém, é mais forte que a dominação.

42. A posição ou a dominação numa casa não indicam coisas relativas a essa casa, mas somente a possibilidade ou não de uma certa coisa ou seu contrário. A realização ou não depende da natureza e do estado celeste do planeta presente ou dominante.

43. Todo planeta em estado celeste favorável domiciliar, exaltação, triplicidade, oriental ao Sol, ocidental à Lua, livre de relações com os maléficos, favorecido por bons aspectos dos benéficos deve ser considerado como benéfico, em qualquer casa onde se encontre ou domine. Não obstante, Saturno e Marte na VIIIª ou XIIª produzem efeitos perturbadores, mesmo em estado celeste favorável.

Conceitos de Ocidentalidade e Orientalidade dos Planetas

Quando um planeta está na Xª, XIª, XIIª ou IVª, Vª e VIª, é Oriental. Quando está na Iª, IIª ,IIIª ou VIIª, VIIIª e IXª é Ocidental.

Estes conceitos valem para a orientalidade e ocidentalidade dos Quadrantes ; não confundir com orientalidade e ocidentalidade dos Hemisférios, assunto das lições 106ª e 107ª, pag. 212 e 213, conceito estabelecido modernamente. Nos textos antigos, as referências são relativas aos quadrantes.

Os planetas Exteriores (Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão) são Orientais ao Sol desde a conjunção até a oposição com o mesmo. e Ocidentais desde a oposição até a conjunção com o Sol, ou seja: Orientais quando suas longitudes medidas a partir do Sol e em sentido direto são inferiores a 1802. Quando as longitudes no sentido direto passam de 180º, são Ocidentais.

Em síntese, os planetas Orientais são aqueles que tem o orto ou nascer Antes do Sol e são considerados mais poderosos ou em melhores condições que os ocidentais. Alguns autores confundem estas regras, mas basta visualizar estes fenômenos no movimento diurno para percebermos que qualquer planeta que venha a nascer Antes do Sol estará Oriental.

Os planetas Interiores (Vênus e Mercúrio) são orientais Ao Sol quando tem Menos longitude do que ele, e Ocidentais quando têm longitude Maior.

Não Confundir orientalidade e ocidentalidade com máxima elongação Este ou Oeste.

A Lua é Oriental desde a oposição até a conjunção com o Sol e Ocidental desde a conjunção até a oposição.

Observe o Gráfico e visualize o ponteiro do Ascendente em seu movimento provocado pela rotação da Terra; todos os planetas do gráfico (Júpiter exterior, Vênus interior e Lua satélite da Terra) terão o seu nascer Antes do Sol, por que no sentido direto, na direção do Zodíaco, a longitude entre eles e o Sol e menor que 180º. Se você, traçar um diâmetro que, partindo do Sol (A), atravesse o centro da Terra ou do gráfico, encontrará o mesmo grau do signo oposto ao do Sol (B); desde esse grau até o Sol no sentido direto todo planeta será oriental; e no lado oposto, ocidental.

Os planetas são Orientais à Lua quando tocam o Ascendente (nascem) antes do que ela, e Ocidentais quando nascem depois dela. Para visualizar melhor, ponha a Lua no lugar do Sol no gráfico da página anterior.

Em síntese, temos 3 tipos de Orientalidade e Ocidentalidade:

• 1. Orientalidade e Ocidentalidade dos hemisférios, assunto das lições 106ª a 107ª;
• 2. Orientalidade e Ocidentalidade dos quadrantes, assunto ventilado nesta lição e que na realidade mostra onde estará o oriente se você está no arco diurno ou acima do horizonte e o oriente se você está no arco noturno ou abaixo do horizonte;
• 3. Orientalidade e Ocidentalidade dos planetas em relação ao Sol e depois Lua, ou seja: planetas que nascem antes do Sol ou da Lua são Orientais a eles e Ocidentais quando nascem depois deles, conforme ficou esclarecido anteriormente.

A Influência do Sexo dos Planetas

O sexo dos planetas em relação às suas posições nos signos têm mais intimidade com as influências do que com as qualidades elementares.

Os planetas agem mais eficazmente e elementarmente, em suas casas principais ou diurnas, mas não influencialmente se o sexo do planeta é contrário ao signo onde esta.

Se o planeta está em seu exílio ou queda ele agirá melhor se o sexo do signo combina com ele, é pior se os sexos são contrários.

Da concordância ou não entre sexo do planeta e signo ocupado pode–se decidir se a qualidade do influxo é boa ou má, isto sem considerar o sexo do nato e do regente do signo, seja ele amigo ou inimigo do planeta posicionado em seu signo, seja ele intrinsecamente benéfico ou maléfico. É mau num tema masculino quando todos os planetas masculinos estão em signos femininos, ou em temas femininos quando todos os planetas femininos estão em signos masculinos, por causa do excesso de feminilidade no 1º caso e de masculinidade no 2º caso.

A Recepção entre Planetas

Se os planetas são recebidos, um na dignidade do outro ou em suas exaltações, a recepção será extremamente eficaz seja para o bem como para o mal.

• Para o bem:– quando um dos planetas se acha afortunado na casa do outro, por exemplo, o Sol exaltado em Áries e Marte em Leão.
• Para o mal:– se um ou outro planeta se encontra em exílio ou queda no domicílio ou exaltação do outro, como por exemplo, o Sol em Aquário e Saturno em Leão ou ainda o Sol em Libra e Saturno em Áries.

Estas são as recepções mais poderosas, mas existem outras de importância média, e são aquelas onde um ou os dois planetas não estão nem afortunados nem infortunados no domicílio do outro, como por exemplo: Júpiter em Leão e Sol em Peixes.

Secundariamente, se estes planetas são recebidos em dignidades diferentes como no caso de Júpiter numa casa de Vênus e Vênus numa exaltação de Júpiter como Câncer, o efeito será benéfico ou maléfico segundo o estado geral de cada um dos planetas.

A recepção pode comportar um aspecto benéfico entre os planetas ou mesmo maléfico. Com um aspecto benéfico é benéfica e com um maléfico e maléfica e sem aspecto é neutra. Por exemplo: o Sol em Áries e Marte em Leão é uma recepção excelente e benéfica, pelo contrário o Sol em Aquário oposto a Saturno em Leão ou Marte em Câncer oposto a Júpiter em Capricórnio são recepções infelizes por que estão em oposição.

Quando a recepção é somente por um dos lados, como por exemplo: Marte em Sagitário e Lua em Áries, melhora muito o tem características benéficas se o receptor Marte está em trígono com a Lua. Se no lugar da Lua tivéssemos Saturno em queda em Áries, sua queda melhoraria de condição pelo trígono com Marte seu dispositor.

A Velocidade dos Planetas e sua Influência

Entre duas conjunções sucessivas com o Sol, os planetas exteriores estarão: diretos, depois estacionários e logo após retrógrados, e no curso da retrogradação, opostos ao Sol, continuando o movimento estarão de novo estacionários, diretos e finalmente numa nova conjunção com o Sol. Para os planetas interiores as alternâncias de movimento são as mesmas a partir da conjunção superior que corresponde à conjunção ordinária dos outros planetas; por outro lado para eles a conjunção inferior corresponde à oposição. No seu percurso os planetas são orientais e depois ocidentais ao Sol, o mesmo ocorrendo em relação à Lua.

Em relação ao Sol, os planetas orientais são mais fortes e com relação à Lua, os ocidentais e que são mais poderosos. Em sua marcha os planetas são rápidos ou lentos, estacionários, retrógrados ou de velocidade média.

Por analogia e pela experiência confirmada podemos concluir que: os planetas rápidos realizam logo as indicações assinaladas; são porém de efeito fugaz. Os lentos são indicadores de evolução lenta eu retardada das indicações; os estacionários são de efeitos tardios, mas constantes e duráveis. Os direitos significam a progressão e a continuidade dos efeitos anunciados; os retrógrados indicam interrupção e imperfeição de efeitos.

Assim, um planeta benéfico, rápido e direto será mais forte e mais feliz, enquanto que um maléfico será mais forte e mais nocivo. Lento ou retrógrado um benéfico terá efeitos médios enquanto que um maléfico será muito mau. Para os estacionários será necessário observar se o movimento posterior será direto ou retrógrado.

Elevações e Proeminências Relativas

As diversas formas de proeminência são:

• a. Relativas ao centro da Terra:– Os planetas em seu perigeu são mais potentes que em seu apogeu e causam grandes alterações em nosso globo.
• b. Relativas à Vertical ou Zênite e ao Horizonte:– Colocado em posição meridiana, próximo do MC, um planeta mais forte do que no IC ou fundo do céu. no Ascendente, oriente ou orto o planeta e mais forte do que no Descendente, ocidente ou ocaso. De dois ou mais planetas o mais elevado deve ser preferido, pelo menos por suas qualidades elementares. E de dois ou mais planetas se levantando ou se pondo, prefira–se os que se levantam ou estão em seu porto.
• c. Relativas declinação:– Um planeta com declinação Norte é mais elevado; de duas declinações iguais, a crescente e mais importante que a decrescente; e, se os dois são crescentes o mais rápido deve ser preferido, principalmente no hemisfério norte. Entre uma declinação norte e outra sul a norte e mais importante pelo fato de ser um hemisfério de comando, mas em relação aos efeitos sobre o tempo as declinações agem conforme a identidade de sinais, ou seja, + ou norte para o hemisfério norte e – ou sul para o hemisfério sul.
• d. Relativas latitudes:– Um planeta próximo da eclíptica é mais potente porque a eclíptico e o caminho do Sol (aparente) centro de nosso sistema. A esfera celeste de coordenadas eclípticas é muito poderosa em razão dos polos magnéticos do globo terrestre; os polos magnéticos projetados na esfera celeste se confundem com os polos da eclíptica e na realidade são polos do movimento de translação da Terra. O planeta que transita em cima de seus nós tem poderosos efeitos visto estar na eclíptica e sem latitude.
• e. Relativas aos signos do Zodíaco Trópico: Um planeta situado em seu domicílio ou exaltação predomina sobre os outros, peregrinos, exilados ou em queda.
• f. Em razão dos aspectos:– Um planeta domina um outro que ele cobre com seu aspecto se ele está mais elevado que o segundo. g) Em razão das casas: Um planeta num ângulo mais poderoso que outro em casas sucedentes e cadentes.
• h. Da condição diurna e noturna dos Luminares:– O luminar condicional ou mais poderoso no tema e o Sol em nascimentos diurnos e a Lua em nascimentos noturnos.
• i. Em função do sexo do nato:– O Sol para os homens e a Lua para as mulheres.
• j. Dos aspectos mútuos dos planetas:– Os planetas benéficos fazem o bem com facilidade e amplamente por seus aspectos benéficos, e mais dificilmente por aspectos maus, se eles estão em bom estado celeste e terrestre. Por seus maus aspectos eles fazem o mal se estiverem em mau estado celeste e terrestre.

Os planetas maléficos fazem dificilmente o bem por seus bons aspectos e geralmente o mal por seus maus aspectos quando estão em bom estado celeste e terrestre. A qualidade da natureza do planeta e de seu estado altera de certa forma a própria qualidade do aspecto; e por isso que mesmo uma oposição de um benéfico pode fazer o bem e um trigo no de um maléfico trazer dificuldades.

Julgamento dos Aspectos

Deve–se ter em conta para julgar completamente um aspecto:

1. A natureza do planeta aspectante;

2. O sino onde ele se encontra e o estado celeste de seu mestre;

3. A casa que ele ocupa;

4. O signo onde cai o aspecto – uma quadratura ou oposição caindo numa dignidade e amenizada, e, inversamente, um trígono caindo num lugar de exílio perde muito de seu benefício.

5. A conjunção e o aspecto mais poderoso que há;

6. Os aspectos que atingem o planeta ou seu mestre;

7. Um planeta ou um aspecto benéfico aplicando–se a um outro planeta ou aspecto benéfico traz muito benefício, sobretudo se o aspecto cai num lugar favorável da figura e vindo de um planeta bem situado.

Da mesma forma um planeta ou um aspecto maléfico aplicando–se a um planeta ou um aspecto maléfico trará muito mal, sobretudo se o aspecto cai numa casa desfavorável e vindo de um planeta situado em casa desafortunada.

8. Os aspectos mútuos dos planetas afetam grandemente sua determinação, por exemplo, o regente do ASC em trígono com o regente da Xª indica efeitos muito poderosos e benéficos sobretudo se o regente da Xª é benéfico e bem situado.

Por outro lado, o regente do ASC em quadratura com o regente da VIII ou XII, sendo este último maléfico e mal colocado, trará infortúnio.

9. Um planeta unido por conjunção ou aspecto com dois outros planetas age mais intensamente com o mais próximo, salvo se ele está em separação. A igual distância dos dois ele influencia com vantagem aquele ao qual se aplica. Se ele está em conjunção pártil com os dois, deve–se buscar aquele que domina no lugar do aspecto (que esteja dignificado).

10. Os elementos que reforçam para o bem ou para o mal a ação de um planeta, o fazem igualmente com relação aos seus aspectos.

11. Quando os aspectos são confirmados pelos antíscios (Planetas que possuam a mesma declinação sobre o mesmo lado do equador), a ação do planeta e reforçada; por exemplo, a quadratura e o Antíscio do meio de Aquário com o meio de Escorpião e + 16º 20’ Sul; ou o trígono e Antíscio do fim de Aquário e início de Escorpião é + 11º 28’ Sul.

12. Dois aspectos do mesmo planeta podem cair na mesma casa terrestre, e então se deverá ter em conta a força própria do aspecto, a congruência com a casa e a proximidade da cúspide.

13. A conjunção dos planetas com as estrelas fixas de primeira grandeza e os aspectos exatos são eficazes; estes casos devem ser tomados em conta mesmo que a fixa esteja fora da faixa zodiacal e mesmo que a diferença de latitude seja grande entre eles.

14. Se os planetas se aspectam de seus domicílios ou exaltações, terão um efeito poderoso para o bem se o aspecto e os planetas são benéficos. Se isto ocorre dos exílios ou quedas e o aspecto e os planetas são maléficos é muito mau. Se um deles está em dignidade ele prevalece sobre o outro. Se os dois estão em dignidade, o efeito será bem negativo. Se estiverem em mau aspecto e um deles está bem colocado, estará mais protegido do mau aspecto do que o outro.

Da Posição Mútua dos Planetas sobre os Círculos Principais

Os círculos principais são:

• a. Os círculos de latitude
• b. Os círculos de declinação
• c. As várias linhas paralelas (com o Equador, com o horizonte, com o Meridiano, etc).

A presença simultânea de dois planetas (ou de um planeta e uma estrela fixa importante) sobre um mesmo círculo de latitude aumenta notavelmente sua energia, pois desta forma estarão em paralelo de latitude, ou seja, estarão a igual distância da eclíptica, ficando em aspecto com o Sol cada vez que ele passa pela longitude ocupada por aqueles planetas. Se estiverem sobre o mesmo círculo de declinação, eles terão a mesma ascensão Reta e atravessarão simultaneamente o MC em face do movimento diurno.

Se estiverem sobre o mesmo paralelo de declinação, terão os mesmos antíscios, e toda direção de um corresponderá a uma direção e antíscio do outro.

E se estiverem à mesma distância do horizonte ou do Meridiano, seja do mesmo lado, seja do lado oposto, estarão em paralelo mundano, cujos efeitos são semelhantes ao paralelo de declinação.

Os paralelos de latitude celeste, assunto do primeiro parágrafo desta lição, têm efeitos semelhantes aos paralelos por declinação, e são um complemento dos aspectos por longitude; de igual forma os paralelos por declinação são complementos dos aspectos por ascensão reta. Paralelos por latitude são muito poderosos, embora pouco usados atualmente.

A Determinação Acidental – Um só Planeta numa Casa

1. Um só planeta numa casa é o principal significador dos eventos relativos a esta casa, mas seu mestre participa secundariamente.

2. Todo planeta que por si mesmo possui uma significação análoga à casa que ocupa ou domina, realiza mais facilmente esta significação para o bem ou para o mal, segundo seu estado celeste. Se a significação é contrária, ele impede ou destrói o que produziu.

3. Todo planeta bem–disposto (domicílio, exaltação, triplicidade, oriental ao Sol, ocidental à Lua e livre de qualquer relação com os maléficos e ainda ajudado pelos bons aspectos dos benéficos, em movimento rápido, direto, em perigeu, declinação Norte, elevado) deve ser considerado como benéfico em qualquer casa onde se encontre ou domine. Entretanto, não esquecer que Marte e Saturno nas casas 8ª e l2ª trazem perturbações, mesmo em estado celeste favorável.

4. Todo planeta em mau estado celeste (exilado, em queda, ocidental ao Sol, oriental à Lua, sem qualquer aspecto com os benéficos, aflito por maus aspectos de maléficos, em movimento lento, retrógrado, em apogeu, declinação Sul, bem abaixo do horizonte) deve ser considerado como maléfico em qualquer casa onde se encontre ou domine.

5. Todo planeta em estado celeste medíocre será julgado conforme os bons ou maus aspectos que recebe.

6. Cada casa, além de sua significação essencial, possui um significado acidental relacionado com a casa oposta, e, como consequência: Um planeta benéfico, em estado celeste favorável e numa casa infeliz, diminui as más indicações essenciais desta casa e favorece a realização das boas indicações acidentais.

Um planeta maléfico, qualquer que seja seu estado celeste, anuncia sempre males e impedimentos para a casa oposta àquela em que está situado. (Por exemplo, Marte na 2ª casa, em qualquer signo, trará malefícios e impedimentos aos assuntos da 8ª casa).

7. Quando um planeta une a dominação à posição corporal numa casa (ou seja, quando o planeta se situa numa casa regida por ele mesmo), seus efeitos são mais certeiros e potentes.

8. Além da determinação do regente de sua posição, um planeta pode sofrer outra determinação para as analogias pertencentes a um outro planeta quando se encontra em conjunção com ele.

9. Os aspectos que um planeta recebe podem exercer sobre ele uma determinação complementar para as significações pertencentes ao planeta de onde procedem estes aspectos, em virtude de sua posição ou de suas dominações no Tema.

10. Um planeta está numa dependência mais estreita de seu mestre, quando está em conjunção ou aspecto com ele.

11. Quando um planeta está em mau estado celeste ou terrestre mas seu mestre em estado propício, às coisas significadas por ele irão mal no início mas terão mais tarde uma transformação favorável, sobretudo se ele se aplica a um bom aspecto com seu mestre.

12. Se ele está em estado propício e seu mestre em má situação, o êxito inicial se transformará em infortúnio.

A Determinação de vários Planetas numa Casa

1. Quanto mais planetas estiverem reunidos numa casa mais esta reunião pressagiará qualquer coisa de extraordinário com relação aos assuntos desta casa.

2. Quando muitos planetas ocupam uma mesma casa cada um deles opera segundo sua natureza e suas outras determinações.

3. A ação mais poderosa sobre esta casa será exercida em primeiro lugar pelo planeta que é ao mesmo tempo seu mestre ou regente; em segundo lugar pelo planeta que aí se exalta; em terceiro lugar pelo planeta que possui a mais evidente analogia natural com os assuntos desta casa e em quarto lugar pelo planeta mais próximo da cúspide.

4. Quando, entre muitos planetas que ocupam uma casa, uns concordam por analogia com as significações naturais da casa dos outros são contrários, será necessário verificar quais são os mais poderosos. Se forem os primeiros as coisas significadas se realizarão; se forem os últimos a realização será impedida ou perturbada.

5. Quando os planetas ocupando uma mesma casa são todos benéficos, pressagiam a realização do bem e enfraquecem o mal significado pela casa. Se eles são todos maléficos pressagiam o contrário; a menos que eles estejam em estado celeste favorável e operem numa boa casa astrológica. Se uns são benéficos e outros maléficos, deve–se examinar quais são os mais poderosos para poder julgar.

6. Quando muitos planetas se acham juntos numa casa e o mestre dela noutra, as coisas significadas por esta outra casa é que serão o ponto de partida através do qual o grupo de planetas produzirá o bem ou o mal.

Determinação por Regência

Em algumas regras o aluno perceberá repetições do que se deu anteriormente, o que fizemos propositalmente para firmar de maneira mais sólida.

1. As regras relativas à presença se aplicam à dominação, mas com menos intensidade.

2. O mestre de urna astrológica colocado em sua própria casa realiza de maneira marcante as coisas boas significadas por ela, especialmente se ele possui uma analogia natural com os significados da casa.

E se se trata de uma casa infeliz, livra o nato dos males significados por esta casa. Mesmo Saturno e Marte produzem frequentemente este efeito nas casas VIIIª e XIIª se regem o signo de sua posição, desde que não estejam em conjunção com nutro maléfico ou em conjunção, quadratura ou oposição com os luminares, ou ainda em mau aspecto com o regente do Ascendente.

3. Quando o mestre de uma casa está situado noutra casa, a significação das duas combina; esta combinação se faz segundo as possibilidades que oferecem as coisas significadas pelas casas envolvidas. São aquelas que estão de acordo com a natureza, o estado celeste e a analogia com o planeta, que se realizam de preferência.

4. O mestre de uma casa colocado noutra, indica que as coisas significadas pela primeira serão o ponto de partida para a realização das coisas significadas pela segunda.

5. Quando o mestre da 1ª casa ou do horóscopo está situado noutra casa, ou mestre de outra está situado na Iª, haverá sempre uma combinação dos significados das casas em questão.

6. O mestre da Iª colocado noutra casa da figura indica que as inclinações e tendências intelectuais do nato estarão significadas por esta segunda casa de posição.

7. Toda casa astrológica possui acidentalmente as significações pertencentes essencialmente a casa que lhe é oposta; o mestre de uma casa só tem mais ação sobre as significações essenciais de sua casa e não sobre as acidentais, a menos que se encontre fisicamente nela ou que governe o regente da casa oposta a sua. Estando situado em sua própria casa, sua ação sobre as significações acidentais será muito negativa visto que a casa oposta será a de seu exílio.

8. Um planeta numa casa astrológica qualquer possui uma ação sobre as significações das casas que formam uma triplicidade com a primeira. É o caso, por exemplo, das casas de relações IIIª, VIIª, XIª, etc.

9. Um planeta regente de uma casa astrológica e ocupando uma outra não age somente em razão das significações das casas ocupadas e governadas, mas também em razão dos planetas que ocupam as casas que ele governe.

10. O mestre do Ascendente ou meio do Céu em exílio ou queda indica uma circunstância particularmente nefasta, todavia não devemos exagerar em relação a estes malefícios porque um regente do Meio do Céu em exílio pode significar simplesmente o desempenho de uma profissão ainda não reconhecida oficialmente; pois tudo depende do conjunto do horóscopo, já que fortes posições em signos fixos e principalmente os ângulos fixos dão muita tenacidade e resistência.

11. Quando o mestre ou regente de qualquer casa está situado na VIIIª, indica que a morte do nato será causada diretamente pelos seres ou pelas coisas significados pela casa onde ele domina. O mesmo indica o mestre da VIIIª em qualquer casa.

12. Quando um planeta governa várias casas sem estar presente nelas, ele pressagia a combinação das diferentes significações. Não obstante são as significações da casa com a qual o planeta possui mais analogia que prevalecem.

13. De dois ou mais planetas regentes do uma mesma casa astrológica, prefira aquele que governa a Cúspide ou ponta da casa considerada, sobretudo se ele possui alguma analogia natural com as significações dessa casa e se estiver potente por seu estado celeste. Não obstante os outros planetas regentes não devem ser esquecidos, e se um deles é mais poderoso em face de suas analogias naturais e de seu estado celeste e terrestre, ele sobrepuja o primeiro.

Determinação por Exaltação, Triplicidade ou Debilidades Essenciais

1. O planeta que rege uma casa é mais importante que aquele que aí se exalta; não obstante, ao julgarmos as coisas significadas por esta casa será útil considerar o planeta que nela se exalta, especialmente se se tratar do Sol ou da Lua, ainda que estejam ausentes desta casa.

2. A Triplicidade é muito fraca como determinante, e inclusive mais fraca do que os aspectos.

3. Por sua dominação um planeta significa estabilidade das coisas; por sua exaltação, mudanças súbitas e marcantes; por sua triplicidade, combinações e associações.

4. Os planetas distribuídos por várias triplicidades dão múltiplas aptidões; reunidos em uma mesma triplicidade, conferem aptidões limitadas em número, mas muito marcantes numa dada direção.

5. As debilidades essenciais (exílio e queda) não devem ser consideradas como determinantes, a menos que o planeta em questão esteja em aspecto (sobretudo maléfico) com a casa (ou com planetas situados na casa) que constitui seu lugar de exílio ou queda.

Por exemplo, Júpiter em quadratura com a Xª casa, cuja cúspide esteja em Virgem (lugar de exílio do planeta) ou Júpiter em quadratura com Mercúrio na Xª casa estando este em Virgem.

Esse tipo de determinação por debilidade essencial tem sempre efeito negativo.

6. O planeta peregrino tem sempre um efeito medíocre, tanto no bom como no mau sentido.

Determinação pelos Aspectos

1. A ação dos planetas em função de seus aspectos ou ângulos é frequentemente mais poderosa que a exercida através da dominação. Todo planeta tem um efeito poderoso sobre a casa oposta à sua casa de posição ou ainda maior que o regente dessa casa oposta se o mesmo está ausente dela ou sem aspecto com ela. Por exemplo, Saturno na VIª casa tem um efeito marcante sobre a XIIª em face de sua oposição, ainda mais se o regente da XIIª está fora dela ou seu aspecto com ela. Se o Ascendente está afetado por uma quadratura ou oposição de Saturno ou Marte, constitui uma posição funesta para este Ascendente, qualquer que seja seu planeta regente.

2. Os aspectos operam conforme a natureza do planeta, seu estado celeste (posição nos signos), e seu estado terrestre (posição nas casas).

3. Todo planeta que forma simultaneamente um aspecto bom ou um mau, exerce ao mesmo tempo influência boa para o bom aspecto e má para o mal.

4. Nas conjunções, a qualidade dos efeitos depende da natureza benéfica ou maléfica dos planetas envolvidos, bem como de seus estados celestes.

5. Todo planeta exerce uma ação favorável por seus aspectos benéficos e uma ação negativa por seus aspectos maléficos.

Os bons são potentes na seguinte ordem:

• 1º – Trígono Zodiacal ou mundano
• 2º – Sextil Zodiacal ou mundano

Os maus na seguinte ordem:

• 1º – Oposição Zodiacal ou mundana
• 2º – Quadratura Zodiacal ou mundana

6. Os aspectos benéficos vindos de um planeta essencialmente benéfico produzem seus efeitos favoráveis com facilidade e abundância; eles realizam as coisas boas significadas pelas casas onde estão e impedem que as más se produzam.

7. Os aspectos maléficos, vindos de um planeta naturalmente benéfico, fazem surgir as dificuldades, os entraves e as privações.

8. Quando um planeta naturalmente benéfico se encontra acidentalmente em mau estado celeste ou terrestre, seus aspectos benéficos produzirão pouco benefício, mas seus aspectos maléficos muito malefícios.

9. Os aspectos maus de um planeta naturalmente maléfico produzem danos consideráveis às coisas significadas pelas casas onde eles caem.

10. O fato de um planeta naturalmente maléfico se encontrar em mau estado celeste e terrestre agrava o efeito dos maus aspectos; pelo contrário, seu estado celeste favorável, os ameniza.

11. Por seus aspectos benéficos, um planeta naturalmente maléfico realiza um certo sucesso ou felicidade através de dificuldades médias; não obstante se o estado celeste ou terrestre do planeta considerado é mau, mesmo seus aspectos benéficos são motivos de desgosto.

12. Quando um planeta maléfico, em mau estado celeste, recebe um mau aspecto de um outro planeta maléfico por natureza ou por determinação, a malignidade de sua ação se encontra fortalecida, mas se é um aspecto favorável vindo de um benéfico, sua ação maléfica será amenizada.

13. Quando um planeta benéfico por natureza, mas em estado celeste desfavorável é atingido por um aspecto maléfico sua ação se vê prejudicada.

14. Um mesmo aspecto formado por dois planetas pode ser ao mesmo tempo, benéfico para uma coisa e maléfico para outra.

15. Dois planetas em aspecto se determinam mutuamente para as significações das casas que eles ocupam. Em consequência, todo aspecto formado entre dois planetas tem sempre uma significação dupla conforme se focaliza em um ou outro desses planetas.

16. Os efeitos específicos produzidos por um mesmo aspecto formado por dois planetas variam segundo os signos zodiacais por onde passam os planetas e conforme as casas astrológicas que eles ocupam.

17. Na ação comum de dois planetas em aspecto mútuo:

• 1º – O Sol prima sobre a Lua;
• 2º – A Lua sobre os outros planetas;
• 3º – Os planetas superiores sobre os inferiores;
• 4º – O planeta cujo estado celeste é melhor ou que é mais potente por seu estado prevalece sobre o outro.

18. Entre os aspectos a aplicação é mais eficaz que a separação. Como consequência, de dois planetas que estão a ponto de formar um aspecto, o mais rápido deles é o que se aplica ou se aproxima, em vista de seu movimento aparente no Zodíaco e que age potentemente sobre as significações do outro.

19. Se um aspecto benéfico que recebe um planeta é seguido imediatamente de outro aspecto também benéfico, o bem indicado pelo primeiro, certamente se realizará e com facilidades. Se é seguido de um aspecto maléfico, o bem inicial dará lugar a um mal qualquer.

20. Se um aspecto maléfico é seguido de outro maléfico, o mal indicado será agravado, e se realizará com certeza; se ele o seguido de um benéfico, o mal poderá se transformar em bem.

21. Para uma correta aplicação das regras precedentes, deve–se ter em conta a potência relativa dos aspectos que se seguem.

22. Quando um planeta ou um lugar do Céu recebe simultaneamente dois ou vários aspectos; é o mais exato ou pártil que predomina sobre os outros.

23. A ordem natural de força dos aspectos pode sofrer exceções por causa de certas determinações particulares dos planetas de onde eles procedem bem como do estado celeste e terrestre destes planetas. Ex. O Regente do Ascendente na Xª terá mais força, por sua quadratura, sobre as significações da 1ª casa, do que por sua oposição sobre os assuntos da IVª casa.

Um planeta operará sobre um lugar do Céu, mais poderosamente por sua quadratura (por consequência, num sentido funesto) quando se encontrar em sua exaltação, do que um outro, sobre o mesmo lugar, por seu trígono (favoravelmente) quando este se encontrar em sua queda. Noutras palavras, um planeta em bom estado celeste não só tem mais força em si, como também reforça o aspecto que emite.

24. Quando vários planetas enviam aspectos numa mesma casa, aquele cuja natureza e determinações possui maior harmonia com as significações desta casa, ou cujas determinações são, deste ponto de vista, os mais poderosos; e que predomina sobre os outros quanto ao seu aspecto.

25. Quando um planeta está situado fora de seu domicílio, seus aspectos o param de uma maneira mais marcante no sentido das significações da casa astrológica que ele ocupa, do que no sentido daquelas que se relacionam às casas que ele domina.

26. Todo aspecto comporta, devido a casa em que cai, uma determinação análoga àquela que aí recebe um planeta. Necessário, sempre observar se as significações da casa ocupada pelo planeta do qual procede um aspecto dado estão de acordo com o bem ou o mal significado pela casa em que cai o aspecto.

27. Como regra, para conhecer a potência e a qualidade dos efeitos que produzirá um aspecto dado deve–se considerar não somente sua forma, o signo, o planeta e a casa de onde ele vem, mas também a posição angular ou não, e o caráter bom ou mau da casa astrológica que ele atinge, como também ao signo em que o aspecto cai, quando este signo é um lugar de Dignidade ou Debilidade para o planeta de onde precede o aspecto.

28. Em igualdade de condições, o fato de um aspecto cair em casa angular aumenta sua eficácia. Caindo em casa infeliz, seu poder maléfico nessa casa é aumentado ou seu poder benéfico diminui conforme o caso; inversamente se o aspecto cai em casa afortunada.

29. Quando o aspecto considerado cai num signo onde o planeta de onde procede o aspecto está domiciliado ou exaltado, seu poder benéfico é aumentado, ou seu poder maléfico é diminuído; o contrário ocorre quando esse signo é lugar de exílio ou queda do planeta de onde procede o aspecto. Assim, se um planeta maléfico domina numa casa onde cai seu aspecto mau e se esta casa é boa, este aspecto mesmo maléfico exercerá um efeito antes favorável, mas violento e seguido posteriormente de um infortúnio, ao contrário se um planeta domina numa casa onde cai um de seus aspectos maléficos e essa casa e maléfica, o efeito terá um caráter extremamente funesto.

30. Um planeta solitário, isto é, sem conexão com outro por aspecto ou conjunção, pressagia algo de insólito ou de extraordinário com relação às significações da casa que ele ocupa.

Os Pontos Médios (PM) em Astrologia

Pontos médios foram usados com frequência por astrólogos da idade média e especialmente por Guido de Bonatis nascido mais ou menos a 1230 em Cascia, próximo de Florença, que os utilizou para retificar Horas duvidosas de nascimento.

A base dos pontos médios foi extrapolada dos “Paralelos Mundanos” muito usados pelos astrólogos antigos em suas “Direções Primárias”. Os Paralelos Mundanos são calculados tomando por centro um eixo comum entre o qual os planetas estejam em paralelo ou equidistantes.

Exemplo:

Neste caso temos um Paralelo Mundano de Mercúrio/Vênus com o eixo do Horizonte ou Ascendente. Poderíamos ter este mesmo paralelo se os dois planetas estivessem do mesmo lado.

Exemplo:

Em cima ou embaixo no Oriente (ASC) ou no Ocidente (DESC). Da mesma forma estes paralelos ocorreriam se o “eixo” médio fosse o Meridiano do lunar.

Exemplo:

De um modo geral, abandonou–se o cálculo do Paralelo Mundano quando os dois planetas estavam no mesmo lado, porque o efeito desse aspecto já é computado pela Conjunção dos dois astros, fixando–se somente estes aspectos quando os mesmos estivessem equidistantes de um Ponto Médio comum e principalmente o Horizonte e o Meridiano. Mais tarde alguns astrólogos extrapolaram a filosofia dos Paralelos Mundanos tomando qualquer Ponto Médio ou eixo como grau de excitação entre dois ou mais pares dos astros.

Um astrólogo alemão chamado Witte recomeçou a pesquisa moderna sobre os Pontos Médios, fazendo–os o fundamento da Escola Astrológica de Hamburgo, sendo hoje chamada a Escola Uraniana de Astrologia; os Trabalhos de Witte, embora vitais tinham muitas falhas e foram aperfeiçoados pelos astrólogos da família “Ebertin” e com outros colaboradores de sua Escola, os quais publicaram a obra “A Combinação das Forças Estelares” onde sintetizaram as observações sobre os PMs.

O método para calcular os PMs é muito simples. Calculamos a Posição dos planetas do horóscopo em longitude eclíptica de 0º a 360º, digamos que o Sol está a 18º Áries (= 18º) a Lua a 13º Touro (= 43º), 43º – 18º = 25º / 2 = 12º 30’ + 18º = 30º 30’ ou 0º 30’ de Touro.

Assim sendo escreveremos, PM Sol / Lua = 0º 30’ Touro.

Este PM (0º 30’ de Touro no caso) ficará latente, até que um outro planeta passe Por Trânsito ou Progressão exatamente por este grau ou envie algum aspecto cujos ângulos sejam múltiplos de 45º, ou seja, 0º, 45º, 90º, 135º e 180º, os maus aspectos que são mais dinâmicos para excitar este grau latente. Os aspectos bons como os de 30º, 60º, 120º marcam muito mais “um estado de coisas” do que um evento que é característica dinâmica dos chamados “maus aspectos”.

Em suma, os bons aspectos indicam “potencialidades” enquanto que os maus se inclinam à “Condição de manifestação em face da pressão das circunstâncias externas”.

Podem apresentar–se três casos de PMs, sendo “A e B” diretos e mais poderosos e “C” indireto e fraco. Exemplo:

“A” Um planeta se encontra no Centro se distancia de outros dois, como, por exemplo, no caso anterior, a 0º 30’ de Touro estará no PM Sol/Lua:

“C” Um eixo comum para vários PMs, como:

E) Um planeta formando um aspecto dinâmico de 0º, 45º, 90º, 135º e 180º com o PM de outros dois ou mais planetas, Exemplo:

Quando vários planetas coincidem com a mesma distância média ou que participam do mesmo PM como no exemplo “B”, temos uma importante configuração.

Os Pontos Médios tom órbitas do 3º quando se referem ao Tema Radical, (alguns astrólogos chegam até a 8º, o que achamos um exagero) de 1º no caso de progressões ou de 3º no caso de trânsitos.

A Teoria dos PMs deve ser considerada como um complemento da doutrina dos “Aspectos”, porém muitas vezes os autores menos avisados confundem a ação excitante de um aspecto planetário como ação de um PM. Como exemplo poderemos citar: Marte 0º Áries Quadratura Urano em Câncer a 90º de distância cujo Ponto Médio estará naturalmente a 45º, ou seja a 15º de Touro. Qualquer planeta a 15º de Touro estará em semiquadratura mútua com Urano e Marte formando um ponto dinâmico de ligação entre os dois astros desencadeando os acontecimentos; e isto ocorre simplesmente por pura excitação do aspecto e não por ação de PM, pois o terceiro elemento será um fator de transmissão ou o estopim para ativar o efeito do aspecto de 45º e assim estaremos iludidos pelo efeito dos Pontos Médios quando na realidade o que ocorreu foi a ação de um elemento da doutrina natural dos “Aspectos”.

Para evitar estes abusos ou ilusões, aconselhamos a considerar como Ação de PMs., somente aquelas distâncias entre dois astros que não estejam dentro dos ângulos tradicionais. Existe uma infinidade de casos como este que iludem os estudantes fazendo–os pensar que estão usando uma grande e novíssima lei astrológica, quando na realidade estão aplicando a simples e eficiente doutrina dos aspectos e excitações planetárias.

Na Teoria dos PMs, cada planeta é tomado como significador natural de vários assuntos conforme já explicados anteriormente. Posta formou o efeito do PM é a combinação das características de 2 planetas, e que ao se juntar um terceiro no lugar do PM, este virá acrescentar seu colorido à dupla anterior. Vejamos a composição da influência de cada planeta, como por exemplo:

Vênus   = Amor, Arte, Atração
Marte   = Energia, Coragem, Ação
Júpiter = Harmonia, Lei, Religião

Destarte o contato ou PM – Vênus/Marte produzirá “O impulso para amar, a paixão, o amor ardente”; se Júpiter vier participar desta combinação estelar teremos Júpiter = Vênus/Marte que se manifestará como: “forte atração física, relacionamento sexual feliz, rica vida interna e relacionamento afetivo ardente, mas harmonioso. Se em vez de Júpiter fosse Saturno a contatar com o PM, ou seja, Saturno = Vênus/Marte teríamos, inibição da vida amorosa, expressão sexual patológica ou anormal, ausência ou separação do objeto amoroso”. Naturalmente, como explicamos em outros casos, estes PMs.

O Ponto Médio – Sol/Lua

Não poderão ser analisados isoladamente mas sim dentro de todo o conjunto do horóscopo, e tomando–se em conta as várias regras de interpretação astrológica, como o “estado cósmico” dos planetas envolvidos bem como suas determinações locais ou elevações, assim como os aspectos que recebem dos outros astros.

Este Ponto Médio representa o conúbio Espírito/Alma, Mente/Sentimento, Marido/Mulher, Positivo/Negativo, etc. Quando os dois luminares estão bem colocados e aspectados no tema radical ele indica harmonia interna e fácil escolha de caminhos seja na vida profissional como na vida social e afetiva. Quando os luminares estão aflitos no tema radical ou no caso de trânsitos e direções indica conflitos interiores, descontentamento, brigas, etc.

Quando Vênus progredido ou Júpiter transitando chegam a este PM, Vênus Júpiter = Sol/Lua ou mesmo se aproximam dele podem produzir o casamento harmonioso ou de amor. Se é Marte o planeta que entra neste PM, inclinará a união sexual, no desejo de casar e ter filhos ou de união empresarial com objetivos comuns; é importante salientar que este PM é ativo mesmo na Sinastria na comparação de cartas astrológicas tanto para fins afetivos como comerciais.

Ao contrário do que possa parecer, e observação deste PM Sol/Lua não é nova, já os antigos astrólogos egípcios a utilizavam em suas interpretações considerando o Sol como símbolo de Osíris o Pai e a Lua como Ísis, a mãe, do meio dos dois ou no centro de seu PM encontravam Horus, n filho, a manifestação ou produto da união, e desta forma vigiavam este “Horus” radical e os planetas que o atingiam por progressões ou trânsitos.

Os antigos sábios astrólogos egípcios, ao analisar a natureza intrínseca dos planetas construíram o seguinte esquema:

Observem que a sequência é exatamente a mesma tanto para esquerda como para a direita, encaixando–se perfeitamente na filosofia das Regências e Dignidades planetárias, aparecendo os planetas como os filhos simbólicos de Osíris/Ísis ou Sol/Lua.

O Ponto Médio – Ascendente/Meio do Céu

Nada mais é do que o Ponto Médio entre o Ascendente e o Meio do Céu e pertencem à individualização do Tema do Nato já que só podem ser construídos com o hora e lugar de nascimento (corretos). Quando este PM é ativado por direções ou trânsitos planetários produz importantes acontecimentos na vida e no ambiente do nato,conforme a natureza do planeta que faz o contato.

Estes elementos em separado indicam:

O ASC = A personalidade
O MC  = A consciência do Ego e seu relacionamento com o meio ambiente.

Mais uma vez, os trânsitos e direções por este PM ASC/MC trazem importantes alterações na vida. Se por exemplo: progredido entra em conjunção com este grau do PM indica, “Troca de ideias, uso das faculdades críticas, discussão franca com as pessoas e cooperação na esfera científica ou comercial”. Geralmente é motivo de pequenas crises que fazem progredir as coisas ou base de evolução através de pequenos conflitos como é próprio de Mercúrio e da Semiquadratura.

Nem este PM é alguma novidade e dificilmente seus efeitos embora reais poderão ser classificados como produto de interpolação entre outros dois elementos, mas sim pela existência da Semiquadratura Mundana ou Ascensional, que se produz por Direção Primária, qualquer que seja a diferença de graus que exista entre o ASC e o MC, conforme ensinamos na aula 112ª e 113ª. No curso superior de Astrologia ensinaremos e construir “Tábuas de Casas” e os nossos alunos observarão que a ascensão Oblíqua do Ascendente ser; encontrada somando–se 90º e ascensão Reta do MC e desta forma este Ponto Médio será de 45º Mundano ou Ascensional qualquer que seja n diferença cm graus de longitude zodiacal ou eclíptica.

Importante:– Se calcula sempre os PMs pelo lado menor que 180º entre os dois astros, embora o lado oposto seja complementar.

Ao fazermos comentários esclarecedores sobre os PMs não queremos de maneira alguma desmerecer o trabalho daqueles investigadores que se dedicaram a pesquisar este outro maravilhoso campo da Astrologia científica, mas não podemos de maneira alguma aceitar que se faça uma avaliação falsa e ilusória, confundindo Aspectos com Pontos Médios. Na hierarquia de influências planetárias, os aspectos são de primeira importância e os PMs são complementares.

Significado natural dos planetas na doutrina dos PMs

Sol:– Espírito, mente, o ser vivo;

Lua:– Alma, o princípio feminino; emoção, fecundação;

Mercúrio:– Intelecto, Intermediação; movimento;

Vênus:– Amor, arte, estética, beleza;

Marte:– Energia; Ação;

Júpiter:– Harmonia, lei, religião, expansão;

Saturno:– inibição, concentração;

Urano:– Subitaneidade, revolução, mudança;

Netuno:– Receptividade, impressionabilidade, compassividade, caridade;

Plutão:– Força maior ou providência, forças ou poderes invisíveis, transmutação;

Cabeça do Dragão:– Associação ou aliança;

ASC:– Personalidade, ambiente, infância;

MC:– Autoconsciência e a consciência espiritual.

Princípio ou significado Sintético dos PMs entre dois Astros

Sol/Lua:– Espírito e alma, o consciente e o inconsciente, vitalidade e sentimento, marido e mulher;

Sol/Mercúrio:– Mente e senso comum, o ser pensante, o poder do pensamento, compreensão e conhecimento;

Sol/Vênus:– Amor físico, harmonia, beleza, arte, o ideal;

Sol/Marte:– Vontade de viver, vitalidade e vigor, atividade;

Sol/Júpiter:– Saúde, alegria, reconhecimento;

Sol/Saturno:– Aflição hereditária, Carma, separação;

Sol/Urano:– Espírito revolucionário, mente progressista, excitação ou contrariedade;

Sol/Netuno:– Sensibilidade, fraqueza, doença;

Sol/Plutão:– Luta pelo poder, a ânsia de dominar, poder de aquisição;

Sol/Cabeça do Dragão:– Associações intelectuais ou físicas, o público, laços de família;

Sol/ASC:– Atitude pessoal perante os outros;

Sol/MC:– Individualidade, meta ou objetivo da vida;

Lua/Mercúrio:– Pensamento influenciado pelos sentimentos, percepção;

Lua/Vênus:– O sentimento mento do amor, devoção;

Lua/Marte:– Excitação, impulsividade, expressão de intensa emoção (ações que são dirigidas pelo inconsciente)

Lua/Júpiter:– O sentimento da felicidade, brandura ou bom coração, religiosidade;

Lua/Saturno:– Autocontrole, senso de medida;

Lua/Urano:– Tensões emocionais, súbita manifestação de forças subconscientes;

Lua/Netuno:– Fenômenos subconscientes, sentimentos refinados;

Lua/Plutão:– Vida extremamente emocional, ou extrema expressão do sentimento;

Lua/Cabeça do Dragão:– União espiritual ou união com outros;

Lua/ASC:– O relacionamento pessoal com os outros;

Lua/MC:– A alma do cada um;

Mercúrio/Vênus:– Senso e apreciação de beleza, pensamentos de amor;

Mercúrio/Marte:– Forças do pensamento, a realização dos pensamentos e planos;

Mercúrio/Júpiter:– Sadio senso comum, intelecto;

Mercúrio/Saturno:– Profundidade de pensamento, trabalho mental;

Mercúrio/Urano:– Astúcia, intuição;

Mercúrio/Netuno:– Faculdade imaginativa, fantasia;

Mercúrio/Plutão:– Arte da persuasão, sugestão;

Mercúrio/Cabeça do Dragão:– Troca de ideias, planos comuns ou em conjunto.

Mercúrio/ASC:– Atitude pessoal de cada um perante os outros;

Mercúrio/MC:– A visão individual, autoconhecimento;

Vênus/Marte:– O impulso para amar, paixão;

Vênus/Júpiter:– Alegria do amar, felicidade no amor;

Vênus/Saturno:– Inibições na vida afetiva, sofrimento por amor, renuncie;

Vênus/Urano:– O despertar do amor, ritmo, excentricidade;

Vênus/Netuno:– Imaginação erótica, ilusão;

Vênus/Plutão:– Amor fanático, desejo de prazer sensual, lascívia;

Vênus/Cabeça do Dragão:– União amorosa;

Vênus/ASC:– Personalidade harmoniosa;

Vênus/MC:– Amor individual, amor–próprio;

Marte/Júpiter:– Atividade criativa com êxito, uma decisão afortunada;

Marte/Saturno:– Energia destrutiva ou danosa, vitalidade inibida ou destruída;

Marte/Urano:– Repentino esforço aplicado, uma intervenção cirúrgica;

Marte/Netuno:– Irritabilidade, fraqueza;

Marte/Plutão:– Poder sobre–humano, força, brutalidade;

Marte/Cabeça do Dragão:– Colaboração e cooperação, união baseada em atração física;

Marte/ASC:– Espírito lutador;

Marte/MC:– Ação autoconsciente;

Júpiter/Saturno:– Paciência, sucesso pela perseverança;

Júpiter/Urano:– Otimismo, chance de sorte, realização da felicidade;

Júpiter/Netuno:– Aparente felicidade e especulação;

Júpiter/Plutão:– O desejo do poder, plutocracia;

Júpiter/Cabeça do Dragão:– Bons relacionamentos, ligações e amizades, contatos agradáveis;

Júpiter/ASC:– Personalidade harmoniosa, maneiras agradáveis;

Júpiter/MC:– Consciência das metas da vida;

Saturno/Urano:– Irritabilidade e inibição, tensão;

Saturno/Netuno:– Sofrimento, renúncia, Ascetismo;

Saturno/Plutão:– Trabalho duro, crueldade;

Saturno/Cabeça do Dragão:– Isolamento, inibição nas uniões ou associações;

Saturno/ASC:– Personalidade inibida;

Saturno/MC:– Crescimento ou desenvolvimento cheio de obstáculos;

Urano/Netuno:– Eliminação da consciência objetiva;

Urano/Plutão:– O Processo de transformação, o colapso da velha ordem de coisas e construção da nova, revolução;

Urano/Cabeça do Dragão:– Experiências da vida divididas com outros;

Urano/ASC:– Uma rápida resposta a influência do ambiente;

Urano/MC:– O poder de afirmação;

Netuno/Plutão:– O sobrenatural;

Netuno/Cabeça do Dragão:– Falta do senso comunicativo e de espírito de equipe;

Netuno/ASC:– Uma pessoa impressionável;

Netuno/MC:– Insegurança, incerteza, falta de autoconsciência;

Plutão/Cabeça do Dragão:– O destino comum de uma multidão;

Plutão/ASC:– O domínio e o controle sobre o ambiente imediato; uma personalidade fascinante;

Plutão/MC:– O moldar da individualidade com relação a meta da vida;

Cabeça do Dragão/ASC:– Relacionamento pessoal;

Cabeça do Dragão/MC:– Relacionamento individual;

ASC/MC:– A relação entre o ego e o meio ambiente, ou da individualidade com a personalidade; Ao todo enumeramos 78 Pontos Médios, todos muito úteis para complementar a análise astrológica, que, como já dissemos, não poderá ser feita de maneira isolada, porém, julgando todos os componentes da figura astrológica, sem esquecer da hierarquia e das Regras de Ouro já abordadas em Lições anteriores.

A falta de hierarquização dos elementos componentes do horóscopo de nascimento conduziria o Astrólogo ao mais negro labirinto, do qual seria simplesmente impossível sair. Analisem dado por dado, separem os secundários em favor dos básicos e essenciais. Usem todo o conhecimento adquirido mas com muito Bom Senso.

Para ajudar o estudante a calcular e interpretar os PMs vamos analisar alguns PMs do horóscopo de nascimento de John F. Kennedy.

Escolhemos este Horóscopo para esta breve análise por ter sido uma figura conhecida por todos e por seu destino trágico, mas, principalmente, porque vários autores estrangeiros o fizeram, tendo cometido aqueles erros e ilusões que já enumeramos.

PMs de Kennedy:

MC = Lua/Júpiter:– Bom coração, sociável, religioso, popular;

Vênus = Sol/Plutão:– Força criativa, transtornos na vida emocional. Amor trágico (Marilyn Monroe ?)

Sol Oposto = Lua/Urano:– Um tipo de homem muito nervoso; uma esposa ambiciosa e masculina;

Plutão = Sol/Saturno:– Inibição do desenvolvimento devido e doenças.

Mercúrio = Marte/Júpiter:– Riqueza de planos, talento de organização, prudência, circunspeção, larga visão; habilidade em fazer arranjos bem–sucedidos. Capacidade de pensar e agir com êxito. Realização dos planos.

Plutão Quadratura = Marte/Urano:– Violentas intervenções, força bruta, poder mais alto. Aqueles que leram a biografia de Kennedy poderão avaliar o quanto alguns destes PMs são efetivos, os que não leram aconselhamos e fazê–lo, utilizando este horóscopo como mais um elemento para o aprendizado geral da Astrologia.

Observem este horóscopo: segundo alguns autores estrangeiros, o último PM indicado Plutão em quadratura com o PM Marte/Urano foi o causador da morte brutal do Presidente americano; será isto uma verdade? Vejamos: em primeiro lugar, o Sol, Marte, Mercúrio e Júpiter estão na VIIIª casa ou da morte, e os últimos três em quadratura com Urano na Vª; de todos estes aspectos o mais violento e o de Marte na VIIIª em quadratura com Urano.

Se calcularmos, veremos que Plutão está em semiquadratura com Marte ou 44º 51’, muito próxima do aspecto pártil, aspecto este que classificaríamos como ativador da quadratura Marte/Urano, Plutão com esta semiquadratura a Marte, está dando mais um empurrão e morte violenta, formando urna ponto de ligação com Marte/Urano, já naturalmente pelo aspecto e não pelo Ponto Médio.

Se nos utilizarmos de outros dados indicados pela tradição vamos encontrar :

Saturno conjunção com Netuno no MC:– Elevação seguida de queda conspirada.

Sol na VIIIª:– Perigo de morte na meia idade (Com 46 anos – 22.11.63 às 11hs – Dallas) Vênus regente da VIIIª na IXª:– Morte em viagem longa.

Júpiter na VIIIª em conjunção com a estrela Algol:– sendo regente da IIIª indica um perigo para a vida em viagens.

Marte/Júpiter/mercúrio na VIIIª:– Morte violenta provocada por múltiplos interesses; ou inutilização, paralisia, marginalização/quadratura com Urano na Vª, a coluna.

Todas estas indicações são potencialidades no horóscopo de nascimento. O homem sábio procura Conhecer–se a si mesmo, e desta forma sublima os aspectos negativos ou então os vive simbolicamente, mas sabemos que Kennedy, ora muito impetuoso e não gostava muito de ouvir conselhos.

Muitos astrólogos o aconselharam; ele ficou sabendo que as posições astrológicas do dia, eram muito mais para arriscar, mas, segundo se sabe, disse vou vencer essa influência. E não venceu. Teria sido mais prudente não se expor num dia tão perigoso.

Enquadramentos

A Técnica dos Enquadramentos veio enriquecer sobremaneira a interpretação Astrológica. Este trabalho foi desenvolvido por Alexandre Volguine, depois de mais de 25 anos de pesquisas. É um dos mais belos trabalhos de atualidade, apresentado na obra “Os Enquadramentos do Sol, da Lua e dos Ângulos”.

Partindo de uma série de vestígios do passado, tais como: a alusão às influências da ordenação dos planetas já sugerida por Regiomontanus do sistema antigo de aplicações e separações dos astros mais rápidos do Costume Tradicional de avaliar–se os astros que nascem ou se põe antes do Sol e da Lua, e ainda pela ação de determinados quadros ou configurações dos Astros no horóscopo, Volguine passou e observar alguns denominadores comuns na vida dos indivíduos que possuíam os mesmos Enquadramentos Cósmicos.

Os efeitos dos Enquadramentos são extraídos da visão de 2 astros, enquadrando os significadores mais importantes do horóscopo, como o Sol, a Lua, o MC e o ASC, embora a interpretação dos vários planetas enquadrados também tenha seu valor, permanecendo como um campo de investigação muito promissor.

A vantagem desta técnica é não requerer cálculos para sua avaliação; o simples contato ou visão do horóscopo já nos fornece os necessários elementos, visto que os astros enquadrados não necessitam estar em certos ângulos ou aspectos para serem considerados, que haja uma conjunção, ou uma distância de 30º ou de 80º entre os elementos em jogo, o que importa o e sequência, das três posições sendo que o astro eu posição que está no meio servo de ponte entre os dois outros. Para dar uma ideia prática, vamos enumerar os Enquadramentos no horóscopo do ex–Presidente Kennedy, da pag. n° 269.

A simples visão de sua carta astrológica nos mostra:

O Sol entre Vênus e Júpiter ter
A Lua entre tirano e Netuno
O ASC entre tirano a Lua, e
O MC  entre Saturno e Plutão

Tomemos o Enquadramento da Lua entre Urano e Netuno; na obra citada vamos encontrar o seguinte, “Devem esperar inimizades, oposições e complicações inesperadas. O lado negativo desta combinação leva estes sujeitos como uma palha num torvelinho de vento, entre os males citam–se: Tortura, Deportação e Execução”, o que está muito claro, pois não resta dúvida de que a morte de Kennedy assumiu todo o aspecto de uma execução.

Tomemos ainda o Enquadramento do MC entre Saturno e Plutão, onde encontramos o seguinte Faz os grandes ambiciosos, de raciocínio mais ou menos tortuoso e de motos entranhadamente impessoais, não duvidando em empreender tarefas imensas, (dirigir os U.S.A.); as preocupações políticas são importantes. Aqui também vemos a exatidão desta estatística.

Se observarmos o Horóscopo de Kennedy, vamos notar que o seu DESC está enquadrado entre Marte e Urano; na tradição e VIIª indica os opositores e inimigos declarados, e o contato Marte/Urano indica tensões e profundos ressentimentos.

Ainda se observarmos Mercúrio, veremos que está Enquadrado entre Marte e Júpiter; pela tradição, Mercúrio é um significador natural de irmãos, e seu irmão Robert também foi assassinado.

Enfim, este campo está aberto à pesquisa, nossos caros alunos podem começar agora a juntar o maior número possível de horóscopo em seus arquivos; eles serão muito úteis para este e outros trabalhos. Embora os Enquadramentos sejam ativos, fascinantes, e fáceis de observar, não se deverá fazer uma análise isolada dos mesmos, pois como pode ser visto no horóscopo de Kennedy, o Tradicional da Astrologia já nos teria dito praticamente as mesmas coisas, porém não resta dúvida de que tanto os Pontos Médios como os Enquadramentos são valiosos elementos para complementar a análise astrológica. Harmônicas

Entre as várias pesquisas modernas da Astrologia, a análise das Harmônicas encenada por John M. Addey, Presidente das Astrological Association e editor do jornal Trimestral da Sociedade, foi uma das mais curiosas dos últimos tempos.

Ao analisar os signos e certos aspectos tradicionais que caracterizariam os 970 nonagenários de sua pesquisa, baseada nos dados do “Quem é Quem”, Addey, que esperava encontrar maior número de longevos com o Sol em Capricórnio ou com um Aspecto Sol/Saturno, depois de 30 anos de investigações acabou concluindo que estas posições não eram significativas em termos estatísticos; logo após fez uma pesquisa semelhante para encontrar os denominadores astrológicos de poliomielite, não encontrando também a preponderância esperada. Como todo bom astrólogo não desanimou, procurou novos caminhos e acabou encontrando a solução do problema no método que foi denominado Harmônica, pois este revelava um extraordinário padrão de oscilação nos diagramas que diferem acentuadamente de grupo para grupo. Analisando um vasto arquivo de dados sobre médicos e sacerdotes, descobriu também outras harmonias conclusivas.

Sua análise está naturalmente baseada na harmonia dos períodos cósmicos, que pode ser detectada para cada grupo, tanto no plano físico com relação às enfermidades como no plano social em sintonia com as várias categorias profissionais; Isso nos mostra que o Universo, seja no sentido de microcosmos (homem) como em correspondência com o macrocosmos, é um complexo de ondas, cuja periodicidade pode variar, de zero ao infinito ao classificarmos, nações, indivíduos, acontecimentos ou objetos fugindo completamente aos métodos tradicionais tanto da Astronomia como da Astrologia Ocidental.

Embora o método das Harmônicas seja imperceptível na tradição astrológica ocidental, é muito evidente e apreciado na tradição astrológica Hindu, onde as divisões de 16 ou Shodasavargas, são bastante conhecidas e utilizadas pelos Astrólogos. As cartas Astrológicas Hindus são apresentadas em duas formas, uma ao lado da outra: a Radical ou Rasi, que é a carta “natal” e a carta Navansa, ou divisão novenária do zodíaco, muito divulgada e que é extrapolada da primeira. A maior parte das previsões estão baseadas no estudo das posições dos planetas na Navansa. Nesta carta os planetas que coincidem com a carta radical são considerados Vargotan e muito poderosos.

As 16 maneiras de dividir as Shodasavargas, das quais o método Navansa é uma delas, são utilizadas para:

• a. Encontrar a força do planeta por posição;
• b. Fazer previsões.

As divisões usadas são escolhidas a critério de cada astrólogo, que faz sua escolha de acordo com a experiência. Estas divisões são consideradas como divisões dos signos, conforme os distintos números: 2,3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 16, 30, 60, 150, etc.

No sistema Navansa que é o mais utilizado, os signos são divididos em pequenos signos de 3º 20’, assim:

360º /  9 = 40º = 9 zodíacos de 40º cada
 40º / 12 =  3º 20' cada signo a partir de 0º Áries

Os planetas são colocados nestes ciclos menores pondo de manifesto os ângulos de 40º da carta Rasi ou radical que é a primeira das Shodasavargas; desta forma os ângulos de 40º entre os outros no horóscopo serão transformados em conjunções.

Tomemos como exemplo um horóscopo com Posição Natal.

05º Touro = 035º x 9 = 315° ou 15º Aquário
15º Gêmeos = 075º x 9 = 315º ou 15º Aquário
25º Câncer = 115º x 9 = 315º ou 15º Aquário

(Toda vez que a posição for maior que 360º, tira–se 360º até ficar = ou menor)

Dividindo o zodíaco pelo sistema Navansa, vamos ter os signos a partir de 0° Áries, na seguinte ordem;

De  0º           a 3º 20'   – Áries
De  3º 20'       a 6º 40'   – Touro
De  6° 40'       a 10º      – Gêmeos
De 10º a 13º 20'            – Câncer
e assim por diante, até 10º de Touro, ou 40º depois quando começa o novo zodíaco, na mesma ordem: 100 e 13020' Touro = Áries, etc.

O cálculo da carta Navansa, comparado com a radical, pode indicar uma série de potencialidades e distúrbios não detectáveis pelo sistema ocidental; assim, ao analisarmos um horóscopo de Tuberculose, sem indícios no Rasi, poderemos encontrar 28º de Gêmeos/Sagitário, ocupados no Navansa e sabemos que essas áreas do zodíaco estão ligadas a complicações pulmonares.

Para transformarmos o Rasi em qualquer Shodasavargas multiplicamos o grau do planeta pela Harmônica correspondente, e colocamos a nova posição no mapa astrológico; como regra geral:

1. transforma–se o ASC e a cada 30º a partir do ASC teremos a nova casa ou setor.
2. transforme–se cada planeta e põem–se nestas novas casas no lugar correspondente.

Tábua de Shodasavargas ou Harmônicas

Com estas fascinantes Harmônicas não podemos deixar de repetir com Pitágoras :

“A Evolução é a Lei da Vida. O número é a Lei do Universo. A unidade é a Lei de Deus ”

Como exercício, calculemos o horóscopo de Kennedy, e partir do seu Rasi ou Radical, da pag. 269, na 13º Harmônica, já que pela Tradição de números, o Arcano 13 é o da Morte. Comecemos pelo seu ASC:

ASC = 16º 57' de Libra = 196º 57' x 13 = 40º 21' = 10º 21' Touro
SOL =  7º 49' 56" de Gêmeos = 67º 49' 56" x 13 = 161º 49' = 11º 49' Virgem

O aluno completará as demais posições:

Lua:-

Mercúrio:-

Vênus:-

Marte:-

Júpiter:-

Saturno:-

Urano:-

Netuno:-

Plutão:-

Cabeça do Dragão:-

E assim teremos seu novo horóscopo na 13ª Harmônica, com Marte – Vargotan e Urano na VIIIª casa, confirmando claramente sua morte repentina e violenta.

John Addey, em seu magnífico trabalho, com a ajuda de um computador, onde foram registrados, como num banco de dedos, os destaques de cada horóscopo alimentado (enfermidades, profissões, acidentes, etc.), após o registro de mais de 20.000 datas de nascimento, encontrou um resultado surpreendente na 120ª Harmônica, na posição do Sol dos que sofriam de poliomielite, o que nos induz a pensar que esta harmônica está ligada aos mais perturbadores danos ao sistema nervoso.

Ao comparar nonagenários com vítimas de poliomielite, Addey refletiu que, se os doentes de pólio pertencem ao tipo brilhante, nervoso, ativo, as pessoas mais calmas raramente contraem essa doença, e entre estas estão os nonagenários que mais tranquilos conservam as energias e prolongam suas vidas. Comparando os ângulos nos horóscopos dos dois grupos, e com base na tradição astrológica que compare a natureza dos aspectos ao efeito Doppler.

Aspectos aplicativos = tensão, excitação, ação, impulso.

Aspectos separativos = passividade, relaxamento, calma, descanso.

Addey descobriu impressionantes correspondências, aparecendo com grande destaque os ângulos separativos (calmos) no horóscopo dos 970 nonagenários, e confirmando a hipótese, o grupo correspondente às vítimas de pólio mostrava a preponderância oposta, os aspectos ou ângulos eram aplicativos (tensos).

Combinando os gráficos e fazendo a análise de ondas com os resultados de dois hospitais diferentes de pólio chegou ao resultado exposto no gráfico abaixo:

Assim, concluiu–se que as vítimas de palio tendiam a nascer em consonância com a 12ª escala harmônica, a mais forte de todas, e em relação direta com a 120ª escala. O gráfico de Addey indica que uma criança nascida em cada terceiro grau dessa escala, é 37% mais propensa a contrair a doença. Para testar os dados, comparou–se o grupo de doentes com crianças, selecionadas ao acaso, e os resultados foram insignificantes do ponto de vista estatístico, situando–se dentro do acaso. No grupo de doentes, a margem de causalidade era de 1 para 1000.

Estudando as perturbações e doenças dos 5 sentidos, Addey pesquisou a ação da harmônica 5ª, 25ª e 125ª.

Tornando por base os expoentes de 5, (5x5=25, 5x5x5=125) achou que as anormalidades em algum dos 5 sentidos deveria aparecer nas divisões quíntuplas. Partindo desta premissa analisou o horóscopo de um cego seu conhecido à luz da 5ª Harmônica. Encontrou como muito sugestivo Mercúrio e Plutão em oposição, com Netuno formando quadratura com os dois, o que deu um “T” muito aproximado, que se repetiu tanto nas Harmônicas 25º quanto na 125ª. Este quadro era simplesmente invisível na Rasi ou Carta natal.

Aqui no Instituto Paulista de Astrologia fizemos uma pesquisa independente sobre a surdez, um dos males dos 5 sentidos. Com o desenrolar dos trabalhos descobrimos que Mercúrio (sentidos da comunicação), caindo na VIª ou na XIIª (casas de enfermidades), é um poderoso indicador destes males (surdez e cegueira). Observem os horóscopos de Beethoven e Edison, que foram sofredores de um destes males. Iniciem suas próprias pesquisas e caminhem de vez para a utilização de uma Astrologia Integral ; não obstante evitem estudar Harmônicas antes de esgotar as possibilidades da Carta natal.

A Ceia Astrológica de Leonardo Da Vinci

A interpretação astrológica da ceia de Leonardo Da Vinci (Vide Figura) não foi criada pelos astrólogos, trata–se pelo contrário de afirmações do próprio Leonardo que sabia que o homem representava um mundo em miniatura, conforme seus escritos espalhados pelas diversas bibliotecas. Suas ideias estão em cadernos atualmente desmembrados e dispersos em várias coleções, na Biblioteca Ambrosiana de Milão, na do Instituto de Paris, Victória and Albert Museum, British Museum, Turim, Coleção do Conde de Leicester e etc., em geral o texto foi escrito em sentido invertido para manter o segredo, fazendo–se necessário o uso de um espelho para leitura.

Leonardo nasceu em Vinci perto de Florença a 15.04.1452 e faleceu em Cloux em 1519. Sua formação literária e científica é mal conhecida. Ele próprio confessava humildemente ser “Hum homem sem letras” praticamente autodidata, mas, na verdade, seus escritos atestam uma curiosidade universal, um gênio eclético e grande observador e experimentador.

Foi recebido no grau de Mestre na Gilda de São Lucas em 1472; as Goelas eram associações formadas na Idade Média entre as corporações de operários, negociantes ou artistas com finalidade de auxílio mútuo, onde além do mais se procurava ensinar o lado filosófico das várias profissões; nelas se preservaram os mistérios dos antigos Colégios Romanos. Hoje em dia, a tradição das Goelas e dos Colégios Romanos é mantida pela maçonaria.

Leonardo Da Vinci foi um gênio universal inigualável sendo considerado por muitos como uma encarnação divina. Fez praticamente de tudo, desenvolveu trabalhos simultâneos nos campos da Anatomia sistemática com a observação direta dos cadáveres, Matemática, óptica, mecânica, biologia, física (o 1º princípio da dinâmica, ou da inércia, as leis do atrito, a hidráulica, o voo). Foi também, pintor, escultor, músico, poeta e técnico militar; versado em astronomia e astrologia.

Por volta de 1495, Leonardo começou a decoração do refeitório do Convento de Santa Maria das Graças onde materializou de maneira incomparável a sabedoria dos antigos astrólogos, com a “A ceia do sistema Solar”, logo após estudar o tratado astronômico de Ptolomeu, quando admitiu sua intenção de reproduzir a cosmografia do pequeno mundo em 12 figuras. Na ceia, Leonardo traz o céu à Terra demonstrando a comunhão entre o divino e o humano. Sua obra não pode ser comparada a nenhuma outra do gênero, sejam pictóricas ou arquitetônicas, pois tudo o que está relacionado com a Astrologia, Astronomia, o Sol e a característica de cada um dos 12 signos com seus planetas regentes está representado por 12 figuras humanas, como manifesta presença do cosmos no homem, espelho das leis da harmonia universal.

Convencido de que o homem era composto pelos 4 elementos básicos, ou sejam, a Terra, Água, Fogo e Ar; causadores dos 4 temperamentos humanos e das 4 estações do ano através da declinação do Sol, dividiu os apóstolos em 4 grupos de três figuras dispostas ao longo da mesa aos lados de Cristo que dominando o centro do afresco é o símbolo do Sol, centro do nosso sistema planetário, enquanto que os 12 apóstolos serão considerados tanto em grupo como isoladamente.

Iniciando por Simão, o 1º da direita para a esquerda de quem olha, temos o grupo “Simão–Áries, Tadeu–Touro, e Mateus–Gêmeos”, simbolizando os 3 primeiros meses do ano astrológico que começa a 21 de março com o equinócio de primavera do hemisfério Norte, iniciando o zodíaco ou ciclo vital (trópico ou das estações), com a estação da primavera simbolizada pelo salto e o brotar da lã do carneiro, o despertar da natureza com a volta da estação das flores.

A seguir, na mesma direção, temos a estação do Verão com seus 3 meses simbolizada por “Filipe–Câncer, Tiago Menor–Leão, é Tomé–Virgem”. Logo após a estação de Outono representada por “João–Libra, Judas Iscariotes–Escorpião (Queda da força vital do Sol com o centro do outono) e Pedro–Sagitário”.

E finalmente os três últimos representando a estação do Inverno com seus três signos ou 3 meses, com “André–Capricórnio”, “Tiago–Maior–Aquário”, e “Bartolomeu–Peixes”.

Desde um ponto de vista terrestre vemos o Sol passar pelos signos durante sua trajetória anual aparente, enquanto a Terra na realidade vai passando pelo signo oposto.

Se visualizarmos uma linha que parte da Terra ao Sol, veremos que o signo onde se encontra o Sol e o símbolo do “EU” enquanto que o signo de posição da Terra, que não se vê, é o símbolo do “TU”, ou seja, EU e o meu complemento, o TU”. O “EU” é a 1ª casa astrológica, e o indivíduo com sua personalidade, o “TU”, a 7ª casa astrológica ou seu par ou complemento como esposa, marido, sócios e por extensão, a sociedade. Isto quer dizer que estudando a natureza do Signo Solar ou do “EU” conhecemos melhor a nós mesmos, e estudando o signo oposto ou terrestre ou ainda o “TU” visualizaremos as qualidades complementares que necessitamos cultivar para o nosso aperfeiçoamento e convivência social.

Leonardo pintou os apóstolos com características especiais representativas dos 12 signos do zodíaco, Observando o quadro da direita para a esquerda vemos até o Cristo os primeiros 6 signos do zodíaco, o depois do Cristo os outros 6 signos juntando primeiro de antes com o primeiro depois do Cristo teremos seu complemento ou signo oposto. O primeiro que vemos é Simão–Áries, com perfil bem destacado simbolizando a cabeça ou comando governados pelo signo de Áries, as mãos de Simão em atitude de iniciativa, impulsivo e enérgico dado a ação, pronto a pegar na espada sem medir as consequências.

Oposto a Áries está João–Libra, manso, ouvindo a todos, ponderando, buscando harmonia e conciliação. Áries deve aprender a controlar seus impulsos fogosos senão viverá em guerra, deve ponderar como Libra; por seu lado, Libra deve buscar a energia de Áries para não cair na inércia e hipocrisia dizendo sim a todos para não brigar. A polaridade ou eixo Áries–Libra nos ensina que, oposto ao nosso direito (Áries) está o do outro (Libra). João aparece inclinado, aceitando o direito do outro, ouvindo.

Touro–Judas Tadeu e Escorpião–Judas Iscariotes

Se Áries comanda, Touro obedece e realiza a obra; Touro é um signo de fecundidade, seu lema, “povoar a Terra”, a vida oposto a Escorpião a morte ou regeneração já que este é o signo da alquimia. Touro governa a garganta e na pintura esta se encontra destacada na figura de Judas Tadeu. Escorpião governa os órgãos genitais, “escondidos pelo vestuário”, e Judas Iscariotes aparece obscuro. A Voz muda quando chega a puberdade e desperta o poder sexual. São eixos inseparáveis (Touro, a garganta – Escorpião, os genitais).

Touro obedece enquanto Escorpião se rebela, bate com a mão fechada na mesa como se pode observar na pintura. Touro conserva enquanto Escorpião reforma. Touro e o signo do dinheiro e Leonardo pintou Judas Tadeu fazendo um gesto de “vinde e mim a moeda”; o signo oposto a Touro e Escorpião, o sócio ou rival, pois se encontra na 7ª casa, aquela que está oposta ao nosso signo natal, Touro e sócio de Escorpião que administra e transforma o seu dinheiro, Leonardo pintou Judas Iscariotes – (Escorpião) segurando um saquinho de moedas.

De Touro, Escorpião deve aprender a conservar os valores imperecíveis. De Escorpião, Touro deve aprender a não apenas acumular e sim manipular os valores, fugir da bitolação, transformar, buscar novas soluções para as coisas superadas.

Gêmeos–Mateus e Sagitário–Pedro

O 3º da direita para a esquerda e Mateus, o signo de Gêmeos, que Leonardo representou gesticulando, se comunicando com os braços, Gêmeos o signo da comunicação, sua natureza observa, discerne, explica e pública; tem uma forte influência sobre os jornalistas, professores, propagandistas, etc.

O 9º é Pedro–Sagitário, que se inclina sobre os companheiros para falar ao ouvido de João. Sagitário é o político que confabula e faz as leis, escolhe os candidatos, organiza a religião e a filosofia, já que sua natureza compreende o ser humano, identifica–se com a cultura,educa, orienta e fixa o alvo, a flecha em direção à meta.

Gêmeos precisa aprender de Sagitário a ter uma meta, um alvo, ou não passar rápida e superficialmente sobre as coisas. Sagitário entusiasma–se, defende leis e valores, sejam religiosos, filosóficos ou científicos, mas deve aprender a atualizar–se, estar em dia com a evolução intelectual da comunidade, como faz o seu oposto Gêmeos. De seu lado, Gêmeos deve aventurar–se em longas viagens do pensamento filosófico, estabelecendo uma sólida base como Sagitário.

Câncer–Filipe e Capricórnio–André

Na ceia, Leonardo pintou Filipe com as mãos no coração (órgão do sentimento) em atitude maternal que é própria do signo de Câncer cujas funções são: o sentimento, a recordação e a perpetuação da espécie. Câncer comove quando comenta os episódios do passado; oposto a ele temos André–Capricórnio que faz com as mãos um sinal de ordem e senso do dever, “vamos pôr as coisas no lugar”. Capricórnio é o signo do governo, pois deduz, aplica decididamente e concretiza as coisas conservando–as duravelmente; é o administrador frio que precisa da sensibilidade de Câncer para não esquecer o lado humano. Câncer, por sua vez, deve equilibrar seu deslumbramento com a objetividade de Capricórnio.

Leão–Tiago Menor e Aquário–Tiago Maior

Tiago Menor e o quinto da direita para a esquerda, abre os braços e mostra o peito e coração, símbolos de Leão, o Rei que exerce seu fascínio sobre os súditos e envolve o ambiente dominando–o com seu poder, e um líder natural e intuitivo que dirige e aperfeiçoa com o apoio de sua autoconfiança.

Tiago Maior, 11º na mesma sequência, estende o braço sobre André e aos ombros do Pedro em sinal de amizade. Aquário o símbolo de fraternidade e ausência de preconceitos, originalidade de pensamento que renova e universaliza o reino de Leão.

De Leão, Aquário deve aprender a confiar mais em si mesmo, triunfando sobre a introversão e o pessimismo Saturnino. Do Aquário; Leão deve aprender a estender os braços aos amigos sem querer dominá–los – (veja que é o braço esquerdo de Tiago Maior que é estendido aos amigos, símbolo de amizade descontraída, sem a preocupação de impor ou dominar. Leão deve descer até o povo, procurar compreendê–lo e amá–lo. Seu orgulho deve ser substituído pela simplicidade simbolizada por Aquário.

Virgem–Tomé e Peixes–Bartolomeu

Ao lado direito de quem olha para o Cristo na ceia está Tomé, seus dedos indicam a preocupação com os mínimos detalhes, a Virgem que analisa, critica e aplica, é metódico, exigente e com frequência crítica. O último da direita para a esquerda é Bartolomeu que Leonardo destacou fazendo aparecer os pés iluminados (os pés juntos são os sacrificados que carregam a cruz humana, o homem de pés juntos e, com os braços abortas); Peixes governa os pés, e sensibilidade psíquica, a fé e a abnegação. Com frequência se deixa levar pela fantasia e precisa da capacidade crítica de Virgem para não perder o senso da realidade. Por seu lado, Virgem deve iluminar seu coração com a chama da confiança em alguma coisa, cultivos a sensibilidade e religiosidade de Peixes para evitar o materialismo.

Peixes se relaciona com a cerimônia do “lava–pés”, o perdão às faltas passadas. É o símbolo do final de ciclo que antecede a renovação da vida. O silêncio e a calma do fim do dia e o recolhimento íntimo do inverno.

Esclarecimentos Importantes

Por volta de 1495, Leonardo começou a decoração do refeitório do Convento de Santa Maria das Graças e como o trabalho exigia grande rapidez para o afresco, imaginou uma nova técnica que consistia numa mistura de óleo e verniz, que infelizmente não tem resistido e umidade de suporte natural. Hoje, apenas os pés de Bartolorneu–Peixes é que são visíveis, enquanto os pás dos outros apóstolos permanecem esfumaçados e invisíveis.

Algumas cópias antigas mostram todos os pés dos apóstolos aparecendo, mas todas na “sombra”, enquanto que os pés de Bartolomeu que simboliza Peixes ou os pés estão “iluminados” na pintura. Assim sendo, aconselhamos a publicação junto com e fotografia do mural como se encontra atualmente, onde os pés de Bartolomeu são os únicos que aparecem, ou então uma cópia como se afirma que era o quadro, com os pés dos outros apóstolos “na sombra”.

Costumeiramente se observa nas casas de venda de quadros, pinturas de ceias de outros artistas ou Leonardo falsificado com todos os pés com a mesma iluminação.

A ceia cósmica de Leonardo Da Vinci

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As Casas Derivadas e seu significado

O significado derivado e resultante de observação do círculo de Cases e partir de qualquer uma delas; se começarmos pela VIIª, e VIIIª é a IIª a partir da VIIª, desta forma como e VIIª significa a esposa, os contratos e associações, a VIIIª é a IIª da esposa ou das associações e nos indicará a situação financeira do casal, ou da esposa em particular, ou então as condições materiais das nossas sociedades.

O grande astrólogo francês, Eudes Picard, utilizou com maestria este sistema tendo publicado a obra: Astrologie Judiciaire, les Meisons, les Parts. Antes de Picard, tanto Morin, como Cardan, Haly e Ptolomeu já haviam se ocupado desta interpretação derivada, bem como alguns astrólogos Hindus, mas nenhum deles chegou a tal perfeição com este método quanto ele, que ao interpretar um horóscopo natal chegava e contar a história dos Ascendentes do nato até a 7ª geração.

Na citada obra de Astrologia Judiciária, Eudes Picard comenta: “Assim como o homem constrói habitações para suas necessidades pessoais ou coletivas, assim também as casas astrológicas servem a múltiplos fins particulares ou gerais. Classificadas por categorias, elas traduzem as mais variadas correspondências existentes entre o homem e o mundo exterior. Sob a forma de 12 compartimentos, servem de receptáculos a seres, coisas, e diversas entidades. Parecem–se com os grandes magazines que tem toda espécie de artigos, divididos em seções”.

Naturalmente, os planetas situados em cada uma destas casas derivadas mesclarão seus significados com os aspectos formados com os outros planetas. Maurice Privat em sua obra “L’Astrologie Scientifique”, diz: “As casas derivadas são o mais magnífico meio de expressão da Astrologia ”.

De nossa parte tivemos ótimos resultados ao aplicar este método que recomendamos à observação e pesquisa de nossos alunos.

Iª – Primeira Casa Básica

• IIª da XIIª – As aquisições em sigilo, dinheiro ganho por meios inconfessáveis.
• IIIª da XIª – Os irmãos de nossos amigos ou suas relações e viagens.
• IVª da Xª – A avó paterna do nato e avó materna de esposa. A residência do pai.
• Vª da IXª – Os filhos dos irmãos da esposa, sobrinhos por casamento. Os divertimentos ou romances em viagens longas.
• VIª da VIIIª – Os subalternos que manipulam o dinheiro ou bens do casal. Coveiros.
• VIIª da VIIª – Os contratos ou compromissos de esposa ou dos sócios, seus processos.
• VIIIª da VIª – Morte dos servidores: herança dos empregados; morte de animais domésticos.
• IXª da Vª – Longas viagens dos filhos. Os ideais, opiniões e estudos superiores dos filhos.
• Xª da IVª – O avô materno; o status ou posição de família materna.
• XIª da IIIª – Os amigos dos irmãos, as esperanças e projetos dos irmãos.
• XIIª de IIª – As dívidas ou débitos; os desgostos das atividades financeiras, os cofres.

IIª – Segunda Casa Básica

• IIª da Iª – As aquisições, o dinheiro e a nutrição do nato.
• IIIª da XIIª – Os irmãos e parentes dos inimigos ocultos, bem como suas viagens, as cartas anônimas e correspondência desagradável.
• IVª da XIª – As mães dos amigos; a residência dos amigos, suas vidas familiares e propriedades.
• Vª da Xª – Os prazeres, as relações íntimas e as atividades criativas do Pai; sua inclinação aos jogos e especulações. Os prazeres oriundos de nossa atividade social e posição profissional.
• VIª da IXª – Os trabalhos em países estrangeiros; as doenças e aborrecimentos provenientes de nossa atividade em escolas superiores ou no exterior. As obrigações em outros países.
• VIIª da VIIIª – Os processos e causas legais relativos às heranças ou legados.
• VIIIª da VIIª – A morte, o testamento, a herança do cônjuge, dos associados ou dos inimigos declarados. O fim dos processos e conflitos.
• IXª da VIª – As longas viagens dos servidores. As concepções sobre a vida e religião, as opiniões e o ideal dos subalternos; as longas viagens obrigatórias por motivo de trabalho. As longas viagens dos tios.
• Xª da Vª – A situação social e a carreira dos filhos, bem como o sucesso dos mesmos no mundo exterior.
• XIª da IVª – As amizades da mãe ou da família. Os projetos, esperanças e novidades provenientes da mãe.
• XIIª da IIIª – Os inimigos, vícios ocultos, doenças crônicas, desgostos dos irmãos, primos e vizinhos; os grandes animais ou máquinas dos mesmos.

IIIª – Terceira Casa Básica

• IIª da IIª – A assimilação e nutrição orgânica produzidas pela alimentação.
• IIIª da Iª – As relações, comunicações, estudos elementares, pequenas viagens, irmãos, parentes e vizinhos.
• IVª da XIIª – O lar e mãe de nossos inimigos ocultos. A sepultura dos inimigos ocultos, suas propriedades e lugar de residência.
• Vª da XIª – Os filhos de nossos amigos. A vida íntima, prazeres, empreendimentos e especulações dos amigos.
• VIIª da IXª – Os contratos com estrangeiros. Processos no exterior.
• VIIIª da VIIIª – A morte de algum desejo oculto. Dificuldades na vida sexual. A morte de negócios financeiros do casal.
• IXª de VIIª – As longas viagens do cônjuge ou dos sócios. O ideal, as opiniões e concepções do cônjuge e dos colaboradores.
• Xª da VIª – As honras e sucessos de nossos servidores. Os prêmios e concursos são ganhos por nossos animais de estimação.
• XIª de Vª – Os amigos de nossos filhos, bem como seus projetos, inventos e esperanças.
• XIIª da IVª – Os inimigos declarados de mãe, bem como seus grandes animais ou grandes máquinas. As doenças crônicas e os desgostos maternos.

IVª – Quarta Casa Básica

• IIª da IIIª – As finanças dos irmãos. O dinheiro ganho em pequenas viagens ou com a atividade literária e direitos autorais. Ganhos por intermediação.
• IIIª da IIª – Mudanças e alterações nas aplicações financeiras.
• IVª de Iª – A Mãe, o lar, as propriedades, o fim da vida, as reservas.
• Vª da XIIª – Os primos por parte do pai. Os filhos de nossos inimigos ocultos, bem como seus desejos e vida amorosa.
• VIª da XIª – As doenças dos amigos; os tios dos amigos.
• VIIª de Xª – Os que se opõem posição profissional do nato; os inimigos declarados do Pai.
• VIIIª de IXª – A morte de algumas concepções ou filosofias na vida do neto; o fim de alguma concepção religiosa. Morte de parentes por parte do cônjuge.
• IXª da VIIIª – As heranças, legados e bens vinculados em outros países ou em lugares distantes.
• Xª da VIIª – A posição profissional do cônjuge ou associado; o Pai do cônjuge.
• XIª da Vª – Os amigos de nossos servidores e nossos tios. As novidades em matéria de comodidades domésticas e máquinas.
• XIIª da Vª – Os desgostos e doenças de nossos filhos, bem como seus inimigos ocultos, os aborrecimentos causados por especulações ou as informações de bastidores para ganhar no jogo e em especulações (bem colocado).

Vª – Quinta Casa Básica

• IIª da IVª – Os bens ou a fortuna de Mãe e mesmo de família; a avaliação do patrimônio.
• IIIª de IIIª – As pequenas viagens e os estudos dos irmãos, bem como seus trabalhos intelectuais e correspondência.
• IVª de IIª – Os cofres ou lugar onde se guarda o dinheiro; reservas de dinheiro que podem proporcionar bem–estar.
• Vª da Iª – Os filhos; as especulações e jogos; as criações e os anseios da alma que motivam e movimentam e existência; as escolas e a vida amorosa.
• VIª de XIIª – As moléstias e desgostos de nossos inimigos ocultos, bem como seus empregados e Animais domésticos. As doenças do gado.
• VIIª de XIª – O cônjuge de nossos inimigos; o casamento deles; os contratos, os sócios, os rivais e inimigos declarados dos mesmos.
• VIIIª da Xª – A morte do Pai (às vozes de Mãe); o fim de uma posição; A herança do Pai, a herança patológica do Pai, sua tara.
• IXª de IXª – As longas viagens dos parentes por matrimônio, seus estudos superiores e concepções filosóficas.
• Xª de VIIIª – As honras póstumas.
• XIª da VIIª – Os amigos do cônjuge ou dos sócios; a fidelidade conjugal; as esperanças das uniões.
• XIIª de VIª – Os inimigos declarados dos subalternos; os segredos dos empregados.

VIª – Sexta Casa Básica.

• IIª de Vª – A condição financeira e os bens dos filhos; o dinheiro ganho pelas especulações, os jogos e os prazeres.
• IIIª da IVª – Os tios paternos do cônjuge; Os irmãos da Mãe; as pequenas viagens e a correspondência da Mãe.
• IVª da IIIª – As sepulturas e a residência dos irmãos bem como suas propriedades.
• Vª de IIª – Os jogos do dinheiro.
• VIª da Iª – A saúde e as doenças; a higiene; os servidores, animais domésticos e pequenas máquinas; os tios maternos.
• VIIª da XIIª – O cônjuge dos inimigos ocultos bem como seus sócios; os cúmplices de um crime.
• VIIIª da XIª – A morte, o testamento e as heranças dos amigos; o suicídio dos amigos.
• IXª da Xª – As longas viagens de natureza profissional ou honoríficas; as longas viagens do Pai.
• Xª da IXª – A posição social dos parentes por matrimônio bem como a posição do nato, em países estrangeiros.
• XIª da VIIIª – As esperanças e os novos aportes de ganhos para o casal ou para a sociedade do qual fazemos parte.
• XIIª da VIIª – Os inimigos ocultos do cônjuge, bem como suas provas, desgostos e reclusão.

VIIª – Sétima Casa Básica

• IIª da VIª – Honorários médicos e despesas gerais com a saúde.
• IIIª da Vª – As relações de nossos filhos entre eles, bem como suas pequenas viagens, escritos e correspondências.
• IVª da IVª – A avó, mãe da mãe, bem como seus bens imóveis.
• Vª da IIIª – Os filhos dos irmãos e dos vizinhos; os sobrinhos; os prazeres com os deslocamentos e viagens curtas.
• VIª da IIª – As crises e obrigações financeiras.
• VIIª da Iª – O cônjuge; sócios; rivais; contratos; processos e o casamento.
• VIIIª da XIIª – A Morte ou suicídio dos inimigos ocultos; bem como seus Testamentos, seguros e bem vinculados.
• IXª da XIª – As longas viagens dos amigos, bem como suas ideias religiosas e filosóficas.
• Xª da Xª – O avô paterno; a posição ou situação profissional do Pai.
• XIª da IXª – Os amigos em países estrangeiros e entre os parentes por matrimônio; as novidades que chegam do exterior.
• XIIª da VIIIª – As dívidas de pessoas falecidas.

VIIIª – Oitava Casa Básica

• IIª da VIIª – Os bens e os valores do cônjuge; bens provenientes de contratos ou sociedades; pensão alimentícia; a alimentação do cônjuge ou sócios. A situação financeira do casal.
• IIIª da VIª – Os parentes dos subalternos, bem como suas viagens e estudos elementares, sua correspondência.
• IVª da Vª – A atitude materna para com os filhos; propriedades imóveis dos filhos, bem como a futura residência e a sepultura.
• Vª da IVª – Os filhos porventura existentes de uma união anterior da mãe; os prazeres, especulações e inclinações ao jogo por parte da mãe.
• VIª da IIIª – As doenças, obrigações e os empregados dos irmãos e vizinhos.
• VIIª da IIª – Os contratos financeiros; os vínculos financeiros (depósitos a prazo fixo, seguros, contribuições previdenciárias, etc).
• VIIIª da Iª – A morte; os testamentos, heranças.
• IXª da XIIª – As longas viagens, o ideal e as opiniões dos inimigos ocultos. Os elementos estrangeiros nos hospitais ou lugares de reclusão.
• Xª da XIª – A posição e profissão dos amigos.
• XIª da Xª – Os amigos e esperanças do Pai.
• XIIª da IXª – Os desgostos em longas viagens ou no exterior; as doenças por ocasião de viagens.

IXª – Nona Casa Básica

• IIª da VIIIª – Os bens provenientes dos mortos, os valores oriundos de uma sucessão; o alimento que damos às nossas crenças religiosas (o contato com os antepassados, as bebidas e comidas de santos, como no caso dos Umbandistas e Japoneses), as flores e outros objetos oferecidos aos mortos.
• IIIª da VIIª – Os parentes do cônjuge, bem como suas relações, pequenas viagens, correspondência e publicações literárias. O texto de um contrato, ou de um julgamento qualquer.
• IVª da VIª – A mãe dos empregados bem como seus imóveis e sepulturas.
• Vª da Vª – Os pensamentos que nos animam e motivam nossos desejos. Os filhos de nossos filhos (netos).
• VIª da IVª – As enfermidades da Mãe, bem como seus empregados, animais domésticos e pequenas máquinas.
• VIIª da IIIª – O cônjuge, os processos, contratos e sociedades dos Irmãos.
• VIIIª da IIª – A morte dos bens, a falência.
• IXª da Iª – As longas viagens, os estrangeiros; os parentes por matrimônio; estudos superiores e ideais do nato.
• Xª da XIIª – A posição e profissão bem como o Pai de nossos inimigos ocultos.
• XIª da XIª – Os amigos e as esperanças de nossos amigos.
• XIIª da Xª – Os inimigos ocultos de nossa situação profissional. As moléstias crônicas ou reclusão do Pai (seja em prisões ou hospitais).

Xª – Décima Casa Básica

• IIª da IXª – O dinheiro ganho ou gasto em viagens longas ou no estrangeiro.
• IIIª da VIIIª – Os documentos de pessoas mortas. Comunicados sobre mortes.
• IVª da VIIª – A Mãe e as propriedades do cônjuge. As propriedades de uma sociedade.
• Vª da VIª – Os filhos de nossos Tios, mais diretamente nossos primos por parte de Mãe, os filhos dos empregados, bem como seus prazeres.
• VIª da Vª – As enfermidades dos filhos. Doenças causadas pelos prazeres, esportes ou jogos; os pequenos animais pertencentes aos filhos; a pajem ou babá dos filhos.
• VIIª da IVª – Os contratos, processos, rivais ou sócios da Mãe.
• VIIIª da IIIª – A morte de irmãos ou vizinhos, bem como suas heranças. A destruição de papéis ou correspondência.
• IXª da IIª – As longas viagens e as explorações com o objetivo de trazer vantagens materiais. Os ideais financeiros.
• Xª da Iª – A posição social e profissional; o nome, as honras; o Pai.
• XIª da XIIª – Os amigos dos inimigos ocultos; as esperanças de curar enfermidades crônicas.
• XIIª da XIª – Os desgostos, crimes e reclusão dos amigos, bem como seus inimigos ocultos.

XIª – Décima Primeira Casa Básica

• IIª da Xª – A situação financeira do Pai; o dinheiro ganho com uma profissão liberal ou funções públicas.
• IIIª da IXª – As viagens e correspondência dos parentes do cônjuge. -p IVª da VIIIª – As reservas e economia provenientes dos ganhos do casal. As propriedades e bens imóveis oriundos de heranças.
• Vª da VIIª – Os filhos de uma possível união anterior do cônjuge. Os prazeres e especulações do cônjuge. As satisfações provenientes de associações ou contratos.
• VIª da VIª – As enfermidades dos animais domésticos. As máquinas e aparelhos usados pelos servidores.
• VIIª da Vª – O cônjuge dos filhos. Noras e genros. Os contratos, processos, sociedades ou casamento dos filhos.
• VIIIª da IVª – A morte da mãe, bem como suas heranças.
• IXª da IIIª – As longas viagens dos irmãos, bem como suas ideias e opiniões filosóficas ou religiosas.
• Xª da IIª – A posição em que se encontra o nosso dinheiro.
• XIª da Iª – Os amigos, esperanças, novidades e inaugurações.
• XIIª da XIIª – As prisões, os desgostos e doenças dos inimigos ocultos.

XIIª – Décima Segunda Casa Básica

• IIª da XIª – O dinheiro dos amigos e protetores; sua fonte de renda.
• IIIª da Xª – Tios ou tias do pai, as pequenas viagens e relações do pai, bem como os estudos e correspondência do mesmo. Os irmãos e irmãs do pai.
• IVª da IXª – Os estrangeiros radicados no País, bem como seus bens imóveis e propriedades; a família dos estrangeiros. A família, propriedades e residência dos irmãos do cônjuge.
• Vª da VIIIª – Os benefícios e prazeres trazidos pelas heranças ou legados. O resultado financeiro de alguma sociedade. Os juros e rendimentos dos títulos vinculados e dos investimentos feitos em sociedade.
• VIª da VIIª – As moléstias do cônjuge ou associados seus animais domésticos. Os servidores de nossos sócios. O trabalho do cônjuge.
• VIIª da VIª – O cônjuge dos servidores, seus processos e contratos; O macho ou a fêmea dos animais domésticos.
• VIIIª da Vª – A morte dos filhos e das criações. A herança e os legados dos filhos.
• IXª da IVª – As longas viagens da mãe, bem como sua religião e concepção filosófica.
• Xª da IIIª – A posição profissional dos irmãos e vizinhos. As honras e as posições devidas ao trabalho intelectual e aos escritos.
• XIª da IIª – As opções novas do nosso dinheiro ou aplicações de capital. As esperanças de ganhos.
• XIIª da Iª – As moléstias crônicas, os desgostos; os lugares de confinamento e os inimigos ocultos do nato.

Observação importante:

Tanto o capítulo sobre Harmônicas como este sobre Domificação Derivada devem ser encarados como um complemento curioso e interessante do conhecimento da matéria; servem para mostrar mais algumas das infinitas possibilidades da Astrologia. Entretanto, não devem constituir o foco principal de uma análise astrológica, sob pena de nos perdermos em labirintos fascinantes e surpreendentes na riqueza de detalhes que fornecem, porém, nem sempre muito úteis. É certamente muito mais útil informarmos uma pessoa sobre suas próprias moléstias crônicas (XIIª casa radical) do que sobre os tios e tias do pai (a IIIª a partir da Xª), ainda que esta última informação possa ser muito curiosa e pitoresca.

O Curso de nível básico pode considerar–se encerrado neste ponto; o aluno que acompanhou criteriosamente as lições anteriores e procurou responder os questionários–teste possui agora uma bagagem riquíssima de elementos tanto para calcular corretamente um mapa astrológico como para interpretá–lo.

A preocupação fundamental deste Curso foi fornecer a maior quantidade possível de informações úteis para o perfeito conhecimento dos métodos de interpretação astrológica, recorrendo às noções da escola francesa, inglesa, italiana e aos mais antigos cabedais da tradição árabe e hindu. Assim, pelo menos do ponto de vista teórico, o Aluno tem em mãos provavelmente o curso mais completo do mundo, enriquecido inclusive com a experiência legitimamente brasileira de astrólogos profissionais, cuja vivência diária, durante anos a fio, tem sido a fonte constantemente renovada de um conhecimento direto da realidade astrológica.

É preciso lembrar que os melhores astrólogos do mundo foram profissionais, o que é fácil de entender, uma vez que o cliente e a fonte direta e imediata das informações, e ao mesmo tempo o mais severo crítico e juiz de nossa análise; o astrólogo profissional, ao contrário dos chamados “astrólogos de gabinete”, tem a obrigação de acertar, ou perderá o cliente. Essa condição o reduz à necessidade de pesquisar e estudar sempre mais para se aperfeiçoar.

Entretanto, consideramos de vital importância o lado prático da Astrologia, e nenhum curso pode ter–se como completo se não o levar em conta. Assim, a partir desta Lição, o aluno terá “quadros” de interpretação, baseados em alguns elementos isolados do mapa astrológico, como por exemplo Sol Nos Signos, Lua nos Signos, Aspectos, etc., e, por fim, um autêntico Roteiro de Interpretação Astrológica. Algumas lições serão vazadas inclusive numa linguagem que em grande parte o Aluno poderá utilizar, a título de exemplo, na sua própria redação da interpretação, quando se comunicar com alguém.

Lembre–se, porém, que, por mais que façamos roteiros e quadros interpretativos, esquemas numéricos e contagens de “pontos”, nenhuma análise será verdadeira se tentar sempre isolar um elemento do conjunto: o mapa astrológico à essencialmente um conjunto, e, se, por momentos, isolamos dele uma parte, é para facilitar sua compreensão e entender sua atuação dentro desse mesmo conjunto. Logo em seguida, é preciso reintegrar aquela parte no todo para que a análise se torne completa e verdadeira.

Para que o aluno se conscientize do perigo de isolar um elemento do mapa e esquecer do conjunto, podemos citar o caso do astrólogo inexperiente que começou a interpretação do mapa de um cliente dizendo que ele devia ser um tipo “muito calado, triste e fechado”, pois tinha a maioria dos planetas abaixo do horizonte: e se esqueceu de ver que o mesmo tinha Mercúrio no Ascendente em Gêmeos e Sol na IIIª casa em aspecto com Marte e Júpiter e 6 planetas em signos do Ar. O cliente, que era um locutor de rádio, exuberante e prolixo, foi embora sem ouvir o resto da análise.

Interpretação dos Aspectos Astrológicos

A análise dos aspectos astrológicos é tão importante que Kepler, o grande astrônomo, dizia que, se um dia tivesse que se desfazer de tudo quanto havia aprendido de Astrologia, seria obrigado a conservar os aspectos.

Realmente, sua análise pode até certo ponto ser independente do resto do mapa, tanto assim que há astrólogos que baseiam 90% da interpretação nos ângulos formados entre os planetas. É claro que, também aqui, não se pode nunca perder de vista o conjunto, o “pano de fundo” do mapa. Uma conjunção ou mau aspecto Sol–Marte num tema que de resto indica imaturidade, insegurança e predominância do elemento fogo (quente e seco) pode ter um efeito desastroso, inclinando à precipitação, impetuosidade, agressividade e mesmo ao impulso criminoso; um tema mais ameno, onde os planetas benéficos tenham força e onde os elementos Ar, Água ou Terra predominem, tal aspecto apenas indicaria uma grande energia que deve ser encaminhada e canalizada para uma determinada atividade, e não assumiria um caráter tão violento.

É sempre bom ter em mente que a natureza de um planeta se reforça ou se atenua conforme ele se coloca num signo que lhe seja afim ou que lhe seja contrário. Assim, Marte em Áries pode ser comparado com um “tição aceso que se lança no fogo”: é um incêndio redobrado; de certa forma, Marte em Áries (assim como os aspectos que ele lança desse signo) é mais maléfico que Marte em Câncer, onde ele perde grande parte da sua “ferocidade”. Mas, é sempre o Conjunto do Mapa que mostrará a direção–geral de cada aspecto ou posição planetária.

A vantagem de se analisar um mapa essencialmente através dos aspectos e que a interpretação permanecerá correta ainda que haja uma diferença substancial na hora de nascimento e não se possa fazer a devida retificação; como os aspectos têm uma órbita de validade, o possível deslocamento dos planetas em virtude de erros de horário não implicará numa falha da interpretação, salvo, é claro, nos aspectos da Lua, que, por ser muito rápida, pode deslocar–se bastante em poucas horas. De qualquer forma, é um recurso útil a análise dos aspectos, sem outros detalhes, quando a hora do nascimento é totalmente desconhecida Nesses casos, os signos devem ser olhados como casas (por exemplo, Áries e a primeira casa, Touro a segunda, etc).

Para fazer–se, porém, uma análise completa e segura do mapa, o estudo dos aspectos deve estar intimamente integrado aos signos e as casas onde se colocam tais aspectos. Neste ponto, lembramos ao aluno a conveniência de recordar as Leis de Morin sobre a interpretação dos aspectos, objeto da lição nº 120ª.

Este Curso não tem a intenção de esgotar o assunto, no que toca aos aspectos astrológicos, razão pela qual uma complementação bibliográfica se faz imprescindível, embora o essencial seja aqui abordado. A primeira obra cuja consulta se impõe é “Los Aspectos Astrologicos” de Charles E.O.Carter (ed. Kier), um estudo maduro e amplo. Recomendamos especialmente uma leitura atenciosa da parte introdutória deste livro, onde se aborda o valor relativo dos chamados “bons” e “maus” aspectos.

Esse livro de Carter tem apenas um inconveniente; sendo uma obra mais antiga, não contém os aspectos de Plutão, aliás essa falha é bastante frequente e mesmo nas obras mais modernas, o material disponível sobre Plutão é sempre sucinto, quando não duvidoso. A análise deste Curso sobre Plutão pode considerar–se uma das mais completas, com a vantagem de ser testada e verificada em confronto com observações reais. Outras obras recomendáveis são: Trattato Completo Teórico–Prático di Astrologia – de Nicola Sementovsky–Kurilo. Obra em italiano. Há edições sob o título de Trattato Completo di Astrologia – a mesma obra. Manuel Pratique d’Astrologie – de Georges Antarès. Francês Traité Pratique d’Astrologie Judiciaire en Images – de Georges Muchéry. Francês. L’Avenire non è un Mistero – de Angelo Brunini. Italiano. Planets in Aspect – de Pelletier. Obra em inglês. Ótimo estudo psicológico dos aspectos, e inclui Plutão.

Duas observações se impõem neste ponto:

1º) Os aspectos dos Luminares (Sol e Lua) são muito mais importantes do que todos os outros, e devem ser estudados com bastante critério e detalhe. Por outro lado, são eles os aspectos mais ricos em consequências, de modo que naturalmente há muito mais material para comentar do que nos demais aspectos. Essa é a razão por que a lição sobre eles é mais extensa.

2º) O aspecto de paralelo que, aliás, alguns astrólogos querem que não seja considerado propriamente como um aspecto, mas uma simples posição é a comparação das declinações de dois astros, ou de um astro e o MC ou ASC. Esquecido ou deixado de lado, muitas vezes por pura negligência ou falta de conhecimento, é um dos aspectos (insistimos em que deve ser considerado como um aspecto autêntico) mais poderosos. Sua órbita é bem menor que a dos demais aspectos: consulte a Tábua da órbita dos Aspectos, e observe a linha do paralelo, simbolizado por duas barras oblíquas e paralelas. Deve ser interpretado como um reforço de um aspecto que já exista (por exemplo, uma oposição se torna mais significativa quando há entre os dois astros considerados também um paralelo, disse então que há um paralelo de oposição). Quando, por órbita, um aspecto qualquer já se separou e deixou de existir, mas há ainda o paralelo, considera–se aquele aspecto como prolongado, isto é, ele existe, pois sua órbita se alongou devido ao paralelo.

Se, porém, não há nenhum aspecto conhecido entre dois astros, e não se trata de uma órbita prolongada, como no caso anterior, e existe o paralelo, então se considera como existindo uma conjunção entre os dois astros em questão.

Por aí se pode ter uma ideia da importância que assume o paralelo num mapa, sendo imperdoável que um astrólogo deixe de colocá–los ou esqueça de calculá–los. No mapa desenhado, não costumamos assinalar os paralelos (o que, aliás, poderia ser feito com traços verdes, por exemplo, para facilitar a interpretação), costumamos apenas colocar as declinações calculadas junto do mapa, e no momento da interpretação dos aspectos, comparamo–las e deduzimos sua interpretação, ou como reforço de um aspecto preexistente, ou como uma conjunção.

Na presente análise, portanto, deixaremos de citar a interpretação dos paralelos, que seria totalmente redundante. Apenas para ajudar a fixar estes conceitos, vamos citar o exemplo de Tânia, o nosso mapa modelo. Tome a pag. 224 e observe o quadro dos aspectos.

Marte e Plutão não têm entre si qualquer aspecto conhecido; mas suas declinações são muito próximas, de modo que há entre eles um paralelo que deverá ser interpretado como uma Conjunção. Por outro lado, entre Plutão e o MC há um trígono: e há também um paralelo. Esse paralelo Reforça o Trígono. Observe cuidadosamente os demais paralelos do mapa e extraia deles as conclusões devidas.

Para finalizar o assunto dos paralelos, cabe notar que não importa se a declinação de um astro é norte e a do outro é sul : a interpretação é a mesma. Apenas alguns querem que neste caso se denomine o aspecto de Antiparalelo, o que é somente um nome diferente.

Sol em Conjunção com a Lua

Confere aos homens traços femininos, e às mulheres traços virais; trata–se às vezes de homens viris que, no entanto, ao defronta–se com mulheres permanecem indiferentes ou assumem atitudes misóginas. A inversão sexual, porém, só poderá se confirmar através de outros testemunhos (principalmente Lua, Vênus e Urano, mormente relacionados com as casas Vª e XIª; ASC fraco como Câncer, Peixes ou Gêmeos, maus aspectos entre Touro–Escorpião e/ou entre IIª e VIIIª, Netuno angular ou preponderante, etc.). A pessoa com este aspecto está fortemente marcada com as características do signo, modificando muito a aparência do ASC.

A conjunção luni–solar se aproxima mais das características do mau aspecto, especialmente se aflita por maléfico, cuja natureza determinará o tipo das dificuldades do nato.

Dá uma natureza inconstante e indiferente, letárgica, afetada pelo ambiente, adaptável às circunstâncias, sejam familiares ou sociais. Pode trazer notáveis sucessos profissionais, especialmente no que toca à popularidade: são em geral, pessoas que se tornam conhecidas do público ou no meio social em que vivem.

Costuma marcar profundamente os assuntos da casa em que está: na Iª, egoísmo e pouca consideração ao próximo; na IIª, riquezas, especialmente se em bom aspecto com Júpiter: na IIIª ou IXª iluminará a mente e inclinará a viajar com vantagens. As relações afetivas e conjugais são perturbadas, mas não provocam rupturas irreparáveis. É frequente a morte contemporânea dos cônjuges. Boa afirmação social e profissional devido à forte personalidade, contudo, pela sua natureza oscilante, dificulta uma boa escolha profissional, dando um dilema entre a ambição (Sol) e a vocação, ou chamada instintiva (Lua). Na Vª ou Iª dificilmente terá filhos (é preciso sempre ver outros testemunhos). Na Vª dá um seguro educador ou condutor de massas. Na VIIª a vida girará em torno do cônjuge. Na Xª ou em Capricórnio, sacrifica todas as considerações para conquistar o favor público. Na XIIª, cobiças, forte tendência para a bebida, com inconvenientes e moléstias.

Com relação ao físico, o nato sentirá falta de vitalidade todos os meses por ocasião da Lua Nova. A primeira infância é em geral doentia, não sendo raro indicar uma vida mais curta. A saúde melhora após esse período. Ameaça de precoce debilidade da vista (miopia) ou outras moléstias mais ou menos graves dos olhos, especialmente se a conjunção é atacada por Marte ou outro maléfico. Em Touro dá males da garganta. Em Gêmeos, tende à asma (especialmente se Urano está no ASC) e a moléstias pulmonares. Em Câncer, mau funcionamento do aparelho digestivo. E assim por diante. Suscetibilidade, ressente–se facilmente.

Os trânsitos planetários e as progressões (objeto de estudo em lições futuras) afetam ambos os luminares simultaneamente, assim, marcarão sempre eventos extremamente marcantes – do grande êxito ao grande fracasso, conforme sejam bons ou maus aspectos.

Sol em Sextil ou Trígono com Lua

Denota sinceridade, energia, força de vontade, ambição e adaptabilidade. Fortifica a constituição de ambos os sexos. Indica êxito na vida, elevação rápida, prosperidade e auxílio de pessoas influentes. Popularidade, honras e amizades. O nato tem facilidade de obter emprego e receber bons ordenados. Facilita também a escolha de uma profissão adequada e ligada à verdadeira vocação do nato. Lucros por especulação, investimentos em empresas e posições de responsabilidade. Com bom aspecto de Júpiter, denota grande acúmulo de bens e um casamento feliz e harmonioso. Dá êxito geral na vida e bom relacionamento com parentes. Protege a saúde e confere amparo e acordo com os genitores. Fácil acesso à sociedade. Diversas mudanças de residência. No sextil há perigo de precoce debilidade da vista. No trígono há um maior dinamismo psíquico e físico, com uma força excepcional de resistência e de atração, inclinando a uma vida íntima exuberante. O nato poderá desenvolver um papel importante na vida pública.

Sol em Quadratura ou Oposição com Lua

Natureza contraditória e obstinada. Disposição ambiciosa e aventureira, egoísta, irresoluta, sensitiva e sem moderação. Ânimo vacilante e instável. Dificuldades nos negócios e na aquisição e acumulação de dinheiro, bem como na obtenção de emprego.

Vida familiar, conjugal turbada por preocupações com a saúde dos familiares e com problemas econômicos; constantes contratempos e fracassos, especialmente na quadratura com o minguante lunar. Desinteligências e hostilidades familiares. Conflitos entre sentimento e razão sonhos ambiciosos em desacordo com a realidade. Caráter extravagante ou pouco simpático. Dificuldades sociais, financeiras, prejuízos por especulações ou nas sociedades, ou causados por subalternos, abuso de confiança e má saúde. Dificuldades para mulheres. São hipersensitivos, ofendem–se com ou sem provocação.

Na oposição, nota–se um poder mental notável e uma luta contra si mesmo e contra o ambiente. Litígios com os genitores e com parentes, não sendo raro um casamento contra a vontade da família.

Há, contudo, uma certa ligação profissional entre os cônjuges, sendo comum que trabalhem juntos ou tenham idênticos interesses. Com frequência sacrifica a família pelos estranhos ou amigos. Se Saturno aflige o Sol ou a Lua, denota doença grave ou longa, ou então produz constantes gripes e resfriados, além de tornar a recuperação mais lenta. Vista débil ou desigual, febres, dores de cabeça e problemas digestivos, sendo um quadro comum da chamada “enxaqueca”. Se o Sol nu a Lua estiver em signo de água, pode dar tendência à bebida (convém olhar Netuno e Marte, para ver se confirmam) ou então obriga o nato a ingerir drogas e remédios constantemente.

Há perigo de separação; costuma indicar mau entendimento entre os pais do nato, ou vidas separadas nessas circunstâncias. Clima de conflitos familiares, inversão de papéis e autoridade contestada. Se um benéfico envia um aspecto ao Sol ou à Lua, estas indicações podem alterar muito.

Em geral, indica mudanças profissionais, ou um trabalho árduo ou em conflito com a vocação do indivíduo. A ascensão social e reconhecimento profissional podem vir, porém, após muita luta e tardiamente.

Sol em Conjunção com Mercúrio

Tem capacidade de se concentrar sobre o que considera seu próprio destino, não havendo nenhum obstáculo para a execução de seus próprios objetivos e desde que dependa de suas próprias forças. Não obstante dificilmente poderá cooperar com aqueles com os quais tenha diferenças e opiniões divergentes. Na juventude, soberba e intolerância. A idade trará mais flexibilidade mental.

Sol em Conjunção com Vênus

Sua natureza é comunicativa e afetuosa, havendo porém uma certa debilidade para evitar infiltrações e sugestões externas. Forte sensualidade e grande alegria de viver com o perigo de se deixar arrastar pelos impulsos afetivos e instintivos. Fascínio que conquista simpatia. Com frequência, favorecido pelo sexo oposto. Inclinações aos gastos com prazeres. Predisposição artística.

Sol em Conjunção com Marte

Personalidade excessivamente enérgica, havendo uma certa falta de controle interior, podendo cometer ações violentas e insensatas e todo gênero de excessos, especialmente na juventude. Supervalorização de pessoas e coisas, assim como das próprias faculdades e possibilidades. Tenta alcançar suas ambições de maneira um tanto agressiva. Força física e psíquica. Facilmente excitável.

Sol em Sextil ou Trígono com Marte

O caráter é um tanto descontrolado e agressivo, sobretudo na juventude, trazendo repercussões sobre a vida afetiva e profissional, sobretudo na juventude. Em idade madura se nota um progressivo serenar de ânimo. Forte vontade, determinação e coragem asseguram–lhe o triunfo e possibilidade notável de sucessos na vida profissional e pública. Aspirações à glória e à conquista. Ações enérgicas.

Sol em Quadratura ou Oposição com Marte

Muitas subidas e quedas, obstáculos na realização dos desejos, por causa da natureza altiva e impulsiva. Há muita energia vital e aptidões ao comando, mas para haver êxito é preciso conter a natureza agressiva. Às vezes, pode brigar por ninharias. Esbanjamento das energias pode degenerar a saúde. As ações são as principais responsáveis por seus fracassos. Impaciência.

Sol em Conjunção com Júpiter

Possibilidade de boa saúde. Amor à vida e confiança na sua capacidade. Seus conceitos são muito nobres. A retidão, a honestidade, a afabilidade e a generosidade são traços visíveis do seu caráter. Terá muitas oportunidades para fazer da vida um marcante êxito. Todavia o acentuado otimismo e os fáceis sucessos inclinam–no ao desleixo em muitas coisas. Às vezes, melancolia psíquica.

Sol em Sextil ou Trígono com Júpiter

Plenitude física com superabundância de vitalidade, havendo restabelecimento rápido por ocasião de enfermidades. Bondade, atitude humana e caritativa, fazendo com que muitas vezes os outros abusem de você. Muito querido por todos devido à sua simpatia e compreensão por toda classe de necessitados. Êxito e elevação social especialmente nas ocupações legais e públicas. Jovialidade e bom juízo.

Sol em Quadratura ou Oposição com Júpiter

O temperamento é cordial, mas impulsivo. Um tonto extravagante e até imprudente em matéria financeira. Poderão ocorrer perdas por excesso de confiança. Há muita falta de ordem nas suas coisas. Mania de grandeza. Evite fazer promessas mirabolantes, pois a tendência ao exagero em você é bem sensível. O gosto pelos prazeres, e a luxúria podem causar–lhe problemas circulatórios e hepáticos.

Sol em Conjunção com Saturno

Grande capacidade de concentração e profundidade de pensamento. Seriedade. É julgado inacessível pelos outros. Sujeito à melancolia, ao pessimismo e às depressões psíquicas assim como por complexos de culpa. Inclinação à sobriedade. Às vezes, contradiz–se em palavras e atos como se fosse outra pessoa. Sentimentos de ser mal compreendidos ou tratados injustamente. Problemas com o pai.

Sol em Sextil ou Trígono com Saturno

Natureza séria com desenvolvido senso de dever. Os métodos de ação do trabalho se caracterizam pelo zelo e responsabilidade. Laboriosidade paciente. Predisposições espirituais, origem, tradição e fatores hereditários jogam um papel decisivo em sua vida. Ótimas qualidades mentais e capacidade para Física, Astronomia e Filosofia. Fibra moral para vencer os obstáculos.

Sol em Quadratura ou Oposição com Saturno

A timidez e a reserva excessivas dificultam as relações, portanto obstáculos, atrasos e impedimento devem esperar–se com relação à ascensão social, especialmente na primeira metade da vida. Incredulidade crítica, melancolia e pessimismo; vacilação nas decisões. Geralmente o pai é de caráter áspero e pouco útil ao nato. Obstáculos, limitações e temores causam decepções, aborrecimentos e perdas.

Sol em Conjunção com Urano

Você pode considerar–se como um ser excepcional, mas com frequência, o sistema nervoso é extremamente sensível e lhe dá tendência a conclusões precipitadas. Surpreende sobremaneira o dinamismo que o caracteriza em suas ações e em seus desejos. Magnetismo pessoal que lhe assegura muitos admiradores. A mente é viva, intuitiva, perceptiva, original e apta às novidades. Interesse pelo oculto.

Sol em Sextil ou Trígono com Urano

Desenvolvida faculdade de intuição e originalidade de pensamentos. Ao lado de boas descobertas, observa–se uma falta de constância e de métodos, fazendo problemáticos os valores práticos das faculdades mencionadas. Você poderá cumprir trabalhos preciosos, sobretudo como teórico. Tem muita independência na conduta e na aparência pessoal. Paixão por investigar raridades (ocultismo, astrologia, etc).

Sol em Quadratura ou Oposição com Urano

Seu espírito é irrequieto e dificilmente adaptável ao pensamento consequente e lógico. Projetos não atuais e ideias longe da realidade da vida, que a todo custo quer pôr em prática com insistência e entusiasmo. Oscila muito tanto nas opiniões quanto nos propósitos. Tem crises psíquicas e espirituais e às vezes de saúde, porém rapidamente superáveis. Nervosismo acentuado. Mania de perseguição.

Sol em Conjunção com Netuno

A brandura do caráter e o calor de alma o fazem extremamente atraente e popular. Está sujeito a depressões psíquicas que o fazem viver momentos de extremo desencorajamento e de aguda desesperação, mas tudo faz para esconder esse estado de ânimo dos outros. É sensitivo, emotivo, reservado e frequentemente afeiçoado ao misterioso e oculto. Cuidado com os enganos que o decepcionam muito.

Sol em Sextil ou Trígono com Netuno

Seu temperamento é jovial e emotivo, tendo bondade de ânimo, elegância e muita propriedade nas palavras. É comunicativo e desejoso de gozar a vida. Nos momentos mais difíceis de sua vida você percebe que a Providência intervém a seu favor. Vida afortunada. Você compreende bem o sofrimento e a desgraça dos outros. Entusiasma–se facilmente e tem sensibilidade aos influxos de ordem estética.

Sol em Quadratura ou Oposição com Netuno

Pensamentos e sentimentos um tanto confusos. Propensão às crenças supersticiosas e condicionamentos infantis. Manias e ideias fixas. Um abismo incalculável divide o seu mundo interior das condições do ambiente imediato. Influenciável e ponto de se deixar iludir por “negócios da China”. Predisposição à neurastenia e outros distúrbios nervosos. Indecisão, divagações e impressionabilidade.

Sol em Conjunção com Plutão

Precoce tomada de posição com relação a problemas políticos ou sociais, tendo qualidades e condições para tomar parte ativa nas transformações e inovações da era moderna.

Sol em Sextil ou Trígono com Plutão

Rica vida íntima. Aprofunda–se seriamente nas experiências procurando tirar proveito das boas e más, graças ao seu desejo apaixonado pela verdade. Ideias revolucionárias ou avançadas defendidas corajosamente. Aspirações de conduzir a humanidade. Zelo e dedicação aos compromissos assumidos. As forças vitais estão em constante renovação. Aptidões para transformar em êxito empresas condenadas ao fracasso.

Sol em Quadratura ou Oposição com Plutão

Propensão a uma conduta de vida desordenada. Inclinações e excessiva autocrítica e autodestruição. Evite ações impulsivas e imprudentes. Antes de condenar a sociedade existente procure fazer uma avaliação clara e equânime das coisas. Desejo de aventuras.

Lua em Conjunção com Mercúrio

Opiniões e pareceres oscilantes. Capacidade de adaptação, boas descobertas e ditos espirituosos. Talento linguístico e oratório, especialmente se a conjunção está em signo do Ar, (ou o ASC), onde dá um alto poder de expressão, linguagem fluente, fecunda e verbosa. Favorável a todas as profissões que tratam de iluminar, influenciar ou convencer outras pessoas. Mente receptiva e boa memória. Imaginação fértil e facilidade de assimilação. Temperamento vivaz, boas aptidões comerciais e favorável ao êxito na vida, particularmente em ocupações literárias, técnicas, didáticas, viagens, propaganda, vendas, escritos e correspondência, assim como comunicações e turismo. Sentido de humor, fertilidade de recursos, rapidez ao escrever, afeição pelas viagens e mudanças. Versatilidade, simpatia e flexibilidade mental. A disposição é otimista, amante da arte, música, literatura e divertimento. Inclinado para observar o lado brilhante da vida. Euforia com a Natureza e viagens. Ligeira predisposição a distúrbios de estômago por causa da pressa ao comer.

Lua em Sextil ou Trígono com Mercúrio

Bom senso, felizes associações de ideias. Harmonia entre sentimentos, pensamentos e ação. Senso desenvolvido para as exigências práticas da vida. Personalidade simpática e magnética. Ações resolutas, mas cheias de resguardo ao confrontar–se com outros, para conseguir na vida um êxito durável em termos morais e sociais. Visões da imaginação, logicamente coordenadas, que reciprocamente e harmoniosamente se completam. Conhecimentos e trabalhos no campo da física, matemática e filosofia. Espírito vivaz, mas um tanto superficial. Talento oratório artístico, literário, jornalístico e linguístico.

Desejo de conhecer todo o saber humano; autodidatismo. Vida movimentada, ligações com pessoas jovens, sobretudo para mulheres. Habilidade comercial, êxito profissional como intermediários, representantes, vendedores e correspondentes. Para os homens, matrimônio com uma mulher vivaz, inteligente e culta. Favorece o acordo familiar, especialmente entre irmãos e irmãs e com a mãe, geralmente longeva. Senso de humor. Rápida percepção e fertilidade de recursos. Fluente e fecundo ao falar e escrever. Com signos do Ar no ASC, dá poliglotas. Disposição otimista, amante das artes, música, literatura, divertimentos e viagens. Versatilidade e expressividade.

Lua em Quadratura ou Oposição com Mercúrio

Instabilidade de humor, implicâncias. Sistema nervoso delicado, com repercussões negativas no estômago e digestão. Tendências a moléstias pulmonares e também nos olhos. Superexcitação, suscetibilidade, verbosidade, mentira e falta de consideração. Inquietação e indecisão. As coisas são começadas e não terminadas. Em signos de natureza nervosa, clã histerismo. Tendência à tristeza, ansiedade e desgostos.

Disposição turbulenta e sarcástica. Tendência às mudanças, mania de viajar. Falta de fixidez, firmeza, persistência e objetividade na atitude mental e nas metas. Se outros aspectos concorrerem, a memória será fraca. Desarranjos passageiros da saúde, estômago ou intestino, por causa do sistema nervoso.

Mau resultado nos escritos, prejuízos nos negócios: não obstante, o nato é engenhoso, habilidoso e possuidor de muitas boas qualidades. A oposição se inclina ao auto–engano, assim como a enganar os outros. Parece indicar estranhos extremos, tais como a capacidade (ou a necessidade) de aprender muitos idiomas, ou a dificuldade quase insuperável nesse aprendizado; cabe olhar sempre o conjunto de indicações do mapa, principalmente a IIIª casa e o signo de Gêmeos.

Em temas mais aflitos, pode dar a inclinação à mentira, capaz de degenerar na forma patológica ou criminal. Superficialidade e falta de cultura. Sentimentos e pensamentos caóticos que ameaçam se transformar em desequilíbrio mental. Para o homem, muitas rupturas nas ligações femininas. Tendência a discussões por causa de mau humor. Disposição irritável e às vezes polêmica. Pouca sorte no matrimônio, esposa doente ou desajustada (ver sempre outros testemunhos; no caso, VIIª casa, Libra, Vênus e Júpiter, etc.). Desacordo com irmãos e a mãe.

Lua em Conjunção com Vênus

Pessoas boas, inteligentes e afáveis, que inspiram confiança e conquistam simpatias em todas as partes. Sociáveis e amantes da alegria, são hóspedes bem–vindos na casa dos amigos e desconhecidos. Correm, porém, o perigo de se deixarem arrastar a uma vida muito frívola, mundana e noturna. Ama a boa vida e afasta–se dos esforços físicos. Muitas relações femininas. Matrimônio feliz e possível casamento com artista ou modista. Pessoa afortunada; ama as coisas artísticas, as belezas da Natureza e os divertimentos.

Cuidadoso, elegante no vestuário e nas maneiras. Agradável, afetuoso, serviçal e atraente. Ocupações lucrativas relacionadas com as classes comuns da sociedade. Ganho no comércio de tecidos, objetos de luxo, casas de pasto, hotéis e também por propriedades, casas, terras e frutos da Terra. Cortesia, interesse pelo teatro, pintura, especialmente se a conjunção está em Touro, Gêmeos, Câncer, Libra, Virgem ou Aquário. Imaginação fértil. O homem é de maneiras delicadas e um tanto femininas. Harmonia com as irmãs, a mãe e as filhas.

Lua em Sextil ou Trígono com Vênus

Frescor juvenil, tanto na aparência física como no modo de comportar–se. Inclinações artísticas, interesse pela literatura e música. Ligações com mulheres de valor. Favorável às atividades profissionais de: editorial e jornalismo, indústria de mobília, adornos, joias, moda e confecções.

Temperamento romântico, afável, dando maneiras femininas até aos homens. Sociabilidade e bondade. Ama a boa vida e se afasta dos esforços físicos. Fecundidade e ótima saúde para as mulheres, que exercerão um influxo extremamente benéfico no companheiro de vida. Progênie preponderantemente feminina. Harmonia familiar, especialmente com irmãs, filhas e a mãe. Amor pelas coisas artísticas, as belezas da Natureza e divertimentos. Elegância no vestuário e nas maneiras, senso estético, mostrando preocupação com a aparência pessoal e a decoração do ambiente em que vive. Grande círculo de amizades e popularidade. Êxito nos negócios, facilitado por seu magnetismo pessoal e pelas amizades. Ocupações lucrativas relacionadas com as classes comuns da sociedade.

Ganhos no comércio de tecidos, objetos de luxo, restaurantes, hotéis, propriedades e frutos da Terra. Apresenta–se este aspecto com certa frequência em temas de generais e políticos. Matrimônio feliz. A esposa do nato poderá ser uma artista ou se dedicar à moda. São oradores de ideias férteis e imaginativas. O trígono dá um especial talento artístico e êxito desde que haja fidelidade à própria vocação; proporciona também um trato cortês, popularidade com o sexo oposto e diletantismo. Concepções claras e sãs, senso do belo que influi em todas as manifestações da vida. Canto. Exata percepção dos valores relativos e da perspectiva.

Lua em Quadratura ou Oposição com Vênus

Pudor exagerado. Impedimentos psíquicos que em primeiro lugar fazem difíceis as relações com o outro sexo. Dificuldade na vida matrimonial. Na oposição, graves desilusões na vida sentimental. Incapacidade de abandonar–se ou se ligar incondicionalmente ao ser amado.

Supressão dos instintos sexuais, com repercussões sobre o estado de saúde e de ânimo. Geralmente a mulher do nato e de hábitos dissolutos e desalinhada. Tendência a abandonar–se aos prazeres e a descuidar–se da aparência, no vestuário e nos modos. Inconstância nas afeições. Contudo, dá uma natureza apaixonada. Não favorece o bom gosto. Prejuízos e dificuldades em assuntos financeiros ou relacionados com propriedades. Perturbações nas associações; os pais podem ser contrários ao casamento pode haver escândalo e reprovação geral, embora o nato não mereça. Diminui a fecundidade. Vida afetiva desordenada, muitas rupturas sentimentais, tendência à vulgaridade ou promiscuidade na vida sexual, se outros pontos do tema confirmarem. Inclinações para seduzir meninas.

É provável conduta pouca séria da mãe. Atitudes morais reprováveis. Desgostos por calúnias e escândalos. Em temas femininos, desarranjos nas funções genitais, digestão, males da garganta, formações de pus no organismo, acne, tendência a câncer nos seios (ver outros testemunhos), dificuldades na gestação e no parto, tendência a cesariana; varizes, má circulação venosa.

A falta de firmeza de propósitos ou negligência fazem perder boas oportunidades. Opiniões instáveis. Popularidade, às vezes negativa. Desgostos domésticos.

Lua em Conjunção com Marte

Conflitos no lar, especialmente com a mãe, que pode inclusive morrer precocemente. Decisões e ações desenfreadas que brotam impulsos incontroláveis. Atos e gestos precipitados, acessos de mau humor, hipersensibilidade. Às vezes, falta de senso do dever e de responsabilidade. Fastio ou ódio que se manifestam repentinamente, quase sempre sem razão plausível. Separações e rupturas no campo sentimental e profissional. Impulsividade, fraca reflexão e agressividade. Voracidade ao consumir os alimentos. Passageiras depressões nervosas. Eventuais litígios com a noiva ou esposa. Geralmente a esposa é de caráter impulsivo e autoritário. Muita atração sexual. Prejudica a saúde no horóscopo de uma mulher.

Serão mais impulsivos se ocorrerem em signos comuns, na IIIª ou IXª casa. Males da cabeça. Perigo de ferimento no olho esquerdo. Operação no aparelho digestivo, não raro provocada pela ingestão de pregos ou de corpos que o possam lesar. Em Escorpião, dá um desejo sexual anormal, especialmente com Vênus ali, fazendo a natureza muito inquieta. Em signos da água, se inclinam à bebida. Inclina a correr riscos físicos, mas dá habilidade ao dirigir nu pilotar. Perigo de acidentes em geral. Vista muito aguda. Dão a impressão de serem pessoas muito inteligentes e seguras de si. O nato é ambicioso, enérgico e resoluto.

Aumenta a atividade, a força e a vitalidade, especialmente nos signos em que Marte está dignificado. É um bom aspecto para aqueles cujas ocupações exijam vigor e energia. Os resultados são devidos em grande parte aos métodos enérgicos e ao trabalho árduo que inspira confiança aos outros, estando aflito: inclina a atos e palavras impulsivas e indiscretas resultando daí humilhação, desgosto e arrependimento.

Deseja liberdade de manifestar–se ficando irritado pelos obstáculos, as oposições e a falta de oportunidade. Sofrerá por desprezo das conveniências do regulamento por impulso sexual, apetites, escândalos, críticas e inimizades. Prejuízos por sócios e ladrões. Denota desordens nos órgãos genitais, cabeça, olhos, peito e estômago, causando indigestão e nervosismo. Febres, operações, acidentes, rupturas de vasos sanguíneos, perigo pelo fogo ou pela água. O nato deve evitar as localidades baixas e úmidas. Às vezes, jornalismo, atividades nos transportes ou medicina.

Lua em Sextil ou Trígono com Marte

Presença de espírito e resolução, não obstante, nota–se um contraste entre proposições e atos, que não raro são cumpridos por razão de oportunismo. Laboriosidade. Distúrbios nervosos. Tendência à febre. No trígono, o nato se dá conta rapidamente das exigências de uma dada situação, agindo com exatidão e conseguindo um indiscutível sucesso. Homens políticos que sabem cativar as massas e se necessário sublevá–las para iniciar um movimento revolucionário. Às vezes neurastenia. Ótima saúde, dinamismo na atividade.

Habilidade ao dirigir veículo. Exuberância afetiva e sexual. Favorece as atividades jornalísticas, escritores, e as que exigem movimento. Êxito em todas as iniciativas, coragem, energia e resolução (momento oportuno). Os resultados são obtidos por métodos enérgicos, de bom senso e por trabalho árduo que inspira confiança aos outros. Simpatias e antipatias veementes. Rapidez de palavra e ação. Dá vigor ao sistema circulatório e muscular. Esposa autoritária, porém, útil na direção da casa. Vida matrimonial alternada por momentos de grande expansividade e outros de temporária borrasca. Sucesso político ou atividade em ferrovias. Se há outras indicações de herança este aspecto fortifica e dá bons resultados, provavelmente pelo lado da mãe. Bom para os assuntos da casa que a Lua ocupa e propriedades. Capaz de dominar as tendências à enfermidade que são refreadas por este aspecto.

A força de resistência está aumentada ao máximo e o nato sobrevive às privações mais duras. Adquirem dinheiro, mas são extremamente livres e generosos.

Lua em Quadratura ou Oposição com Marte

Projetos e ações impulsivas. Os objetivos da existência não são claros. Decisivas são as aspirações à independência e à liberdade. O nato é irascível, perde facilmente a paciência, defende com violência seus pontos de vista, provocando às vezes litígios com íntimos e estranhos, que podem degenerar em briga. Amor à aventura. Tendência à especulação. Distúrbios digestivos, menstruação dolorosa, febres, acidentes, afecções dos órgãos genitais e operações desnecessárias. Acidentes com automóveis, armas, objetos perigosos, operações do aparelho digestivo (estômago, apêndice) ou nas partes governadas pelos signos ocupados por esse aspecto. Ferimentos na vista e na cabeça. Raras vezes, epilepsia. A oposição dá fanatismo religioso ou político; como dominadores de pessoas ou comunidades, são perseguidores intolerantes dos adversários. Lutas contínuas com o ambiente, especialmente com os membros da mesma família. Teimosia.

Atos e palavras impulsivas e indiscretas, resultando humilhação, desgostos, arrependimento e agressões. Altivez. Deseja a liberdade de expressão e manifestação, irritando–se com os obstáculos e a falta de oportunidade. Inimizades. Desfavorável para a felicidade doméstica. Prejuízos por sócios e ladrões ou pelo esposo. Para a mulher, denota má saúde, doença grave e muitas dificuldades. Violência em lutas ideológicas. Atos precipitados, frequente incontrolabilidade na linguagem e atitudes. Excitabilidade, desacordos com a família, mãe, irmã. Para o homem, matrimônio infeliz e perigo de viuvez. O nato é em geral temerário, provocador de encrencas e dono de uma língua ferina. Deve–se evitar as localidades baixas e úmidas e também cuidar–se contra os acidentes por água e fogo. Perigo de enchentes, especialmente com Marte em Câncer ou na IVª casa.

Lua em Conjunção com Júpiter

Confere urna natureza protetora e compassiva para com os sofrimentos alheios. As energias são consideráveis e as habilidades práticas são muitas. Grandes possibilidades de evolução espiritual e sucessos na vida, proporcionais a essa evolução. Força de atração fundada no íntimo equilíbrio. Concepção harmoniosa de vida e aspiração à união dos semelhantes, sob o signo de sublimes ideais; frequentemente, empresas políticas ou sociais a serviço de uma comunidade. Popularidade, cordialidade, otimismo, compreensão pelos erros dos outros, honestidade, lealdade, espírito de devoção, sentimentos humanitários, magnetismo pessoal. Inclina o comércio e a política, com probabilidades de brilhante êxito. Pode conseguir celebridades por meio de publicações de caráter filosófico, filantrópico ou humanitário.

Crença nas leis da criação e no destino humano. Aptidões pedagógicas. Possível fortuna editorial. Dá, porém, um pouco de indolência e confiança demais na Divina Providência, com certo fatalismo. Possivelmente pelo fato de na sua existência serem frequentes as intervenções providenciais. Mau–grado a fortuna o acompanha, demonstra pouco apego ao dinheiro. Vitórias legais. Amizade com homens da Lei, igreja, políticos, professores e intelectuais. Herança ou pensões. Bênção Materna. Matrimônio com uma mulher de sentimentos nobres ou que com sua atividade ajuda o nato.

Para uma mulher, frequentes ligações ou matrimônio com professores, comerciantes ou editores. Tendência a engordar. Sente em geral muito afeto pelos animais domésticos. É favorável em extremo para o esporte, religião, drama, jornalismo, filmes, críticas e viagens, assegurando–se circunstâncias favoráveis no caso de viagens ao exterior.

Em muitos casos as viagens são simbólicas, de caráter mental ou imaginativo. Ex.: escritores e especulações filosóficas. É excelente para a vida no exterior. As mulheres sentem atração pelos tipos religiosos ou jupiterianos. Fortalece tanto as faculdades de raciocínio como a constituição física, dando uma mente robusta e um corpo forte. Predisposição para educar, aconselhar, servir e auxiliar. Denota juro claro, correto e cheio de bom senso. Amor de beleza. É um dos melhores aspectos para aquisição de bens, a felicidade no casamento e na saúde. Sendo aflito costuma dar um toque de vaidade e uma tendência a considerar–se mais importante do que realmente é. Êxito geral na vida tanto física quanto espiritualmente.

Lua em Sextil ou Trígono com Júpiter

O nato é de bom coração, amigável. Serviçal e com simpatias, sobretudo para os desafortunados e desvalidos. Sentem em geral muito afeto pelos animais domésticos. Favorável para esporte, religião, drama, jornalismo, filmes, crítica e viagens (reais ou simbólicas).

Excelente para vida no exterior. Proveito por meio da esposa. Afirmação da vida e senso de justiça. Sonhos de redenção da humanidade.

Crenças nas leis superiores da criação e do destino humano. Franqueza, generosidade, bondade. Favorável para carreira esta tal. O trígono indica notáveis iniciativas de caráter social ou humanitário, sucessos no comércio e na indústria e posições influentes na administração estatal, vem como amor pátrio do qual pode brotar a iniciativa de um movimento popular com metas políticas ou sociais. Popularidade. Tendência a engordar (só no trígono).

Às vezes mau funcionamento da secreção interna. Disposição otimista, honrada, reta, popular. Fortalece tanto o raciocínio quanto a constituição física. Magnetismo pessoal, utilizável na cura de enfermos. Ideais elevados e imaginação frutífera com o poder de adquirir riquezas de alguma maneira. Compreensão para os erros dos outros. Desejo de justiça.

Publicações de caráter filosófico, filantrópico e humanitário podem celebrizá–lo. São um pouco indolentes e confiam demais na divina providência, talvez por serem frequentes as intervenções providenciais em sua vida. Amizades com homens da Lei, Igrejas, professores, matrimônio com uma mulher, frequentes ligações ou matrimônio com um professor, comerciante, editor ou religioso. Apesar de afortunado, tem escasso apego ao dinheiro. Benção materna. Amor de beleza, justiça, honestidade e retidão. Esforços para elevar–se espiritual e intelectualmente.

Lua em Quadratura ou Oposição com Júpiter

Extravagância, ostentação e excessos de vários gêneros. Falta de senso social em contraste com íntimos desejos de dominar os semelhantes ou grupos de indivíduos. Tende aos juízos errôneos sobre pessoas e coisas. Inclinações ao jogo e às especulações que podem pôr a duras provas e posição social e familiar a ponto de poder provocar algum escândalo. Quando tem ojeriza por alguma coisa ou pessoa, demonstra frieza de sentimentos e incompreensão nas relações.

Tende a exagerar os problemas nos momentos de mau humor embora possua o mesmo humor encontrado nos bons aspectos a disposição é muito mais impaciente e excessivamente complacente para consigo mesma. Pode ser supersticioso e às vezes “caçar fantasmas”, e suas uniões tendem ao extremismo no sentido religioso, tanto a favor como contra. Tende aos revezes com estrangeiros ou países estrangeiros. Sua atitude para com o dinheiro ou os negócios não é equilibrada, já que algumas vezes é avarento, e outras, indiferente ou descuidada. Às vezes é rebelde e dado a atacar os convencionalismos.

Estes aspectos são encontrados com frequência em pessoas de êxito, especialmente quando um bom Saturno controla os exageros de Júpiter. Distúrbios digestivos e males do fígado poderão ser frequentes, especialmente se cultivarem hábitos preguiçosos ou excessos alimentares. Algumas vezes este aspecto conduz à residência forçada ou desagradável no estrangeiro. Honestidade elástica e riscos de divórcio.

Lua em Conjunção com Saturno

De um modo geral o nato é muito trabalhador e um abnegado espartano. O temperamento é duro, egoísta e crítico, com poucas palavras amáveis. Suas críticas, porém, não são motivadas por inveja ou censura, senão pelo seu excessivo desejo de perfeição. Notam–se impedimentos psíquicos, desconfiança e muitas vezes grande dificuldade de externar o próprio íntimo, o que os expõe ao isolamento ou à solidão mesmo em meio à família ou comunidade: Os interesses e as aspirações se concentram sobre si mesmo. Tendência à avareza. Inibições, complexos de inferioridade e reserva excessiva são os grandes obstáculos ao êxito em suas vidas, principalmente na infância e adolescência.

Devem esforçar–se para desenvolver o senso social, a convivência natural e o relacionamento normal com os semelhantes, evitando atitudes cínicas que possam deteriorar a personalidade. Muitas vezes o orgulho e a sede de glória os expõe à conquista de uma posição dominante na vida política, mas nesta posição tendem exigir renúncias e obediência por parte dos circunstantes. Os erros são dificilmente perdoados mesmo para si mesmos, trazendo amarguras, depressões, complexos de culpa e dramas de consciência. Os portadores deste aspecto devem afastar–se de todo tipo de preconceito, sejam raciais, religiosos ou políticos, pois lhes trarão grandes aborrecimentos.

Lua em Sextil ou Trígono com Saturno

Vida íntima sob contínuo controle da razão. Paciência. Elaboração interior das experiências vividas. A natureza é profunda e se torna capaz de um trabalho sério e responsável; excelentes faculdades de organização e controle. Alto grau de dignidade pessoal sentimento de honra, bem como desenvolvido senso de medida.

Positivismo e visão prática da vida, conservando a mente nas coisas superiores, os olhos no caminho e os pés na Terra. O dever é importante nas motivações e as obrigações se cumprem cuidadosa e exatamente. Há muito senso de hierarquia, colocando cada um em seu lugar. As emoções são estáveis e tendem a se deprimir ao enfrentar tinos instáveis. Geralmente há afeto e respeito à mãe. Tende a diminuir o número de filhos ou limitá–los voluntariamente para criá–los com margem de segurança e responsabilidade. Favorável à vida comercial ou aos trabalhos que requerem cuidado e prudência mais que energia e originalidade. Bom para o trabalho ligado a imóveis ou Terras e qualquer tipo de administração ou direção que exija trabalho consciente. É bom para reter êxito conquistado. Tendem a produzir obras de peso porque possuem uma verdadeira espiritualidade.

Persistência grande capacidade de concentração. Esposa séria, família séria e estabilidade de residência. Conserva a saúde, inclinando a ser prudente e regular nos hábitos. Realiza mais coisas pelo tato e habilidade diplomática do que pela força. Perseverança e sensatez.

Lua em Quadratura ou Oposição com Saturno

Instintos e afetos sufocados. Contínuos tormentos íntimos produzidos por dramas de consciência e complexos de culpa, autopunição. Dúvidas a respeito da própria capacidade e possibilidades. A progressiva amargura pode transformar–se em pessimismo crônico com manifestações de ceticismo e cinismo.

Tristeza, melancolia, egoísmo e consequente impopularidade retardam o sucesso. Pendências muito prolongadas e dependências penosas. É mau para dirigir ou organizar, faltando objetivos estabelecidos e plano de ação com consequentes preocupações desnecessárias aos colaboradores.

É muito teimoso e obstinado, sagaz em detalhes e cego aos problemas importantes. É geralmente vítima de temores e pressentimentos negativos especialmente com relação aos seus deveres e obrigações, fazendo–os confiar mais nos suportes materiais da vida do que nos do caráter. Há dificuldades na primeira e última parte da vida, podendo em alguns casos se relacionar com a saúde. Pode ser mal interpretado com facilidade e tem que sofrer asperezas, severidades e falta de satisfações emocionais. O lar paterno ou envolvido por uma atmosfera de preocupações. No matrimônio aparecem disparidades, sejam sociais ou familiares. Nas mulheres, gravidez difícil. Traz moléstias digestivas, debilidade do ouvido e doenças de longa duração. No horóscopo de homens, perigo de viuvez.

Lua em Conjunção com Urano

Faz o nato errático e explosivo por excesso de sensibilidade. Ações rápidas e geralmente sem ponderação, levadas a cabo, a partir de uma forte intuição que se manifesta de maneira excessivamente nervosa. Existe grande tensão emocional e algumas vezes os afetos são outorgados de maneira estranha e mesmo trágica. Existe um lado sarcástico ou perverso e muita determinação que pode ser utilizada com sabedoria ou não, dependendo da evolução do nato, mas de um modo geral segue um curso inconvencional. Os gostos e interesses são incomuns e diferem fundamentalmente do trivial, fazendo com que os outros tenham dificuldades para entendê–los. Tende a extravagâncias intelectuais e a busca do maravilhoso pode levar o nato a toda classe de cultos fantásticos e às vezes pode conduzir a anormalidades sexuais, se outros testemunhos confirmam.

Repentinas inspirações de caráter profético e até de clarividência: susceptibilidade aos influxos provenientes de outros planos, inclinando ao estudo da metafísica, do espiritismo, reencarnação, etc. Geralmente ocupa–se de coisas excêntricas ou sensacionais. Contínuas tensões nervosas; fenômenos de paralisia passageira, após certas experiências durante o sono. Dá um caráter que odeia a rotina e está disposto a submeter–se a qualquer esforço com a condição de não perder sua independência física, emocional ou mental, já que se rebela contra qualquer tipo de imposição. Perturbações nervosas, cérebros espinhais. Forte, aspecto para os inventos e a Astrologia. O nato é como um rádio e capta os pensamentos do ambiente.

Lua em Quadratura ou Oposição com Urano

Originalidade, pressentimentos e fortes intuições que se manifestam de maneira um tanto nervosa há, porém, uma certa falta de coerência e uma inconstância no pensar e agir. Em todos os seus pensamentos e conceitos há sempre qualquer coisa confusa e excêntrica. Com aspirações à independência e defesa de ideias progressistas, o nato justifica muitas vezes a falta de disciplina interne irascibilidade e susceptibilidade e o convencimento de ser uma criatura excepcional (o que muitas vezes é verdade) podem expor o nato a contínuos conflitos com a sociedade e com os outros. Separações de outras pessoas depois de breves uniões ou relações são inevitáveis. Impaciência, rebeldia e explosividade ante qualquer tentativa de imposição são frequentes.

Tendência a recusar todo e qualquer compromisso que lhe ponha em risco de perder sua independência. Os maus aspectos da Lua com Urano são mais fortes para o talento e a criatividade do que o sextil ou trígono, e figuram nos tomos de pessoas de extraordinárias qualidades intelectuais, como Mozart, Edison, Coleridge, etc. O lado mau do aspecto se apresenta na maioria das vezes através da saúde nervosa, pois estas pessoas são sensitivas e verdadeiros rádio receptores; são bruscos, porém, diligentes; há pouco tato ou diplomacia, mas são geralmente leais e de bom coração. Parece que a posse destes aspectos é uma inequívoca advertência para seguir o próprio caminho e acautelar–se com os conselhos ou dependência dos outros. Inclina–se aos fenômenos espirituais, depressões psíquicas e a perturbações nervosas e cérebro–espinhais. Bom para os escritores, pesquisadores, inventores, políticos e astrólogos.

Lua em Sextil ou Trígono com Urano

Ideias e concepções originais, pressentimentos e intuição. Tudo o que pode se definir como atual, moderno e progressista suscita o máximo interesse. Enxerga longe e pode ser o arauto de uma nova época na vida da humanidade, com perspectivas de promover decisivas reformas nas instituições políticas e sociais; suas ideias e concepções científicas e filosóficas poderão ser as promotoras de tais reformas. Há muita firmeza e determinação. Interesse pelo ocultismo e matérias pouco comuns, inclusive por astrologia. Favorece o rígido cumprimento do dever, capacitando o nato a enfrentar sofrimentos e sacrifícios por aquilo que considera sua missão ou ideal.

Extrai sua inspiração e sua crença de “outro mundo” intuitivamente, de fontes superiores. Pode contar com a ajuda inesperada por parte de amigos. A personalidade é magnética, a imaginação muito criativa e dada às invenções. As uniões tendem a ser inconvencionais, Todas as atividades vinculadas a pesquisas e descobertas, a reportagem, o trabalho do escritor e a política estão indicadas.

Lua em Conjunção Paralelo com Netuno

Imaginação exuberante e poética, mas geralmente, o nato não possui habilidades para aproveitá–la como força criativa. Suas inspirações e intuições podem cair na esterilidade. Há grande facilidade para abstrações, e trata–se quase sempre de sonhadores sensíveis, inclinados à contemplação, com raros aproveitamentos em obras de arte ou literatura, como seria o ideal.

Fenômenos mediúnicos, práticas esotéricas e percepções sensoriais difíceis de serem entendidos à luz do raciocínio comum. Dá um caráter inquieto e insaciável, com acentuação de apetites e desejos. Devido à sua sensibilidade, tende a isolar–se em refiro ou claustro, demonstrando uma certa melancolia e ressentimentos a supostos males, desejos de fugir das obrigações e responsabilidades do mundo material, ao lado de uma natureza compassiva e bondoso.

Predispõe também a uma conduta indecisa ou informal, fazendo problemática a dependência deles, já que um certo comportamento num momento dado pode ser muito diferente na hora seguinte. Inclina as ligações às ocultas. Nos indivíduos menos evoluídos, pode conduzir a uma vida boêmia, enquanto que os mais espiritualizados, podem investigar os fenômenos paranormais e ocultos bem como se dedicar a socorrer várias classes de necessitados, seja na enfermagem ou tratamento de crianças excepcionais.

Lua em Sextil ou Trígono com Netuno

Imaginação fértil e inclinações a investigar o lado oculto da vida. A vida afetiva e espiritual é extremamente refinada. Suas inspirações podem encontrar expressão em obras literárias ou artísticas bem como no talento musical. Faculdades mediúnicas. Desejos de fazer algo pouco usual, podendo beneficiar–se consciente ou inconscientemente da inteligência ou trabalho dos demais. Traz facilidades na vida, recebendo geralmente mais do que merece. Favorece tanto para o comércio como para viver de aluguéis ou rendas. Inclina–se às longas viagens por mar e às viagens astrais.

Podem estar seguros de que em momentos difíceis receberão auxílio e ajuda de parte de terceiros. O sextil faz o nato exercer uma incomum força de atração que irradia do fundo do seu ser, a todos aqueles que cruzam o seu caminho. No trígono os sucessos em público podem gerar um desmesurado orgulho e o desejo de provocar a admiração dos demais. A saúde é geralmente boa. Romantismo. Grande recuperação de forças e energias seja no contato com o mar e mesmo pela presença no litoral.

Lua em Quadratura ou em Oposição com Netuno

O psiquismo é acentuado, fazendo a vida entre o mundo material e espiritual tão enredadas que o nato encontra enormes dificuldades para situar o que é deste ou do outro plano. Certos fenômenos espirituais podem iludi–lo e gerar um falso orgulho com o convencimento de ser um “gênio”, mas grande parte das vezes são puras fantasias tudo isto cria um abismo entre o nato e o mundo. A grande imaginação, mesmo quando é aproveitada em obras artísticas ou literárias, faz estas obras incompletas do ponto de vista estrutural (falta o esqueleto). Inclina–se ao falso romantismo, ao amor pela aventura e dá sede de sensações e manifestações de apetites instintivos.

A falta de disciplina interna pode conduzi–lo a uma vida desordenada, as graves desequilíbrios mentais ou emocionais e mesmo à provocação de escândalos. Tende às ideias fixas, manias de perseguição, perturbações do sono e esbanjamento de força vital boêmia. Tendência a carregar–se de miasmas por causa do excesso da mediunidade, pois este aspecto deixa o nato como uma esponja. Premonições e avisos são frequentes, não obstante o nato só se aperceberá disso após a ocorrência, quando constatará que nada providenciou a respeito. Erros de cálculo, ou avaliação por abstração ou distração. Tende a dramatizar fazendo uma avaliação desproporcionada das coisas (tempestade em copo d’água). Assusta–se ou se sobressalta com facilidade.

Perigos de contágio, anemia, alergias e intoxicações. Deve–se ter o máximo cuidado com drogas e anestésicos. Sintomas neuróticos, pela dificuldade de ajustar as nostalgias espirituais às condições mundanas. Quando o resto do horóscopo é mau, predispõe ao crime.

Lua em Conjunção com Plutão

Este aspecto tende à associação de tendências primitivas, inconscientes e profundas. O nato tende à autodissecação, já que as faculdades psicológicas e o desejo de conhecer e compreender a si e mesmo aos semelhantes é muito pronunciado. Dá muito entusiasmo e apaixonada defesa de ideais para uma ampla atividade pública. Dá uma tendência ao amor profundo, duradouro; a pessoa busca continuamente alguém que lhe corresponda da mesma forma, entretanto se torna possessiva, tirânica e ciumenta, e por causa disso acaba afastando as pessoas queridas e criando a sua própria solidão.

Dá grande capacidade de renovação, fazendo com que a personalidade sofra várias e drásticas transformações no curso de uma vida. Idealista e perfeccionista, a pessoa dificilmente se conformará com relacionamentos medíocres “A perfeição ou nada”, parece ser seu lema. Isso pode fazer a pessoa sofrer muito, vivendo uma busca eterna e impossível. Vulnerável e generosa, a pessoa está sujeita a que os outros lhe tirem vantagens.

Este aspecto pode dar frustração no lar, no relacionamento materno e mesmo com os filhos, não sendo raro que produza abortos. A busca de um lar ideal pode fazer com que a pessoa afinal não tenha nenhum – ou que não se sinta no lar em parte alguma, talvez por isso é que o nato tende a emigrar. De qualquer forma este contato dá muito interesse por questões políticas. Dá gosto pela vida noturna e mesmo clandestina, uma certa atração pela ilegalidade, pornografia e divertimentos exóticos aprecia coisas incomuns, Yoga, Astrologia, Romances de suspense e ficção científica. Perigo de hérnia e problemas testiculares.

Lua em Sextil ou em Trígono com Plutão

Radicalismo tanto nos sentimentos quanto nas ações. Lances intuitivos que contribuem para o progresso das ciências (física, biologia, psicologia, Yoga, mistérios da alma humana, etc).

Tende à ação, podendo empreender notáveis obras sociais, humanitárias ou científicas. Dá emoções fortes, sentimentos profundos e necessidade de ser amado. Produz uma boa capacidade de gerência e de organização, aliados a um ótimo senso estratégico, mesmo nos assuntos quotidianos. Isso faz a pessoa escolher a via mais rápida e adotar novas ideias que facilitem a vida. Há um grande dom de compreender as razões dos outros e uma argúcia especial em penetrar no inconsciente das pessoas e por isso pode dar bons psicólogos e eficientes analistas.

Traz a capacidade de eliminar da vida tudo que traz tropeços ou interfira no progresso; induz com frequência a ocupações que envolvam contato com o público, seja em funções gerenciais, administrativas, financeiras, políticas ou trai alhos ligados à reabilitação, ressurreição, terapia, cirurgia plástica, assistência social e análise de sistemas de computação.

A tendência é voltar os interesses àqueles que são mais infelizes e menos dotados física ou socialmente. As “tarefas impossíveis” podem ser realizadas por estas pessoas, que dão a impressão de ter dotes mágicos para transformar situações. Quando tudo parece perdido e sem solução, uma súbita mudança ocorre de forma a salvá–las nos momentos mais difíceis. Tendem a fazer ressurgir empresas fracassadas ou condenadas, transformando–as em êxito.

Lua em Quadratura ou em Oposição com Plutão

Tendem a ser vítimas dos próprios instintos. Por vaidade ou teimosia, estão inclinados a sustentar ideias ou conceitos errôneos. Sede de prazeres que podem tocar os limites do vício e da dissolução. A vida pouco a pouco pode se divorciar de seu melhor conteúdo, inclinando à negação dos valores duradouros. Deve disciplinar–se para não se utilizar de meios inescrupulosos para favorecer a ascensão social, pois poderá ser vítima de ódio ou vingança: Em temas femininos, problemas com a gravidez, Tendência ao aborto.

Mercúrio em Sextil com Vênus

Com frequência seu ânimo sereno, irradia uma grande força de atração. Facilidade para aprender e interesse pela literatura e arte. Agudo sentido da cor e forma. Conservará a juventude por muito tempo. Muito considerado pelos amigos que lhe confessam seus tormentos.

Mercúrio em Conjunção com Marte

Enérgicas forças de raciocínio. Supervalorização das próprias possibilidades. Muitas vezes defende de maneira arrogante as suas opiniões. Evite sempre querer ter razão e ouça as argumentações alheias sem paixão, pois nas discussões você é um tanto irascível.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Marte

Inteligência penetrante e muita perspicácia na argumentação, habilidade prática extensiva aos negócios. Loquacidade. Força de persuasão incomum. Valorização correta da própria capacidade e possibilidade de sucesso em atividades técnicas e didáticas.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Marte

Caráter um tanto difícil no início da vida, chegando mesmo a ser insuportável às vezes. O seu natural é achar–se sempre em posição de ataque, o que não é boa política. Espírito de contradição. Evite palavras e ações precipitadas, pois do contrário poderá ter perdas em negócios comerciais e juízos errados sobre coisas e pessoas. O trabalho excessivo o cansa muito, física e mentalmente.

Mercúrio em Conjunção com Júpiter

Respeito e fidelidade às regras do jogo da vida. Inclinações a enfrentar todos os problemas com cautela e meditação. Naturalmente inclinado a conciliar os conflitos e os antagonismos. Valorização justa tanto das capacidades quanto das debilidades, do próprio caráter. Ideias claras e atitude tolerante. Excelentes possibilidades e serviço do governo. Assistencial aos semelhantes.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Júpiter

Otimismo. Concepções claras sobre os objetivos da existência. Diligência e laboriosidade em todas as atividades. Desenvolvido senso para as exigências da vida prática. Incline–se a renunciar às iniciativas equívocas. Sucessos literários. Viagens.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Júpiter

Juízos errôneos. Distração, descuido. Perdas por omissões ou erros. Condições profissionais ou financeiras mutáveis. Aborrecimentos por questões legais. Aconselha–se a máxima precaução. Propenso a distúrbios circulatórios.

Mercúrio em Conjunção com Saturno

Certa frieza nos afetos. Sensação de angústia ante os espaços abertos, dando medo de atravessar praças, ruas, etc. De certa forma, você vive num mundo um pouco estreito e meio monótono. Pensamentos depressivos. Providencie para que e arteriosclerose não venha a aborrecê–lo.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Saturno

Denota ser um profundo pensador, nos seus trabalhos há muita procissão e coerência. Não é de muitas palavras. Poderá assumir posições de responsabilidade na indústria. Tem opiniões firmes e gosta da rotina e do tradicional. Seu caráter é firme e digno de muita confiança.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Saturno

Você é facilmente contrariado. Toma as coisas muito a sério. Deve cultivar mais a esportividade. Falta–lhe autoconfiança. Você é muito ressentido das coisas que lhes fazem. Demora e vacila ao tomar iniciativas. Em suas atividades não perca tempo com bagatelas, e seja mais comunicativo. Faça de tudo para que seus empreendimentos sejam úteis. Agorafobia. Distúrbios do ouvido ou da circulação. Problemas respiratórios. Rinite, sinusite, especialmente se também Netuno está envolvido.

Mercúrio em Conjunção com Urano

Exerce sua profissão com muita habilidade e presença do espírito. São muito fortes tendências para atividades científicas ou técnicas. Capacidade inventiva. Busca contínua de novos métodos para aperfeiçoar o trabalho. Sensação de angústia ante os espaços fechados.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Urano

Afeição pelas ideias progressistas e extraordinárias. Pensamentos e intuições originais usados para resolver os problemas triviais. Amizades com pessoas excepcionais. Inclinações para trabalhar em controle e comunicações. Afeição pelas explorações e pesquisa astrológica.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Urano

Desejo sensacionalista pelas coisas novas ou desconhecidas. Amor pelas novidades. Espírito irrequieto. Dono de uma atividade mental intensa, mas nada sistemática. Perturbações espasmódicas do sistema nervoso. Distúrbios da secreção interna. Claustrofobia.

Mercúrio em Conjunção com Netuno

Imaginação superlativa. Suscetível às coisas estéticas. Faculdades psíquicas sobrenaturais. Mediunidade, magnetismo, o que todavia oferece um certo perigo para o sistema nervoso. Facilidade para escrever de inspiração, expressando–se com suavidade e beleza. Dúvidas.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Netuno

Nas suas atividades práticas você frequentemente utiliza sua forte imaginação. Por essa razão tem muita capacidade e inspiração para escrever e expressar–se de maneira conveniente. Criatura excepcional que exerce uma influência decisiva e vasta sobre o ambiente imediato. Facilidade para desenvolver uma paranormalidade positiva, magnetismo curativo, clarividência e poder de sugestão.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Netuno

Perigo de conflitos com o mundo externo. Inclinações a mentir embora sem sempre soja de maneira maldosa. Reações psíquicas incalculáveis. Ações imprudentes e precipitadas. Comportamento que deixa a desejar. Neurastenia.

Mercúrio em Conjunção com Plutão

Seu dom de observação e de juízo facilita a descoberta de coisas ocultas e a penetração no insondável. Espírito crítico e polêmico. Facilidade para profissões literárias ou de palco. Capacidade para se aprofundar nos mistérios do inconsciente e desfrutar disso.

Mercúrio em Sextil ou Trígono com Plutão

Muita presença de espírito nas atividades profissionais. Tem a facilidade de descobrir e explorar em causa própria os defeitos dos outros. Possui uma grande força de atração e persuasão. Tem capacidades diplomáticas e psicológicas e um espírito crítico com profundo dom de observação. Inclinações à afabilidade e à alegria de viver. Penetração nos mistérios do inconsciente.

Mercúrio em Quadratura ou Oposição com Plutão

Inclinações à ironia, teimosia e presunção. Atividades sem finalidade. Atitudes agressivas por puro espírito de contradição. Depressões psíquicas provocadas por insucessos. Não se furta de usar qualquer método para estar por cima. Possui uma força de persuasão incomum.

Vênus em Conjunção com Marte

Possui uma natureza apaixonada e impulsiva. Não vacila em se lançar agressivamente ao objeto de seus desejos. Certa debilidade da vontade e desperdício insensato das energias, tanto em acessos de mau humor quanto em excessos eróticos. Repentinamente se enamora, manifestando em seguida indiferença ou antipatia, pois suas aversões também são repentinas. Reações incalculáveis. Tendência e separação matrimonial.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Marte

Dificuldades para dominar as paixões. Com frequência exagera nos prazeres. Temperamento irrequieto e o caráter mutável dificultam as aspirações amorosas. Evite desperdiçar dinheiro em prazeres e divertimentos para não cair em dificuldades financeiras. Ciúmes. Tendência à separação matrimonial.

Vênus em Conjunção com Júpiter

Você possui uma natureza terna e trata de maneira generosa e amorosa os semelhantes. Possui harmonia interior, uma nobre concepção de vida e uma vida afetiva refinada. Inclinações para buscar a companhia de pessoas amantes da justiça e da honradez. Gosto pelas coisas belas ou fascinantes. Tem grande respeito pela posse dos demais e não tem inveja de ninguém. Cultura espiritual.

Vênus em Sextil ou Trígono com Júpiter

A maneira generosa e amorosa com que você trata os seus semelhantes, a nobre concepção de vida e o respeito pelos bens dos outros fazem com que o ambiente circunstante fique matizado com o seu calor de alma. Muita afabilidade, bom gosto e elegância. Esforce–se e cultive constância para seguir sua vocação íntima e terá sucessos. Vasta atividade social. Proteção por parte da pessoa amada.

Vênus em Sextil ou Trígono com Marte

Aprecia e gosto da companhia do sexo oposto. Notáveis e sinceras paixões constituem o conteúdo essencial da existência. Tendências a abandonar–se ao ser amado. Dirigindo–se para a vida espiritual terá grandes chances de evolução e sublimação. Sexualidade precoce, sucessos.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Júpiter

Está inclinado a infidelidade nos afetos e tem ao mesmo tempo desilusões na vida sentimental. Se não for honesto em seus amores poderá fazer um matrimônio infeliz. Amor do fausto o da prodigalidade. As desilusões amorosas trazem perdas financeiras ou problemas legais.

Vênus em Conjunção com Saturno

O carinho que você tem pelas pessoas do sexo oposto é profundo e duradouro. Mas os impedimentos psíquicos, a timidez e complexos de inferioridade lhe trazem muita melancolia e dificultam a normalidade da vida erótica, fazendo com que você fique inclinado a renunciar às relações de amor. Possibilidades de renunciar ao amor sexual por causa de um ideal, o que predispõe ao sacerdócio.

Vênus em Sextil ou Trígono com Saturno

Você tem sinceridade nos afetos, seus sentimentos são leais. Por outro lado, não é capaz de grandes paixões. Dificilmente se enamora. Suas ligações com o outro sexo se desenvolvem lentamente acompanhadas de vacilações, dúvidas e análise excessiva. Todavia quando se liga afetivamente a uma pessoa é para toda vida, pois você tem muita responsabilidade. Honras e estima geral.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Saturno

Contratempos no amor. Com frequência o matrimônio é adiado seja por diferença de idade, problemas financeiros ou desaprovação dos pais. Possibilidades de perdas comerciais por maus cálculos. Ânimo frio. Facilidades para renunciar a vida amorosa, embora não seja aconselhável recalcar os instintos e sim compreendê–los. Inclinações ao pessimismo com relação aos seus amores. Obs. Qualquer contato Vênus–Saturno (mesmo por signo) inclina a atividades que afastam o nato do convívio familiar. Ex. marinheiros, exploradores, etc.

Vênus em Conjunção com Urano

Seus pontos de vista sobre o amor e o matrimônio são muito originais e em contraste com os princípios morais vigentes. É difícil para você discernir entre o lícito e o ilícito. No que concerne ao amor você ama a liberdade e gosta de fazer o que quer. Grandes possibilidades de evolução no terreno artístico com qualidades para a música e o palco. Está sujeito a convulsões. Perigo de sedução, violação ou abuso sexual, principalmente na infância e adolescência.

Vênus em Sextil ou Trígono com Urano

Talento artístico muito original. Forte magnetismo pessoal e pronunciada atração erótica muitas vezes de natureza platônica. Possibilidade de contrair repentinamente matrimônio ou romance. Amor pelo extraordinário e experiências estranhas.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Urano

Ideias contraditórias e um tanto confusas com relação à vida conjugal e à fidelidade amorosa, podendo tomar atitudes estranhas e excêntricas a respeito. Essa sua atitude pode provocar sérios conflitos com o ambiente circunstante. As contínuas tensões eróticas podem esgotar o sistema nervoso. Aconselha–se evitar uniões ou matrimônios precipitados. Perigo de sedução, Violação ou abuso sexual, principalmente na infância e adolescência.

Vênus em Conjunção com Netuno

Alta sensibilidade e rica imaginação que muitas vezes o faz sair de si mesmo para navegar no mar da fantasia e dos sonhos. Embora muitos de seus sonhos da imaginação lhe deem melhores condições para enfrentar as exigências da vida prática. Amor da natureza e dos animais. Você exerce um fascínio oculto sobre o sexo oposto. Pode ter muito talento para alguma espécie de arte. Insatisfação efetiva.

Vênus em Sextil ou Trígono com Netuno

Imaginação superlativa, capacidade de sublimar ou aproveitar a força instintiva. Todavia, em suas afeições não se deixe afastar para longe da realidade. Fique mais preso à Terra e tenha mais lógica ao considerar seus amores a fim de evitar desilusões. Aventuras românticas na juventude. Ligações espirituais e afetivas com pessoas espiritualizadas. Grandes possibilidades na arte musical.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Netuno

Se não educar os instintos poderá ser vítima de dissolução ou escravidão sexual. Não perca tempo com utopias românticas e fantasias novelescas, pois do contrário terá muita depressão psíquica podendo esgotar o sistema nervoso, o mesmo ser vítima de sedução. Controle sua predisposição para drogas ou narcóticos porque há perigo de intoxicação e até mesmo de internação. Gosto por arte, desenho, arquitetura o paisagismo. Insatisfação na vida afetiva, desilusões. Fixação na fase oral, problemas no aleitamento materno.

Vênus em Conjunção com Plutão

Desejo ardente de unir–se com o ideal amoroso que, não sendo realizado, poderá provocar esgotamento. Não obstante, imensas possibilidades para sublimar a libido e os sonhos do amor, aplicando as energias em obras artísticas, culturais ou humanitárias.

Vênus em Sextil ou Trígono com Plutão

Sua vida afetiva refinada, seu desenvolvido senso de forma e o desejo ardente de harmonizar no próprio íntimo, todos os fenômenos da vida de uma forma sintética, levam–no a um apaixonado culto à beleza. Desejo de criar formas de expressão artística, e de conciliar antagonismo.

Vênus em Quadratura ou Oposição com Plutão

Deve educar–se para a vida erótica a fim de não provocar comportamento inconsciente e debandamento moral, já que é facilmente intemperante e exagerado nosso sentido, buscando estímulos. Os fracassos ou insatisfação no terreno amoroso podem conduzi–lo a uma cínica indiferença quanto aos valores criados. Amor pela aventura faz com que sejam muito breves suas relações com o outro sexo.

Marte em Conjunção com Júpiter

Tem uma inclinação marcante para tomar posições extremistas e alimentar opiniões radicais. Os outros acham–no agressivo e litigante mesmo um tanto arrogante. Deve esforçar–se para domesticar seu caráter violento. Grande vitalidade.

Marte em Sextil ou Trígono com Júpiter

Defesa enérgica das causas justas. Amor pela honra, pelo cumprimento das promessas e desenvolvido senso prático. Entusiasmo e habilidade executiva no próprio trabalho favorecem os sucessos profissionais. Amor pelo esporte e pela carreira militar. Toma resoluções e age rapidamente quando se faz necessário, desembaraçando–se das mais difíceis situações.

Marte em Quadratura ou Oposição com Júpiter

Seu juízo tende a ser influenciado por fortes opiniões pessoais, podendo por isso defender uma causa injusta de maneira tona: persistente. Está inclinado a explosões de mau gênio e de impaciência através de expressões severas e intimidações. Tudo isso pode provocar conflitos e separações com pessoas íntimas e estranhas, gerando muitos inimigos. Vontade intermitente. Alta pressão sanguínea.

Marte em Conjunção com Saturno

Persistente teimosia e vaidade podem roubar suas melhores oportunidades. Você constantemente passa por estados em que fica como paralisado internamente se recusando a ver ou pensar sobre as coisas. Deve combater em si a tendência ao egoísmo. Ao ficar amargurado com as coisas, afaste de si o desejo de vingança. Conflito com os genitores. Problemas com dentes, ossos e coluna. Acidentes. Perigo por fogo. Grande progresso espiritual numa vida marcada pelo sofrimento.

Marte em Sextil ou Trígono com Saturno

Vida caracterizada por muitas lutas. Em contraposição, tem uma grande força de resistência que lhe dá capacidade de suportar e vencer os obstáculos apesar de inumeráveis provas. Esforço enérgico e persistente para atingir os objetivos de maneira até heroica. Rigidez.

Marte em Quadratura ou Oposição Com Saturno

Você muitas vezes se comporta como se tivesse um coração duro e uma frieza pétrea, tentando inspirar temor para dominar, podendo recorrer inclusive à violência. Graças a tudo isso poderá criar sérios inimigos. Não confia muito nos outros. Se não educar, o caráter poderá desenvolver o egoísmo, a crueldade e a vingança. Comumente apresenta uma expressão amarga no rosto. Problemas com dentes, ossos e coluna. Perigo por fogo. Conflito, separação ou perda prematura de um dos pais.

Marte em Conjunção com Urano

Inclinações para agir com demasiada impulsividade ou precipitar–se nas conclusões, antes de comprovar objetivamente. Passa por períodos de irascibilidade e tensões nervosas que aparecem repentinamente provocando passageiros desequilíbrios. Rebela–se contra qualquer tentativa que tente influenciá–lo. Excentricidade. Extraordinária resistência física. Tendência a cirurgias, especialmente no tórax. Inclina a tuberculose. Perigo de acidentes.

Marte em Sextil ou Trígono com Urano

Rapidez de decisões ou grande habilidade construtiva. Capacidade inventiva. Deve esforçar–se em persistir na vocação íntima para conseguir maior êxito. Entusiasma–se facilmente. Capacidade de criações técnicas tanto no campo da aviação quanto no da energia elétrica. Possibilidades de operação cirúrgica, especialmente na região do baixo–ventre.

Marte em Quadratura ou Oposição com Urano

Inquietação e tendência violência. Fanatismo, intolerância e obstinação. Tudo isso faz com que você seja imprevisível. Tendência a fazer–se valer pela força, e às vezes, mesmo sem maldade provoca humilhação dos outros. Natureza vingativa. Tendência a cirurgias e a tuberculose. Perigo de acidentes.

Marte em Conjunção com Netuno

Muito entusiasmo e interesse pelas coisas secretas. Inclinações estranhas e incomuns tanto no plano erótico quanto no intelectual. Tende exploração ou caça submarina. Mente criadora de fantasias. Tendência a relacionar–se com drogas, farmácia, medicina e o mar. Gosto pelo perigo e emoções fortes. Perigo pela água, especialmente se na VIIIª casa.

Marte em Sextil ou Trígono com Netuno

Todas as coisas inexploradas, profundamente ignoradas exercem uma enorme força de atração sobre você. Sua natureza é entusiasta e fortemente impressionável, possuindo sonhos irrequietos de busca e exploração das profundezas, principalmente submarinas. Predisposição a relacionar–se com assuntos ligados às drogas, medicina, ao mar e no desenvolvimento das forças hiperfísicas.

Marte em Quadratura ou Oposição com Netuno

Por causa de sua inquietação você gosta muito de viajar. Sua natureza facilmente influenciável deixa–o levar–se a ações que podem conduzi–lo a escândalos ou conflitos com a sociedade. Prepotência e falta de autodomínio podem conduzi–lo a contravenção. Evite a todo custo se relacionar com pessoas viciadas e acautele–se contra drogas e desequilíbrios espirituais.

Marte em Conjunção com Plutão

Você dispõe de uma enorme força vital e uma grande capacidade de realizações, tanto no sentido espiritual quanto no material, porém em face de sua cupidez, nunca está contente com o que conseguiu fazer, procurando de maneira dinâmica e entusiástica aperfeiçoar o realizado.

Marte em Sextil ou Trígono com Plutão

Está inclinado a sujeitar o organismo a duras provas, visto confiar demais em suas forças. Graças a isso está particularmente favorecido para atividades esportivas e cultura física. Suas ações são dinâmicas e cheias de entusiasmo por aperfeiçoar–se. Senso estratégico e de organização. Dá bons generais e bons gerentes de empresa.

Marte em Quadratura ou Oposição com Plutão

Inclinações ao esbanjamento de energias físicas e psíquicas. Você deveria ser mais sistemático e organizado no querer e fazer. Com frequência sente ciúmes e às vezes o manifesta de maneira agressiva. As contrariedades podem fazê–lo inescrupuloso, cético e irônico a ponto de glorificar a violência e atitudes destrutivas.

Júpiter em Conjunção com Saturno

Seriedade e profundidade de pensamentos de forma que poderá adquirir muito conhecimento e sabedoria tanto nos estudos científicos quanto nos filosóficos. Seus conselhos são muito úteis e com frequência defende os outros de maneira apaixonada. Apesar de todas as suas qualidades, suas situações social e material não correspondem ao valor intrínseco de sua personalidade. Amor de natureza e austeridade.

Júpiter em Sextil ou Trígono com Saturno

Você é uma pessoa muito concisa, séria, de juízo claro, apta a desenvolver atividades de confiança e responsabilidade, graças a seu equilíbrio interno, seus métodos e a precisão em todas as suas iniciativas. Depois de seus insucessos e das crises psíquicas você sempre traz novas forças para continuar a luta. Embora demorado, o êxito virá. É um juiz ou procurador natural.

Júpiter em Quadratura ou Oposição com Saturno

Você é uma pessoa séria, mas um tanto fria, podendo por isso ser temida como chefe tanto no sentido familiar quanto no profissional. É muito desconfiada. Especialmente depois de algumas desilusões. Luta muito por instruir–se e ganhar posição, mas os resultados não o satisfazem, fazendo–o um tanto entediado e muito preso ao seu próprio interesse. Predisposição ao reumatismo.

Júpiter em Conjunção com Urano

Vê todas as coisas, os homens, os acontecimentos, através de sua peculiar filosofia, podendo às vezes enganar–se, tendo que suportar as consequências. Mutáveis estados de ânimo. Humor estranho. Forte interesse pela filosofia e o humanitarismo. Todavia, as perspectivas de sucesso na vida são alentadoras.

Júpiter em Sextil ou Trígono com Urano

Interesse pronunciado pelos problemas essenciais da vida, especialmente questões sociais e humanitárias, podendo desenvolver uma atividade fecunda no ensino ou agir em nome do um ideal ou missão ética, abrindo novas perspectivas. Personalidade incomum. Perspicácia. Amor pelo progresso. Amizades providenciais lhe trarão vantagens em todos os setores. Inclinações à pesquisa.

Júpiter em Quadratura ou Oposição com Urano

Projetos utópicos e falso conceito de vida que podem conduzi–lo a toda a sorte de equívocos. Perigo de conflitos com a justiça. O excesso de liberdade de opiniões, manifestado muitas vezes de forma explosiva, podem trazer–lhe sérios problemas, inclusive afastamento de amigos. O mesmo cuidado deverá tomar com relação aos assuntos financeiros. Predisposição a moléstias da tireóide.

Júpiter em Conjunção com Netuno

Seus pensamentos são profundos e a mente lúcida. Pode–se dizer que você enxerga longe. Inclinações às empresas audazes de natureza romântica. Com relação à saúde deve tomar muito cuidado com os tecidos vasos sanguíneos.

Júpiter em Sextil ou Trígono com Netuno

Interesse marcante pelos problemas metafísicos. Natureza inspirada e inclinada às visões místicas, sonhos proféticos. Afeição pela música moderna. Predisposição às questões especulativas. Tem amor ao próximo e muitos amigos espalhados pelo mundo. Senso desenvolvido pelas belezas da natureza. Inclinações ao sacerdócio ou à direção de associação de fundo religioso ou ideológico.

Júpiter em Quadratura ou Oposição com Netuno

Dificuldades de ordem financeira, devido à incapacidade de administrar o dinheiro, havendo falta de senso da realidade. Perturbador e nocivo interesse pelo sectarismo e a superstição. Desfrutamento por parte de terceiros. Desconfiança. Afecções na pele.

Júpiter em Conjunção com Plutão

Fortes aspirações pela independência e amor pela liberdade, que pode se transformar em luta política em prol da coletividade. Amor ao próximo. Egoísmo hedonístico. Sua aparência de pessoa estática engana muito, pois você é muito ativo.

Júpiter em Sextil ou Trígono com Plutão

Senti uma grande necessidade psicológica de que um auditório esteja disposto a ouvi–lo. Grande competência em trabalhos científicos ou técnicos, nos quais emite juízos inapeláveis. Em todas as suas ações há sempre uma nota de solenidade ou sacerdócio.

Júpiter em Quadratura ou Oposição com Plutão

Supervalorização das faculdades e das ações. Projetos não atuáveis que tenta realizar de maneira agressiva com a intenção de transformar ou melhorar as condições sociais existentes. Nessas condições crê poder realizá–las através de um movimento de reforma numa pequena localidade.

Saturno em Conjunção com Urano

Êxito no trabalho de investigação seja com inventos, técnicas modernas ou administração, através de seriedade e do esforço concentrado. Muitas vezes sofre de estados de angústia e temores inexplicáveis. Reações de caráter histérico.

Saturno em Sextil ou Trígono com Urano

Notável talento de organização. Trabalhos do valor com invenções técnicas ou administração de estabelecimentos industriais, podendo essa capacidade se estender às atividades públicas. Especialmente dotado para obras de engenharia. Espírito prático.

Saturno em Quadratura ou Oposição com Urano

Interesse pelas máquinas e inventos modernos, encontrando, porém, dificuldades em seus projetos nesses assuntos. Íntimas contradições que podem se manifestar em incalculáveis ações, promovendo uma luta contra si mesmo ou uma revolta contra os princípios tradicionais existentes. Moléstias nervosas.

Saturno em Conjunção com Netuno

É dotado de uma inteligência superior, longa visão espiritual e desenvolvida compreensão para as exigências da vida material. Não obstante, no primeiro período da vida poderá ser conduzido a caminho equivocado por causa de experiências psíquicas negativas.

Saturno em Sextil ou Trígono com Netuno

Profundidade de pensamento o amor pelo estudo solitário com relação a matérias pouco exploradas. Interesse pelo ocultismo ou pelas ocupações relacionadas com a química ou petróleo e a navegação marítima. Capacidade autoanalítica. Confiança ou fé na orientação espiritual de outros. Caso se dedique à pesquisa científica obterá ótimos resultados. Ideais sérios de justiça social.

### Saturno em Quadratura ou Oposição com Netuno

Os interesses psíquicos e espirituais mal orientados poderão gerar dificuldades na vida prática conduzindo a ideias equívocas a respeito da vida e suas finalidades. Um falso juízo, sobre as coisas poderá causar perdas materiais e traições por parte de falsos amigos. Deve tomar cuidado com água. Predisposição a dentes fracos. Aspecto altamente depressivo, capaz de gerar pensamentos de autodestruição. Sentimentos de angústia pelo sofrimento dos outros. Ideais coletivistas.

Saturno em Conjunção com Plutão

Espírito combativo que pode cair no excesso e na intolerância. Não obstante, tem um bom conhecimento psicológico dos homens, podendo influenciá–los facilmente, utilizando–se para isso de imagens e dizeres que retratam a miséria e a desgraça humana. As restrições em qualquer sentido produzem reações violentas.

Saturno em Sextil ou Trígono com Plutão

Possui capacidade psicológica e facilidade de rejeitar os estados negativos provocados pelas frustrações. Possui uma força de resistência extraordinária que só se manifesta nos momentos supremos. Capacidade para criar obras de poso, de muito interesse coletivo.

Saturno em Quadratura ou Oposição com Plutão

Não educando sua vida interior poderá deixar–se dominar pelos excessos e a intolerância. A frustração poderá produzir ideias fixas, resultando num comportamento violento e eruptivo contra as restrições. Predisposição mórbida para retratar as desgraças e a miséria humana.

Urano em Conjunção com Netuno

Deixa–se tomar facilmente por dúvidas e tormentos íntimos. Descobertas e invenções extraordinárias. Prevê os futuros acontecimentos da humanidade.

Urano em Sextil ou Trígono com Netuno

Interesse pelas coisas fantásticas e extraordinárias. Intuições e sonhos Proféticos. Prováveis atividades secretas. Inclinações ao ocultismo e às coisas sobrenaturais, desenvolvimento de forças magnéticas e curas espirituais. Personalidade excepcional.

Urano em Quadratura ou Oposição com Netuno

Deverá estar sempre mais atento contra má influência por parte de terceiros. Enquanto não desenvolver a autoconfiança e o conhecimento dos outros terá uma luta vã contra os obstáculos que aparecerão prejudicá–lo de maneira inexplicável, provocando crises profissionais e financeiras e uma íntima confusão.

Urano em Conjunção com Plutão

Extraordinária força de resistência. É capaz de persistência nos projetos apesar de todos os obstáculos e impedimentos. Ardentes desejos de explorar o desconhecido como pioneiro.

Urano em Sextil ou Trígono com Plutão

Especialmente capacitado para descobertas técnicas e psicológicas que abrem novas perspectivas no terreno científico. Inclinações a excentricidade, Comportamento ou maneira de se vestir que chama a atenção. Tendência a explorar os mistérios da alma humana, os tesouros subterrâneos, o fundo do mar, o espaço cósmico e a ciência nuclear.

Urano em Quadratura ou Oposição com Plutão

Precária disciplina moral ou espiritual. Revolta–se quando se sente contraditado. Sua capacidade destrutiva é muito grande; você já pensou o quanto poderia ajudar se aplicasse essas energias sentido construtivo?

Netuno em Conjunção com Plutão

Aspirações de criar e conhecer coisas fora do comum. Vontade de poder e aspirações de o conseguir através de vias misteriosas. Inclina a libertação dos grilhões materiais ou espirituais através de sugestões de ordem espiritual e mental. Impulso sociológico se manifesta de maneira violenta.

Netuno em Sextil ou Trígono com Plutão

Extraordinárias possibilidades para desenvolver poderes paranormais, como cura magnética, operações espirituais e etc. Aspirações de criar e conhecer coisas excepcionais para aplicá–las. Capacidade fora do comum para ajudar através de sugestões de ordem subconsciente.

Netuno em Quadratura ou Oposição com Plutão

Contraste entre desejo e ação. Ardentes desejos de poder, querendo consegui–lo por vias misteriosas. Inclinações a levantar a coletividade através de infiltrações no inconsciente das massas. Impulso sociológico se manifesta de maneira violenta.

Ascendente em Conjunção com o Sol

Consciência do próprio valor e impulso à atividade. Justa apreciação da capacidade e força. Afirmação fecunda da vida. Orgulho, dignidade, espírito de iniciativa, senso de organização, tendência a ligar–se a tipos solares; prepotência, elegância. Para as mulheres, quando o Sol estiver bem colocado, apoio paterno e matrimônio feliz.

Ascendente Sextil ou em Trígono com o Sol

Boa saúde, magnetismo pessoal, força de vontade, longevidade; bom acordo com o pai ou marido; sagacidade, capacidade analógica, comparativa e verificadora síntese, resolução, domínio próprio, dignidade, cordialidade, prodigalidade. Pode ficar na História.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com o Sol

Má saúde, males nas costas. Tendências patológicas da natureza do ASC ou do signo ocupado pelo Sol. Desacordo em família, às vezes ilegítima. Obstinação, orgulho, prepotência, megalomania, esbanjamento. Pouca fortuna matrimonial ou afetiva para uma mulher. Em horóscopos fracos, da conduta suscetível de crítica ou que suscita interesse da polícia; arrogância, velhacaria.

Ascendente em Conjunção com a Lua

Deve ter–se em conta o signo que ocupa e os aspectos que recebe. Temperamento instável e influenciável, inconstante, instintivo, romântico, pouco controlado nos lances afetivos, sensível, doce e aparentemente submisso ao ambiente e à família. Extravagante, errático. Em todas as realizações da vida o sentimento tem preponderância sobre a razão. Senso estético e sociabilidade. Bondade, faculdade de adaptação. Força de atração. Com a Lua bem colocada, o nato revelará qualidades artísticas e literárias e gozará, especialmente sendo homem, do apoio e simpatia de muitas mulheres e fará um matrimônio feliz. Com a Lua mal colocada será desafortunado com as mulheres e no matrimônio.

Sofrerá diversos aborrecimentos de família. Moléstias do aparelho digestivo. Em mau aspecto com o Sol, distúrbios na visão. Num horóscopo fraco, predispõe à promiscuidade, à prostituição e à vulgaridade.

Ascendente em Sextil ou em Trígono com a Lua

Boa saúde. Impressionabilidade e sensibilidade. Doçura de caráter. Imaginação viva. Fecundidade (filhos gêmeos). Bom acordo com a mãe e com a companheira. Muitas simpatias femininas. Boa memória. Tendência à repetição. Afeição às mudanças. Aptidões para o comércio, desenho figurativo, modelagem, alfaiataria, capacidade literária, poética, religiosa ou viajadora. Possibilidades políticas. Popularidade.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com a Lua

Timidez, receio, pessimismo, relaxamento da vontade, capricho, credulidade, principalmente no começo da vida. Torna a pessoa errática, instável, impressionável e debilita a imaginação e a memória. Incerteza. Extravagâncias, visão defeituosa, maus sonhos, distúrbios digestivos, inimizades femininas. Escasso acordo com a mãe e esposa. Prejudica a saúde das mulheres e dos bebês. Impopularidade, ou popularidade negativa.

Ascendente em Conjunção com Mercúrio

Sendo um planeta neutro, deve observar se o signo que ocupa e os aspectos que recebe. Bem colocado: dá ótimas qualidades intelectuais, aptidões às letras, línguas, eloquência, didática, engenhosidade e possibilidade de invenções. Algumas vezes, aptidões matemáticas, física, astronomia. É um índice seguro de inteligência superior, boa memória, talento oratório, lógico, temperamento nervoso e ativo, instável e um pouco superficial. Cordial e amante de alegres companhias. Amizades e relações com pessoas mais jovens. Representação teatral ou cinematográfica (mesmo entre os tipos incultos nota–se a facilidade para imitar os tipos humanos).

Mal colocado: obtusidade mental, superficialidade marcante, tendência ao furto, ao engodo, embrulhada, vaidade e verbosidade, peleguismo, baixa moralidade, tendência às moléstias dos olhos e dos órgãos genitais. Otite, neurastenia, perda de muco, distúrbios digestivos de origem nervosa, defeito de pronúncia e às vezes paralisia e tuberculose intestinal. Para escolher atividade profissional, de preferência observe–se a posição do Sol e a natureza do signo em que se acha o ASC. Por ex: nos signos de Gêmeos ou de Virgem poderá trazer ocupações de ordem intelectual; Libra e Touro: atividade artística, etc.

Ascendente em Sextil ou em Trígono com Mercúrio

Habilidade manual e intelectual. Espírito curioso e vivo. Mentalidade inteligente, perceptiva, coordenativa e com facilidade de assimilação. Aptidões às línguas e letras, científicas, vivazes, poderosamente expressivas. Dá loquacidade, presteza, vigilância e habilidade conceitual e corporal. Bom acordo com os irmãos. Facilidade para se adaptar às pessoas e às circunstâncias quando necessário.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Mercúrio

Temperamento nervoso, precipitado e irrefletido. Irracional e mentiroso. A inteligência se transforma em astúcia, tornando–se simulador, impertinente, invejoso, crítico, caluniador e chicaneiro. Inquietação, precipitação e rapacidade. Assimilação, imediata de ideias extravagantes, mas fraca capacidade para coordená–las. Confusão mental. Um pouco de desacordo com todos. Predisposição a moléstias nervosas e mentais.

Ascendente em Conjunção com Vênus

Tenha–se em conta o signo que ocupa e os aspectos que recebe. De um modo geral, são pessoas afáveis que facilmente conquistam simpatias. O erotismo é um fator decisivo no conjunto da existência. Grande desejo de amor. Intimo calor e ternura. Tendência artística. Bem colocada: favorece a saúde, fecundidade e sanidade dos órgãos reprodutores; simpatias femininas, popularidade, bom nome e as atividades artísticas (canto, dança, representação, música, pintura), a moda, comércio de perfumes, tecidos, barbeiro, cabeleireiros e alfaiates. Para o homem, numerosas aventuras sentimentais e um feliz matrimônio. Caráter alegre, sociável, doce e bom. Mal colocado: pessoa emotiva e ligeira, ciumenta e vulgar.

Pouco sólida no plano moral e desafortunada em amor. Induz à prostituição. Predispõe a moléstias venéreas, varizes, diabete, moléstias genitais, principalmente nos ovários, com a probabilidade de abortos e ser estéril. Males de garganta, erupções cutâneas, cãibras e convulsões. Às vezes, apendicite e câncer no seio.

Ascendente em Sextil ou em Trígono com Vênus

Harmonia nas formas, boa função reprodutora, simpatias femininas e matrimônio feliz. Caráter doce e necessitado de afeto. Tendência artística. Harmoniosa combinação afetiva sensível. Capacidade para arte em geral, especialmente o plástico e o pictórico. Aptidões para conciliar antagonismos, amar concretamente, sentir a beleza e gozar a vida. Indivíduo simpático, com capacidades psicológicas. Aptidões para o comércio, confecções, cosméticos. Simplifica a existência e favorece o destino.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Vênus

Temperamento doce, mas menos simpático. Pouca fortuna em amor, preguiça, libidinosidade, medo, servilismo. Tendência às moléstias venéreas, varizes e em geral doenças de Vênus. Ligeireza e costumes que deixam a desejar para as mulheres. Má influência de mulheres sobre a Ascensão. Perigo de morte por afogamento ou sufocação. Manias artísticas, devocionais e afetivas. Hostilidade entre artistas, distúrbios domésticos.

Ascendente em Conjunção com Marte

Grande energia. Boa saúde. A experiência ensina todavia que na juventude esses indivíduos tomam parte em empresas e se acham envolvidos em situações que expõem a perigo de porte trágico. Indivíduo ativo, corajoso, sincero e um pouco turbulento, falador, desejoso de estar em companhia, de gozar a vida, Bravo naquilo que se propõe fazer, mas não muito constante (e pouco dado à vida sedentária).

Precoce em amor, sedutor, galante, polemista com dons naturais para oratória, impulsivo e batalhador se o caso requerer. Aptidões para mecânica e a viria militar, cirurgia, advocacia, esporte (ciclismo, pugilismo, futebol, esgrima, judô, caça) e todas as atividades relacionadas com o ferro, fogo, política e o jornalismo ativo; competições automobilísticas, etc.

Mal colocado: inclina a ações incontroladas e delituosas, dando um temperamento sarcástico, briguento, violento e rebelde, predispondo–o aos acidentes, operações e a moléstias indicadas no signo ocupado por eles e também aos distúrbios gênito urinários; às vezes hérnia. Há um excesso de energia que exige maior atividade sexual do que o normal. Ferimentos e cicatrizes na cabeça.

Ascendente em Sextil ou em Trígono com Marte

Acrescenta energia à personalidade, força física e muscular. Virilidade. Inclinações aos esportes e exercícios físicos. Define os desejos, dá espírito de iniciativa, resolução, coragem e independência. Rapidez conceptual, emotiva e executiva. Atividade industrial química, mecânica, metalúrgica ou militar.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Marte

Dá uma certa timidez aparente. Falsidade, presunção, sarcasmo, irritabilidade, agressividade, decisões e atos repentinos. Induz a violenta energia e luxúria, crueldade, precipitação, intemperança, imprudência, instinto polêmico e tendência a usar armas. Perigo de suicídio, acidentes, operações, febres, perigos por fogo armas ou máquinas.

Tragédia entre cônjuges ou amantes. Luto em família. É importante aprender e conhecer e medir a própria força física. Ginástica e artes marciais bem orientadas podem ser um fator de descarga muito benéfico.

Ascendente em Conjunção com Júpiter

Bela presença e ótima saúde, frescor juvenil. Às vezes, em contraste com a idade avançada. Nota–se a tendência a engordar na segunda metade da vida. Caráter sereno, bom, jovial, justo e respeitoso para com as autoridades constituídas. Sentimentos muito humanos e até religiosos, com tendência a orientar a própria atividade em favor da coletividade. Amor pelas honrarias, especialmente se estiver em bom aspecto com o Sol.

Favorece as ocupações que tenham função social, carreira religiosa e política; iniciativas de ordem financeira, empregos em bancos, especulações na indústria e no comércio; arrendamento e construções; desenho arquitetônico e arquitetura: pintura e escultura. Elevação social, investimentos em terrenos, editoras, cultura humanística e clássica.

Mal colocado: causa moléstias circulatórias e hepáticas. Temperamento extravagante, inclinado ao jogo, bebidas, fumo, mulheres; indolente, barulhento, histérico, impaciente ante toda disciplina. É um mau elemento, porém muito simpático, capaz de deixar arrastar–se em empreendimentos desonestos porque necessitam ou têm “sede” de dinheiro. As indicações profissionais são as mesmas indicadas antes, porém a tendência ao desleixo os impede de afirmar–se na vida. Proteção providencial contra os males em geral. Longevidade, se outros fatores cooperarem no horóscopo.

Ascendente em Sextil ou Trígono com Júpiter

Temperamento bem e alegre, afetuosidade, boa saúde, amizade com pessoas ricas e jupiterianas: sacerdotes, advogados, pintores, legisladores, políticos, etc. Tendência a exercer profissões relacionadas com Júpiter, se não houver astro algum no ASC. Sociabilidade, sentimento, juízo, conscienciosidade, ética e prática. Instinto hierárquico ou liberal.

Otimismo, franqueza, entusiasmo e jovialidade. Favorece as viagens, o trato social e as aptidões diretivas administrativas, políticas ou financeiras. Moderar os excessos equilibrando a vida. Proteção contra os males em geral. Prolonga a vida.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Júpiter

Inclinações aos excessos. Erros de raciocínio e de juízo, presunção, intolerância, megalomania, vaidade, excesso de amabilidade, extravagância, imoralidade e desonestidade. Pouca visão nos negócios, com possíveis Der das financeiras por erro de avaliação.

Desprestígios, desacordo com protetores, problemas legais, sociais ou religiosos. Se outros aspectos indicarem, da vulgaridade e pobreza. Intemperança alimentar, distúrbios hepato circulatórios, pletora. Moléstias do sangue e perturbações congestivas. Na oposição pode haver processos legais e divórcio.

Ascendente em Conjunção com Saturno

Reserva e impenetrabilidade. Impedimentos psíquicos, timidez, complexos de inferioridade fazem difíceis os contatos com o mundo externo. Períodos de afrouxamento da vontade. São pessoas sérias, de temperamento reflexivo, prudente, previdente, paciente, comedido na palavra, tenaz no que se propõe, laborioso, circunspecto, dedicado ao trabalho e ao lar. Zelo pelas próprias aspirações, sejam de ordem cultural ou material, espiritual ou afetiva. Inclinações pesquisas abstratas, à física, matemática, construções, engenharia civil, estudos clássicos, astronomia, e as ocupações nos setores da técnica e da indústria, principalmente metalúrgica e mineira.

Pesquisa de laboratório, arqueologia, filosofia e agricultura. Tanto os homens e sobretudo as mulheres, tendências a ligar–se a pessoas mais velhas ou de temperamento saturnino. São pessoas sérias, de ânimo grave, que são de peso para quantos os circundam. Tendência a renúncia e a privações. São econômicos e às vezes avarentos. Se o planeta estiver isolado, não recebendo aspectos de outros, não rende muito intelectualmente, encontrando–se em pessoas de temperamento fechado e de inteligência pouco desenvolvida, em mendigos e analfabetos, em camponeses que se contentam em viver com o fruto do trabalho braçal. Saturno mal colocado: provoca pessimismo, isolamento, menosprezo, desconfiança nas próprias capacidades, melancolia e preguiça, ansiedade e emotividade, indecisões nas iniciativas e timidez.

Todavia, do ponto de vista intelectual, é preferível vê–lo mal colocado, do que isolado. Predisposição a moléstias ósseas e reumáticas. Dentadura fraca, inflamação do baço, otite, distúrbios locomotores e circulatórios; tuberculose, atrofia muscular, perigo de paralisia de origem espinhal; digestão lenta; às vezes, distúrbios urinários e moléstias renais. Quedas. Forte estreitamento (determinado pelo signo que ocupa). O nato tende a sofrer um pouco de todos os males da Terra, mas geralmente sua resistência física e sua previdência lhe permitem superá–los; apesar de tudo, atinge uma longa idade. Ciúme, desconfiança. Pancadas na cabeça. Ceticismo e crueldade, especialmente se aflito por Marte. Acidentes.

Ascendente em Sextil ou Trígono com Saturno

Capacidade para pensar e realizar, individualismo, causalidade, reserva, prudência, timidez, dificuldades para adaptar–se ao ambiente. Longevidade. Tenacidade para terminar tudo que comera; ciúme, suscetibilidade; encontrados particularmente nas mulheres, que necessitam de afeto e ternura. Inclinações profissionais da natureza de Saturno, não se encontrando outro astro no ASC que venha modificar isto. Proteções paternas. Tendências a ligar–se amigavelmente a pessoas idosas ou saturninas. Amor ao retiro e estudo. Paciência, ambição, economia, resistência corporal e mental. Capacidade para os estudos abstratos ou científicos. Sobriedade.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Saturno

Falta de confiança e iniciativa, timidez excessiva (a menos que no ASC haja outro astro). Inquietação, pessimismo, solidão, tristezas, desconfiança, ciúme, especialmente avareza. Insaciável ambição, misantropia, sovinice e hipocrisia, transtornos e travas Um pouco de desacordo com todos, principalmente com o pai e pessoas idosas. Saúde delicada, cáries dentárias, perigo de quedas e fraturas. Contusões, pisaduras, lentidão funcional, paralisias, defeitos de expressão. Pessoa inculta. Frieza no aspecto físico. Pancadas na cabeça. Na saúde, porém, muita resistência.

Ascendente em Conjunção com Urano

Natureza original, grande sensibilidade, mas, ao mesmo tempo, falta de disciplina. Se estiver bem colocado, dá um temperamento nervoso, mas bem controlado. Uma expressão mais ou menos desconcertante dos olhos (geralmente o globo ocular). Acessos de mau humor, crises nervosas, convulsões, fortemente indagadores ou inquisidores, inteligência original e brilhante. Lances de altruísmo, verdadeiramente desinteressados. Intuição profunda, inclinações profissionais, política e vida militar. Atividade relacionada com eletrodomésticos, mecânica, indústria de máquinas, construção de rádio, coisas aéreas, carreira no cinema e na aviação. Invenções; astronomia, astrologia, meteorologia, antiquário, jornalismo, tendência a escrever poesias, bibliotecários.

Mal colocado: faz o nato de uma emotividade fora do comum, com surpreendentes explosões de mau humor; fixações, fenômenos nervosos, histerismo, encontrabilidade dos atos. Muito especialmente se julgam incompreendidos e perseguidos pela sociedade, e não raro chegam a cometer atos inconsiderados contra si mesmos ou contra terceiros.

Geralmente se vinga matando ou se matam para não perder a liberdade. Perigo de loucura, de ser internado em manicômio; muitas vezes, anomalias genitais, possibilidade de sofrer danos por eletricidade, explosivos, raios e distúrbios cardíacos. Necessário ter–se em conta o signo ocupado por Urano: em Touro, Gêmeos, Leão e Libra e Sagitário, tem ótimos efeitos particularmente em Leão (cautela ao observá–lo em Leão, pois foi responsável por grande surto de paralisia infantil). Deve ter–se em conta seus aspectos negativos. Lua, Mercúrio, Marte, Saturno e Netuno são indubitavelmente nocivos. O efeito dos outros astros é dúbio, podendo agir favoravelmente, ao menos no plano intelectual (tenha–se em conta que os maus aspectos da Lua dão profundas capacidades intelectuais). Às vezes, há câncer nos fumantes. Comumente se observa um ritmo de 7 anos nos eventos decisivos da vida.

Ascendente em Sextil ou Trígono com Urano

Magnetismo pessoal, carga nervosa excepcional, muita resistência física, temperamento volitivo, inovador, inventivo, intuitivo e original. Iniciativa intrépida, instinto do maravilhoso, amor fraternal, sentido cósmico, capacidade para receptividade, transferência mental, astrologia, aeronáutica, eletrônica. Oratória, coragem, aptidões ao comando, carreira jornalística e política. Acontecimentos inesperados, elevação repentina. Destino fora de série.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Urano

Irritabilidade, instabilidade de humor, indisposições repentinas, vertigens, tremores nervosos motivados por ansiedade ou espera; morte aparente causada por irregularidade cardíaca; tendência para agir fora da lei ou conduzir vida dupla. Perigo de assassinato, de morte trágica ou inesperada, viuvez, rupturas e separações repentinas; mania inventiva, rebeldia, insubordinação, subversão, espírito de aventuras. Reage com nervosismo elétrico ante qualquer tentativa de imposição ou domínio.

Ascendente em Conjunção com Netuno

Rica imaginação, temperamento artístico, inclinações místicas; sonhadores, depressões psíquicas. Dá um temperamento fleumático, sereno, otimista, de uma simplicidade que frequentemente parece ingenuidade. Sensibilidade e intuição. Atitudes de homem pacífico e burguês, acompanhado de uma certa peculiaridade no andar e no vestir; reserva e certa timidez (pelo menos aparente).

Espírito de observação, sentimentos filantrópicos, frequentemente acompanhado de uma grande espiritualidade e não raro de profundo engenho. No plano profissional, a ambição é mínima, não obstante, acaba por ganhar o suficiente para assegurar a situação econômica, podendo levar até a riqueza. Favorece a técnica mecânica, o comércio de relojoaria e metais preciosos, a gestão de privativos e restaurantes, de estabelecimentos balneários, distribuição de combustíveis, serviços de gás, cultivo de ciências psicológicas e biológicas, carreira na marinha, botânica, medicina, ensino, sacerdócio, pintura e música.

Com Netuno mal colocado: provoca indolência, desequilíbrios mentais, alucinações, medos, preocupações, tendência a fazer uso de drogas, mistificações. Essa posição se encontra em indivíduos dedicados a atividades ilícitas: trapaças, disseminação de drogas e estupefacientes, protetores de mulheres de vida fácil (cafetão), exploradores da própria mulher, bigamia, etc. Pode, porém, fazer surgir indivíduos incultos e ingênuos, pobres vítimas do destino, fáceis presas de gente sem escrúpulos. Comumente o nato é afortunado e frequentemente predisposto a um mísero fim. (Qualquer aspecto de um benéfico modificará estas indicações). Linfatismo, anemia, intoxicação, perigo de envenenamento, desagregação celular, tumores, tendência ao suicídio, tuberculose. Necessita de fantasias para excitar–se sexualmente.

Ascendente em Sextil ou Trígono com Netuno

Sensibilidade, emotividade, misticismo, temperamento fleumático, inspirada iniciativa, presciência, profecia, hipersensibilidade, esquisito gosto artístico, estético e musical. Amor ideal, filantropia, tendência messiânica, personalidade exótica e amante das coisas ocultas, as quais são de grande utilidade em sua vida prática. Produz sonhos notáveis e inclina a participação em grupos espiritualistas. Tendência a interessar–se pelas profissões deste astro, se o ASC e MC estiverem sem planetas. Imaginação e intuição. Personalidade refinada.

Ascendente em Oposição ou Quadratura com Netuno

Vontade débil, sensibilidade mórbida ou excessiva, medo, alucinações, pressentimentos sinistros, tendência ao suicídio, anemia, intoxicações, romantismo, manias utópicas, artísticas e messiânicas. Toxicomania. Mediunidade. Intensifica a passividade produzindo desordens psíquicas e nervosas, inclinando aos fenômenos que são desvantajosos. Perigo de intoxicação por drogas, ataques de inimigos ocultos, vontade deficiente.

Ascendente em Conjunção com Plutão

Desejo insaciável pelo ato criador, inclinações a destruir para renovar construtivamente, assemelhando–se ao desencadear das forças elementais da natureza. Capacidade para pesquisar tesouros escondidos, coisas secretas, impenetráveis em qualquer setor. Espontaneidade. As decisões são tomadas repentinamente como erupções vulcânicas; geralmente são exploradores de profundezas, seja da psique humana, sejam subterrâneas, espaciais ou nucleares. Capacidade para estudar a energia nuclear. Sentido de dominação.

Imensas potencialidades de ação, tanto para o bem como para o mal. Ações desgovernadas que por si só liquidam com os competidores ou oponentes quando em adversidade. Aspirações violentas à liberdade e à independência. Lema: Eu sou a lei para mim mesmo. Profundas transformações – psicológicas, filosóficas ou profissionais – no curso de uma vida, semelhando–se a um processo sempre repetido de nascer e morrer. Destino incomum.

Ascendente em Sextil ou Trígono com Plutão

Extraordinárias potencialidades de ação. Marcadas oportunidades para subir na vida, devido ao domínio que pode exercer sobre grupos ou massas. Triunfo sobre os competidores. Êxito eleitoral. Magnetismo estranho e dominador.

Ascendente em Oposição ou em Quadratura com Plutão

Dificuldades geradas por excesso de individualismo e liberdade. Aborrecimentos e desgostos por manifestar pensamentos ou atitudes revolucionárias. Os competidores ou rivais poderão fazer com que as massas se tornem hostis ao nato. Derrotas políticas ou eleitorais.

Ascendente em Sextil ou em Trígono com MC

Este aspecto é comum nos nascimentos ocorridos em altas latitudes. Não existe nas latitudes próximas ao Equador terrestre. Prosperidade, progresso, fortuna. Destino honroso, profissão lucrativa, compatível com o caráter do nato. Benéfica colaboração do ambiente em seu favor.

Ascendente em Quadratura com MC

Destino semeado de complicações que dificultam o progresso. Incompatibilidade entre o caráter e a profissão. Hostilidade do ambiente e incapacidade do nato para adaptar–se a este ou governá–lo.

MC em Conjunção com o Sol

Boa posição profissional, se o Sol estiver bem colocado. Segura ascensão social. Pessoas capazes de estimular com poucas palavras a coragem e a alegria de viver nos outros. As mulheres chegam a uma posição brilhante na sociedade, graças ao matrimônio com uma pessoa rica ou influente. Frequente nos horóscopos e funcionários públicos.

MC em Sextil ou em Trígono com o Sol

Situação profissional favorecida por proteção. Fácil sucesso na vida. Honras e cargos públicos. Matrimônio afortunado e brilhante para uma mulher. Induz capacidade e oportunidades artísticas, esportivas ou diretivas. Favorece o desempenho da profissão. Funções públicas de autoridade e de responsabilidade. Honras. Benéfica cooperação de artistas, magnatas e personalidades.

MC em Oposição ou em Quadratura com o Sol

É um índice de insucesso profissional. Dá uma conduta possivelmente à margem da Lei. Litígios com autoridades constituídas, com superiores, pai, marido. Determina ocupações faustosas, artísticas ou esportivas desafortunadas; fracassos econômicos. Perseguições de pessoas altamente colocadas, com perigo de perda de posição (emprego). Fracasso nas iniciativas, desgostos causados pelo pai ou marido. Quando o ASC está em conjunção com o Sol e há quadratura do Sol com o MC, a personalidade destacada do nato é motivo de inveja e ciúme.

MC em Conjunção com a Lua

Deve ter–se em conta o signo e os aspectos que recebe. Atividade pública ou comercial. Ensino. Fortuna profissional às vezes popularidade na arte ou na política. Influência da mãe ou da esposa nas atividades. Para o homem, matrimônio com uma colega de serviço ou de profissão ou com uma vizinha de casa. Relações com as massas populares.

MC em Sextil ou Trígono com a Lua

As mulheres e as multidões ajudarão o nato a afirma–se na profissão, especialmente atividade comercial. Matrimônio feliz para o homem. Numerosa prole. Encontram–se esses aspectos nos homens políticos que gozam intensa popularidade. Popularidade. Numerosa clientela, sucesso para o artista. Frequente procura por parte de colegas ou vizinhos. Frequente naqueles que se dedicam à atividade comercial bem–sucedida.

Predispõe às profissões públicas, populares, lucrativas e noturnas. Concórdia com a família e a sociedade.

MC em Oposição ou em Quadratura com a Lua

Desfavorável para atividade comercial e política e para harmonia familiar. Má influência de mulheres na afirmação profissional, com prováveis escândalos. Para os homens, tendência a ligar–se com mulheres socialmente inferiores ou de maus costumes. Instabilidade profissional. Desconfiança pública. Dá inclinações às ocupações públicas, vulgares e medíocres, pouco lucrativas e menos estimadas. Discórdias entre o nato, a família e a sociedade. Impopularidade.

MC em Conjunção com Mercúrio

Tenha–se em conta a posição do Sol no signo e o signo em que se encontra o MC. Ambos indicam a atividade social e profissional que prometam maiores possibilidades de afirmação e sucesso. Em linhas gerais, boas perspectivas de ascensão se vislumbram tanto no plano científico quanto no publicitário, comercial, carreira literária, transportes, comunicações; frequente nos que trabalham em correios, telégrafos, radiocomunicações. Colaboração de irmãos.

Mal colocado; provocará muitas disputas no trabalho, erros de aplicação, muitas alterações profissionais, atividades pouco lícitas, desacordo com irmãos e um dos pais, que poderá ter moléstia nervosa ou tuberculose.

MC em Sextil ou Trígono com Mercúrio

Atividades comerciais, intelectuais, viajadoras ou literárias. Jornalismo. Representações. Cooperações intelectuais ou comerciais vantajosas. Às vezes, comércio de miudezas. Os irmãos ou parentes podem trazer vantagens. Este aspecto ajuda a vencer os obstáculos e a desfazer as intrigas. Acréscimo dos bens mobiliários. Êxito ao tratar com papéis.

MC em Oposição ou em Quadratura com Mercúrio

Atividades igualmente intelectuais, comerciais ou instrutivas; tratos com comerciantes, literatos, ou intelectuais complicados, precipitados, cheios de implicações e economicamente prejudiciais. Desacordos com colegas. Erros de aplicação. Simulador e atividades pouco lícitas.

Os irmãos ou parentes trazem dissabores ao nato. Sentenças injustas, falsas acusações, calúnia, querelas, contrariedades e desgostos por causa de escritos, comunicações, boa tos, murmurações e mesmo por relações comerciais e contratos.

MC em Conjunção com Vênus

Boas perspectivas para ascensão social. Em geral escolhem profissões indicadas pela natureza do signo zodiacal em que se acha o MC. Deve preferir–se ocupações diretas ou indiretamente relacionadas com a arte, entre outros vários ramos: indústria de confecções, mobília; hotéis, restaurantes, locais de divertimento.

Bem colocada: facilita a ascensão profissional, os empregos e satisfações, pendores artísticos. Matrimônio feliz para o homem, e ótimas relações com colegas de trabalho. Apoio da mãe e longevidade dela. Satisfações com os filhos. Boa relação com irmãs. Satisfações profissionais e familiares.

Mal colocada: trará aborrecimentos no trabalho por causa de mulheres, desgostos familiares, principalmente com a mãe, a mulher ou a filha. Pouca fortuna comercial. Perigo de escândalos e uma conduta moral que influenciará negativamente a atividade comercial; Malogros financeiros.

MC em Sextil ou Trígono com Vênus

Deve ter–se em conta a casa ocupada por Vênus; em geral, satisfações profissionais com apoio de mulheres. Atividade agradável. Deve esclarecer–se que os aspectos benéficos ou maléficos que um astro envia ao MC, não poderão ser nunca equivalentes a presença deles no MC. Por ex: Marte no MC – Vênus em trígono MC – atividade profissional será influenciada por Marte, com ajuda de aspecto de Vênus.

Uma quadratura não poderá alterar os efeitos positivos de um astro no MC, porém trará distúrbios ao setor profissional. De um modo geral, a arte intervém de maneira predominante na profissão, que, além de ser grata e fácil, será lucrativa. Amistosa cooperação de artistas e do elemento feminino e nas atividades. Um dos pais terá características venusianas. Popularidade.

MC em Oposição ou em Quadratura com Vênus

Tendências ou atividades artísticas tão precárias quanto estéreis. As mulheres influem negativamente na profissão, conduta que pode suscitar críticas. Desacordos com a mãe, a mulher e eventuais filhas, bem como com artistas e sociedade. Ligações com mulheres inferiores ou de escassa moralidade. Problemas financeiros. Desgostos domésticos.

MC em Conjunção com Marte

Sucesso na vida rapidamente conseguido, pois suscita admiração em face dos ótimos dotes do nato e de seus esforços pessoais. Conforme o signo que ocupar e os aspectos que receber, bem colocado, inclina para médico, militar, emprego nas Forças Armadas, indústria mecânica, carreira médica, militar e política. Trata–se, de um modo geral, de pessoas que conquistam a posição social lutando e superando obstáculos.

Um dos pais é enérgico. Provável colaboração com irmão. Para uma mulher, ligações afetivas com colegas de trabalho; especialmente matrimônio brilhante com um oficial ou médico. Mal colocado trará ao nato aborrecimentos e interrupções profissionais, contendas com superiores ou colegas de trabalho, e tendência a desenvolver atividade à margem da Lei. Um dos pais poderá ser despótico sujeito a acidentes e operações.

Desacordos ou aborrecimentos em família, possíveis lutas com irmãos. Para as mulheres, perigo de escândalo por conduta pouco sérias. Às vezes, moléstias conforme o signo ocupado por Marte.

MC em Sextil ou Trígono com Marte

Aptidões de comando. Muitas iniciativas, destreza e bravura na atividade profissional. Rapidez conceptual e executiva. Traz sucesso seguro. Predispõe às profissões: carreira militar, médica, mecânica, governamental, oratória, atividade política, advocacia, jornalismo, emprego nos transportes, esportes, motorista de praça, desde que a 10ª esteja sem planetas.

MC em Oposição ou em Quadratura com Marte

Atividades violentas, precipitadas, combativas. Inclina às mesmas profissões que o bom aspecto, porém, menos lucrativas, mais perigosas e menos consideradas. Inescrupulosidade profissional, pouca fortuna, diversas mudanças, relações tensas com colegas e superiores. Conduta que pode suscitar críticas, nervosismo.

MC em Conjunção com Júpiter

Grande sucesso na vida, favorecido por circunstâncias particularmente propícias. Muitas vezes, proteção por parte de personalidades influentes, estima e honras.

Bem colocado: trará fortuna profissional e financeira em atividades que vão desde empregos em bancos e postos de responsabilidade na administração estatal. advocacia, tabelionato (notário) carreira diplomática ou religiosa, comércio atacadista, docentes, proteções dos pais e de personalidades do mundo financeiro, político ou religioso. Matrimônio afortunado para uma mulher, sobretudo se o Sol enviar bom aspecto. Desenvolve a capacidade de governar, organizar, administrar, inclusive finanças.

Mal colocado: traz aborrecimentos profissionais e familiares. Insucessos em atividade comercial com perigo de falência e fraude, inimizade da parte de homens políticos, religiosos e financistas. Um dos pais estará sujeito a moléstias hepáticas e circulatórias. Processos.

MC em Sextil ou Trígono com Júpiter

Inclinações comerciais ou legais. Proteção de políticos, religiosos, financistas e juristas. Estima e sucesso profissional. Ensino. Ocupação em escolas. Ponderação e honestidade. Benefícios de pessoas abastadas e poderosas.

Associação de negócios com comerciantes, sacerdotes ou advogados.

MC em Oposição ou em Quadratura com Júpiter

Tendência a agir à margem da Lei em atividade relacionada com finanças. Fraude, desacordo com superiores, pouco êxito na livre iniciativa ou comercial, seja administrador ou conselheiro ou professor, terá desprestígio ou prejuízo. Tendência a perder em transações ou empréstimos. Dificuldades religiosas. Modificação da situação por razões familiares. Vocação contrariada.

MC em Conjunção com Saturno

Nunca é um bom indício, a menos que Saturno esteja aspectado num ângulo extremamente favorável e em bom estado cósmico. Frequentemente, observa–se queda e ruína na posição social, conseguida geralmente com extremo esforço. Estima e respeito de parte de personalidades influentes.

Bem colocado: trará satisfações no trabalho e em postos de responsabilidade e confiança. Inclinações para profissões relacionadas com construções, engenharia civil, matemática e astronomia. Um dos pais é sério e longevo. Possibilidade de herança de família.

Mal colocado: desapontamento no trabalho com colegas e superiores. Erros de aplicação e de cálculo. Situação profissional suscetível de ruinosa queda. Discórdia em família. Um dos pais avarento e tirano sujeito a acidente ou quedas, moléstias reumáticas ou ósseas, Para as mulheres, matrimônio pouco feliz, sobretudo do ponto de vista econômico e social. Possibilidade de moléstias conforme o signo ocupado. Posição muito frequente no horóscopo de estadistas.

MC em Sextil ou Trígono com Saturno

Ambição e tenacidade permitem que por fim o nato realize as aspirações. Sucesso lento, mas seguro. Proteção dos pais, de personalidades influentes e idosas. Tendência a afirmar–se nas profissões de Saturno se a casa Xª não estiver ocupada. Possível fortuna matrimonial. Tendência à atuação profissional reflexiva, metódica, laboriosa, persistente, honesta e prudente.

MC em Oposição ou em Quadratura com Saturno

Insucessos profissionais devido particularmente a falta de iniciativa do nato e outros obstáculos de ordem familiar. Inimizade de pessoas idosas. Perda ou renúncia de propriedade. Aptidões profissionais desonestas, cobiçosas, meticulosas e complicadas. Descrédito, maledicência, crise, empobrecimento, perda de posição e ruína. O Sol em bom aspecto com a Lua modifica sobremaneira este aspecto, assim como os bons aspectos de Júpiter.

MC em Conjunção com Urano

Índice de repentinas e radicais transformações, tanto no sentido positivo quanto no negativo, no âmbito da atividade profissional. Promotores de grandes reformas e novos critérios organizativos da vida social. Carreira brilhante mas perigosa. Perigo de ser vítima de um atentado.

Bem colocado: indica sempre sucesso político, militar, científico, comercial ou industrial. Mesmo estando isolado, permite repentina elevação com inesperada queda; isto porque é sensibilíssimo aos aspectos que forma por direções primárias com os outros planetas, particularmente com o Sol ou Lua. As repentinas mudanças são tanto de ordem profissional como familiar, benéficas com as boas direções, maléficas com as más, devendo levar–se em conta a situação radical do planeta. O nato está arriscado a cair em longo período de desventura profissional e em desgraça de natureza política ou social, quando as direções forem más. Perigo de morte prematura dos pais ou de um deles. Profissões ligadas à natureza de Urano, astrologia, aviação, eletricidade, etc. Comum em atividades ligadas a governo e administração. Favorece as profissões independentes.

MC em Sextil ou Trígono com Urano

Direta ou indiretamente intervirão na profissão os dotes inventivos e intuitivos. Sucesso profissional devido a ambição e à iniciativas originais. Se a casa Xª não estiver ocupada ou com significação diversa, inclinações profissionais relativas à mecânica, eletricidade, aviação, rádio, cinema, técnica astrológica. Inclina–se a participar de cooperativas ou de movimentos de transformação social.

MC em Oposição ou Quadratura com Urano

Transformações negativas de ordem profissional e familiar, determinadas por um temperamento explosivo. Tendência a desenvolver uma atividade à margem da Lei, com riscos. Indivíduo revolucionário. Revoluções familiares. Rebeldia social. Hostilidade e conflitos com a Lei. Muitas vezes o nato por ideal exerce atividades ou uma profissão ainda não reconhecida, o que lhe trará grandes lutas.

MC em Conjunção com Netuno

Só raramente se poderá esperar correspondências positivas especialmente quando as pessoas não tenham espiritualidade elevada. Se o nato for espiritualizado, graças às próprias obras de arte, de pensamento ou de assistência social, conquistam fama internacional. Bem colocado: facilita o sucesso profissional e a inclinação artística (música, canto religioso ou lírico). Favorece o sucesso religioso, clarividência, a presciência, as ocupações relativas a líquido e ao mar, ciência oculta, empregos em organizações de caráter filantrópico ou previdencial e nos bancos, firmas de despachos aduaneiros.

Possibilidade de grande fortuna, culto de um dos pais, espiritualidade, misticismo. Mal colocado: dá uma carreira indefinida, quedas devidas a fatos nacionais e internacionais, condições profissionais inconstantes, frequentes mudanças nos postos de trabalho. Para esses indivíduos, deve indicar–se ocupações regulares e sistemáticas e algumas baseadas em expedientes.

Algumas vezes, nota–se tentativas de melhorar a situação financeira, abandonando–se a especulações mais ou menos obscuras ou jogos de azar. Tendência a agir fora da Lei, com perigo de escândalos. Tendência a impingir drogas, estupefacientes, homeopatia. Perigo de morte estranha de um dos pais. Atividade intermitente ou humilde.

MC em Sextil ou Trígono com Netuno

Circunstâncias benéficas podem facilitar a ascensão profissional do nato. Apoio por parte de sacerdotes e de pessoas bondosas. Iniciativas inspiradas. Capacidades conjecturais ou premonitórias no exercício da profissão. Poder curativo e tendências filantrópicas. Forças e seres de índole espiritual colaboram na profissão do nato, que poderá chegar à fama e à fortuna por isso. Proteções providenciais nos momentos difíceis. Proteções ocultas.

MC em Oposição ou em Quadratura com Netuno

Devido à incúria profissional e a intrigas ocultas, a afirmação na vida será fortemente obstruída ou comprometida. Perigo de ser envolvido em negócios suspeitos ou duvidosos. Ocupações humildes; mistérios de família. Atividades místicas, espirituais, adivinhatórias ou curativas impróprias, com prejuízos que acarretam vexações, calúnias, transtornos e perdas.

MC em Conjunção com Plutão

Insegurança na posição, aborrecimentos causados por ciúme de cooperadores, colegas ou empregadores. O melhor é trabalhar por conta própria, estando, porém, sempre alerta a estranhas reviravoltas das circunstâncias. Bem colocado: êxito eleitoral, tendência a influenciar grupos ou massas humanas e de exercer uma atividade de contato ou serviço público.

Nem sempre será fácil obter favores ou reconhecimentos. Os serviços prestados serão facilmente esquecidos. Na sua luta pela existência, o nato encontra resistência inescrupulosa, de modo que se vê forçado a uma legítima e resoluta defesa. Muitas vezes, o nato é oriundo de um ambiente modesto e consegue conquistar uma posição social de relevo, motivo pelo qual no curso da vida é objeto de inveja e de hostilidade. Mas os adversários não têm possibilidade de comprometer seriamente a posição. Tendência a produção massificada ou em grande escala. Destino pouco comum.

MC em Sextil ou Trígono com Plutão

Retorno periódico de ocasiões em que as oportunidades e negócios profissionais, sociais ou financeiros, que pareciam perdidos, tomam novo impulso e se transformam em êxito. Sucesso ao relacionar–se com as massas. Vitórias eleitorais. Iniciativas pessoais bem–sucedidas em abrir caminhos na vida. Supremo esforço para transcender limitações. Ótimo para atividades profissionais relacionadas com energia nuclear, correntes e materiais subterrâneos, petróleo, etc. dissolventes, desintegradores, exploração do subsolo terrestre, líquidos, sólidos, gases, energia.

MC em Oposição ou em Quadratura com Plutão

Insegurança na situação profissional, contrariedades e revezes, ingratidões. Retorno de ocasiões em que os negócios fracassarão quando mais pareciam prometer. Frequente impossibilidade de ser auxiliado por amigos ou superiores em face das circunstâncias instáveis da vida (uns são transferidos, outros mudam de posição ou de residência, ou ainda, são colocados em situação de não poderem ajudar o nato).

Dificuldades por ciúmes de colegas ou de patrões. Fracassos eleitorais. Antipatia popular. Perigo de moléstia grave para um dos pais.

Os Aspectos com o Nó Lunar Ascendente (ou Norte)

Estes aspectos somente devem ser considerados no caso de conjunção, e a órbita máxima está em torno de 10º. Embora alguns autores possam recomendar o uso de outros ângulos ou aspectos além da conjunção, nossa experiência aconselha evitar esses extremos, que o Nó Lunar não é um corpo no espaço e sim o ponto de intersecção entre a órbita da Lua e a órbita da Terra.

Conjunção com o Ascendente

Estimula o aumento de estatura. O nato dedica–se a obras e trabalhos que o expõem ao público. Dá uma rica imaginação, um espírito intuitivo e realizador. Promete honras. Aconselhamos aos portadores deste aspecto a manutenção do otimismo, já que cedo ou tarde conhecerão a felicidade a que têm direito.

Conjunção com o MC

Influência de maneira benéfica o conjunto do horóscopo, dissimulando de maneira misteriosa as deficiências. É um fator de renome e popularidade.

Conjunção com o Sol

Traz a realização das promessas do horóscopo. Favorece a todos aqueles que tratam de esclarecer ou conduzir. Em horóscopos masculinos, geralmente se trata de indivíduos que exercem o próprio cargo ou trabalho em estreita colaboração com o superior imediato, seja homem político, chefe de estado ou importante personalidade.

De qualquer maneira, é um fator de contato com a vida pública. Nos horóscopos de mulheres, tende a indicar uma submissão incondicional ao ser amado.

Conjunção com a Lua

Dá uma visão justa das coisas. Acrescenta intuição e esclarecimento diante de situações confusas. É um indício de inconstância nas relações sentimentais dos homens. Predispõe às viagens e se encontra nos horóscopos de representantes comerciais e de pessoas que viajam continuamente e estabelecem numerosas relações.

Conjunção com Mercúrio

Aumenta a astúcia e a lábia, contribuindo para o sucesso. Traz luzes e esclarecimentos aos problemas mais complicados. É um aspecto de apoio para aqueles que seguem carreiras como: Diplomatas, advogados, negociadores e viajantes.

Dá amizades duráveis relações úteis com numerosa correspondência e que servem sobretudo aos interesses do nato. Às vezes se encontra em horóscopos de escritores e jornalistas.

Conjunção com Vênus

Satisfações de alma de natureza elevada; favorece o amor, as amizades e a arte. Faz o nato desejoso de agradar. É um dos indícios de matrimônio de amor e felicidade conjugal, havendo muita concórdia entre o casal. Interesses artísticos. É um fator de quietude financeira e de chance material, sobretudo para as mulheres. Às vezes dá paixão pelo jogo.

Conjunção com Marte

Fator de saúde e vitalidade. Faz as lutas e disputas mais razoáveis e cômodas de se enfrentar, põe os inimigos à descoberta, favorece o apoio de amigos fiéis. Atividade, perseverança, audácia e golpes de sorte, todavia, este contato tende a pôr o nato em contato com indivíduos irascíveis, indisciplinados ou ciumentos.

É um de participação ativa no trabalho de outros. Nos horóscopos de mulheres há tendência para casamento com um militar. Se Marte está mal aspectado, perturba as relações com o sexo oposto, expondo ao ciúme. Atos de violência. Irreflexão.

Conjunção com Júpiter

Relações profícuas que trazem satisfações morais e vantagens materiais. Apoio dos homens e da providência (veja a Casa ou setor favorecido). Honras e bens de acordo com as ambições e apetites.

Conjunção com Saturno

Contatos estafantes e de longa duração com pessoas enfermas ou inválidas. Às vezes uma dolorosa recordação de uma relação tragicamente truncada acompanha o nato por toda a vida. Não obstante, é um fator de resistência, de calma e de sangue frio e favorece os empreendimentos de longo prazo.

Conjunção com Urano

Dificuldades para ligar–se duravelmente com outras pessoas, mas relações inesperadas trarão sua solidariedade permitindo o triunfo das causas que defende. Ajuda a ambição e dá facilidades para chegar ao poder. Os homens ou eventos súbitos afastam as opressões e as incomodidades. Trabalhos científicos ou técnicos que absorvem integralmente o nato. Separação inesperada de uma pessoa que teve grande importância na vida do sujeito.

Conjunção com Netuno

Ajuda a recuperar–se das perdas vitais. Favorece a descendência. Satisfações e proteção através da família. Ganhos materiais por causas fortuitas. Relações que devem ser mantidas em segredo. Insatisfação na vida sexual que abre caminho a mórbidas fantasias. Exibicionismo.

Conjunção com Plutão

Há pouca estatística a respeito, mas parece estar relacionado com pessoas que tiverem uma grande influência no destino coletivo ou sobre grandes massas humanas. Podemos citar aqui três casos: Santos Dumont, Eisenhower e Somerset Maugham.

Finalizando, queremos esclarecer nossos alunos de que não existe diferença substancial entre o Nó Ascendente (ou Norte) e o Nó Descendente (ou Sul), podendo–se utilizar a mesma estatística para os dois. A tradição de que o Nó Ascendente tem a natureza de Júpiter e o Nó Descendente a de Saturno é muito mais um derivativo da Astrologia Hindu do que realmente fruto de maiores pesquisas ocidentais.

O Nó Ascendente (também chamado “Cabeça do Dragão”) poderia ser considerado como cúspide da Primeira Casa (ou Ascendente) de um Zodíaco Lunar, sendo o Nó Descendente (“Cauda do Dragão”) sua Sétima Casa. Isto se justifica pelo fato de que se dá aqui um fenômeno semelhante ao da passagem do Sol pelo Equador Celeste em sua ascensão para as declinações Norte (o que assinala o início do Zodíaco Trópico, ou a entrada do Sol em Áries – Primavera) e, pelo lado oposto, sua ascensão para as declinações Sul (assinalando a entrada do Sol em Libra – Outono). A única diferença é que, em vez de declinações (ou coordenadas equatoriais), no caso dos Nós Lunares o plano de referência é a eclíptica, e as ascensões e descensões se referem a Latitudes Norte ou Sul.

Desta forma, o Nó Ascendente se identificaria com Áries, ou seja, como um ponto ligado às iniciativas ou trabalhos pessoais (Eu = Primeira Casa); o Nó Descendente corresponderia a Libra (O Outro = 7ª Casa), ou seja, o trabalho do nato no plano social ou como associado a outrem. De maneira geral, ambos os Nós têm a ver com Relações, Associações, Contratos, Vínculos e Uniões, o que onde ser comprovado mediante a seguinte pesquisa (real) de comparações entre Pares de mapas de sócios ou de sócios com entidades ou Empresas.

Sócio   : Lua a 15º Gêmeos
Empresa : Nó Descendente a 10º Gêmeos

Sócio    : Nó Ascendente 12º Câncer
Entidade : Sol 22º Câncer

Sócio A : Nó Ascendente 11º Câncer
Sócio B : Lua a 18º Câncer

Sócio   : Nó descendente 27º Virgem
Empresa : Ascendente 17º Virgem

Em todos estes casos, houve uma conjunção entre um Nó e um significador vital (Sol, Lua ou Ascendente). Note–se que é o Nó e de um dos mapas em comparação com um significador vital do Outro mapa.

Para concluir, é preciso esclarecer que não há necessariamente uma conotação “Benéfica” ou “Maléfica” em nenhum caso destes que foram citados. Existe um vínculo, apenas isto. Se será duradouro ou favorável, é a comparação de outros elementos dos dois mapas poderá dizer. Um capítulo deste curso versará sobre “Sinastria” – ou comparação de mapas, e o aluno aprenderá a verificar com elementos completos se tal ou qual combinação é ou não benéfica, e em que sentido.

Os Aspectos com o Pars Fortunae, Ponto de Fortuna

Da mesma forma que os Nós Lunares, o Ponto de Fortuna ou Parte da Fortuna, não é um corpo no espaço, mas um ponto matemático, ou seja, é o lugar do Horóscopo para onde convergem os raios do Sol e da Lua. Em síntese é o lugar onde estaria a Lua se o Sol estivesse exatamente no Oriente ou Ascendente. Geralmente se leva em conta a posição da Fortuna numa Casa do Horóscopo, bem como a sua conjunção com algum planeta, que considerada como um foco de atenções do nato, e também um foco de benefícios financeiros, favorecendo a fortuna monetária e as riquezas através dos assuntos significados pela casa e/ou signo onde se localiza, ou pelo planeta com n qual esteja em conjunção.

Como calcular o ponto de Fortuna

Simplesmente com esta fórmula: ASC + Lua – Sol. Como exemplo, tomemos o horóscopo da Tânia.

Observemos as posições do ASC, Lua e Sol em longitudes eclípticas

ASC = 342º 50' ; Lua = 283º 56' ; Sol = 126º 55'

  ASC       342º  50'
+ Lua       283º  56'
=           625º 106'
– Sol       126º
55' =       499º
51'
−           360º
=           139º 51' Ponto da Fortuna
ou           19º 51' do signo de Leão

Órbita dos Aspectos Planetários com a Fortuna

Não deve exceder a 8º de órbita nas conjunções. Os outros aspectos ou ângulos não devem ser utilizados.

Fortuna Diurna e Fortuna Noturna:– Alguns Astrólogos têm aconselhado à inversão da fórmula acima no caso de nascimentos noturnos (ASC + Sol – Lua) o que não recomendamos de forma alguma, já que este cálculo não faz parte da tradição dos Pontos ou Partes Arábicas, de onde provém o costume de calcular a fortuna conforme os egípcios, trata–se de um enxerto moderno, destituído de fundamento e não comprovado pelas nossas pesquisas.

Aplicações do Ponto de Fortuna:– O Instituto Paulista de Astrologia desenvolveu há muitos anos pesquisas próprias para sua aplicação tanto para o êxito no jogo como no mundo dos negócios. Este conhecimento, porém, faz parte do Curso Avançado de Astrologia, e só é transmitido àqueles que ingressarem na ABA – Associação Brasileira de Astrologia, assinando seu Código de Ética.

Efeitos da Conjunção da Fortuna com os Planetas Segundo a Tradição

Conjunção com o Ascendente

Ocorre a todo aquele que nasce em plena Lua Nova. O nato faz sua fortuna através de seus próprios esforços e méritos. Faz o indivíduo ter os pés na Terra. Personalidade afortunada, êxito mundano e na vida profissional. Dá popularidade e proteção contra os males em geral.

Conjunção com o meio do Céu

Contribui para a elevação social, mas nem sempre faz o nato convicto de sua vocação profissional; este é o caso quando o Sol está em quadratura com a Lua e a distância entre o ASC e MC está próxima de 90º.

Conjunção com o Sol

Favorável à ascensão de todos aqueles que tenham postos de responsabilidade e traz benefícios ligados à Casa ou Setor que ocupa o signo de Leão. O amor–próprio é satisfeito. Popularidade.

Conjunção com a Lua

Favorece a chance pura. Traz riquezas e mesmo oportunidades de receber uma herança ou legado imprevisto; ganhos por especulação, apoio dos associados, colaboradores e companheiro de matrimônio. Traz muitas viagens.

Conjunção com Mercúrio

Favorece o mérito pessoal. Renova as relações, a clientela e os colaboradores. Predispõe a todo gênero de transações e negociações. Contatos com a juventude.

Conjunção com Vênus

Mudança da situação através da vida afetiva ou do casamento. Traz alegrias mundanas. Benefícios às Casas envolvidas. Interesses artísticos.

Conjunção com Marte

Facilita a criatividade e auxilia na recuperação das forças vitais, morais e financeiras. Favorece os empresários e executivos trazendo audácia, coragem, decisão e “garra”.

Conjunção com Júpiter

O nato progride “devagar e sempre”, com êxito garantido. Protege aqueles que necessitam de apoio ou sustentação. Bem–estar, alegrias familiares e riquezas.

Conjunção com Saturno

Ameniza os males de Saturno na Casa. Mudanças felizes e duradouras. É um fator de reservas de energia e bons negócios imobiliários.

Conjunção com Urano

Favorece o sucesso em empreendimentos de grande envergadura. Permite a mudança de situação através de atitudes independentes ou inesperadas. Ajuda os especuladores e pesquisadores, bem como todos aqueles que exercem atividades pioneiras.

Conjunção com Netuno

Ganhos misteriosos ou fortuitos. A fortuna pode aparecer mesmo estando desligado. Possibilidades de ganhos por meios ilícitos, contrabando, etc., com os consequentes perigos, embora o nato tenha uma proteção oculta ou negocie nos bastidores. Favorece a longevidade.

Conjunção com Plutão

Não há estatística garantida a respeito.

Efeitos Sintéticos do Sol nos Signos

A partir desta lição, daremos uma visão sobre as influências das posições do Sol, ASC, MC, Lua e planetas nos 12 signos. Sempre se deve ter em mente que as influências dessas posições são pontos isolados do mapa natal, e que depois precisam ser incorporados à análise global. Para fins didáticos, porém, é necessário isolar esses pontos para que o aluno saiba distinguir em cada mapa quais os pontos que determinaram tais ou quais consequências na vida do nato.

A posição do Sol nos signos é o que vulgarmente se toma como “O Signo da Pessoa”, é o signo solar, que todos nós conhecemos, pois para isso basta saber a data do nascimento, mesmo assim, como sabe agora o Aluno que já calcula um mapa inteiro, quando o nascimento ocorre nas datas limite dos signos, há necessidade de conhecer não só a data, mas também a hora. De qualquer forma, em nascimentos ocorridos nos últimos minutos de um signo, o Sol já recebe a influência mesclada entre ambos os signos – o que está abandonando, e aquele em que ele está entrando segundo os ensinamentos tradicionais, o signo onde o Sol está ingressando assume uma importância maior.

A influência do Sol nos signos é a mais documentada. a mais evidente é a mais fácil de compreender, uma vez que é a posição do Sol que dá início às Estações do ano, fator que determina 3 maior parte dos acontecimentos terrestres quotidianos, principalmente os que estão relacionados com a sobrevivência e os ciclos vitais. No entanto, como influência psicológica, deve ser analisada com cautela, pois é tremendamente generalizante. “Áries é impulsivo”, “Touro é teimoso”, “Gêmeos é comunicativo”, e assim por diante, são verdades gerais, tão verdades que somente graças a elas a Astrologia folclórica sobreviveu até hoje e é cultivada por milhares de pessoas no mundo inteiro. São traços psicológicos tão marcantes que é preciso ser cego para não ver, mas apesar disso, são apenas traços Gerais, são características dos signos, e um astrólogo consciencioso jamais fará prognósticos apressados baseados só na posição do Sol. É para isso que nós damos todo o trabalho de calcular um mapa integral, com infinitos detalhes e cuidados matemáticos.

Cada indivíduo possui um mapa natal particular, diferente de todos os outros do mundo, e por isso, ele, indivíduo, também é um ser à parte, diferente de todos os outros do mundo.

É o momento de esclarecer que não só o Sol no signo é um traço marcante, mas, quase em igualdade de condições, a Lua também o é. Principalmente em horóscopos femininos. Muitas vezes encontramos numa mulher uma característica pronunciada de um dado Signo, e vemos que e de outro signo solar, o que nos confunde, a princípio: ao calcularmos, porém, seu horóscopo individual, vemos exatamente a Lua naquele signo, do qual ela traz a marca inconfundível. Junto com o signo Ascendente, o Sol e a Lua formam o triângulo básico de toda interpretação astrológica. Sem esquecer, é claro, que esse triângulo está dentro de um contexto maior, que é o próprio horóscopo como um conjunto. Além disso, é necessário ver em que condições cósmicas se encontram esses três pontos (em que casa, em que signo, com que aspectos, acima ou abaixo do Horizonte, ocidental ou oriental, angular ou não, etc).

Uma análise muito bem–feita de todas as combinações possíveis de Sol com ASC nos vários signos, bem como do Sol nas 12 casas e nos 12 signos (simultaneamente) se encontra no livro de Sementovsky–Kurilo – Trattato Completo di Astrologia, obra em italiano, entretanto, uma boa síntese será fornecida a seguir.

Sol em Áries

Você é dotado de muita energia. Denota ser um chefe natural mais ou menos teimoso e impulsivo. É ambicioso, empreendedor, cheio de ideias novas. Não suporta imposição e é muito obstinado. Não obstante, não guarda ressentimento. É bastante individualista, porém um grande companheiro numa emergência. Para você não é tão importante o caminho a seguir mas o esforço que o impele para a frente. Deve cultivar a diplomacia, pois muitas vezes quer impor à força seus pontos de vista.

Sol em Touro

Você possui uma forte vontade podendo chegar a ser enérgico, mas nada faz sem reflexão. A persistência e a firmeza que chegam até a ser teimosia, são características marcantes. É paciente e espera os planos amadurecerem, sendo, no entanto, lento ao decidir–se. Depois de ter tomado uma decisão nada lhe poderá obstruir o caminho. Tem habilidade para acumular riqueza. Um tanto conservador. Deve cuidar–se para não parecer avarento ou egocêntrico.

Sol em Gêmeos

Você é de sentimentos veementes, simpático, apaixona–se facilmente, esquecendo com a mesma facilidade. Por regra não está disposto a crer no que não viu. É estudioso e depois de ter compreendido e visto tem muita facilidade para explicar aos demais por prazer. Deixa–se influenciar pela delicadeza, às vezes em detrimento próprio. Tem habilidades comerciais latentes. É curioso, instável e de inteligência viva. Mostra com frequência uma natureza dupla e superficial, seja na personalidade, seja nas circunstâncias da vida.

Sol em Câncer

É de disposição quieta, reservada e sensitiva. Tem uma imaginação fértil e qualidades dramáticas. Com frequência é suave e amável, disposto a escutar, compreender e aconselhar. Perdoa com facilidade, mas gosta que os outros respeitem seus sentimentos. Quase sempre adivinha a verdadeira intenção por trás das palavras. Um tanto dado às mudanças tanto de ocupação quanto de residência. Impressionável, romântico e preso às lembranças. Gosta do conforto, vida doméstica, boa comida e aprecia coleções de todo tipo. Memória retentiva. Conservador e tradicionalista.

Sol em Leão

Sua natureza é generosa, de coração ardente e bondoso. Tom aptidões para liderança e a miúda chefia ou a guiar os demais. Seu sentido de justiça é muito pronunciado. Há muito de nobreza em você. Mas, por outro lado, você deve combater o orgulho e a ostentação. Com frequência você é o centro das atenções, e que muitas vezes desperta inveja. Evite concentrar–se muito em si mesmo.

Sol em Virgem

Sua natureza é intelectual, exata, metódica e dada a analisar excessivamente. Está especialmente habilitado aos trabalhos ricos em detalhes. Amigo de agir com sensatez e racionalmente em todas as situações. Possui boas faculdades críticas, chegando às vezes a ser um tanto cético. Seu gosto pelo detalhe pode às vezes dificultar–lhe a noção do conjunto. Capaz de sacrificar–se por algum objetivo.

Sol em Libra

Sua natureza é agradável e amável. Amante da paz e da harmonia. Sempre está disposto a conciliar antagonismos e resolver as coisas de maneira diplomática, considerando com facilidade os dois lados de uma questão. Dificilmente diz não. Ama as artes e os prazeres. Está bastante sujeito às mudanças de humor, tendo momentos de grande euforia e outros de extrema desesperação.

Sol em Escorpião

Sua disposição é original, de mentalidade científica e capaz de grandes êxitos em empresas arriscadas. Possui forte vontade, espírito de luta e decisão nas palavras ou atos. Muito perspicaz e intrépido sem deixar de ser cauteloso. Nas emergências seu valor é inestimável, pois chega inclusive a esquecer–se de si mesmo. Costa da pesquisa, das coisas reservadas e sigilosas. Um pouco desconfiado.

Sol em Sagitário

Sua natureza é jovial, esperançosa e demonstrativa. Ame a liberdade, a franqueza e os esportes. Não suporta estar sob as ordens de outros. Sua intuição é excepcional chegando a ser meio profética. O sentimento de justiça é uma de suas maiores qualidades. Gosta dos atos heroicos que visam restabelecer a ordem e enaltecer as reivindicações justas. Há sempre um quê de filósofo em você.

Sol em Capricórnio

Você é diligente, sério, disciplinado, respeitador da autoridade e do dever. Perseverante, laborioso e econômico. Amante da tradição e dos costumes o que o faz um conservador. Sua aparência é sempre de uma pessoa mais madura do que realmente é. Com frequência consegue as coisas de maneira lenta e definitiva. É de pouco falar e sempre parece saber exatamente o que fazer.

Sol em Aquário

Você é de uma natureza sensitiva, tolerante, pacífica e original. Muito afeiçoada às coisas novas e incomuns. Amante das reformas e do “mundo novo”.

Possui um grande amor pela liberdade sendo bastante humanitário. A mente é criadora, dada a produções geniais. Tem forte sentido dramático. As coisas rotineiras não o atraem, pois você gosta muito do impossível. É imprevisível.

Sol em Peixes

Sua natureza é extremamente imaginativa, romântica e sonhadora. Hipersensibilidade e amor pelas coisas ocultas e misteriosas. Com frequência não sabe muito o que quer devido a sua natureza um tanto vacilante. Amiúde uma segunda natureza esconde o seu íntimo dos impactos que vêm do exterior. Seu íntimo é pacífico e altruístico. Costuma ser um enigma para si mesmo. Amor à arte.

Efeitos Sintéticos da Lua nos Signos

Na astrologia, a Lua é uma das bases da personalidade. O planeta representa o passado, a memória, os instintos e os sentimentos. É o astro que rege o signo de Câncer, fica exilado em Capricórnio, se exalta em Touro e tem a queda em Escorpião.

Lua em Áries

De independência, ideias originais, coragem, ambição e ocupações ativas e enérgicas. Raramente contente, mas entusiasta e confiante em si. Tem aversão a qualquer dependência. Procurará fazer um caminho próprio e chefiar algum empreendimento. Sucessos populares; honras nos negócios públicos. Mal aspectada faz a pessoa impulsiva, dominadora, agressiva, inquieta e imprevidente. Mudanças de ocupação e de posição. Doenças da cabeça.

Lua em Touro

Índice de amabilidade, confiança, determinação, previdência e perseverança. Atração pelo conforto, bem–estar material e pelas coisas boas da vida, entre as quais música, arte e prazeres. É muitas vezes obstinado não se deixando contrariar em seus desígnios, pois tem uma natureza conservadora, que resiste às mudanças forçadas e a pressão externa.

Favorece as ocupações relacionadas com a Terra e seus produtos, razão pela qual o nato procurará ter uma propriedade no campo (chácara, sítio, etc.). Amizades de pessoas de posição.

Mal aspectada inclina aos excessos nos prazeres, à preguiça e à sensualidade. Os maus aspectos de Vênus ou Marte anunciam mistérios amorosos, perigo de adultério e de escândalo. Males da garganta e da faringe.

Lua em Gêmeos

De um corpo ativo e mente versátil, receptiva e amante das ideias novas. Inclina a literatura, dando prazer pelos livros, estudos, assuntos científicos e literários. Gosto pelo proselitismo. Facilita a comunicação e a expressão dando leveza de espírito, fazendo o nato brincalhão e imitador. Bom para as ocupações literárias e jornalísticas bem como para aquelas que exijam viagens de informação.

Mal aspectada traz o perigo de cair em posições difíceis e embaraçosas por falta de prudência e precaução. Instabilidade mental, indecisão, vida sem rumo e falta de persistência. Males de braços, mãos e do aparelho respiratório.

Lua em Câncer

Dá sociabilidade e simpatia, tradicionalismo, sensibilidade às condições do ambiente, amor pela casa ou lar doméstico; impressões fortes, emoções e sentimentos vivos. Dá boa fé, podendo ser enganada ou iludida pelos outros. Deseja trabalhar nas linhas de menor resistência e reage a toda tentativa de tirá–los de seus condicionamentos e preconceitos.

Possui qualidades para imitar e compreender as ideias e os sentimentos dos outros. Gosto pela novela, crônicas, música e poesia, bem como por antiguidades e títulos familiares. A memória é boa mas está mais predisposto a compreender as artes do que as ciências, as letras do que as cifras. Ocupações que põe o nato em contato com o público. É um fator de instabilidade de humor.

Mal aspectada traz sujeição ou dependência do meio familiar, indolência, impressionabilidade, suscetibilidade e males do estômago. Os maus aspectos com Saturno embotam o sentido prático, fazendo o nato insistir naquilo que não se pode conseguir.

Lua em Leão

Firmeza, confiança, honorabilidade, organização, justiça e magnanimidade. Dá orgulho e altivez. Capacidade de guiar ou comandar os outros com uma coragem que vai à temeridade. Dá um caráter franco, amante das honras e da família; gosto especial no vestuário. Grande amor pela vida e desejos de independência. Inclina às artes, à música e aos prazeres. Promete elevação intelectual e social; posições de responsabilidade e direção de empresas; sucesso com escolas, educação e lugares de divertimento.

Mal aspectada dá afeições mutáveis e instabilidade sentimental; faz a pessoa caprichosa e tirânica. A Lua negativa é especialmente nefasta nas mulheres em tudo o que se relaciona com os parentes, o Pai ou marido, e para os homens aos parentes, a Mãe e a esposa. Males do coração.

Lua em Virgem

Dá boa memória e estudos científicos como de química, farmácia, dietética, nutricionismo, higiene bem como um pensamento utilitarista e classificador. Traz pressentimentos, inteligência receptiva, imaginação fértil, amor às ciências, originalidade e às vezes excentricidade; boa memória, facilidade de aprender; e propensão para o ocultismo. Dá bons videntes, telepatas e adivinhadores. O nato é ordinariamente quieto e sem grandes pretensões embora seja ambicioso e possua capacidades.

Prefere abrir seu caminho através do mérito e dos sacrifícios. Sucesso em serviços domésticos ou em satisfações das necessidades do público. Indica o bom e fiel empregado e sucesso em carreiras como de professor, secretário, contador, escrivão, viajante, químico, alfaiate, agricultor, panificador, cozinheiro e etc.

Mal aspectada: natureza servil, mediocridade, cinismo, instabilidade de ocupações. Os maus aspectos de Marte podem levar a inconsciência; um mau aspecto de Saturno causa sempre perturbações graves do aparelho digestivo e perturbações dos intestinos. Em horóscopos de mulheres pode trazer perigos para o aparelho gerador.

Lua em Libra

Sociabilidade, popularidade, atração para os prazeres sociais, boas faculdades de raciocínio e comparação. Sabedoria, espírito de justiça. Favorece as uniões, associações e popularidade. A pessoa é afável, afetuosa, alegre, equilibrada e íntegra; amante do divertimento, da música, da pintura, do teatro e das artes em geral. Inclina ao amor, ao casamento, dando porém alguns mistérios em amor. De muitos amigos. Gosto pelo vestuário, adornos e objetos de luxo; amor ao elogio e à vida refinada.

Mal aspectada de infidelidade, instabilidade nas relações e viagens para evitar processo se Saturno e Marte estiverem afligindo. Desgosto por mulheres vingativas. Moléstias ou fraqueza dos rins e pulmões.

Lua em Escorpião

Determinação e coragem, natureza que não se deixa intimidar, independência. Caráter um tanto brusco com uma disposição viva, impulsiva e repentina. Força de vontade (querer e poder), firmeza nos projetos, habilidade prática, interesse pelo oculto o misterioso; amor aos prazeres carnais, ao conforto e a satisfação dos gostos. A natureza é imperativa e dominadora, não suportando imposições, mas gosta de ser tratado com delicadeza. Trabalhos perigosos que necessitam de coragem, energia e engenhosidade.

Mal aspectada inclina aos excessos sensuais, desordens genitais e no caso de mulheres, abortos mesmo fora do casamento e perigo nos partos. Pode tornar a pessoa egoísta ou dada aos excessos nocivos. Desgosto por mulheres. Os desentendimentos com o ambiente são numerosos. Costumam ser garotos rebeldes.

Lua em Sagitário

De um espírito aventureiro e explorador; benévolo, humanitário, caridoso, sociável, jovial, esperançoso, franco, ambicioso, amante das crianças e amado pelo sexo oposto, porém com cor ta leviandade nos sentimentos. Dado aos modos vivazes; aos exercícios físicos, esportes, dança, equitação e à caça. Gostam de viajar tendo um prazer especial em fazer longas caminhadas. Aprendem muito no contato com pessoas de outras nacionalidades ou regiões, trazendo interessantes experiências.

Propensão investigação da religião, filosofia ou assuntos ocultos e místicos. Mestre natural muito filosófico e possuidor de algo profético em sua natureza.

Esta posição da Lua tende a pôr em contato com o público e favorece as grandes reformas, pois todos são mais ou menos inclinados às discussões políticas. Lucros por mulheres.

Mal aspectada de atitudes vagabundas, modos rebeldes, exposição a riscos inúteis e imprudência. Os maus aspectos de Marte e de Mercúrio conduzem a mentira e o blefe é um dos expedientes. Aflita por Saturno predispõe à esterilidade da mulher. Problemas do fígado, sangue e vias respiratórias.

Lua em Capricórnio

Inclinações, timidez e melancolia que dificultam o êxito, mas podendo obter sucesso por meio de outros. Quando sai de si mesma poderá chegar a posições elevadas na política através da popularidade. Tem qualidades para governar e administrar.

Prudência e precaução em assuntos monetários. A natureza é sóbria, calculista e econômica. A imaginação é poderosa, há muita sensibilidade e um forte amor pela natureza. Haverá um certo atraso nas realizações mas não necessariamente o fracasso; evoluções e quedas. Mas a prudência que o caracteriza minimizará os revezes.

Mal aspectada inclina à maledicência, nos aborrecimentos com as coisas materiais, restrição ou frieza de sentimentos. Impopularidade, mudanças desfavoráveis na situação. Numerosas inimizades e infelicidades pelo sexo oposto. Moléstias da pele, das pernas ou joelhos.

Lua em Aquário

De uma imaginação superlativa, quase tangível. Receptividade e fortes intuições. A pessoa é inofensiva, ativa, inventiva, cortês, independente e humana com lances de irritação e desagrado quando se vê frustrada em suas empresas. Inclina a política, ciência e educação dando um forte interesse pela Astrologia, sociedades secretas e hermetismo. Ocupações originais, trabalhos de vanguarda. Muito popularidade e um largo círculo de relações, mas poucos amigos certos.

Denota sofrimento e mudanças pela influência de amigos e algumas dificuldades pelo sexo oposto. Tendência às coisas curiosas, originais e fora do comum. A natureza extremamente idealista pode sofrer de um certo sentido prático, não obstante o nato procura seguir sua vocação a despeito de todas as oposições. Os obstáculos da vida e as desilusões podem levá–los à busca da solidão, já que são grandes sensitivos.

Quando a Lua está mal aspectada conduz à excentricidade de pensamento, utopias, agitações de espírito, hesitações e instabilidade. Ameaça a constituição e o sistema nervoso. Em mau aspecto com Urano traz separações repentinas; aflita por Marte, impulsividade nas uniões; por Júpiter, prejuízos pelo sexo oposto; perturbações nos negócios e nas amizades. Se Saturno está em conjunção, quadratura ou oposição e um deles na 3ª e outro na 12ª, o nato corre o perigo de adoecer mentalmente.

Lua em Peixes

Produz uma natureza sonhadora, apaixonada, receptiva, benévola, caritativa, reservada, simpática e intuitiva; amante do conforto, da beleza e da harmonia. Faculdades mediúnicas. Gosto pelos romances e obras de ficção ou de mistérios. São oradores verbosos e minuciosos e escritores com estilo muito convincente. Donos de uma grande imaginação que os faz imaginar e relatar contos e fábulas deliciosos e que animam a mente das crianças. Gosto pelas viagens por água; desejos de estar em lugares tranquilos e grande atração pela natureza.

Facilidade de comunicação com os animais. Senso estético e decorativo com grande sensibilidade musical e artística em geral. Gosto pelo trabalho isolado ou retirado. Necessitam dormir mais do que o normal. Para elas a fortuna sorri mesmo quando dormem e raramente conhecem a miséria. Os primeiros graus de Peixes dão um grande amor pela Astrologia. São dados a uma certa inconstância. Mal aspectada produz moléstias nos pés; doenças neuropsíquicas especialmente provocadas pela má influência do meio ambiente. Indolência e falta de vontade. Conta muito com a providência para acertar seus negócios. Resfriam–se facilmente quando molham os pés. Gosto pela bebida.